Saúde

Lote da vacina de Oxford já chegou ao Brasil; saiba quem pode ser voluntário e como será o teste contra a Covid-19

Foto: CDC/Unsplash

O primeiro lote da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, que será testada em dois mil brasileiros já chegou ao Brasil. As doses serão aplicadas nas próximas três semanas em testes conduzidos no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Antonio Carlos Moraes, um dos pesquisadores da equipe do Idor, responsável pelos testes no Rio, disse ao G1 que parte da imunização já chegou ao país e está armazenada em temperaturas negativas até que seja iniciado o estudo. O Brasil é o primeiro país fora do Reino Unido que vai começar a testar a eficácia da imunização contra o Sars-CoV-2.

“A vacina está congelada, ela já está chegando para a gente operacionalizar. Parte já chegou e fica em congelamento de onde a gente vai tirando, progressivamente, com a necessidade da demanda”, disse o pesquisador do grupo que testará a vacina ChAdOx1 no Rio de Janeiro.

No Rio de Janeiro, os testes em mil voluntários serão feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões bancados pela Rede e sob coordenação do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor).

Em São Paulo, os testes em outros mil voluntários serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais (Crie) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com financiamento da Fundação Lemann.

Três semanas de vacinação

Ele explicou que seu grupo se prepara para, a partir da semana que vem, em um esforço que deve ir até a última semana de junho, começar a triagem de voluntários para a pesquisa. Segundo ele, os escolhidos serão submetidos a testes para confirmar que não foram infectados pela Covid-19 para poder seguir com o experimento.

“Primeiro precisamos seguir as regras de segurança”, disse o especialista que espera receber muitos voluntários interessados em participar da pesquisa. Neste momento, são os profissionais da saúde –que estão em maior contato com pacientes infectados – que têm a prioridade para os testes.

A regra é a mesma para os dois centros de testagem, tanto no Rio como em São Paulo, poderão se inscrever como voluntários profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à Covid-19, além de adultos entre 18 e 55 anos que também trabalhem em ambientes de alto risco para exposição ao vírus.

A Unifesp especificou por meio de um comunicado, que motoristas de ambulâncias, seguranças que trabalhem em hospitais e agentes de limpeza de hospitais também poderão se inscrever. Entretanto, a entidade esclareceu que ainda não foi iniciado o processo de recrutamento.

“A previsão é de que os procedimentos no Brasil comecem ainda em junho”, garantiu em nota.

Um ano de acompanhamento

O pesquisador explicou que após as primeiras três semanas, os voluntários serão acompanhados por sua equipe durante um ano. Neste período irão por cinco vezes ao centro de investigação onde passarão por consultas, terão o sangue coletado e serão examinados para possíveis efeitos colaterais.

“Depois de um ano vamos avaliar os resultados a partir de dois parâmetros: primeiro a eficácia, a partir da porcentagem de infectados e segundo a segurança, porque não se justifica usar uma vacina que apresente mais riscos do que a própria doença.” – Antonio Carlos Moraes, pesquisador do Idor

O chefe do serviço de clínica médica do Hospital Copa D’Or também explicou que o procedimento é seguro, já que a vacina usa apenas parte da proteína que reveste o material genético do vírus, e não o vírus em si, e por isso não há o risco da duplicação do Sars-Cov-2 no paciente.

Vacina e placebo

Para ser um estudo válido, Moraes explicou que há uma série de protocolos e regras que devem ser seguidos por todos os centros de investigação. Entre eles está o uso de placebo em parte dos voluntários, o que significa que nem todos receberão, num primeiro momento, essa dose da vacina contra a Covid-19.

“Dos mil participantes, 500 recebem a vacina ChAdOx1 e 500 recebem a vacina para meningite”, disse o pesquisador. “Isso porque esse é um estudo extremamente importante precisa de um alto índice ético. No final do estudo, os 500 que receberam a vacina para meningite receberão a vacina da Covid-19 caso ela tenha sido eficaz, como a gente acredita que será.”

No Rio de Janeiro, voluntários que façam parte do público-alvo da pesquisa devem procurar o Idor e perguntar sobre como participar do experimento. Em São Paulo, a seleção está a cargo do Crie, da Unifesp.

Aprovado pela Anvisa

Para ser conduzido no Brasil, o procedimento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com o apoio do Ministério da Saúde. Os voluntários serão pessoas na linha de frente do combate ao coronavírus, com uma chance maior de exposição ao Sars-CoV-2. Eles também não podem ter sido infectados em outra ocasião. Os resultados serão importantes para conhecer a segurança da vacina.

Testes já começaram no Reino Unido

Com a previsão otimista de ficar pronta ainda em 2020, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford ofereceu proteção em um estudo pequeno com seis macacos, resultado que levou ao início de testes em humanos no final de abril.

Em humanos, os testes têm apenas 50% de chance de sucesso. Adrian Hill, diretor do Jenner Institute de Oxford, que se associou à farmacêutica AstraZeneca para desenvolver a vacina, disse que os resultados da fase atual, envolvendo milhares de voluntários, podem não garantir que a imunização seja eficaz e pede cautela.

A vacina já está sendo aplicada em 10 mil voluntários no Reino Unido. A dificuldade para provar a possível eficácia está no fato de os cientistas dependerem da continuidade da circulação do vírus entre a população para que os voluntários sejam expostos ao coronavírus Sars-Cov-2.

A busca pela vacina

Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas para testar segurança e resposta imune. Primeiro há uma fase exploratória, com pesquisa e identificação de moléculas promissoras (antígenos). O segundo momento é de fase pré-clínica, em que ocorre a validação da vacina em organismos vivos, usando animais (ratos, por exemplo). Só então é chegada à fase clínica, em humanos, em três fases de testes:

Fase 1: avaliação preliminar com poucos voluntários adultos monitorados de perto;

Fase 2: testes em centenas de participantes que indicam informações sobre doses e horários que serão usados na fase 3. Pacientes são escolhidos de forma randomizada (aleatória) e são bem controlados;

Fase 3: ensaio em larga escala (com milhares de indivíduos) que precisa fornecer uma avaliação definitiva da eficácia/segurança e prever eventos adversos; só então há um registro sanitário.

Depois disso, as agências reguladoras precisam aprovar o produto, liberar a produção e distribuição. Das dez vacinas em testes em fase clínica, algumas aparecem em estágio mais avançado, como a desenvolvida por Oxford, em fase 3.

A vacina do Reino Unido é produzida a partir de um vírus (ChAdOx1), que é uma versão enfraquecida de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés. A esse imunizante foi adicionado material genético usado para produzir a proteína Spike do SARS-Cov-2 (que ele usa para invadir as células), induzindo a criação de anticorpos.

A empresa AstraZeneca fechou com EUA e Reino Unido para cuidar da produção em escala mundial. O CEO da farmacêutica disse à rede britânica BBC, no domingo (31), que a população pode ter acesso a 100 milhões de doses da vacina já em setembro.

G1

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Saúde

Covid-19: Potencial vacina do Brasil será testada em animais

Foto: Athit Perawongmetha / Reuters

Pesquisadores do Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) começaram a testar em camundongos formulações de uma potencial vacina contra a covid-19.

O objetivo dos ensaios pré-clínicos é identificar um imunizante, em uma determinada formulação e concentração, capaz de induzir uma resposta rápida e duradoura do sistema imunológico dos animais. Tal feito possibilitará avançar para as próximas etapas da pesquisa, que é apoiada pela Fapesp.

“Já conseguimos desenvolver três formulações de vacinas que estão sendo testadas em animais. Em paralelo, estamos formulando diversas outras para identificar a melhor candidata”, diz à Agência Fapesp Gustavo Cabral, pesquisador responsável pelo projeto. A estratégia utilizada para desenvolver a vacina é baseada no uso de partículas semelhantes a vírus (VLPs, na sigla em inglês de virus like particles).

Essas partículas possuem características semelhantes às de peptídeos e proteínas de vírus, como a de superfície do SARS-CoV-2 – chamada spike -, usada pelo novo coronavírus para se conectar a um receptor nas células humanas – a proteína ACE2 – e infectá-las. Por isso, são facilmente reconhecidas pelas células do sistema imune. Porém, não têm material genético do patógeno, o que as torna seguras para o desenvolvimento de vacinas.

A fim de permitir que sejam reconhecidas pelo sistema imunológico e gerem uma resposta contra o coronavírus, as VLPs são inoculadas juntamente com antígenos – substâncias que estimulam o sistema imune a produzir anticorpos. Dessa forma, é possível unir as características de adjuvante das VLPs com a especificidade do antígeno. Além disso, as VLPs, por serem componentes biológicos naturais e seguros, são facilmente degradadas, explica Cabral.

“Com essa estratégia é possível direcionar o sistema imunológico para reconhecer as VLPs conjugadas a antígenos como uma ameaça e desencadear a resposta imune de forma eficaz e segura”, afirma o pesquisador.

Acompanhamento de longo prazo

As três primeiras formulações de vacinas testadas em camundongos são compostas por peptídeos semelhantes aos que compõem a proteína spike do SARS-CoV-2 e que induzem especificamente células B – linfócitos que estimulam a produção de anticorpos capazes de neutralizar a entrada do vírus nas células.

Além desses peptídeos, também estão sendo formuladas vacinas com peptídeos que induzem especificamente células de defesa do tipo T – linfócitos que induzem a autodestruição (apoptose) de células invadidas pelo vírus, com o objetivo de interromper a replicação do microrganismo.

Os pesquisadores também pretendem elaborar outras formulações com proteínas inteiras semelhantes à spike do novo coronavírus que, ao contrário dos peptídeos, que induzem especificamente células B ou T, estimulam vários tipos de células de defesa.

“Tivemos de importar essas proteínas e nossa expectativa é que cheguem esta semana. Mas a ideia é sintetizá-las e produzi-las no nosso laboratório, assim como já fazemos com os peptídeos”, conta Cabral.

Nos ensaios iniciais, as vacinas são injetadas nos camundongos em diferentes concentrações. A cada semana serão colhidas amostras do plasma sanguíneo dos animais para avaliar a produção de anticorpos induzidos pela vacina.

Ao acompanhar a evolução da resposta imunológica ao longo de meses, será possível identificar qual formulação de vacina, e em que concentração, é capaz de induzir a imunidade do animal ao longo do tempo e neutralizar o vírus.

“Esse acompanhamento contínuo também permitirá sabermos quantas doses da vacina serão necessárias para conferir imunidade”, explica Cabral.

A formulação de vacina que apresentar o melhor desempenho em termos de indução de resposta imunológica será injetada em camundongos transgênicos, que carregam o receptor ACE2 das células humanas, com o qual a proteína spike do SARS-CoV-2 se liga. O objetivo é avaliar por quanto tempo a vacina confere imunidade e se é segura para a realização de testes em humanos.

A expectativa dos pesquisadores é que os testes pré-clínicos sejam concluídos no final deste ano. “Estamos sendo muito cuidadosos com a realização dos testes e tentando responder ao máximo de questões possíveis para conseguirmos avançar com o rigor necessário no desenvolvimento de uma vacina realmente eficaz contra a COVID-19”, afirma Cabral.

“Além da vacina, também estamos produzindo conhecimento e uma plataforma tecnológica que poderá ser útil para o desenvolvimento de vacinas para outras doenças, como a causada pelos vírus zika e chikungunya”, ressalta o pesquisador.

Estadão

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Saúde

Anvisa autoriza testes clínicos com vacina da Universidade de Oxford para covid-19 em pacientes no Brasil

Foto: Dado Ruvic/Reuters

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, será testada em pacientes no Brasil. O procedimento foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na terça-feira (2), em edição extra do Diário Oficial da União.

“Os estudos iniciais não clínicos em animais e os estudos clínicos de fase 1 em humanos para avaliar a segurança da vacina foram realizados na Inglaterra e os resultados demonstraram que o seu perfil de segurança foi aceitável”, diz o órgão em nota oficial.

Dentre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. “Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses”, diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial.

R7

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Saúde

UTILIDADE PÚBLICA: Pessoas com mobilidade reduzida podem solicitar vacina em domicílio em Natal

Foto: Divulgação/SMS

A partir de agora, as pessoas com deficiência motora incapacitante terão o direito de solicitar a aplicação de vacina em sua residência, bem como em asilos, fundações, casa de repouso ou outras entidades que possam, de forma adequada, agrupar pessoas com mobilidade reduzida. É o que estabelece a Lei nº 7.032, de 25 de maio de 2020, aprovada pela Câmara Municipal de Natal, sancionada pela Prefeitura e publicada no Diário Oficial do Município desta terça-feira (02).

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) procederá a vacinação, desde que, comprovadamente, os beneficiados não possam se deslocar aos locais oficiais de vacinação. A solicitação poderá ser feita pela própria pessoa ou pelo seu representante legal. Ao receber as solicitações, a secretaria fará uma escala de planejamento para o atendimento.

São as seguintes as vacinas contempladas: influenza, vacina pneumocócica 23-valente, difteria e tétano, febre amarela e/ou hepatite A, B, A+B.

Contato AQUI.

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Saúde

Brasil usa vírus da gripe e bactérias para criar vacina contra covid-19

Foto: Reuters

Pesquisadores brasileiros de diferentes instituições estão empenhados em produzir uma vacina nacional contra o novo coronavírus, o que garantiria agilidade no combate à pandemia e independência de outros países. Para isso, são testados desde o vírus causador da gripe até o mecanismo usado por bactérias para enganar o sistema imune.

Essa, inclusive, é a estratégia em que o Instituto Butantan concentra seus esforços. Quando estão em ação no organismo, as bactérias liberam vesículas feitas de suas membranas externas. Essa ação confunde o sistema imunológico do corpo humano.

“A gente quer acoplar a proteína do coronavírus na superfície dessas vesículas, assim, estamos fingindo ser o vírus”, esclarece Luciana Cerqueira Leite, pesquisadora do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan.

De acordo com Luciana, essa pequena partícula, produzida em laboratório a partir da cultura de dois tipos de bactéria – uma para fabricar a vesícula e outra a proteína igual ao do coronavírus -, possibilita aumentar 100 vezes a produção de anticorpos e também é capaz de estimular a ação de células de defesa.

“Nós já fizemos todo esse processo para a produção da vacina contra a esquistossomose [que já está em testes clínicos], então metade [da produção] já está concluída”, afirma.

Após a fabricação, a vacina será testadas em camundongos, a fim de verificar sua segurança e eficácia. A expectativa é que essa fase tenha início em um intervalo de seis meses a um ano.

A tática de pesquisadores da USP

Essa etapa já foi alcançada pela equipe coordenada pelo professor Jorge Kalil, do InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP). Eles também apostam em uma imitação do novo coronavírus.

Mas, nesse caso, a simulação é feita com o uso de VLPs (virus-like particles, em inglês), moléculas que se assemelham ao vírus, mas não possuem material genético para a replicação viral.

A vacina ainda será aplicada em camundongos transgênicos. Eles serão modificados com o receptor ACE-2, a enzima que o coronavírus usa para entrar na célula. Kalil deu mais detalhes sobre cada etapa em entrevista ao R7.

Em conversa com a Rádio USP, o professor destacou que existe um caminho “razoável” a ser percorrido para ir dos testes em camundongos aos testes em humanos.

“Tem vários testes em animais que serão feitos, para provar que a ideia funciona, ou seja, que os animais desenvolem anticorpos neutralizantes. Para depois, ver a toxicidade e segurança”, descreve.

Eficácia em humanos

Após verificar esses aspectos em animais, é preciso fazer o escalonamento, que significa produzir grande quantidade da vacina em boas práticas de laboratório para que ela seja testada nas pessoas. De acordo com Kalil, esse processo pode durar, no mínimo, um ano e meio.

O plano é realizar duas fases de testes em humanos: uma para verificar se a vacina é tóxica e outra para saber qual o regime de vacinação mais apropriado para desencadear respostas do sistema imunológico, ou seja, para o corpo começar a combater sozinho o novo coronavírus.

Caso essa etapa seja bem-sucedida, a vacina começará a ser produzida em larga escala e distribuída para o mercado. “Talvez leve dois anos, dois anos e meio”, estima Kalil.

Vacina para gripe e coronavírus

A equipe coordenada por Kalil troca informações com a da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Minas Gerais, que trabalha na produção de uma vacina bivalente: capaz de combater o novo coronavírus e o influenza, que causa a gripe.

“Nós modificamos geneticamente o vírus da gripe, que é o vírus influenza, para que ele produza tanto as proteínas do vírus da gripe quanto uma proteína que nós chamamos de imunogênica, uma proteína que induz resposta imune, no caso ao Sars-CoV-2. Esperamos que uma pessoa vacinada com esse vírus tenha uma proteção contra a covid-19 e também à influenza”, explica o pesquisador Alexandre Vieira Machado

Os testes em camundongos devem ser finalizados só no meio do ano que vem. Os próximos passos percorrem as mesmas etapas já descritas por Kalil, mas devem ter como cobaia os hamsters.

Corrida mundial

A pesquisadora Luciana ressalta que os países que estão mais avançados na busca por uma vacina já tinham uma experiência prévia adquirida em razão de outras epidemias, como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa) e a Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio), também causadas por outros coronavírus.

“Seria interessante que assim que uma vacina for aprovada, essa tecnologia fosse distribuída [a outros países] para ampliar a capacidade de produção”, afirma a pesquisadora. “Aqui temos capacidade de produção, mas isso envolve muitas negociações internacionais, o que dificulta o processo”, pondera.

Kalil, por sua vez, defende que a melhor saída é produzir uma vacina brasileira. “Essa vacina, se nós não tivermos a nossa, se for feita na Inglaterra, primeiro eles vão vacinar os ingleses, depois americanos, depois europeus, depois chineses… Para nós termos acesso a essa vacina, vai demorar”, analisa.

R7

Opinião dos leitores

  1. A melhor forma de combater será produzir uma vacinaBrasileira, porque o Covid-19 sofreu mutações ao atingir a fase de transmissão comunitária no Brasil. “Nosso” vírus e um pouco diferente dos demais países. Então, somente as instituições de pesquisa brasileiras poderão encontrar uma vacina eficaz

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Saúde

COVID-19: Com imunologista brasileira à frente, vacina de Oxford entra na fase três de testes clínicos e já é produzida em larga escala

Foto: Ilustrativa

A vacina contra a covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra esta semana em sua fase três de testes clínicos, em que ao menos dez mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto. Dentre as mais de 70 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo, a de Oxford é considerada a mais avançada e uma das mais promissoras.

Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o novo imunizante. À frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool, também no Reino Unido, está a imunologista brasileira Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

Mas a aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial. “O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não.”

“A ideia não é ter uma competição entre os países”, explicou Ferreira, em entrevista ao Estadão. “O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços.”

A vacina de Oxford é a mais avançada do mundo. Em que fase da testagem estamos e como a Escola de Medicina Tropical de Liverpool entra no estudo?

Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses. Agora, na fase três, a vacina será testada em dez mil pessoas para verificarmos sua eficácia. Para isso, Oxford recrutou 18 centros de pesquisas em todo o Reino Unido, entre eles o meu grupo, de Liverpool. Vamos testar 550 voluntários.

Vocês já começaram a testar a vacina?

Na semana passada, fizemos o recrutamento dos voluntários e alguns exames para saber se são saudáveis, se podem receber a vacina, se não foram já expostos ao vírus, todas essas coisas. Metade receberá a vacina controle e a outra metade, a vacina ativa.

E depois disso? É esperar?

Os ensaios de eficácia geralmente são assim. Esperamos um certo tempo para ver qual o número de infecções registradas no grupo de controle em comparação ao do grupo que recebeu a vacina ativa. Precisamos de um certo tempo para estimar a eficácia da vacina.

O fato de parte da população ainda estar em isolamento não pode interferir nesse resultado?

Já estamos saindo do lockdown. Já passamos do pico da epidemia e, agora, o número de infecções está caindo. Mas, sim, isso pode afetar. Por isso, nesta fase três, estamos dando prioridade a recrutar profissionais da área de saúde porque esse é o grupo de pessoas com a maior chance de adquirir a infecção.

Como a senhora mesma afirmou, vocês conseguiram passar da fase 1 a fase 3 em apenas dois meses. Como foi possível acelerar tanto esse processo que, normalmente, leva muito mais tempo?

A razão pela qual os ensaios puderam ser acelerados é que essa plataforma já tinha sido usada para vacinas contra outras doenças. Ou seja, era um vírus diferente, mas já tinha sido injetada em mais de mil pessoas. Por isso, já sabíamos que era segura e isso nos permitiu ser mais acelerados. Por isso também, desde o começo dos testes já estávamos avaliando a eficácia. Mas nenhuma etapa foi pulada e o rigor científico foi o mesmo.

Pode explicar melhor esse conceito de plataforma?

Estamos usando um vírus atenuado da gripe comum (adenovírus), que infecta macacos. Material genético semelhante ao que constitui uma proteína do novo coronavírus é adicionado. Essa proteína fica na superfície do vírus e é a grande responsável pela infecção. Com essa vacina, esperamos fazer com que o corpo produza anticorpos e possa reconhecer o novo coronavírus no futuro, evitando sua entrada nas células.

O coordenador da iniciativa de Oxford, Adrian Hill, disse em entrevista na semana passada que a chance de o grupo chegar a uma vacina eficiente seria de 50%. Achei pessimista….

A pergunta foi qual era a chance de completarmos o ensaio clínico com um número suficiente para conseguir demonstrar se a vacina é eficaz. Há muitos aspectos a se pensar para saber se uma vacina vai funcionar ou não. Porque não se trata apenas da eficácia da vacina em si. É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra na conta. Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas. E há ainda outro problema: precisamos saber se conseguiremos um número de casos suficiente para atestar a eficácia (se o número de casos da doença cair muito rapidamente, poderia não haver casos suficiente)

Todas essas questões devem ser levadas em conta também na hora dos investimentos?

Sim. E o que acho muito bom é que não temos um candidato, mas mais de 70, sendo que pelo menos cinco já estão na fase um dos testes clínicos. Como numa corrida de cavalo, vários vão cruzar a linha de chegada. Teremos que avaliar qual será o melhor candidato para ser administrado globalmente. Temos de ser capazes de produzir bilhões de doses. Os maiores investimentos devem ser dados para esses candidatos.

Mas tem como controlar isso?

Temos a Cepi (Coalition for Epidemic Preparedness Innovations), uma coalizão sem fins lucrativos que reúne diversas entidades filantrópicas e países e coordena os esforços de vacinas para epidemias. Desde a epidemia de ebola de 2016 percebemos que havia a necessidade de um grupo para coordenar, de termos uma missão única, um trabalho direcionado. Então, existem regras bem claras: não se pode manter a patente, o produto deve ser acessível a todos, globalmente, enfim, existem mecanismos. A ideia não é ter uma competição entre os países. O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços. E é importante ressaltar que ela não será útil apenas para os próximos seis meses, mas para os anos futuros.

Existe algum indício de que tenhamos que produzir sempre novas vacinas, sazonalmente, como acontece com a gripe?

Pelos dados que já temos, do sequenciamento do vírus, ele é bem mais estável do que o vírus da gripe. Pelo menos neste momento não parece que será o caso.

Uma vacina contra a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), que causou uma epidemia em 2003, estava sendo desenvolvida mas acabou sendo deixada de lado quando a doença desapareceu. Esse conhecimento prévio ajuda?

Claro, muito. A vacina de Oxford é um exemplo perfeito, porque usa essa mesma plataforma, um adenovírus, usada antes na Sars e também na Mers (Síndrome Respiratória do Oriente Médio, que foi identificada em 2012). Na verdade, a vacina da Sars já estava pronta para ser testada, mas como o número de casos da doença caiu muito rapidamente, não se conseguiu provar a sua eficácia. Mas já tínhamos os dados de segurança, isso acelerou o processo.

Mas o grupo de Oxford é o mais acelerado….

Todas as etapas têm de ser cumpridas, temos de passar por todas com o mesmo rigor. Mas o que poderia ser feito em dois anos pode ser feito em dois meses. Isso depende da logística de que você dispõe, do número de voluntários, da quantidade de pessoas que consegue vacinar ao mesmo tempo. Em um projeto normal, por exemplo, Oxford poderia fazer essa terceira etapa sozinha, ao longo de dois anos. Mas, para acelerar, fez uma parceria com 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido, entre eles o nosso.

Em quanto tempo a senhora acha que poderemos ter uma vacina pronta?

Esses números voltam e mordem a gente. O que eu posso dizer é que dentro de dois a seis meses teremos os dados para dizer se a vacina protege ou não. Não só da nossa vacina, mas de outras também. Agora, daí ao ponto de ter uma vacina aprovada e bilhões de doses prontas para serem distribuídas globalmente, é outra história, é outro número.

Existe um temor de países em desenvolvimento, como Brasil, de sermos os últimos a receberem a vacina. Até o laboratório começar a produção e até chegar a nossa vez de recebermos podemos perder muito tempo?

A AstraZeneca (o laboratório farmacêutico por trás da iniciativa de Oxford) já está produzindo a vacina. Não tem ninguém sentado, esperando os resultados. Imagino que isso esteja acontecendo também com outras vacinas. É um risco, claro, mas deve ser assumido. Porque a reputação da indústria também está em jogo. Essa é a maior epidemia que enfrentamos em cem anos, é um dever das indústrias farmacêuticas estarem nesse jogo. É um dever moral usar o conhecimento, a logística e a linha de produção de que dispõem para tentar resolver o problema. Não tem como resolver isso apenas dentro da universidade.

Mas os EUA, por exemplo, investiram US$ 1 bilhão (quase R$ 5,4 bilhões nesta vacina, e já está certo que receberão 350 milhões de doses.

Sim, e parte desse dinheiro está sendo usado no desenvolvimento da vacina em troca de doses futuras. É natural que alguns países estejam à frente. Mas, como disse antes, há mecanismos de ação global para assegurar que uma vacina seja fornecida também para países com uma economia não tão saudável.

Estadão

 

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Saúde

Vacina contra influenza é prorrogada até 30 de junho

Foto: Ilustrativa

A campanha de vacinação contra influenza, que teve início em 23 de março, segue prorrogada até 30 de junho devido ao baixo índice de comparecimento das crianças, gestantes, puérperas e adultos de 55 a 59 anos, que não atingiu a meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde.

O Núcleo de Agravos Imunopreveníveis da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) informa que crianças de 06 meses a menores de 06 anos têm apenas 30% da cobertura atingida; gestantes e puérperas, 38% e 35% da meta cumprida, respectivamente; e adultos de 55 a 59 anos, 42% de comparecimento às salas de imunização.

O município faz chamamento ao público. “Imunizar essa população é garantir imunidade às gerações futuras, por isso é muito importante o comparecimento desse público específico, que está abaixo do esperado, em uma das nossas 63 salas de vacinação. Também é uma oportunidade de indivíduos dos demais grupos prioritários, que não conseguiram se vacinar ainda, ficar imunizados contra a gripe”, indica Vaneska Gadelha, chefe de Agravos Imunopreveníveis de Natal.

Natal tem 82,06% do público prioritário vacinado até esta segunda-feira (01), com meta batida para idosos (128%) e profissionais da saúde (104%). O município aplicou 179.667 doses da vacina e segue com perspectiva de atingir 90% conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. O Núcleo de Agravos Imunopreveníveis da Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS Natal) informa que 218.942 pessoas integram os grupos da campanha na capital. Resta menos de 8% para atingir a meta na cidade.

A vacina protege contra os principais tipos de gripe: Influenza A (H1N1), A (H3N2) e Influenza B. Vale ressaltar a importância dos cuidados em relação ao novo coronavírus, onde é preciso comparecer às unidades de saúde com máscara, manter a higienização das mãos e cumprir o distanciamento na fila.

No calendário, já foram contemplados idosos a partir de 60 anos, profissionais da saúde, forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, pessoas com deficiência, indivíduos de 55 a 59 anos e professores da rede pública e privada.

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Saúde

Reino Unido pode ter vacina contra a Covid-19 em setembro, diz farmacêutica

FOTO: EFE/EPA/SEDAT SUNA

O CEO da companhia farmacêutica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou, nesse domingo (24), que a população do Reino Unido pode ter acesso à vacina contra o novo coronavírus em setembro deste ano, se os testes forem bem-sucedidos. A declaração foi dada em entrevista à emissora BBC.

A empresa, que tem sede em Cambridge, trabalha junto com especialistas das Universidade de Oxford, com o objetivo de desenvolver e distribuir em massa o medicamento.

“Recebemos um pedido do governo britânico para oferecer 100 milhões de doses”, explicou.

Soriot, contudo, admitiu que o prazo estipulado para dezembro depende do trabalho dos pesquisadores.

“A vacina tem que funcionar, e essa é uma questão. A outra é que, se funciona, teremos que demonstrar isso”, disse.

Segundo o CEO da AstraZeneca, é preciso que a vacina faça a doença desaparecer totalmente do organismo, para que seja provada a eficácia.

Jovem Pan, com Agência EFE

Opinião dos leitores

    1. Deixa de escrever MER….quem quer que essa doença dure muito são os PTralhas, a teoria de quanto pior melhor, ….dinheiro sem trabalhar, típico de PTralhas, olha o exemplo vivo , a deputada federal Natália benevides és trabalhadora sem nunca ter trabalhado ??, pergunte pra ela a cor da carteira de trabalho??? Ela não sabe , nunca trabalhou

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Saúde

Vacina chinesa gera imunidade contra o novo coronavírus, mostram testes em humanos

Foto: Valentyn Ogirenko /Reuters

Uma das primeiras vacinas Covid-19 a iniciar testes em humanos foi segura e gerou uma resposta imune contra o novo coronavírus, de acordo com resultados publicados sexta-feira (22) pela revista médica The Lancet. Estes são os primeiros resultados publicados de testes em humanos para uma potencial vacina o vírus.

A vacina, desenvolvida pela CanSino Biological Inc. e pelo Instituto de Biotecnologia de Pequim, foi testada em 108 adultos saudáveis, com idades entre 18 e 60 anos, em Wuhan, China, que não estavam infectados com o novo coronavírus.

Todos os participantes receberam uma única infecção em doses baixa, média ou alta. Não foram relatados efeitos colaterais graves dentro de 28 dias após a vacinação. Um deles, o que recebeu a dose mais alta, relatou febre severa, fadiga, falta de ar e dor muscular, mas essas reações continuaram por menos de 48 horas.

Duas semanas após a vacinação, todos os níveis de dose da vacina desencadearam alguma resposta imune nos indivíduos. Na maioria dos voluntários, a vacina também levou a uma resposta das células T, que atuam no sistema imunológico e são responsáveis por defender o organismo, segundo o estudo.

“O estudo demonstra que uma dose única da nova vacina contra a Covid-19 produz anticorpos específicos para vírus e células T em 14 dias, com potencial para uma investigação mais aprofundada”, afirma o professor do Instituto de Biotecnologia de Pequim, Wei Chen, que é responsável pela pesquisa.

Apesar do bom resultado, o professor alerta que os dados devem ser interpretados com cautela. “A capacidade de desencadear essas respostas imunes não indica necessariamente que a vacina protegerá os seres humanos contra a Covid-19. Este resultado mostra uma visão promissora para o desenvolvimento de vacinas, mas ainda estamos longe de que ela esteja disponível para todos”, afirma.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), dez vacinas contra a Covid-19 iniciaram testes em humanos, e outras 114 estão em desenvolvimento.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. P…. de vacina chinesa!!!!! Tá louco!!?? Jamais deveríamos quere qualquer tipo de relação com esses canalhas ,insanos, escrotos. Pouco importa se são nossos maiores "parceiros". Parceiros!!?? Na minha casa, tudo e qualquer coisa que tenha origem desse país de merda estou jogando fora.

  2. alguma novidade nisso ? , criam o vírus e depois dizem que tem a cura , como dizemos aqui no Nordeste " coincidência não, a mulesta "

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Saúde

MAIS UMA BOA NOTÍCIA: Empresa dos EUA anuncia resultado inicial positivo da vacina do coronavírus

Foto: Getty Images

A Moderna, empresa de biotecnologia dos EUA, anunciou nesta segunda-feira(18) que testes preliminares com uma possível vacina para o novo coronavírus tiveram resultados positivos.

Veja mais – Laboratório americano diz ter descoberto anticorpo contra covid-19: “Queremos enfatizar que existe uma cura. Existe uma solução que funciona 100%”

Oito pacientes receberam doses pequenas e médias da vacina e desenvolveram níveis de anticorpos semelhantes ou superiores aos encontrados em pacientes já recuperados da doença.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Esse laboratório é comunista. Tem que prescrever cloroquina, a droga do enviado para salvar o mundo.

    1. Ele defende essa m… de cloroquina pq o exercito gastou uma fortuna produzindo isso em seu laboratório e se não usar vai ficar bem escancarado o esquema dos generais!

  2. Espero que o presidente finja ser contra essa vacina.
    Só assim os lulanáticos não serão contra a cura.

    1. Nego a pergunta seria: será que o asno do presidente vai aceitar?? Porque graças a não participação do Brasil na ação de Colaboração Global para Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos, tratamento e vacina contra o covid-19, pq o asno do pesidente estava mais preocupada em livrar seus filhos da PF, O BRASIL PODE IR PRO FINAL DA FILA PRA RECEBER ESSAS VACINAS. TA BOM NE?

  3. Se Deus quiser vai dar certo. Assim eu acredito, pesquisa, comprovações baseadas em conhecimento científico, com testes e resultados… Não em senso comum, crenças, achismos, fantasias… Criadas na cabeça de Governantes semi analfabetos.

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Saúde

Universidades federais conduzem mais de 800 pesquisas para mapear coronavírus e encontrar uma vacina, diz associação

Foto: Reprodução/TV Globo

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) apresentou, nesta segunda-feira (11), as principais iniciativas promovidas por 46 universidades federais brasileiras no combate à pandemia. Segundo a entidade, 823 pesquisas estão em andamento para mapear o novo coronavírus e encontrar uma vacina contra a Covid-19.

Os estudos buscam, principalmente:

identificar o genoma viral do Sars-CoV-2, procedimento fundamental para a produção da vacina;

elaborar sistemas informatizados para a detecção de novos casos da doença;

descobrir tipos de testes mais baratos

e fabricar nacionalmente peças para ventiladores mecânicos.

Além disso, as instituições de ensino disponibilizaram 489 leitos de UTIs e 2.228 leitos de atendimento comum. Ações preventivas também estão em andamento: há 96 projetos de produção de produtos de limpeza, responsáveis pelo fornecimento de 992.828 litros de álcool gel e de 912.000 litros de álcool comum.

Segundo a Andifes, as universidades também colaboram para a fabricação de equipamentos de proteção aos profissionais de saúde e aos cidadãos comuns: mais de 160 mil protetores faciais, 104 EPIs, 85 mil máscaras de pano, 6 mil aventais e 2 mil capuzes foram produzidos pelas instituições de ensino.

“As universidades são lugares de combate ao obscurantismo”, afirma o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles Pires da Silva.
Segundo ele, o investimento em pesquisas e no Sistema Único de Saúde (SUS) mostram-se ainda mais fundamentais durante a pandemia.

Lista de universidades participantes

Abaixo, confira quais são as 46 universidades federais que forneceram informações sobre suas ações de combate à pandemia:

1. UFJF
2. UFRN
3. UFCSPA
4. CEFETMG
5. UFV
6. UFBA
7. UFU
8. UFPR
9. UNIFAL
10. UFPI
11. UFJ
12. UFMS
13. UFRRJ
14. UFMA
15. UFRB
16. UFPB
17. UFOB
18. UNILA
19. UNIPAMPA
20. UFRGS
21. UFSB
22. UFSC
23. UFF
24. UTFPR
25. UFMT
26. FURG
27. UFRPE
28. UFPel
29. UFABC
30. Unifesspa
31. CEFETRJ
32. UFERSA
33. UFRA
34. UFOP
35. UFMG
36. UFM
37. UFPE
38. UFRJ
39. Unifesp
40. UFFS
41. UFLA
42. UFSM
43. UFES
44. UFSCar
45. UFTM
46. UFG

G1

Opinião dos leitores

  1. Essas universidades do Brasil tão mais para produzirem sibalena kkkkk, meu Deus….cambada de malas…

  2. Boa!!!! Ótima notícia!

    Em vez de todo mundo se juntar e estudar saídas para o enfrentamento dessa guerra, ficamos gritando esquerda e direita.

    Juntos somos mais fortes! Eles nos querem brigando…

    1. As dezenas de milhares de formados q trabalham na iniciativa privada e pública justificam e muito os "bilhões " investidos, menos para quem acredita na terra plana, né?

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Saúde

Estados Unidos aprovam segunda fase de testes para vacina contra o coronavírus

Foto: CARL RECINE / Reuters

A Administração de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) deu aval para que um estudo para uma possível vacina contra o coronavírus avance para a segunda fase de testes. A iniciativa é da companhia farmacêutica Moderna e a informação foi compartilhada pela própria empresa em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

Segundo a Moderna, os testes de fase dois devem começar em breve e serão realizados com 600 participantes. A empresa acrescenta que já está finalizando os planos para uma terceira fase nos próximos meses. Caso o produto seja eficaz, poderia ser disponibilizado para o público geral em 2021.

“Estamos acelerando a produção e nossa parceria com a Lonza nos coloca em posição de produzir e distribuir o máximo possível de doses de mRNA-1273, caso isso seja seguro e eficaz”, afirmou o CEO da empresa, Stephane Bancel.

A vacina mRNA-1273 foi a primeira a iniciar os testes nos Estados Unidos. A nova fase do estudo ajudará os pesquisadores a avaliarem se a vacina é mesmo segura, quem produz a resposta imunológica mais forte e qual deve ser a dose eficiente para evitar a doença.

Apesar da aceleração no processo para encontrar algo que possa proteger as pessoas do vírus, autoridades de saúde alertaram que o período mínimo para desenvolver uma vacina varia de 12 a 18 meses, na melhor das hipóteses. E que o tempo médio entre a primeira fase de testes e sua chegada ao mercado é de quase 11 anos, com uma taxa de sucesso de 6%.

Extra – O Globo

 

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Saúde

China acelera produção de vacina contra coronavírus, mas farmacêuticas do país têm histórico de corrupção e ineficácia

Foto: NICOLAS ASFOURI/AFP / NICOLAS ASFOURI/AFP

Desesperada para proteger sua população e evitar as crescentes críticas internacionais de como lidou com o surto de coronavírus, a China reduziu a burocracia e ofereceu recursos a empresas farmacêuticas para encontrar uma vacina contra o vírus causador da Covid-19. Quatro empresas chinesas começaram testes em seres humanos, mais iniciativas do que as que estão em curso nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha juntos. A informação é do jornal americano “New York Times” (NYT).

No entanto, a indústria de vacinas chinesa passa por uma crise de confiança. Apenas dois anos atrás, foi descoberto que vacinas ineficazes haviam sido dadas principalmente a bebês, o que deixou pais chineses em fúria. Por isso, não bastam descobrir a vacina, mas reconquistar a confiança da população.

— Os chineses agora não têm confiança nas vacinas produzidas na China — disse Ray Yip, ex-chefe da Fundação Gates na China, ao New York Times. — Essa provavelmente será a maior dor de cabeça. Se eles não tiveram todos esses requisitos, as pessoas provavelmente vão buscar (a imunização) em outros locais.

Além da urgência — já que o número oficial de mortes no mundo é de 247 mil pessoas, apesar de haver claros indícios de subnotificação —, a China quer evitar as acusações internacionais de que o negligenciamento de alertas precoces contra a doença tenha contribuído para a pandemia global. Por isso, diz o NYT, a vacina se tornou uma prioridade nacional. Um alto funcionário do governo asiátco disse ao jornal americano que uma vacina para uso emergencial pode estar pronta em setembro.

Pequim, avalia a reportagem, pode pressionar empresas e cientistas para alcançar objetivos nacionais. “Ao mesmo tempo, as empresas de vacinas da China estão acostumadas a um sistema político fechado que tem um histórico de encobrir escândalos de segurança e as protege da concorrência estrangeira. Poucos investem pesadamente em pesquisa e desenvolvimento e não descobriram muitos produtos com impacto global”, explica o jornal.

Candidatas

As quatro pesquisas que já estão testando em humanos são de CanSino Biologics, Instituto Wuhan de Produtos Biológicos, Sinovac Biotech e o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

A primeira é uma farmacêutica de Tianjin, braço de ciências médicas do Exército de Libertação Popular. A candidata dela já foi testada em 508 pessoas e está na Fase 2. Um estudo da Universidade de Oxford na Fase 1, ou seja, em estágio inicial, foi administrado a um número de pessoas duas vezes maior. O Instituto Wuhan de Produtos Biológicos, um braço do Sinopharm Group, que é estatal, também está na Fase 2. Já os estudos da Sinovac e do o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, que também pertence à Sinopharm, estão na Fase 1.

Alguns deles, no entanto, estão envolvidos em escândalos de corrupção. É o caso, por exemplo, do Instituto Wuhan. Em 2018, a empresa foi acusada de aplicar em milhões de bebês vacinas sem eficácia para doenças como difteria e tétano. A China multou a empresa em US$ 1,3 bilhão, puniu nove executivos e dezenas de funcionários foram demitidos. A empresa também foi condenada na Justiça por subornar chefes de centros locais de controle de doenças por comprarem seus produtos.

A Sinovac Biotech também sofre acusações. Segundo o NYT, investigações apontam que o gerente geral da Sinovac Biotech deu, entre 2002 e 2014, ao vice-diretor da China encarregado das avaliações de medicamentos quase US$ 50 mil para ajudar a empresa com as aprovações de medicamentos. Documentos apontam que o responsável pela operação é o atual executivo-chefe da empresa.

As empresas não responderam aos pedidos de reportagens feitos pelo New York Times.

Apesar dos escândalos, alguns procedimentos científicos foram apressados para se chegar mais rapidamente ao resultado. O país aprovou, por exemplo, que as empresas pudessem executar combinadas as duas primeiras fases, uma decisão questionada por vários cientistas chineses, que consideravam que os resultados de segurança da primeira fase deveriam ser avaliados antes do início da segunda fase.

— Entendo a expectativa ansiosa das pessoas por uma vacina — disse Ding Sheng, ao Diário do Povo, o jornal oficial do Partido Comunista.

Sheng é reitor da escola de farmácia da Universidade Tsinghua em Pequim. Segundo ele, empresas estavam “adotando métodos não convencionais” no estágio pré-clínico da pesquisa, executando tarefas como o processo de design e modelagem de animais ao mesmo tempo. Isso deveria, segundo Sheng, ser executado uma após a outra.

— Do ponto de vista científico, por mais ansiosos que sejam, não podemos baixar nossos padrões — defende.

O Globo

Opinião dos leitores

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Saúde

Farmacêutica diz que vacina para covid-19 pode ficar pronta neste ano

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

A farmacêutica americana Pfizer disse nesta terça-feira (28) que uma vacina para a covid-19 pode estar pronta para uso emergencial nos Estados Unido durante o outono local, que vai de setembro a novembro, caso seja aprovada em testes de segurança.

Os testes da vacina, que já começaram na Alemanha, podem iniciar nos EUA na próxima semana, se as autoridades reguladores permitirem, disse o CEO da companhia, Albert Bourla. Segundo o empresário, os resultados do estudo podem estar disponíveis em maio.

Segundo a Pfizer, se os testes de segurança forem bem-sucedidos, a distribuição da vacina para uso emergencial poderia começar no outono e a autorização para uso geral poderia ocorrer no final de 2020.

Estadão

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Saúde

Vacina contra coronavírus é testada com sucesso em macacos, diz laboratório

Material usado na pesquisa de uma vacina para o Covid-19, em imagem de 26 de março de 2020 — Foto: Douglas Magno/AFP

Uma vacina experimental contra o novo coronavírus apresentou pela primeira vez resultados promissores quando aplicada em um grupo de macacos, segundo o laboratório chinês Sinovac Biotech, que fez o experimento nesta sexta-feira (24). A informação é da agência de notícias France Presse.

Os resultados ainda precisam ser validados pela comunidade científica.

Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas, passando por testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais; e depois para os ensaios clínicos. Estima-se que uma vacina eficaz levará entre 12 e 18 meses para ser produzida.

Um balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), com dados até 20 de abril, aponta que até agora ao menos 76 pesquisas de vacinas estão em andamento em todo o mundo – 71 em fase pré-clínica e 5 em fase clínica.

Nesta sexta, a OMS anunciou o lançamento de uma iniciativa colaborativa para medicamentos, testes e vacinas contra a Covid-19. Segundo a OMS, a iniciativa – chamada de Access to Covid-19 Tools Accelerator, ou o ACT Accelerator –, irá tornar as tecnologias contra a doença “acessíveis a todos que precisam delas, no mundo inteiro”.

Os testes da vacina contra Covid-19 em macacos

Usando patógenos inertes do vírus que causa a Covid-19, a vacina foi ministrada em oito macacos Rhesus, que depois foram contaminados artificialmente, de acordo com os resultados do estudo, publicado pelo gigante farmacêutico Sinovac Biotech.

“Os quatro macacos que receberam a vacina em alta dose não tinham vestígios do vírus nos pulmões sete dias após a contaminação”, afirmou o laboratório.

Outros quatro macacos, que receberam a mesma vacina, porém em doses mais baixas, apresentaram maior carga viral no corpo. Este grupo também conseguiu resistir à doença.

“Estes são os primeiros dados sérios que eu vejo sobre uma vacina experimental”, disse Florian Krammer, virologista da Escola de Medicina Icahn em Nova York, no Twitter.

“A questão é se essa proteção dura muito tempo”, questionou a imunologista Lucy Walker, da University College London.

Além do experimento do Sinovac, Pequim aprovou outros dois testes de vacina: um, em Hong Kong; e outro, em Wuhan, onde o patógeno emergiu no final do ano passado.

Testes de vacinas contra Covid-19 em humanos

Grupos farmacêuticos e laboratórios ao redor do mundo estão disputando uma corrida contra o tempo para desenvolver tratamento eficaz e uma vacina contra o Covid-19, que matou mais de 190 mil pessoas em todo mundo.

A Sinovac iniciou testes clínicos desta mesma vacina em seres humanos em 16 de abril. Consultada pela AFP, o laboratório não quis fazer comentários.

O laboratório americano Moderna também anunciou que está fazendo testes.

Nesta semana, o governo da Alemanha aprovou os primeiros testes clínicos de uma vacina contra o novo coronavírus. Duzentas pessoas saudáveis vão participar na primeira fase.

No Reino Unido, pesquisadores já testam outra vacina. Um dos cientistas da Universidade de Oxford disse que, se tudo der certo, as doses estariam disponíveis para o público no outono europeu, primavera no Hemisfério Sul. O laboratório já está produzindo a vacina em larga escala durante os testes, e assumiu o risco de jogar tudo fora se o produto for reprovado.

Etapas da vacina

Para chegar a uma vacina efetiva, os pesquisadores precisam percorrer diversas etapas. Entre elas está a pesquisa básica – que é o levantamento do tipo de vacina que pode ser feita. Depois, passam para os testes pré-clínicos, que podem ser in vitro ou em animais, para demonstrar a segurança do produto; e depois para os ensaios clínicos, que podem se desdobrar em outras quatro fases:

Fase 1: feita em seres humanos, para verificar a segurança da vacina nestes organismos
Fase 2: onde se estabelece qual a resposta imunológica do organismo (imunogenicidade)
Fase 3: última fase de estudo, para obter o registro sanitário
Fase 4: distribuição para a população

G1

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Mundo

Vacinas contra coronavírus dão resultado positivo na Itália

Foto: Ilustrativa/Reprodução/Pexel

Os testes pré-clínicos de candidatas a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) na Itália apresentaram resultados positivos.

Luigi Aurisicchio, CEO da empresa romana Takis Biotech, que conduz os estudos com cinco vacinas, disse que houve uma “forte produção de anticorpos” com uma única dose.

“Os primeiros resultados nos modelos pré-clínicos demonstraram a forte imunogenicidade das candidatas a vacina”, declarou Aurisicchio, acrescentando que duas delas parecem mais promissoras. Os resultados definitivos são esperados para meados de maio, e os testes em humanos podem começar a partir de setembro.

Todas as cinco vacinas se baseiam em uma tecnologia chamada eletroporação, que consiste em um impulso elétrico no músculo para aumentar a permeabilidade das membranas celulares. Elas foram obtidas a partir de materiais genéticos correspondentes a diferentes partes da proteína “spike”, que o vírus utiliza para agredir as células e se multiplicar.

De acordo com a Defesa Civil, a Itália contabiliza 147.577 casos do novo coronavírus e 18.849 óbitos, mas os números vêm desacelerando há algumas semanas em função das medidas de isolamento.

Época

Opinião dos leitores

    1. A china nem fala na vacina, pelo tempo que foi criado por lá, já deveria está com os testes finais, como eles não tem o menor interesse nisso, deixam o mundo afundar mesmo. Assim fica mais fácil impor seu imperialismo.

    2. O Brasil se localiza na America do Sul, abaixo das Americas Central e Norte.
      Depois te passo a latitude e longitude!

    3. E tem clima tropical Pedro.
      Corona virus atua com força acima da linha do Equador, pelo jeito.
      Vamos que vamos, aprendendo com o problema.

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