Saúde

Vacina contra câncer apresenta resultados positivos em 90% dos pacientes

cancerA revista “Nature” dedicou parte de sua publicação desta quarta-feira aos avanços da imunoterapia no tratamento de câncer. Este método que vem ganhando força no meio científico se baseia no estímulo do próprio sistema imunológico para combater os tumores. Na revista, uma das pesquisas destacadas revisita uma técnica ainda do século XIX para o desenvolvimento de uma vacina imunológica.

Por volta de 1890, o médico William Coley buscou em bactérias a forma enfrentar este mal. Ele infectou um de seus pacientes com o Streptococcus pyogenes, a bactéria que causa a doença escarlatina, e em questão de semanas, o doente teve uma recuperação significativa. Coley então começou a usar micro-organismos mortos para tornar o tratamento mais seguro e acrescentou mais um tipo de bactéria ao composto. O trabalho bem sucedido do médico – que pelos relatos conseguiu tratar centenas de pessoas, mas cuja história tinha caído no esquecimento – foi resgatada por pesquisadores da empresa canadense MBVax Bioscience.

A nova versão de vacina desenvolvida pela MBVax contém a mesma S. pyogenes e outra bactéria chamada Serratia marcescens, que contém um pigmento estimulante do sistema imunológico conhecido como prodigiosina. Desta forma, as cepas de bactérias mortas pelo calor ativam esse sistema para que ele lute contra o tumor.

Entre 2007 e 2012, a empresa vacinou cerca de 70 pessoas em estágio avançado de câncer, incluindo pacientes com melanoma (pele), linfoma (sistema linfático) e tumores malignos de mama, próstata e ovário. Os tumores encolheram em 70% dos pacientes, e 20% entraram em remissão.

Tecnologias de ponta contra o câncer

Diversos grupos de pesquisa ao redor do mundo vêm desenvolvendo vacinas a partir de bactérias combinadas. E enquanto alguns pesquisadores buscam métodos de séculos passados, outros lançam mão das mais novas tecnologias disponíveis.

Uma pesquisa das universidades de Stanford, Califórnia e Massachusetts consegue gravar imagens da resposta do sistema imunológico ao câncer de pulmão num camundongo. Com isso, eles conseguem ver tanto como o tumor cresce ou encolhe quanto os detalhes de como e por que isto acontece. Antes disso, os pesquisadores não conseguiam ver o que de fato ocorria no corpo, então eles eram incapazes de identificar por que algumas terapias não funcionavam.

– Nós víamos várias imunoterapias falharem porque éramos cegos – afirmou à “Nature” Christopher Contag, imunologista da Universidade de Stanford, em Palo Alto.

Nos últimos dez anos, cientistas também têm observado células imunológicas e cancerosas utilizando sofisticadas tecnologias de microscopia. Eles aprenderam que as experiências em culturas de laboratório nem sempre conseguem imitar o que ocorreria no corpo.

Um trabalho do Instituto Pasteur, em Paris, conseguiu observar as interações das células tumorais e imunológicas em animais vivos a partir de imagens de um microscópio multifotônico. O alcance deste equipamento é oito vezes maior do que os microscópios usuais.

Duas outras pesquisas (das universidades de Manchester, nos EUA, e Sidnei, na Austrália) usam microscópios com lasers infravermelhos. Com imagens de super resolução, eles detectam as moléculas no momento de contato das células imunológicas e dos tumores.

– Queremos ver onde cada proteína está na superfície destas células, uma informação essencial para a compreensão do que ocorre a nível celular e que determina o prognóstico de um paciente com câncer – explica Daniel Davis, de Manchester.

O Globo

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Saúde

Vacina brasileira contra dengue começa a ser testada no País em outubro

 imagesO Instituto Butantã, em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), inicia em outubro os testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue. A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. Segundo Alexander Precioso, diretor de Ensaios Clínicos do Butantã, nenhum outro país tem uma vacina como essa.

A vacina começou a ser desenvolvida em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país norte-americano e, posteriormente, transferidos para o Butantã, em 2010. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado.

— Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos.

— Os estudos lá mostraram que é uma vacina segura e que foi capaz de fazer com que as pessoas produzissem anticorpos contras os quatro vírus.

O pesquisador explicou ainda que, nesses voluntários, não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para a dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. No Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

O cientista disse que, com base em estudos publicados no Sudoeste Asiático e nos Estados Unidos, pacientes com histórico de dengue  poderão receber a imunização sem risco à saúde.

— No início do desenvolvimento da vacina lá [nos Estados Unidos], algumas pessoas receberam vacina monovalente, só de um tipo, e depois outra dose de um vírus diferente, para ver se quem já tinha o passado de dengue correria risco.

Em uma primeira etapa dos testes brasileiros, que começam nesta semana, serão recrutados 50 voluntários da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A próxima etapa vai incluir pessoas com histórico de dengue e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

— Nós trabalhamos com a hipótese de que ela [vacina] será trabalhada em uma dose, mas nos primeiros 50 voluntários serão duas doses. Os resultados de lá [Estados Unidos] demonstraram que a vacina já atua apenas com uma dose. Como ela vai ser, pela primeira vez, utilizada em uma região endêmica de dengue, vamos avaliar os dois esquemas [uma ou duas doses] e os dois tipos de população [já tiveram ou nunca tiveram dengue].

A terceira e última fase vai recrutar pessoas de diversas partes do País, de várias idades.

— Ela vai gerar o resultado de que nós precisamos para solicitar o registro na Anvisa e, a partir daí, a vacina estará disponível.

A previsão dos pesquisadores é de que a vacina chegue à população em cinco anos.

Agência Brasil

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Saúde

RN se prepara para disponibilizar vacina Tetra Viral no SUS

A partir do mês de setembro, o Ministério da Saúde passa a oferecer em toda a rede pública de saúde a vacina Tetra Viral, com o componente Varicela, para crianças com 15 meses de idade e que já tenham recebido a primeira dose da vacina Tríplice Viral aos 12 meses. A vacina Tetra Viral protege ainda contra sarampo, caxumba e rubéola. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através do Programa Estadual de Imunização, já se reuniu com municípios da Grande Natal e das Regionais de Saúde, para discutir como se dará a introdução da vacina no Calendário de Vacinação e a operação logística no Estado.

Segundo Stella Leal, subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, a introdução da vacina objetiva oferecer à população de crianças, na faixa etária de 15 meses (1 ano e 3 meses), mais um imunobiológico com vista a ampliar a proteção contra doenças e, consequentemente, melhorar as coberturas vacinais. A introdução se dará de forma gradativa na rotina das salas de vacina do Estado.

A varicela, popularmente conhecida como catapora, é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada pelo vírus Varicela-Zóster, mas geralmente de evolução benigna. É caracterizada pelo surgimento de lesões cutâneas podendo ser acompanhada de febre moderada e outros sintomas leves. É uma das enfermidades mais comuns na infância. A transmissão do vírus da varicela ocorre por contato direto através da saliva ou secreções respiratórias da pessoa infectada ou por contato com o líquido do interior das vesículas. A doença pode ocorrer durante todo o ano, com picos de incidência nos meses de agosto a novembro.

No Rio Grande do Norte, segundo Adriana Cristina Aires, técnica do Setor de Agudas e Imunopreviníveis da Sesap, no período de 2010 a 31 de junho de 2013, foram notificados pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 10.014 mil casos, dos quais nove foram a óbito.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina Tetra Viral tem 97% de eficácia e raramente causa reações adversas. Além da proteção contra as doenças sarampo, rubéola, caxumba e varicela, a vacina diminui os riscos de complicações como os casos de varicela grave, que podem levar a internações hospitalares e óbito.

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Saúde

Avanço: Vacina contra Aids funciona em macacos

2013-597275913-2013-593730887-VIRUS_20130304.jpg_20130316Uma vacina contra o HIV desenvolvida pela Universidade de Ciência e Saúde de Oregon, nos Estados Unidos, tem tido bons resultados e foram publicados na revista “Nature”. Ela está sendo testada numa forma do vírus que ocorre em primatas, o vírus da imunodeficiência símia (SIV, na sigla em inglês).

– Até agora, apenas casos clínicos raros foram curados da Aids – afirmou o diretor da Universidade de Oregon, Louis Picker. – Esta pesquisa sugere que certas respostas do sistema imune provocadas pela vacina podem remover completamente o HIV do corpo.

Os pesquisadores modificaram geneticamente o citomegalovírus, o CMV, um vírus que está presente em grande parte da população, e o tornaram capaz de buscar e destruir as células infectadas pelo HIV. No estudo, cerca de 50% dos macacos infectados que receberam o patógeno acabaram eliminando todos os traços do vírus, ou seja, foram curados “funcionalmente”.

– Através deste método, ensinamos o corpo do macaco a preparar suas defesas para combater a doença – explicou Picker. – Nossa vacina mobilizou a resposta das células T que foram capazes de suprimir os invasores de HIV em 50% dos casos tratados. Além disso, nestes casos com resposta positiva, nossos testes sugerem que o vírus foi banido. Estamos esperançosos de que parear o CMV modificado com o HIV poderá nos levar a resultados similares em humanos.

O Globo

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Saúde

Brasil vai testar vacina contra dengue em humanos

19112011FP_5662A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan a fazer testes da vacina contra a dengue em seres humanos. O teste terá a duração de cinco anos e será feito em 300 voluntários. Segundo o Ministério da Saúde, a autorização dada pela Anvisa é para a fase dois do estudo e visa a analisar efetivamente a eficácia e segurança da vacina tetravalente e que pretende prevenir a população contra os quatro tipos da doença (1, 2, 3 e 4).

Os testes em pessoas serão feitos no Instituto Central (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP); no Instituto da Criança (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) e no Hospital das Clínicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP). O ministério está investindo R$ 200 milhões na pesquisa da vacina contra a dengue e projetos de outros produtos biológicos.

A pesquisa da nova vacina foi iniciada em 2006 pelo Instituto Butantan. Se for aprovada em todas as etapas da pesquisa clínica, poderá ser vendida e distribuída à população. A perspectiva do governo, em caso de sucesso em todas as etapas, é atender a demanda global e também exportar a vacina contra a dengue.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avalia que a autorização para os testes é um grande passo para o enfrentamento da doença e faz parte dos esforços do governo para proteger a população contra a dengue.

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma vacina contra a dengue com apoio do Ministério da Saúde. Os estudos começaram em 2009, em parceria com o laboratório privado GSK.

Agência Brasil

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Saúde

Vacina brasileira contra a Aids será testada em macacos

 Uma vacina brasileira contra o vírus HIV, causador da Aids, começará a ser testada em macacos no segundo semestre deste ano. Com duração prevista de 24 meses, os experimentos têm o objetivo de encontrar o método de imunização mais eficaz para ser usado em humanos. Concluída essa fase, e se houver financiamento suficiente, poderão ter início os primeiros ensaios clínicos.

Denominado HIVBr18, o imunizante foi desenvolvido e patenteado pelos pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Edecio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca.

A pesquisa foi baseada no sistema imunológico de um grupo especial de portadores do vírus que mantêm o HIV sob controle por mais tempo e demoram para adoecer. No sangue dessas pessoas, a quantidade de linfócitos T (tipo de células de defesa) do tipo CD4 – o principal alvo do HIV – permanece mais elevada que o normal.

“Já se sabia que as células TCD4 são responsáveis por acionar os linfócitos T do tipo CD8, produtores de toxinas que matam as células infectadas. As TCD4 acionam também os linfócitos B, produtores de anticorpos. Mas estudos posteriores mostraram que um tipo específico de linfócito TCD4 poderia também ter ação citotóxica sobre as células infectadas. Os portadores de HIV que tinham as TCD4 citotóxicas conseguiam manter a quantidade de vírus sob controle na fase crônica da doença”, contou Cunha Neto à Agência Fapesp.

Os pesquisadores, então, isolaram pequenos pedaços de proteínas das áreas mais preservadas do vírus HIV – aquelas que se mantêm estáveis em quase todas as cepas. Com auxílio de um programa de computador, selecionaram os peptídeos que tinham mais chance de ser reconhecidos pelos linfócitos TCD4 da maioria dos pacientes. Os 18 peptídeos escolhidos foram recriados em laboratório.

Testes in vitro feitos com amostras de sangue de 32 portadores de HIV com condições genéticas e imunológicas bastante variadas mostraram que, em mais de 90% dos casos, pelo menos um dos peptídeos foi reconhecido pelas células TCD4. Em 40% dos casos, mais de cinco peptídeos foram identificados. Os resultados foram divulgados em 2006 na revista Aids.

Em outro experimento divulgado em 2010 na PLoSOne, em parceria com Daniela Rosa, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e Susan Ribeiro, da FMUSP, os peptídeos foram administrados a camundongos geneticamente modificados. Nesse caso, 16 dos 18 peptídeos foram reconhecidos e ativaram tanto os linfócitos TCD4 como os TCD8.

O grupo, então, desenvolveu uma nova versão da vacina com elementos conservados de todos os subtipos do HIV do grupo principal, chamado grupo M, que mostrou-se capaz de induzir respostas imunes contra fragmentos de todos os subtipos testados até o momento. “Os resultados sugerem que uma única vacina poderia, em tese, ser usada em diversas regiões do mundo, onde diferentes subtipos do HIV são prevalentes”, afirmou Cunha Neto.

No teste mais recente, feito com camundongos e ainda não publicado, os pesquisadores avaliaram a capacidade dessa nova vacina de reduzir a carga viral no organismo. “O HIV normalmente não infecta camundongos, então nós pegamos um vírus chamado vaccinia – que é aparentado do causador da varíola – e colocamos dentro dele antígenos do HIV”, contou Cunha Neto.

Nos animais imunizados com a vacina, a quantidade do vírus modificado encontrada foi 50 vezes menor que a do grupo controle. Agora estão sendo realizados experimentos para descobrir se, de fato, a destruição viral aconteceu por causa da ativação das células TCD4 citotóxicas.

Os cientistas estimam que, no estágio atual de desenvolvimento, a vacina não eliminaria totalmente o vírus do organismo, mas poderia manter a carga viral reduzida ao ponto de a pessoa infectada não desenvolver a imunodeficiência e não transmitir o vírus.

Segundo Cunha Neto, a HIVBr18 também poderia ser usada para fortalecer o efeito de outras vacinas contra a Aids, como a desenvolvida pelo grupo do imunologista Michel Nussenzweig, da Rockefeller University, de Nova York, feita com uma proteína do HIV chamada gp140.

Macacos

A última etapa do teste pré-clínico será realizada na colônia de macacos Rhesus do Instituto Butantan. A vantagem de fazer testes em primatas é a semelhança com o sistema imunológico humano e o fato de eles serem suscetíveis ao SIV, vírus que deu origem ao HIV.

O ensaio clínico de fase 1 deverá abranger uma população saudável e com baixo risco de contrair o HIV, que será acompanhada de perto por vários anos. Nesse primeiro momento, além de avaliar a segurança do imunizante, o objetivo é verificar a magnitude da resposta imune que ele é capaz de desencadear e por quanto tempo os anticorpos permanecem no organismo.

Se a HIVBr18 for bem-sucedida nessa primeira etapa da fase clínica, poderá despertar interesse comercial. A esperança dos cientistas é atrair investidores privados, uma vez que o custo estimado para chegar até terceira fase dos testes clínicos é de R$ 250 milhões. Até o momento, somando o financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo e Pesquisa do Estado de São Paulo) e do governo federal, foi investido cerca de R$ 1 milhão no projeto.

UOL Notícias

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Saúde

Sesap faz testes e vacina no Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais

O próximo domingo, 28 de julho, é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, uma doença que ataca o fígado, um dos órgãos mais importantes do corpo humano. No Rio Grande do Norte, desde 2005, mais de 3.555 pessoas já foram acometidas pelas diferentes formas da doença. Para lembrar a data, o Ministério da Saúde promove 12 dias de Mobilização Nacional de testagem às Hepatites Virais, que acontecerá no período de 22 de julho a 02 de agosto, usando a estratégia do ‘Fique Sabendo’. O Programa Estadual DST/Aids e Hepatites Virais do Rio Grande do Norte participará da mobilização realizando 10 mil testes rápidos de HIV, 10 mil testes rápidos de sífilis, 1 mil testes de hepatite B e 1 mil testes de hepatite C.

Além dos testes, o Estado está abastecido de 200 mil doses de vacina para hepatite B. A partir de agora, homens e mulheres com até 49 anos poderão receber a vacina gratuitamente em qualquer posto de saúde. A medida beneficia um público-alvo de 150 milhões de pessoas – 75,6% da população total do Brasil. No ano passado, a idade limite para vacinação gratuita era até 29 anos. A vacina é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra a hepatite B e hepatite D. E deve ser tomada em três doses, obedecendo ao seguinte esquema: tomar a 1ª dose, com 30 dias depois tomar a 2ª dose e conclui com a 3ª dose, seis meses depois.

Através das Unidades Regionais de Saúde Pública – Ursaps, todos os municípios do estado receberam um questionário solicitando informações sobre as ações que serão realizadas no período de mobilização, mas apenas 18 municípios requisitaram testes rápidos para esta ação. Estão aptos a oferecer o serviço de testagem os Serviços de Assistência Especializada (SAE) nos municípios de Natal, Macaíba, Parnamirim, Caicó, Mossoró, Santa Cruz, São José de Mipibu e São Gonçalo, além deles os Centros de Testagem e Aconselhamento de Natal e Mossoró, e os hospitais de referência Giselda Trigueiro (Natal) e Rafael Fernandes (Mossoró).

De acordo com Sônia Cristina Lins da Silva, Coordenadora do Programa Estadual DST/Aids e Hepatites Virais, o principal objetivo é incentivar os municípios a realizar atividades de prevenção e fazer a testagem para o diagnóstico das hepatites B e C, do HIV e da sífilis. Ela explica que a campanha deste ano vai continuar com o tema trabalhado em 2012: “Hepatites. Você tem certeza que não tem? “Essa é uma forma de chamar a atenção da população sobre a doença silenciosa que ataca o fígado”, esclarece. Além de ampliar a cobertura vacinal para Hepatite B em homens e mulheres com até 49 anos, a campanha fortalece o diálogo entre gestores e Organizações da Sociedade Civil, bem como aumenta a cobertura vacinal para Hepatite B em populações vulneráveis.

2,3 MILHÕES TÊM A DOENÇA NO PAÍS

Estimativas apontam que 2,3 milhões de brasileiros são portadores das hepatites, sendo (800 mil) do tipo B e (1,5 milhão) do tipo C. No Rio Grande do Norte, segundo dados do setor de epidemiologia do Programa Estadual DST/Aids e Hepatites Virais (PE/DST/Aids e Hepatites), foram notificados 3555 casos confirmados de Hepatites Virais de 2005 a 2012, sendo 80% em Hepatite A, 12% em Hepatite B e 14% em Hepatite C.

Há vários tipos de hepatites, sendo os tipos A, B e C os mais comuns. Muitos fatores podem causar a doença que pode ser viral (quando for causada por um vírus), autoimune (quando o sistema imunológico reconhece seus próprios tecidos como estranhos, atacando-os para destruí-los) ou ainda ser causada por reação ao álcool, drogas ou medicamentos, já que é no fígado que essas substâncias são metabolizadas.

 PROGRAMAÇÃO

Antes mesmo da Mobilização do Dia “D”, a Sesap já está desenvolvendo atividades em vários municípios do estado. Juntamente com a União de Escoteiros do Brasil, o Programa Estadual DST/Aids e Hepatites Virais fará uma Oficina de Planejamento das ações nesta quinta-feira (25) e sexta (26), no Hotel Praiamar, em Natal. No dia 26, haverá atividades informativas com alunos do IFRN, em João Câmara. E no dia “D”, domingo 28, a Sesap, juntamente com Secretaria de Estado da Educação, RN Vida, GVC, APHERN e Grupo de Escoteiros, realizam ação de mobilização no Projeto Viva Costeira, das 16 às 18h, com apresentação da Banda Fanfarra da Escola estadual Josefa Sampaio e do Grupo de Teatro Circuito Arte Interativa.

No dia 30, das 8:30h às 17h, haverá Rodas de Conversas e Ações Educativas com representantes da população indígena da Comunidade do Amarelão dos Mendonças em João Câmara. E no dia 02/08, às 9 e às 15h, apresentação nas Escolas Estadual Francisco Ivo e Josefa Sampaio, do Grupo de Teatro Circuito Arte Interativa.

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Saúde

Argentina e Cuba desenvolvem vacina para combater câncer de pulmão

Cientistas e pesquisadores argentinos e cubanos desenvolveram uma vacina que ajuda a combater o câncer de pulmão. O medicamento, resultado de 18 anos de pesquisa, começa a ser comercializado na Argentina em julho. Laboratórios de 25 países, entre eles o Brasil, México e Uruguai estão interessados em obter a licença de fabricação.

“A vacina reativa o sistema imunológico do paciente, para que ele possa criar anticorpos contra as células cancerígenas”, explicou, em entrevista a Agência Brasil, o médico Daniel Alonso, um dos pesquisadores argentinos. “Não substitui tratamentos existentes, como quimioterapia ou radioterapia. Mas contribui para aumentar a sobrevida do paciente”, disse.

Segundo Alonso, a maioria dos pacientes só descobre que tem a doença quando o câncer no pulmão está em estado avançado. Como os tumores são provocados por células do próprio organismo, que sofreram mutação, o sistema imunológico não detecta um corpo estranho e, portanto, não reage. Os médicos usam quimioterapia e radioterapia para matar as células cancerígenas, mas os dois tratamentos também destroem outros tecidos.

O câncer de pulmão é um dos mais agressivos e mata 1,38 milhão de pessoas por ano no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A vacina foi desenvolvida por um consórcio de empresas privadas e do setor público, da Argentina e de Cuba.

Da Agência Brasil

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Saúde

Campanha contra gripe Influenza termina em Natal nesta sexta-feira

O Núcleo de Agravos Imunopreveníveis – NAI, da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, informa à população que a Campanha Nacional de Vacinação contra o Vírus da Influenza 2013 termina na próxima sexta-feira (31). Até amanhã de hoje (27), 73,66% da população alvo havia sido vacinada.

A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 80% da população alvo, que em Natal corresponde a 104.559 pessoas. Par atingir a meta, ainda é preciso imunizar outras 3.654 pessoas até sexta-feira.

Os grupos prioritários da campanha são compostos pelos idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade, profissionais de saúde que fazem atendimento de Influenza, além de mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e os doentes crônicos, com apresentação da prescrição médica, que autoriza a imunização.

“A vacina é gratuita, e o meio mais eficaz de se proteger contra as doenças respiratórias”, destaca a chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis, Solange Cruz. Ela orienta que a população deve buscar uma das unidades de saúde dos cinco Distritos Sanitários, no horário das 8h às 16h para se imunizar até a próxima sexta-feira (31). “O grupo de crianças tem o prazo até 30 dias após a aplicação da 1ª dose”, destaca

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Denúncia

Dentistas foram impedidos de tomar vacina contra gripe

Entre os profissionais que têm o direito de receber a vacina contra a gripe, estão os dentistas. Mas em Natal, alguns deles afirmam que foram proibido de receber a proteção extra contra a doença.

Uma dentista afirmou ao Blog do BG que foi ao Posto de Saúde de Nova Descoberta se vacinar e, quando estava na fila, encontrou com outros colegas de profissão que haviam sido expulsos do posto de Lagoa Seca. “Eles contaram que aos gritos uma auxiliar de enfermagem disse que a ordem da secretaria era para não vacinar dentistas”, contou.

No posto de Nova Descoberta a resposta foi praticamente a mesma. Lá informaram que só estavam vacinando os dentistas que trabalhavam nos postos de saúde.  Inconformada, a dentista foi falar com um dos responsáveis e ele confirmou a proibição. Além disso, após a insistência da dentista, ligou para outra pessoa da secretaria que reafirmou a recusa: Os dentistas estão fora da vacinação para gripe em Natal.

A vacina é fundamental para a categoria porque eles estão sempre expostos há muita gente, ficando assim susceptíveis á contrair vírus e bactérias.

 

Opinião dos leitores

  1. Os dentistas que estao expostos aos virus por conta da profissao nao puderam tomar a vacina, mas os coitadinhos dos bandidos que estao no sistema prisional tomaram, que pais e este.

  2. Hoje qdo tomei conhecimento dessa resolução de não vacinar dentistas em Natal, liguei para o ministério da saúde, onde fui informada que esse tipo de exclusão é errada, os dentistas devem sim ser vacinados, independente de trabalharem em postos de saúde ou apenas no consultório particular.

  3. Copiado do manual tecnico da campanha contra influenza do Ministerio da Saúde: "Trabalhador de saúde, eleito para vacinação é aquele que exerce atividades de promoção e assistência a saúde atuando na recepção, no atendimento e na investigação de casos de infecção respiratória cuja ausência ao trabalho compromete o funcionamento desses". Portanto, qualquer profissional de saúde que não trabalhe no atendimento a casos de infecções respiratórias, somente terão acesso a vacina contra influenza disponibilizada pelo Ministerio se estiverem inseridos nos demais grupos prioritários.

    1. Orofaringe também é via aérea, logo dentistas estão expostos,

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Saúde

Doença: Cientistas investigam vacinas contra o mal de Alzheimer

Duas equipes de pesquisadores divulgaram quase simultaneamente dois avanços promissores na busca de uma vacina contra o mal de Alzheimer, doença neurodegenerativa que vai progressivamente provocando demência em pessoas idosas.

As duas descobertas abrem caminho para futuros tratamentos e vacinas contra a doença, possivelmente nos próximos anos, talvez no máximo uma década, depois de testes em seres humanos. Os dois estudos foram feitos apenas em camundongos.

Uma equipe internacional liderada por Serge Rivest, da Universidade Laval, de Québec, Canadá, usou um composto para estimular as defesas naturais do cérebro contra a proteína tóxica que está associada ao mal de Alzheimer, conhecida como beta-amiloide.

Já a equipe do espanhol Ramón Cacabelos, do Centro de Pesquisa Biomédica EuroEspes, usou uma combinação da própria beta-amiloide com outras substâncias para produzir um protótipo de vacina, conhecida como EB-101.

A equipe internacional, mas principalmente canadense, publicou seus resultados na última edição da revista científica americana “PNAS”; a equipe espanhola publicou seus resultados no ano passado, na revista “International Journal of Alzheimer’s Disease”, mas Cacabelos concedeu somente ontem em Madri uma entrevista coletiva sobre a vacina.

A beta-amiloide provoca a formação das chamadas “placas senis” que caracterizam a doença, afetando células do cérebro e provocando os sintomas que caracterizam a demência.

“A doença de Alzheimer (DA) é a forma mais frequente de demência nos países desenvolvidos, com uma prevalência de cerca de 1% na idade de 65 e mais de 25% em pessoas com mais de 85 anos de idade. Clinicamente, é caracterizada por um processo progressivo de deterioração cognitiva, distúrbios comportamentais e declínio funcional”, lembrou a equipe de Cacabelos no seu artigo científico.

Um composto já largamente testado e usado em vacinas pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKline foi usado nos testes com os camundongos geneticamente transformados para apresentarem doença. Vários pesquisadores da empresa participaram da equipe de Rivest. Trata-se do monofosforil lipídio A, conhecido pela sigla em inglês MPL.

O MPL diminuiu a formação de placas senis e melhorou a cognição dos camundongos, medida por testes em labirintos.

Rivest e colegas afirmam que, embora a segurança do tratamento com MPL não tenha sido confirmada em humanos, o composto foi administrado a milhares de pessoas como um adjuvante em diferentes vacinas. “O MPL oferece uma grande promessa como tratamento seguro e eficaz dessa doença”, disseram.

 

BBC

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Diversos

Anvisa aprova vacinação contra câncer anal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a indicação da vacina contra o papilomavírus humano (HPV) para a prevenção do câncer anal. A aplicação é recomendada para ambos os sexos, na faixa etária de 9 a 26 anos. A vacina, disponível somente em clínicas particulares de saúde, já era usada também para prevenir o câncer de colo de útero, vaginal e verrugas genitais.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram registradas 274 mortes por câncer anal no Brasil em 2010, sendo 98 em homens e 176 em mulheres. Os tumores aparecem no canal e nas bordas externas do ânus. Os no canal do ânus são mais frequentes em mulheres, e nas bordas, nos homens. É uma doença considerada rara e com grande possibilidade de cura quando detectado em estágio inicial. Representa 1% a 2% de todos os tumores do cólon e de 2% a 4% de todos os tipos de câncer do intestino grosso.

 

Fonte: Globo

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Saúde

Nova técnica para vacina contra a aids é destaque na revista Nature

Uma nova técnica que pode levar à produção de vacina contra a aids, desenvolvida com a participação de cientistas do Instituto Oswaldo Cruz, é destaque na edição deste domingo (30) da revista Nature, uma das mais conceituadas publicações científicas do mundo. A descoberta leva a uma nova abordagem no combate à doença, a partir do estudo de casos de pessoas que contraíram o vírus HIV mas nunca adoeceram.

O foco do estudo, liderado pelo pesquisador David Watkins, é a célula T CD8, um organismo conhecido como célula matadora, encarregada de eliminar do corpo vírus e outros componentes invasores. Em algumas pessoas, a T CD8 tem a capacidade de matar as células CD4 contaminadas pelo vírus HIV. O estudo inova no combate à doença, porque até o momento a maior parte das pesquisas vem centrando esforços em produzir vacinas com a utilização de anticorpos.

Watkins desenvolve suas pesquisas sobre aids na Universidade de Miami há 15 anos e atualmente trabalha em conjunto com os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Myrna Bonaldo, Ricardo Galler e Marlon Santana, além do brasileiro Maurício Martins, que faz parte de sua equipe nos Estados Unidos.

“Descobrimos que um grupo de humanos, raros, está controlando a replicação do vírus [HIV]. Estão infectados, mas não têm a doença. Isso acontece em uma de cada 300 pessoas infectadas. Nós queremos entender como essas pessoas estão controlando o vírus, porque, talvez, possamos desenvolver uma vacina”, explicou Watkins. “Antes dessa descoberta, não havia certeza do que acontecia nos casos humanos em que o vírus era controlado. Nossa pesquisa dá uma grande dica de que são as T CD8 matadoras os responsáveis por isso”, completou.

O estudo do cientista, com o objetivo de uma vacina contra a aids, ganhou força com um método patenteado pela Fiocruz em 2005, desenvolvido por Myrna Bonaldo. A pesquisadora trabalha a engenharia de novas vacinas a partir da utilização da vacina contra a febre amarela como uma plataforma na qual se introduz modificações genéticas que poderão imunizar contra outras doenças.

A estratégia foi utilizada em dois grupos de macacos Rhesus: parte deles recebeu compostos indutores de produção de células T CD8 protetoras e outra parte não. Após, todos os macacos foram inoculados com o vírus SIV, semelhante ao HIV. Os que receberam os indutores de produção da T CD8 apresentaram importante redução na replicação do vírus. Em relação ao grupo que não recebeu o composto, chamado controle, a replicação viral foi reduzida em mais de 50 vezes.

“Estamos tentando entender como essas células matadoras em particular são tão eficientes para conter o vírus”, disse Watkins, que prefere não fazer uma previsão sobre a fabricação de uma vacina baseada no processo: “Eu não quero dar falsas esperanças. Há 30 anos, quando o vírus foi descoberto, chegaram a dizer que haveria uma vacina em dois anos, o que não aconteceu. Nós temos muitas pessoas trabalhando duro nessa pesquisa. Agora, infelizmente, ainda vai levar muito tempo para desenvolver uma vacina. Este vírus [HIV] é muito difícil, muito variável.”

Com informações da Agência Brasil

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Economia

O RN pode ter a classificação de área livre de febre aftosa com vacina ainda este ano

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Mendes Ribeiro, esteve em Natal na manhã desta terça-feira (25) para a solenidade de assinatura de uma Instrução Normativa Ministerial que incluirá os estados do Rio Grande do Norte e Paraíba no Inquérito Soroepidemiológico que está em andamento na região. “Isso é uma vitória, um novo patamar, um novo caminho que estamos trilhando em favor da economia” disse o Ministro.

O Inquérito Soroepidemiológico vem sendo realizado desde abril em outros estados do Nordeste para avaliar se há ou não circulação do vírus da febre aftosa na área. É a fase que antecede o reconhecimento para área livre de febre aftosa com vacinação. A inclusão dos dois estados no inquérito implica na revogação das restrições do trânsito animal entre as unidades federativas que participam do estudo. A medida havia sido determinada pelo Mapa em maio deste ano para reduzir possíveis riscos de introdução do vírus na área em avaliação e vai beneficiar a realização da Festa do Boi que está completando 50 anos.

“Todo trabalho desenvolvido nos levaram a liberar os Estados do RN e PB para o trânsito de animais. O esforço que vem sendo feito pelo Governo e seus técnicos para mudar o status do Estado provavelmente irão levar o Ministro a estar presente na Festa do Boi para assinar a liberação da febre aftosa com vacinação”, concluiu Mendes Ribeiro.

O Rio Grande do Norte conquistou essa vitória em virtude da última auditoria realizada no Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn), entre os dias 30 de julho a 03 de agosto deste ano, pelo Departamento de Saúde Animal do Mapa. Para conquista o status de área livre de aftosa com vacina, o Governo do Estado, junto com o Idiarn, se comprometeu em executar algumas ações, com prazo de adequação até dezembro de 2013.

“É um momento muito importante, um passo decisivo que já foi dado, resultado do trabalho que foi realizado. Uma luta que nos abraçamos desde que assumimos. Isso representa muito para a pecuária, para os criadores, para o desenvolvimento do campo no nosso estado. Com isso estamos dando a garantia da realização da Festa do Boi, pois não teremos nenhuma barreira que impeça a circulação de animais. A festa vai contar com a participação de animais do Brasil e do mundo”, comemorou a Governadora.

A solenidade aconteceu no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnamirim (RN), e contou com a presença do vice governador da Paraíba, Rômulo Gouveia; do secretário de Estado da Agricultura, Betinho Rosado; do deputado Federal Henrique Alves; do presidente da Anorc, José Teixeira Júnior; do superintendente do Mapa no RN, Orlando Simas, entre outras autoridades.

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Saúde

Brasil registrou 85 mortes por gripe A até o final de junho

O Brasil registrou 790 casos e 85 mortes por influenza A (H1N1) – gripe suína do início de 2012 até o fim de junho. A quantidade de pessoas que adoeceram é quatro vezes superior aos 181casos detectados em 2011 e os óbitos correspondem a três vezes os 27 computados no ano passado. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o último balanço do órgão, que abrangeu o período até o dia 25 do último mês,
foram reportados 86 novos casos e mais oito mortes.

Apesar do avanço da doença, a posição oficial do Ministério da Saúde é que não há epidemia. De acordo com o órgão, em 2012 está havendo uma circulação maior do vírus da influenza A (H1N1) – gripe suína em relação ao ano passado. Não existe motivo definido para o fenômeno, mas a
alternância da circulação de subtipos do vírus da gripe seria comum e haveria pouco risco de uma pandemia como a de 2009, quando ocorreram 2.060 mortes no Brasil.

Desde que o inverno deste ano começou, todas as regiões do país já apresentaram casos da doença. A maior parte dos estados registrou a gripe, as exceções são: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. A situação é mais grave no Sul, onde as secretarias de Saúde estaduais computaram 74 mortes até a tarde de quinta-feira (5). O número do Ministério da Saúde para a região, menos atualizado, é 51 óbitos.

A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mantém equipes monitorando os casos de gripe e analisando a situação da transmissão do vírus. Uma dessas equipes está desde 14 de junho em Santa Catarina, onde há o maior número de casos. Além disso, de acordo com o ministério, na última semana foram enviadas para o Sul e para São Paulo 51.190 caixas de Tamiflu (medicamento utilizado no combate ao Influenza H1N1).

Este ano, houve campanha nacional de vacinação contra a influenza A (H1N1) – gripe suína para o inverno de 2012. Os grupos considerados de risco – idosos, crianças menores de 2 anos, grávidas e povos indígenas – foram imunizados gratuitamente nos postos de saúde. De acordo
com o Ministério da Saúde, a imunização atingiu 80% do público-alvo. Quem não se enquadra nos perfis descritos e deseja se vacinar, tem que fazê-lo por meio do sistema privado de saúde. As vacinas custam em média R$ 60, mas está em falta em muitos laboratório.

Além da vacina, outras medidas para prevenir o contágio pela gripe são lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel; evitar levar à mão à boca na hora de tossir ou espirrar (a higiene deve ser feita com lenços de papel) e restringir a frequência a locais com grande aglomeração de pessoas.

RN-

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesap), o  Rio Grande do Norte possui10 casos confirmados de H1N1 até junho último, dentre os quais um paciente morreu. Os números geram preocupação nos gestores da saúde, principalmente porque  em 2011, nenhum caso da Gripe A  foi confirmado no Estado.

Em todo o país,  há escassez da vacina contra o vírus da Influenza A (H1N1), tanto na rede pública, quanto na particular. Na rede privada, a dose custa cerca de R$ 60. Mas há casos no Brasil em que, devido à falta do insumo, o valor quase dobra.

Com informações da Agência Brasil

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Tecnologia

Máquinas infectadas sofrerão apagão nesta segunda-feira

Usuários com máquinas infectadas pelo malware DNSChanger devem ficar atentos: na próxima segunda-feira (09/07), o FBI vai desligar os servidores que disponibilizam internet para esses PCs contaminados em um apagão mundial.

O DNSChanger é um vírus que modifica as configurações de DNS dos computadores (Windows ou Mac OS X) e redireciona páginas e resultados de pesquisas dos usuários para sites infectados ou de origem maliciosa. Ele também bloqueia o acesso a links que possam oferecer soluções para limpar a máquina dessa ameaça.

Em novembro de 2011, autoridades americanas prenderam seis homens na Estônia pela criação e disseminação do DNSChanger. Segundo o próprio FBI, o malware atinge computadores em mais de 100 países, incluindo meio milhão de PCs nos Estados Unidos e seis mil no Brasil.

Para encontrar formas de erradicar o vírus, o FBI conseguiu uma ordem judicial para substituir os servidores infectados por novos aparelhos juntamente com especialistas do site DCWG, além de recorrer a uma empresa privada para instalar dois servidores de “limpeza” para combater o malware em máquinas e dispositivos contaminados. O problema é que esse sistema de segurança é temporário e o prazo de validade acaba ao meio-dia de 9 de julho de 2012.

Para encontrar formas de erradicar o vírus, o FBI conseguiu uma ordem judicial para substituir os servidores infectados por novos aparelhos juntamente com especialistas do site DCWG, além de recorrer a uma empresa privada para instalar dois servidores de “limpeza” para combater o malware em máquinas e dispositivos contaminados. O problema é que esse sistema de segurança é temporário e o prazo de validade acaba ao meio-dia de 9 de julho de 2012.

Desde o início de junho deste ano, o FBI tem notificado as vítimas do vírus para que limpem seus computadores e evitem o apagão. A organização americana até disponibilizou um relatório completo sobre o DNSChanger (clique aqui para acessar).

Como saber se seu PC está infectado?

O Facebook e o Google, por exemplo, avisam os internautas com alertas em caso de qualquer site suspeito que possa comprometer a máquina. Na página do DCWG, é possível acessar ferramentas para resolver o problema.

A McAfee também disponibilizou um recurso em seu site para ajudar os usuários, tanto consumidores como funcionários de redes corporativas, a identificar se foram afetados pelo DNSChanger. Para acessar o serviço, siga as instruções:

  1. Acesse mcafee.com/dnscheck;
  2. Clicar no botão “Check Now” (que em português significa “Verificar Agora”) para identificar se o computador foi infectado pelo DNSChanger;
  3. Se o computador estiver infectado, você será redirecionado para uma página que oferecerá uma solução gratuita para remoção do DNSChanger e atualizará suas configurações de internet;
  4. Se o computador não estiver infectado, você recebe automaticamente a mensagem em sua tela “Congratulations, you are OK” (“Parabéns! Seu PC está bem”) e nenhuma ação adicional será necessária.

É importante lembrar também que ter um antivírus é bom e, sob qualquer suspeita de link malicioso, jamais clique ou permita a instalação de serviços desconhecidos. Dessa forma, você garante um pouco mais de segurança para sua máquina e seus dados pessoais.

Fonte: Olhar Digital

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