Judiciário

Ex-servidor público acusado de tentar matar promotores de Justiça em Natal vai a júri popular no dia 11

Júri será no próximo dia 11. Guilherme Wanderley Lopes da Silva tentou matar os promotores Rinaldo Reis, Wendell Beetoven e Jovino Pereira em março do ano passado

O ex-servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte Guilherme Wanderley Lopes da Silva vai a júri popular no próximo dia 11. A data foi marcada pelo juiz da 2ª vara Criminal de Natal, Geomar Brito Medeiros, nesta segunda-feira (3). Em 24 de março do ano passado, Guilherme Wanderley atentou contra a vida dos promotores de Justiça Rinaldo Reis Lima, Wendell Beetoven Ribeiro Agra e Jovino Pereira da Costa Sobrinho.

O ex-servidor público foi pronunciado pela tripla tentativa de homicídio com a qualificadora de ter agido mediante dissimulação. No dia dos crimes, ele entrou no gabinete do promotor Rinaldo Reis, à época procurador-geral de Justiça, onde estava havendo uma reunião com a presença de integrantes da equipe de gestão da Procuradoria.

Guilherme Wanderley baleou o então procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira, e o então coordenador da Assessoria Jurídica Administrativa, Wendell Beetoven. Ele também atirou contra Rinaldo Reis, mas não o atingiu.

Jovino Pereira foi baleado no abdômen e teve que passar por cirurgias devido o ferimento. Atingido nas costas, Wendell Beetoven escapou de ter seqüelas irreversíveis, uma vez que a bala se alojou a poucos milímetros da coluna cervical dele.

Após cometer os crimes, Guilherme Wanderley, conseguiu burlar o esquema de segurança da Procuradoria-Geral de Justiça e fugiu. Ele teve prisão preventiva decretada pela Justiça no mesmo dia e se apresentou à polícia no dia seguinte acompanhado de um irmão, que é policial militar. Desde então, ele está detido.

Em abril de 2017, Guilherme Wanderley foi denunciado pelos promotores de Justiça Luiz Eduardo Marinho Costa, Augusto Flávio de Araújo Azevedo, Sílvio Roberto Souza Lima e Giovanni Rosado Diógenes Paiva pelas tentativas de homicídio cometidas na sede da Procuradoria-Geral de Justiça.

Opinião dos leitores

  1. Para uma pessoa chegar à esse ponto ele está com problemas (uma pessoa formada, concursada, casada com filhos ) não estava normal .
    Eu acho que devia ser absorvido.

  2. Certeza que o cara vai ser absolvido!!!
    Só porque as vitimas são promotores tão querendo lascar o cara.
    É obvio que o cara tava fora de si.

  3. Esse auxílio moradia prova até tragédias como essa. Pense em um auxílio maldito. O cara já tem a cadeça fraca e fica ruminando ódio por ver tamanho privilégio e termina fazendo loucura.

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Polícia

Empresário acusado de matar fisiculturista paulista em Natal vai a júri popular

Acusado de matar, por estrangulamento, a própria mulher, a fisiculturista paulista Fabiana Caggiano, de 36 anos, em dezembro de 2012 dentro de um hotel, em Natal, onde a atleta e a família passavam férias, o empresário Alexandre Furtado Paes, dono de uma academia de musculação na cidade de Osasco, em São Paulo, vai sentar no banco dos réus.

A decisão de mandar o réu a júri popular foi tomada pela 3ª Vara Criminal de Natal. A data do julgamento ainda não foi definida. Se a defesa do acusado não recorrer, o julgamento pode acontecer ainda neste semestre.

 

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Judiciário

Policial civil Tibério Vinicius Mendes de França acusado de matar colega a tiros em Natal vai a júri popular

Foto: PF/Divulgação

O juiz Ricardo Procópio Bandeira de Melo, titular da 3ª Vara Criminal da capital, decidiu que o policial civil Tibério Vinicius Mendes de França, acusado de matar a tiros o colega Iriano Serafim Feitosa, em fevereiro do ano passado na Zona Sul de Natal, vai sentar no banco dos réus em júri popular. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (29). A data do julgamento ainda não foi definida.

O Ministério Público, que pede a condenação do policial pelo crime de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima), ainda requer a transferência de Tibério para o Presídio Federal de Mossoró. A promotoria alega que ele, mesmo preso, vem fazendo ameaças a duas testemunhas.

A mulher de Iriano, a advogada Ana Paula da Silva Nelson, também aparece no processo como vítima. Ela estava em um carro com o marido quando os tiros foram disparados contra o veículo. Por ter sido atingida na perna esquerda e no tórax, Tibério também foi denunciado por tentativa de homicídio, igualmente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa.

Com acréscimo de informações do G1-RN

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Judiciário

Homem acusado de matar filho mossoroense no RJ, por ser 'afeminado', vai a júri popular

dignamedeiros_maealex__reproducaofacebook620Mãe do menino lamenta o crime em redes sociais.(Foto: Reprodução / Facebook)

A Justiça do Rio determinou que Alexandre Andre Moraes Soeiro, acusado de matar o próprio filho de 8 anos em fevereiro deste ano, vá a júri popular. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio nesta quarta-feira (16), a decisão foi do juiz titular da 1ª Vara Criminal da Capital, Fábio Montenegro. Na ocasião do crime, o depoimento do réu e as declarações das autoridades policiais davam conta de que o crime foi cometido porque o menino teria um comportamento desobediente. No entanto, na recente decisão do TJ-RJ, o juiz frisou que as agressões contra o menor eram frequentes e ocorriam porque o pai dizia que o filho tinha um jeito “afeminado”.

A decisão foi antecipada pela coluna do Ancelmo Gois, no jornal O Globo. “Ocorre que o denunciado, entendendo ser o menino ‘afeminado’, porque brincava de dançar e andava por vezes ‘rebolando’, passou a espancá-lo frequentemente, com o intuito de ‘ensiná-lo a ser um homem’, sendo esta a motivação para a prática do crime”, destacou o juiz na decisão.

A vulnerabilidade do menor, que, segundo denúncia do Ministério Público, também apresentava sinais de desnutrição, foi levada em conta para que Alex seguisse preso preventivamente.

“Em virtude dos reiterados espancamentos sofridos pela vítima, esta passou a se retrair diante do pavor que sentia, não reagindo aos constantes espancamentos do denunciado. Restando comprovados os fatos descritos na denúncia, assim como os indícios de autoria, impõe-se submeter o acusado a julgamento pelo Tribunal do Júri, pois cabe a este Colegiado a análise das provas e a decisão quanto aos crimes dolosos contra vida”, decidiu.

Veja texto na íntegra em http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/12/homem-que-matou-filho-no-rio-por-ser-afeminado-vai-juri-popular.html

Com informações do G1 Brasil

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Esporte

FOTO: Torcedor do Vasco que usou bastão com prego em briga vai a júri popular

2013_670682996-20131208184803164afp.jpg_20131208Foto: Heuler Andrey / AFP

O torcedor do Vasco que usou um pedaço de pau com um prego na ponta durante briga com a torcida do Altético-PR, na Arena Joinville, em dezembro do ano passado, será levado a júri popular. A decisão é da juíza Karen Francis Schubert Reimer, da 1ª Vara Criminal de Joinville, em Santa Catarina. Leone Mendes da Silva é acusado de tentativa de homicídio qualificado. Ele foi filmado e fotografado quando agredia Estevam Vieira da Silva.

Segunda a juíza, a vítima foi “tolhida de qualquer possibilidade de defesa” porque estava no chão. Para Karen Reimer, “o que supostamente motivou o crime foi a mera divergência e intolerância entre torcedores de times diversos”.

Leone Silva está preso, embora possa recorrer da decisão judicial e de pedir para aguardar em liberdade o julgamento. Além dele, outros dois torcedores foram denunciados, mas em processos separados: Arthur Barcelos Lima Ferreira e Jonathan Fernandes dos Santos.

No depoimento que prestou no processo do qual é réu, Leone afirmou não pertencer a qualquer torcida organizada e garantiu que estava do lado destinado à torcida do Vasco. Segundo ele, foram os torcedores do Atlético-PR que incitaram a briga e iniciaram a confusão, ao arremessar pedaços de pau e outros objetos contra os vascaínos.

O jogo em questão aconteceu em 8 de dezembro de 2013, pela última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A goleada sofrida pelo Vasco por 5 a 1 marcou a queda do time carioca para a segunda divisão.

Houve uma briga generalizada nas arquibancadas da Arena Joinville, iniciada nos primeiros minutos da partida. O jogo foi interrompido, devido à confusão, aos 17 minutos do primeiro tempo. E ficou paralisado durante uma hora e 12 minutos. Na briga, quatro pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, com fratura no crânio.

No dia do jogo três torcedores do Vasco foram presos em flagrante. Leone foi detido no banheiro de um ônibus, horas depois da partida.

O Globo

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