Com objetivo de aprofundar as discussões quanto à situação do transporte opcional na capital potiguar, a Mesa Diretora da Câmara Municipal irá promover nesta quarta-feira (24), a partir das 10h, uma audiência pública para tratar e discutir sobre a operacionalização do serviço e as projeções futuras dos transportes alternativos. Atualmente, cerca de 160 veículos atendem às linhas opcionais – consideradas suplementares – que abrangem diversos bairros nas quatro zonas administrativas, principalmente em regiões que hoje não existe o funcionamento do transporte por ônibus convencional, como é o caso de algumas comunidades situadas nos bairros Lagoa Azul, Pajuçara e Nossa Senhora da Apresentação, na zona Norte de Natal.
Na última quarta-feira (17), os permissionários do transporte opcional estiveram reunidos durante a Sessão Ordinária da Câmara Municipal, solicitando apoio dos parlamentares quanto à regulamentação dentro do novo edital de licitação que deve ser publicado nos próximos meses pelo Executivo Municipal. “Eles estão preocupados pelo fato do governo não dispor dentro do novo edital de uma permissão para que eles possam circular na cidade. Alegam também que estão com alguns pagamentos atrasados junto ao SETURN devido a não liberação de alguns documentos por parte da STTU, assim como temem a redução no número de veículos circulando em Natal após a licitação. Como houve várias alegações, a Mesa Diretora da Casa resolveu trazer os dois lados para discussão”, afirmou a presidente interina da Câmara, vereadora Nina Souza (PDT).
Estarão presentes representantes da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), Sindicato das Empresas de Transporte Urbano (SETURN), Procuradoria Geral do Município (PGM), Gabinete Civil, bem como do Conselho Municipal de Transporte Mobilidade Urbana (CMTMU) e os permissionários do transporte opcional. “Não queremos transgressão de normas, mas precisamos proteger o direito do trabalhador, sobretudo nesse momento em que o país vive com a alta do desemprego, bem como o direito do usuário do transporte coletivo que depende do serviço existente”, declarou Nina Souza.
Perguntar não ofende, esse transporte alternativo paga ISS?? As empresas de ônibus pagam e muito.