Saúde

Variantes Delta e Gama são responsáveis por 99% dos casos sequenciados no país; ‘cepa original está quase inexistente’, afirma pesquisadora

Foto: Governo de São Paulo

Um levantamento com dados da plataforma Genomahcov, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mostra que as variantes Gamma e Delta são responsáveis por 99% dos casos do novo coronavírus sequenciados no país.

No último ano, ainda segundo a Fiocruz, foram identificadas pelo menos 95 linhagens diferentes do vírus.

Os números confirmam um dado do estudo de uma nova vacina contra a Covid-19, a Clover, desenvolvida pela fabricante Sichuan Clover Biopharmaceutical.

“É importante destacar que, durante os estudos, em todos os casos sequenciados, não foi detectado nenhum da cepa original. Isso mostra ao mundo que a cepa original está quase inexistente e veio sendo substituída pelas variantes”, afirmou a médica Sue Ann Costa Clemens, professora da Universidade de Oxford e coordenadora dos testes no Brasil.

A plataforma da Fiocruz armazena mais de 38 mil amostras de todo o país desde setembro de 2020. De acordo com o Genomahcov, que acompanha as linhagens em circulação da Covid-19 no Brasil, nos últimos dois meses, 74,5% dos 4.892 sequenciamentos feitos no Brasil foram da variante Delta.

Em seguida, vem a Gamma com 23,6% dos casos. Devido ao aumento da transmissibilidade e virulência, tanto a Delta quanto a Gamma são classificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Variantes de Preocupação (VOC).

Os outros 1,9% sequenciados correspondem a linhagens de cepas como a Alfa, Beta, Mu. Entre os estados com maior número de casos de variante no último ano está São Paulo (13.555), seguindo do Rio de Janeiro (5.600), Amazonas (1.640) e Rio Grande do Sul (1.596).

CNN Brasil

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Saúde

Pfizer ainda não precisa de ajuste para variantes, diz BioNTech

FOTO: DENIS BALIBOUSE/REUTERS

A vacina anticovid-19 dos laboratórios Pfizer/BioNTech funciona com as novas variantes do coronavírus em circulação e “ainda não” precisa ser adaptada, garantiu o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, nesta segunda-feira (9), que defendeu o reforço de uma terceira dose.

“É possível que, nos próximos seis a 12 meses, surja uma variante que demande adaptação da vacina, mas ainda não é o caso”, disse Sahin, em entrevista coletiva.

“Tomar uma decisão agora pode se provar errado se, em três ou seis meses, houver outra variante dominante”, acrescentou.

Segundo ele, esta mudança deve ser feita apenas se “a vacina existente não for eficaz, ou não tiver o melhor desempenho”.

“Por enquanto, sabemos que um reforço com a fórmula de base é suficiente”, frisou.

Portanto, continuou Ugur Sahin, “a melhor abordagem para lidar com esta situação é continuar com uma dose de reforço”.

No início de julho, Pfizer e BioNTech anunciaram “resultados promissores” de testes com uma terceira dose e pretendiam solicitar autorização para administrá-la nos Estados Unidos e na Europa.

As declarações de Sahin foram dadas durante a apresentação dos resultados financeiros da BioNTech no segundo trimestre.

Desde o início do ano, o laboratório registrou 7,3 bilhões de euros (em torno de R$ 45 bilhões) de faturamento contra 69,4 milhões de euros (US$ 431 milhões) no mesmo período de 2020, antes de terminar a vacina anticovid-19.

Esta alta “se deve, principalmente, ao aumento rápido do fornecimento da vacina contra a covid-19 em todo mundo”, explicou.

O laboratório já entregou mais de 1 bilhão de doses desde o início de 2021 e espera chegar a 2,2 bilhões até o final do ano.

Apenas com este fármaco, a BioNTech espera faturar US$ 18,7 bilhões (em torno de R$ 116 bilhões) este ano, completou.

Em maio, o laboratório previa US$ 11,5 bilhões (em torno de R$ 71 bilhões) em faturamento anual.

R7, com AFP

Opinião dos leitores

  1. E segue a Humanidade como cobaias destes laboratórios, pelo que o CEO da BioNTech fala: será uma vacinação eterna e os laboratórios enchendo o rabo de dinheiro.

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Saúde

Detectado super anticorpo que pode combater variantes do SARS-CoV-2 e outros coronavírus

Foto: D.R.

Uma molécula imune recém-identificada aumenta a esperança de uma vacina contra uma série de vírus relacionados com o SARS-CoV-2″, o responsável pela covid-19, lê-se na revista “Nature”, onde foi publicado um novo estudo que pode traduzir-se numa boa notícia no combate à pandemia.

Uma equipe de investigadores da Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA, identificou um anticorpo que pode combater não só o vírus que provoca a doença covid-19 e as suas variantes, mas também outros tipos de coronavírus.

O anticorpo em causa é designado por S2H97 e demonstrou ser mais potente na proteção contra a infeção por SARS-CoV-2.

A conclusão é de um estudo, publicado na revista especializada, que pode dar novas pistas e possibilidades no combate à pandemia, nomeadamente no que se refere ao desenvolvimento de vacinas e de tratamentos que podem ter uma área de atuação mais ampla.

O grupo de investigadores analisou 12 anticorpos presentes em pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 ou por outros coronavírus, e entre eles o S2H97 sobressaiu. Este anticorpo conseguiu mostrar ser suficientemente potente para evitar que diferentes variantes do coronavírus se propagassem entre as células que estavam em desenvolvimento em laboratório. Também mostrou ser potente para proteger os hamsters contra a infeção por SARS-CoV-2, como escreve o El Mundo.

Tyler Starr, bioquímico do centro de investigação Fred Hutchinson, localizado em Seattle, afirmou, citado pelo jornal espanhol, que o S2H97 é o melhor anticorpo que já descobriram.

Resultados do estudo abrem novas possibilidades para o desenvolvimento de vacinas e tratamentos

A análise de dados feita pelos cientistas teve como objetivo estudar a forma como as variantes do vírus afetam a união e ligação de anticorpos. No fundo, como as mutações conseguem escapar aos anticorpos. E os resultados deste trabalho de investigação podem abrir novas possibilidades no desenvolvimento de vacinas e de tratamentos contra estes vírus.

Os dados mostram “características que devem ser prioritárias para o desenvolvimento terapêutico contra a pandemia atual e possíveis pandemias futuras”, indica o estudo.

Arinjay Banerjee, um virologista da universidade Saskatchewan, no Canadá, fala em boas notícias, mas à revista Nature deixa uma pergunta no ar. “A grande questão que permanece é: e em relação aos vírus que ainda não conhecemos?”

Apesar de não se conseguir testar um anticorpo num vírus desconhecido, Banerjee considera que este tipo de descobertas pode ajudar a preparar o mundo para os próximos coronavírus que se transferem da vida selvagem para os seres humanos.

Diário de Notícias – Portugal

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Saúde

BioNTech: até o momento, vacina da Pfizer funciona contra variantes do Sars-CoV-2

Foto: BERTRAND GUAY / AFP

A farmacêutica alemã BioNTech anunciou nesta segunda-feira que não há nenhuma evidência de que sua vacina contra a Covid-19, desenvolvida em conjunto com a Pfizer, precise de modificações para ser eficaz contra variantes do coronavírus.

“Até o momento, não há evidência de que uma adaptação da atual vacina contra o coronavírus da BioNTech contra as variantes identificadas seja necessária”, disse a empresa em um comunicado.

No entanto, em março, a BioNTech anunciou que começou a testar uma “versão modificada e específica para uma variante”, antecipando a necessidade de, em algum momento, fazer ajustes em sua vacina atual.

“Este estudo visa explorar o caminho regulatório que a BioNTech e a Pfizer terão que seguir se o vírus SARS-CoV-2 mudar o suficiente para exigir uma vacina atualizada”, informou a empresa.

Há também uma avaliação contínua do impacto de uma possível terceira dose da vacina para estender a imunidade e proteger contra variantes do vírus.

O fundador e diretor da BioNTech, Ugur Sahin, disse em abril que o imunizante protege contra a variante indiana do coronavírus.

A vacina da Pfizer/BioNTech foi a primeira a ser licenciada nos países ocidentais e atualmente é aplicada em mais de 90 países, incluindo o Brasil, que recebeu as primeiras doses do imunizante no dia 29 de abril.

O Ministério da Saúde anunciou que vai distribuir um novo lote com 1,12 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech aos estados a partir desta segunda-feira.

O Globo

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Saúde

DNA Center inova e oferece testes para identificar variantes da covid-19

Foto: Assessoria/Cedida

Estudos e análises de especialistas mostram que o agravamento da pandemia em vários países, incluindo o Brasil, se deu, entre outras fatores, pela circulação das novas variantes da covid-19. A identificação dessas mutações se torna cada vez mais importante para o combate e tratamento da doença. O laboratório DNA Center sai na frente mais uma vez e passa oferecer o teste para detecção de variantes do SARS-COV-2.

O teste é clinicamente validado para o diagnóstico molecular da estirpe selvagem e mais três variantes do vírus, que são: Variante Britânica (linhagem B.1.1.7 com identificação específica), Variante Sul-Africana (linhagem B.1.351) e Variante Brasileira (linhagem P.1).

O exame foi avaliado com amostras respiratórias previamente caracterizadas pela tecnologia NGS (Sequenciamento de Nova Geração). Os resultados permitiram diferenciar e identificar todas as amostras com alta especificidade e precisão. O teste é realizado a partir de amostras já positivas para a covid-19, colhidas pelo método RT-PCR.

“Além de ser útil para o monitoramento da frequência e distribuição populacional dessas variantes, a identificação é fundamental para o tratamento dos pacientes. As variantes são diferentes entre si, o que exige um trato epidemiológico e uma abordagem clínica diferente”, explicou Andréa Fernandes, sócia-diretora do DNA Center.

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Geral

França anuncia suspensão de todos os voos com o Brasil devido ao nível de contágio da pandemia e circulação de variantes no país

Foto: Christopher Pike – 15.fev.2019/ Reuters

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou nesta terça-feira (13) a suspensão de todos os voos entre a França e o Brasil. Ele destacou a situação da pandemia no Brasil como fator preponderante para a decisão.

A medida foi anunciada como forma de precaução, em razão da variante da Covid-19 detectada em solo brasileiro. “Decidimos suspender, até novo aviso, todos os voos entre os países”, disse o primeiro-ministro, no parlamento francês.

De acordo com a Reuters, médicos franceses renomados vêm pedindo ao governo há dias para que interrompa o tráfego aéreo com o Brasil.

Há um mês, o ministro da Saúde da França, Olivier Veran, disse que cerca de 6% dos casos de coronavírus no país eram de variantes mais contagiosas, encontradas pela primeira vez em solo brasileiro e na África do Sul.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Quer dizer babacas que a suspensão desses vôos também é do Bolsonaro??
    Kkkkkkkkkkkkkk
    Vão instalar uma CPI pra investigar o PR né mesmo?
    Muito bem, daqui a dois meses veremos o tiro no pé que deram.
    Kkkkkkkkkkkkk
    Esses caras ainda não caíram a ficha, o Bolsonaro não faz parte do grupo de ladrões que assaltou o país.
    E aqui quero dizer.
    Olhem, prestem atenção no que vou dizer agora aqui no melhor blog do RN, blog do BG.
    Aposto tudo que tenho como essa CPI vai PROMOVER ainda mais o PR Bolsonaro.
    Quem for vivo virá.
    Vai ser o primeiro turno, vcs vão vê.

  2. O brasileiro hoje é considerado o leproso do mundo.
    Viva ao negacionismo.
    Viva o mito.
    Vamos fazer arminhas que resolve.

  3. Esse isolamento do mundo, confirma os erros cometidos no enfrentamento da epidemia, o maior foi à negação a ciência. O desprezo dado a um programa robusta de vacinação, faz com que de cada 100 mortes por Covid no mundo , 27 são brasileiros.

  4. creio que se tiverem feito hospitais no lugar de E$tadio$ de futebol, que alias ja estavam prontos, derrubaram e fizeram de novo, a situação da saude seria diferente

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Saúde

Pfizer: efeito da vacina dura pelo menos seis meses e protege contra variantes

Foto: Pedro Nunes/Reuters

O ensaio clínico de Fase 3 em andamento da vacina contra o coronavírus da Pfizer/BioNTech confirma que sua proteção dura pelo menos seis meses após a segunda dose, disseram as empresas na quinta-feira (1).

É a primeira análise de quanto tempo dura a proteção para uma vacina contra o coronavírus e, embora seis meses seja um alvo modesto, é mais do que os 90 dias de proteção que é a melhor estimativa oferecida até o momento.

A vacina permanece mais de 91% eficaz contra doenças com quaisquer sintomas por seis meses, disseram as empresas. E parecia ser totalmente eficaz contra a preocupante variante B.1.351 do vírus, que é a cepa dominante que circula na África do Sul e que os pesquisadores temiam ter evoluído para escapar da proteção das vacinas.

“A vacina foi 100% eficaz contra doenças graves, conforme definido pelos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), e 95,3% eficaz contra casos graves de Covid-19, conforme definido pela US Food and Drug Administration (FDA)”, BioNTech disse em um comunicado conjunto.

Na quarta-feira, as empresas disseram que um pequeno ensaio com voluntários de 12 a 15 anos mostrou 100% de eficácia nessa faixa etária.

“Esses dados confirmam a eficácia favorável e o perfil de segurança de nossa vacina e nos posicionam para enviar um pedido de licença biológica ao FDA dos EUA”, disse Albert Bourla, presidente e diretor executivo da Pfizer, em um comunicado. Um BLA é um pedido de aprovação total. A vacina atualmente tem autorização de uso emergencial, EUA, que não é totalmente aprovada.

“A alta eficácia da vacina observada em até seis meses após uma segunda dose e contra a variante prevalente na África do Sul fornece mais confiança na eficácia geral da nossa vacina”.A empresa tem estudado a vacina em mais de 46.000 voluntários e observou 927 casos de Covid-19 confirmados.

“Dos 927 casos sintomáticos confirmados de Covid-19 no ensaio, 850 casos de Covid-19 estavam no grupo do placebo e 77 casos no grupo do BNT162b2, correspondendo a uma eficácia da vacina de 91,3%”, disse.

“Trinta e dois casos de doença grave, conforme definido pelo CDC, foram observados no grupo placebo contra nenhum no grupo vacinado com BNT162b2, indicando que a vacina foi 100% eficaz nesta análise contra doença grave pela definição do CDC. um caso, conforme definido pelo FDA, foi observado no grupo placebo versus um caso no grupo vacinado com BNT162b2, indicando 95,3% de eficácia pela definição do FDA.

“Essas definições são importantes. A definição do FDA de doença grave incluía frequência respiratória elevada, indicando dificuldade respiratória; frequência cardíaca elevada, nível de saturação de oxigênio de 93% ou inferior; insuficiência respiratória grave o suficiente para precisar de oxigênio ou ventilação adicional; queda da pressão arterial indicando choque; disfunção renal, hepática ou neurológica significativa, internação em unidade de terapia intensiva ou óbito.

A definição do CDC inclui um nível de oxigênio no sangue de 94% ou menos e um achado de raios-X de infiltrados pulmonares – uma indicação de pneumonia – maior que 50%

Os eventos adversos mais comuns foram dor no local da injeção, fadiga e dor de cabeça.”Na África do Sul, onde a linhagem B.1.351 é prevalente e 800 participantes foram inscritos, nove casos de Covid-19 foram observados, todos no grupo do placebo, indicando eficácia da vacina de 100%”, disse a empresa.

“A segurança da vacina foi avaliada em mais de 44.000 participantes com 16 anos ou mais, com mais de 12.000 participantes vacinados com pelo menos seis meses de acompanhamento após a segunda dose”.

CNN Brasil

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Saúde

“EFICÁCIA ROBUSTA”: Vacina da Pfizer é capaz de neutralizar variantes da covid-19 brasileira, da África do Sul e do Reino Unido

Foto: Divulgação/Pfizer

Em artigo publicado nessa 2ª feira (8.mar.2021) na revista científica The New England Journal of Medicine, pesquisadores indicaram que a vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech conseguiu neutralizar 3 novas variantes do coronavírus: a B.1.1.7 (do Reino Unido), a B.1.351 (da África do Sul) e a brasileira P.1.

O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e pela equipe de desenvolvimento e pesquisa da Pfizer. Eis a íntegra do artigo, em inglês (376 KB).

No início de fevereiro, a Pfizer já havia dito que o imunizante é eficaz contra as variantes britânica e sul-africana. O novo estudo indica que a vacina também protege contra a P.1, detectada inicialmente em Manaus (AM).

A vacina tem 94% de eficácia contra o Sars CoV-2 original.

Para a pesquisa, cientistas produziram 3 vírus recombinantes de acordo com as mutações das 3 variantes. Além disso, foram reproduzidas outras duas versões com mutações genéticas da cepa da África do Sul.

Nos casos das variantes do Brasil e do Reino Unido, a vacina apresentou eficácia “robusta”, indica o estudo. Contra a variante sul-africana, a eficácia é um pouco mais baixa.

Três dos vírus testados continham a mutação que ocorre na proteína spike, usada como porta de entrada do coronavírus nas células humanas. Um deles foi na variante B.1.1.7. O 2º foi na variante P.1. E o 3º, na B.1.351.

Também foram analisadas as mutações D614G e K417N, E484K, N501Y na variante da África do Sul. Elas podem ser responsáveis por uma maior taxa de transmissão do vírus.

O estudo foi realizado com sangue de 15 pacientes que receberam a vacina. Os pesquisadores colocaram o sangue em contato com as versões do vírus em laboratório.

Mas o estudo é limitado porque as mutações têm potencial de alterar a neutralização, disseram os autores.

“Cada ensaio de neutralização com um vírus alvo diferente é único, e comparações entre títulos de neutralização de diferentes ensaios devem ser interpretadas com cautela”, declararam os pesquisadores.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. É essa que o o Véio Bolsonaro do cunhão rôxo vai comprar e vacinar os brasileiros. Eu confio no Véio do cunhão rôxo e no Véio General cunhudo.
    BRASIL ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS.

  2. Já poderíamos ter essa vacina desde dezembro, mas a turma do quanto pior melhor que ocupa o Planalto não comprou e o Brasil foi para o final da fila das vacinas.

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Saúde

Johnson & Johnson está desenvolvendo reforço da vacina para combater variantes

Foto: Gerd Altmann/Pixabay

A Johnson & Johnson está desenvolvendo um reforço para a vacina contra Covid-19 combater as variantes do novo coronavírus, disse o CEO Alex Gorsky em entrevista à CNN Internacional nesta segunda-feira (1º).

“Enquanto estamos animados e confiantes na vacina atual que temos, precisamos estar sempre nos preparando para o futuro e para o desconhecido”, disse Gorsky. “Então, estamos fazendo isso enquanto nós estamos conversando”.

A vacina da Johnson foi aprovada para uso emergencial nos Estados Unidos no último sábado (27). Esse é o primeiro imunizante autorizado que necessita de apenas uma dose.

Outras farmacêuticas também estão trabalhando em atualizações para as vacinas. Na última semana, a Moderna enviou uma nova versão do imunizante, modificado para combater a variante sul-africana, para análise do Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Ja estou um ano sem piolho, carrapato, sarna e covid. acho que vou continuar assim.. ja que essa vacina em teste nao parece ter garantia e nao se sabe quando vai ter. Basta ter mais uma mutacao.

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Saúde

Diretor do Instituto Butantan diz que CoronaVac é menos vulnerável a novas variantes da Covid-19 que outras vacinas

Foto: AMANDA PEROBELLI / REUTERS

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, admitiu preocupação com o impacto que o surgimento de novas variantes do coronavírus pode ter na eficácia das vacinas, mas afirmou que as características da CoronaVac minimizam a possibilidade de problemas.

Covas participou nesta sexta-feira do lançamento do Projeto S, estudo clínico que será realizado na cidade de Serrana, na região de Ribeirão Preto, e planeja imunizar a maioria da população da cidade para avaliar o impacto da vacina em toda uma cidade.

— Temos agora uma variante que é considerada brasileira, começou no Amazonas, e potencialmente pode trazer problemas para algumas vacinas, principalmente para aquelas que são baseadas na proteína S. Incluém-se nesse tipo de vacina a da AstraZeneca, da Pfizer, a Sputnik, da Rússia, e a da Johnson & Johnson— afirmou Dimas Covas.

A CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o órgão paulista, usa um método diferente. As vacinas citadas por Dimas Covas usam tecnologia de vetor viral: os genes do coronavírus são introduzidos em outro vírus, alterado geneticamente para não se multiplicar.

— A vacina do Butantan é diferente. É baseada no vírus inteiro inativado. O vírus foi quebrado nos seus pedaços e eles formam a vacina. Quando o indivíduo recebe esses pedaços do vírus, ele produz uma resposta imunológica ampla — afirma.

A CoronaVac usa o vírus inativado. Nesse caso, o vírus inativa não consegue se replicar, mas sua presença ativa o sistema imunológico.

Por isso, argumenta Covas, a possibilidade de a CoronaVac ter sua eficácia cancelada com novas variantes é menor.

— A chance dessa vacina ter problema com as variantes é menor do que as demasi que são baseadas em um unico pedaço do vírus. Preocupa? Sim. Vamos monitorar — afirma.

Com O Globo

Opinião dos leitores

    1. Kkkkkkkkkk
      Tome não GADO.
      Tome a aftosa mesmo.
      Kkkkkkkkkkkkkkk
      Muuuuuuuuuuuuuuuuuu

    2. Todos vão tomar.
      Independente dos pitavos dessa figura.
      Ele apenas joga para uma plateia de idiotas!

  1. Essa história de variante é exatamente pra justificar a ineficiência dessas "águas" que estão aplicando na população.

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Saúde

AstraZeneca: Vacina adaptada para as variantes da Covid deve demorar até 9 meses

Foto: Evandro Leal/Agência Free Lancer/Estadão Conteúdo

O desenvolvimento de uma vacina comprovadamente eficaz contra as novas variantes do coronavírus deve demorar de 6 a 9 meses, segundo a farmacêutica AstraZeneca. Até o momento, um estudo preliminar mostrou eficácia contra a variante do Reino Unido, mas os resultados contra a cepa proveniente da África do Sul ainda não foram satisfatórios.

A informação sobre o estudo da vacina contra as novas variantes foi feita durante a apresentação dos resultados financeiros da AstraZeneca em 2020 nesta quinta-feira (11).

Segundo a AstraZeneca, os dados sobre a eficácia da vacina contra as novas variantes foram publicados na revista científica The Lancet, comprovando de maneira prévia o potencial do imunizante contra a variante B.1.1.7, que foi encontrada pela primeira vez no Reino Unido. O estudo, que ainda não foi revisado por pares da comunidade médica, é assinado por pesquisadores da Universidade de Oxford.

No Brasil, a vacina desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford é distribuída pela Fundação Oswaldo Cruz, que também fará a produção do imunizante.

No entanto, pesquisadores da Universidade de Oxford anunciaram que uma análise primária dos testes contra a nova variante B.1.351, da África do Sul, mostraram que a vacina tem “eficácia limitada” contra casos graves de doença e até hospitalização causada pela cepa.

De acordo com a empresa, que desenvolve a vacina junto com a Universidade de Oxford, ambas estão focadas na adaptação do imunizante contra as novas cepas, mas que ainda trabalham nos estudos clínicos da vacina contra a Covid-19, com a expectativa de reduzir o tempo de produção em larga escala da vacina comprovada contra as variantes.

Os estudos com o imunizante da AstraZeneca e de Oxford continuam analisando “eficácia, efeito de diferentes intervalos entre as dosagens, impacto das novas variantes e duração da imunização da vacina”.

Segundo a AstraZeneca, a empresa continua a compartilhar dados dos estudos clínicos com outros órgãos reguladores e autoridades sanitárias em todo o mundo.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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