Foto: Lucas Mendes/TechTudo
A Apple está na mira da Justiça na Europa em virtude da polêmica decisão de reduzir o poder de processamento de iPhones antigos. A organização de direitos do consumidor Euroconsumers divulgou na última segunda-feira (25) que está coordenando três ações judiciais contra a empresa por obsolescência programada. O processo está pedindo 60 milhões de euros em indenização, o equivalente a R$ 394 milhões em conversão direta.
A decisão da fabricante de limitar o desempenho dos dispositivos é de 2017 e afetou as gerações iPhone 6, iPhone 6S, iPhone 7 e iPhone SE. De acordo com a Apple, a medida tinha por objetivo evitar panes na bateria e consequentes danos no smartphone. A empresa afirmou ainda que a velocidade pode ser restaurada trocando o componente por um novo.
A Euroconsumers é composta de cinco organizações europeias de defesa de consumidores. Em dezembro foram iniciadas as duas primeiras ações judiciais contra a empresa da maçã, pelas organizações membro com sede na Bélgica e Espanha.
O terceiro processo está sendo apresentado agora pela organização italiana Altroconsumo, e pede indenização de cerca de 60 euros (R$ 394) por dispositivo para usuários dos iPhones 6, 6 Plus, 6S e 6S Plus.
“Quando os consumidores compram iPhones da Apple, eles esperam produtos de qualidade sustentável. Infelizmente, não foi isso que aconteceu com a série iPhone 6. (…) Este novo processo é a mais recente frente em nossa luta contra a obsolescência planejada na Europa. Nosso pedido é simples: os consumidores americanos receberam uma compensação e os consumidores europeus querem ser tratados com a mesma justiça e respeito”, declarou a organização em nota.
Em 2017, a Apple enfrentou processo nos Estados Unidos logo após os smartphones receberem a atualização de software que limita seu desempenho. Na época, a empresa se desculpou e ofereceu desconto na troca da bateria dos aparelhos afetados. Também criou um recurso do iOS que permite checar a autonomia do componente.
A fabricante ainda publicou um documento que informava quais recursos eram afetados ou não pelo processo que reduz o poder de processamento dos telefones com bateria envelhecida.
Globo, com informações de Thechtudo, PhoneArena e 9To5Mac
A Apple é uma das empresas em que os smartphones mais duram na mão dos usuários. Por que não fazem isso com a Samsung, que o aparelho dura dois anos? Um iPhone 6 já é bem “atrasado”, foi lançado em 2014.
Dura mas daí atualiza o IOS e seu aparelheco de não sei quantos mil para de rodar a maioria dos programas.