O Blog do BG teve acesso ao vídeo do depoimento que Carla Ubarana concedeu ao juiz José Armando Ponte, da 7ª vara Criminal, no dia 30 de março passado. Em 1h46min26s, a ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte detalhou o esquema de desvio de recursos.
Na gravação, Ubarana descreve como supostamente pagava os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro com quantias de dinheiro relativas aos desvios e fraudes em precatórios. Ubarana esclarece ainda que a atual presidenta do TJ, desembargadora Judite Nunes, não teve participação alguma no esquema ilícito.
Segue resumo do depoimento:
No depoimento, Carla Ubarana respondeu com calma e em detalhes todas as perguntas do juiz José Armando Ponte e dos promotores de Justiça presentes. Apesar de estar na berlinda, a impressão que passa é de total serenidade.
A partir dos 26 minutos, ela começa a descrever como surgiu o esquema. De acordo com Ubarana, ao assumir o setor, ela fez um levantamento de todos os precatórios existentes. Na mesma época, firmou-se uma parceria com o Banco do Brasil em que todos os recursos da cota dos precatório seriam transferidos do Banespa para o BB.
Ubarana contou que foi neste momento que ficou sabendo quanto tinha na conta dos precatórios, cerca de R$ 1,6 milhão. Seria, segundo ela, um dinheiro sem dono. “ (um levantamento feito pelo setor)não identificou origem e não era vinculado a nenhum processo”, explicou, ressaltando de 2007 a 2011, tempo em que ficou a frente do setor, os processos seguiram rigidamente a ordem cronológica.
Então, o desembargador Oswaldo Cruz ao saber desse dinheiro ‘disponível’, teria questionado Carla sobre a possibilidade de “desviar esse recurso para benefício próprio”. E aí, a partir de um processo de pagamento de precatórios da Prefeitura do Natal, iniciou-se o desvio. “Eu disse a ele que poderia usar o mesmo processo e pagar ele em duplicidade”, detalhou. “Eu usei a conta de George [Leal] para receber o primeiro cheque do desembargador referente a esse processo pago em duplicidade”, completou.
No principio, segundo Ubarana, a divisão era feita só entre ela e o desembargador. E o pagamento era feito em cheques nas contas dela, de George, da Gless ou de laranjas. Na divisão do dinheiro não havia percentual engessado de quanto ficaria para cada um, mas o máximo que se retirava da conta de uma única vez era, 90 mil. E o dinheiro era entregue sem percentual estabelecido ao desembargador, segundo depoimento de Ubarana, em notas de R$ 100
Nesta primeira leva do esquema, feita através dos cheques, Ubarana conta que se deixou pouco mais de um milhão na Conta. “Nós retiramos cerca de R$ 500 mil nesta fase”, contou.
A ex-chefe da Divisão dos Precatórios relata que havia momentos em que os desembargadores iam até a sua sala reclamar do atraso no repasse das fraudes. “Eles estavam acostumados com aquilo [pagamento] a toda semana, mas não podia fazer toda semana porque tinha que deixar o dinheiro na conta judicial rendendo para poder tirar e não fazer falta”.
Já em 2009, quando a presidência do TJ mudou de mãos e ficou sob responsabilidade do desembargador Rafael Godeiro, Ubarana e Osvaldo Cruz teriam se reunido para definir o futuro do esquema. “Na gestão do desembargador Rafael, Osvaldo me chamou e disse que queria continuar do mesmo jeito. Perguntou se tinha condição de fazer com Rafael [Godeiro]?”
A mulher relata que logo o esquema passou a ser dividido para três pessoas: Carla, Osvaldo e Rafael. “Um dia, o desembargador Rafael me procurou e disse: ‘conversei com o desembargador Osvaldo e já sei como o precatório funciona'”. Ubarana disse que os pagamentos chegavam a ocorrer na garagem de Rafael Godeiro no TJ. “O valor que eu levava na minha bolsa para o tribunal era o valor que tinha que entregar aos desembargadores. Como tinha essa sala própria, fazia essa divisão, colocava nos envelopes. Já teve vez de passar na minha sala e reclamar que tava demorando a entregar”, afirmou.
Para Carla, as fraudes continuaram ocorrendo durante toda a gestão de Rafael Godeiro, e “de forma até mais rápida”. Segundo ela, o percentual da divisão da quantia para os três envolvidos nunca foi acertado. “Passou a ser uma divisão para três. O percentual também nunca foi acertado. [Rafael] Recebia na mesma proporção que desembargador Osvaldo e até reclamava. (
) Sempre recebi menos que os dois”.
De acordo com Ubarana, Rafael Godeiro chegava a reclamar da participação de Osvaldo Cruz já que este havia começado a receber antes de Rafael e por isso devia ter a menor fatia das fraudes.
aiii que delicia tambe quero!!! Se fosse alguem se drogando todo mundo acharia normal, ninguem levaria a midia.
Se fosse um casal homossexual será que as pessoas iriam dizer que não foi nada demais? Hipocritas!
Bem colocado o comentario abaixo, vamos deixar de tanta hipocrisia. O casal nao importunou ninguem, realizaram uma fantasia sexual, qual o probelma????
Essa senhora que aparece na materia bastante revoltada, deve ser porque nao sabe o que é sexo há séculos e esta é com inveja.
ato ofensivo ao pudor??? Meus amigos, não existia ninguem no vagao! Não
houve ofensa nenhuma. O Brasil tem que acabar com esse falso moralismo.
Essa fantasia aí faz parte da vida de 50% dos casais, principalmente da
geração mais nova. Os da velha guarda talvez se sintam ofendidos em algo
que hoje em dia não há mais espaço para se sentir ofendido com esse
tipo de coisa bastante comum.
na Holanda isso é a coisa mais banal do mundo, tanto que lá chega-se ao
extremo de prostituta se exibir em vitrines e janelas. Isso aqui no
Brasil com certeza ia causar uma grande repugnancia.
Agora na hora H entre quatro paredes mais de 50% dos casais do Brasil (a
grande maioria) faz sacanagem de deixar qualquer falso moralismo enterrado no subsolo.
Tem coisa muito mais importante p/ as autoridades se preocuparem
(homicidios, latrocinios, sequestros, etc) do que com um simples ato
libidinoso praticado em local sem presença de público que se sinta
ofendido. As autoridades querem aparecer. No fundo, no fundo, essas
mesmas autoridades jamais deixariam de praticar sexo em vagão abandonado.
ainda bem que os tribunais brasileiros estao acompanhando a evolução dos
tempos e estao absolvendo todos aqueles que praticam sexo dentro do
carro em via pública sem grande movimento de público por perto.
Realmente punir esse tipo de atitude seria um falso moralismo que hoje
em dia já não tem mais cabimento! Atire a primeira pedra quem nao
gostaria de estar no lugar daquele casal fazendo aquela sacanagem
gostosa dentro do trem. Agora pronto. Abaixo o falso moralismo e a
hipocrisia.
ato ofensivo ao pudor??? Meus amigos, não existia ninguem no vagao! Não
houve ofensa nenhuma. O Brasil tem que acabar com esse falso moralismo.
Essa fantasia aí faz parte da vida de 50% dos casais, principalmente da
geração mais nova. Os da velha guarda talvez se sintam ofendidos em algo
que hoje em dia não há mais espaço para se sentir ofendido com esse
tipo de coisa bastante comum.
na Holanda isso é a coisa mais banal do mundo, tanto que lá chega-se ao
extremo de prostituta se exibir em vitrines e janelas. Isso aqui no
Brasil com certeza ia causar uma grande repugnancia.
Agora na hora H entre quatro paredes mais de 50% dos casais do Brasil (a
grande maioria) faz sacanagem de deixar qualquer falso moralismo enterrado no subsolo.
Tem coisa muito mais importante p/ as autoridades se preocuparem
(homicidios, latrocinios, sequestros, etc) do que com um simples ato
libidinoso praticado em local sem presença de público que se sinta
ofendido. As autoridades querem aparecer. No fundo, no fundo, essas
mesmas autoridades jamais deixariam de praticar sexo em vagão abandonado.
ainda bem que os tribunais brasileiros estao acompanhando a evolução dos
tempos e estao absolvendo todos aqueles que praticam sexo dentro do
carro em via pública sem grande movimento de público por perto.
Realmente punir esse tipo de atitude seria um falso moralismo que hoje
em dia já não tem mais cabimento! Atire a primeira pedra quem nao
gostaria de estar no lugar daquele casal fazendo aquela sacanagem
gostosa dentro do trem. Agora pronto. Abaixo o falso moralismo e a
hipocrisia.