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Viena é eleita melhor cidade do mundo para se viver; veja ranking

Capital austríaca se destaca nos quesitos saúde, educação, infraestrutura e estabilidade, desbancando a australiana Melbourne, que liderava o ranking há sete anos. Baixa criminalidade também favorece cidade europeia.

Viena, capital da Áustria, foi eleita a melhor cidade para se viver do mundo pela consultoria Economist Intelligence Unit (EIU), desbancando Melbourne, na Austrália, que carregava o título há sete anos.

Viena obteve 99,1 pontos numa escala de 100 no ranking anual divulgado nesta segunda-feira (13/08) pela consultoria, que pertence ao Economist Group do qual também faz parte a revista The Economist.

Melbourne ficou em segundo lugar por uma diferença de apenas 0,7 ponto, com pontuação de 98,4. A cidade de Osaka, no Japão, ficou em terceiro lugar, com 97,7 pontos.

O ranking considera fatores como criminalidade, infraestrutura de transporte, acesso à educação e saúde, assim como estabilidade política e econômica.

Segundo a consultoria, a qualidade de vida melhorou tanto em Viena quanto em Melbourne, mas Viena se destacou na categoria estabilidade, o que a levou a ultrapassar a rival. Uma diminuição da ameaça de ataques terroristas na Europa ocidental e a baixa criminalidade da cidade ajudaram Viena a subir para o topo do ranking.

Viena e Melbourne tiveram pontuação máxima nas categorias saúde, educação e infraestrutura. Melbourne foi líder no segmento de cultura e meio ambiente, mas o melhor desempenho de Viena no que toca à estabilidade pesou mais no resultado final.

Viena é frequentemente campeã em um ranking da consultoria Mercer sobre qualidade de vida, mas é a primeira vez que fica em primeiro lugar na pesquisa da EIU, que adota o formato atual desde 2004.

A lista das dez cidades com melhor pontuação foi dominada por Canadá e Austrália, que conseguiram emplacar três cidades cada um nas dez primeiras posições. A Austrália se destacou com a cidade de Sydney, em quinto lugar, e Adelaide, em décimo, além de Melbourne. O Canadá marcou presença com Calgary, no quarto lugar, Vancouver, no sexto, e Toronto, que empatou no sétimo lugar com Tóquio, no Japão.

A única cidade europeia no top 10 além de Viena foi Copenhague, na nona posição.

Várias cidades no top 10 são de médio porte e com densidade populacional relativamente baixa. Viena, por exemplo, conta com transporte público barato e eficiente, além de ser repleta por espaços verdes e estar próxima de lagos e vinhedos.

Cidades maiores e densamente povoadas tendem a ter taxas de criminalidade mais elevadas e infraestrutura sobrecarregada. Apesar de oferecerem várias opções de entretenimento e lazer, Nova York (57° lugar), Londres (48°) e Paris (19°), por exemplo, sofrem com maior criminalidade e problemas no transporte público.

Quatro cidades saíram da lista de dez melhores neste ano: Hamburgo, na Alemanha, Helsinque, na Finlândia, Perth, na Austrália, e Auckland, na Nova Zelândia. O motivo não foi uma deterioração da qualidade de vida, mas sim a melhora de cidades concorrentes.

Na outra ponta, a lista das cinco piores cidades para se viver traz principalmente locais afetados por conflitos. Damasco, capital da Síria, ficou na ultima posição, precedida por Daca, em Bangladesh, Lagos, na Nigéria, Carachi, no Paquistão, e Port Moresby, em Papua-Nova Guiné.

A pesquisa, que engloba 140 países, não inclui várias das capitais mais perigosas do mundo, como Bagdá (Iraque) e Cabul (Afeganistão).

Deutsche Welle

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