Diversos

FOTOS: Ex-É o Tchan, Jacaré vive no Canadá desde 2016 e aparece vestido de policial

Fotos: Reprodução/Instagram

Vivendo no Canadá desde 2016, Edson Cardoso, o ex-dançarino Jacaré do grupo É o tchan, reapareceu nesta sexta-feira num registro publicado pela mulher, Gabriela Mesquita. Na foto, o eterno dançarino baiano aparece vestido de policial e na rua. “Um cara que estou pegando, escreveu ele na legenda”.

Assim que chegou no Canadá, Jacaré começou a trabalhar numa agência de intercâmbio, ajudando brasileiros que têm vontade de morar no exterior. Já a mulher dele se formou no início deste ano no curso de Gestão de Financeira.

Eles vivem no país com os dois filhos do casal, de 7 e 4 anos. O ex-dançarino, que integrou o elenco da “Turma do Didi” na década de 2000, hoje está com 47 anos.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Desigualdade em patamar recorde em 2018: metade dos brasileiros vive com R$ 413 mensais, aponta IBGE

A desigualdade de renda no país alcançou patamar recorde em 2018, dentro da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A metade mais pobre da população, quase 104 milhões de brasileiros, vivia com apenas R$ 413 mensais, considerando todas as fontes de renda. No outro extremo, o 1% mais rico — somente 2,1 milhões de pessoas — tinha renda média de R$ 16.297 por pessoa. Ou seja, essa pequena fatia mais abastada da população ganhava quase 40 vezes mais que a metade da base da pirâmide populacional.

Em todo o país, 10,4 milhões de pessoas (5% da população) sobrevivem com R$ 51 mensais, em média. Se considerados os 30% mais pobres, o equivalente a 60,4 milhões de pessoas, a renda média per capita subia a apenas R$ 269.

Mesmo passada a crise econômica, a desigualdade se agravou. A renda domiciliar per capita dos 5% mais pobres caiu 3,8% na passagem de 2017 para 2018. Ao mesmo tempo, a renda da fatia mais rica (1% da população) cresceu 8,2%.

O Índice de Gini da renda domiciliar per capita — medida de desigualdade de renda numa escala de 0 a 1, em que quanto mais perto de 1 maior é a desigualdade — subiu de 0,538 em 2017 para 0,545 em 2018, patamar auge na pesquisa.

Os mais pobres ficaram mais pobres, os mais ricos ficaram mais ricos, confirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad. Para a pesquisadora, o fenômeno tem relação com a crise no mercado de trabalho, que afetou especialmente o extrato de trabalhadores com menor qualificação e menor remuneração.

Quando começou a melhora na geração de vagas, os desempregados que conseguiram retornar ao mercado de trabalho passaram a ganhar menos em funções semelhantes ou a atuar em postos informais, que também remuneram menos.

“Quando as pessoas perdem seus trabalhos, elas vão arrumar outras ocupações em que elas consigam ter alguma remuneração. Se o momento tem mais demanda por trabalho do que oferta, as pessoas acabam aceitando trabalhos com remunerações mais baixas”, explicou a gerente da Pnad.

Com mais pessoas trabalhando, a massa de renda de todas as fontes cresceu de R$ 264,9 bilhões em 2017 para R$ 277,7 bilhões em 2018. Como a concentração de renda aumentou, os 10% mais pobres detinham apenas 0,8% da massa de rendimentos, enquanto que os 10% mais ricos concentravam 43,1% desse bolo.

Se considerados apenas os trabalhadores com renda do trabalho, a fatia de 1% mais bem remunerada recebia R$ 27.744 mensais, o que corresponde a 33,8 vezes o rendimento dos 50% dos trabalhadores com os menores rendimentos, que recebiam, em média, R$ 820, menos que o salário mínimo em vigor no ano. A diferença foi a maior da série histórica da pesquisa.

O índice de Gini da renda do trabalho também registrou piora na passagem de 2017 para 2018, subindo de 0,501 para 0,509 no período, o patamar mais elevado da série.

Metrópoles com Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. 13 anos no poder e o PT não resolveu a desigualdade? Ou será que isso também é culpa do Bolsonaro?

    1. O PT até tentou, seu asno, mas vcs golpearam a democracia para garantir o suado dinheirinho dos EUA…

  2. Infelizmente a tendência é uma maior concentração de renda no topo da pirâmide .

  3. Sobrevive é o termo mais adequado. Ai vem a xanha de um procurador chorando por conta de 24 mil…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Quase um quarto das famílias brasileiras vive com menos de dois salários mínimos

Foto: Arte R7

Quase um quarto das famílias brasileiras (23,9%) viviam entre 2017 e 2018 com renda total de até R$ 1.908. O valor equivale a menos de dois salários mínimos (R$ 998) e é mais de R$ 3.500 inferior à média dos lares nacionais, de R$ 5.426,70.

O percentual das famílias que faturam até R$ 1.908 corresponde a cerca de 44,8 milhões de pessoas e 16,5 milhões de lares, segundo dados revelados nesta sexta-feira (4), pela POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares), divulgada, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar da elevada quantidade de famílias que vivem com a faixa mais baixa de renda do relatório, o maior percentual do estudo é apresentado pelos lares com rendimentos médios entre R$ 2.862 e R$ 9.540 e corresponde a 30,5% do total de famílias. Para 18,6%, as remunerações mensais da casa variam entre R$ 1.908 e R$ 2.862.

Com os dados, é possível afirmar que três de cada quatro famílias contam com até seis salários mínimos (R$ 5.724) para passar o mês — isso equivale a 147,8 milhões de pessoas, de 50,4 milhões de famílias brasileiras.

Na ponta mais rica do levantamento, aparecem 2,7% das residências do país com renda média acima de R$ 23.850. Há ainda 3,9% com remuneração entre R$ 14.310 e 23.850 e R$ 6,4% ganhando de R$ 9.540 a R$ 14.310.

Regiões

De acordo com o levantamento, o rendimento médio mensal das famílias varia significativamente conforme a localidade em que o grupo vive.

Para os lares da área urbanas, a renda média foi de R$ 5.806,24. Já os grupos que vivem em regiões rurais acumulam rendimento de cerca de R$ 3.050,49, o que representa pouco mais da metade (52,3%) dos ganhos das famílias da zona urbana.

Quando o assunto são as regiões do país, a diferença também é considerável, com o salário médio das famílias moradoras do Centro-Oeste (R$ 6.772,86) mais de 90% superior em relação às do Nordeste (R$ 3.557,98).

Além do Centro-Oeste, as regiões Sul (R$ 5.995,55) e Sudeste (R$ 6.391,29) têm remuneração média familiar acima da média nacional. Na Norte, os grupos de moradores somam renda na casa de R$ 3.647,70.

Em todas as regiões, o componente com a maior participação nos valores recebidos pelas famílias foi o rendimento do trabalho. As maiores participações do rendimento do trabalho foram registradas no Centro-Oeste (61,5%) e no Norte (61,0%).

Arte/R7

R7

 

Opinião dos leitores

  1. Muito bom esse texto, 2019. Estamos em 2021 no meio dessa pandemia infernal que já tirou 6 milhoes das classes media e media alta empurrando para as classe C e D e E e temos uma perspectiva de menos emprego, renda e consumo para 2022. O governo precisa aliar estrategias com a classe dos parlamentares e empresarios e investir em obras reformas, estradas e apoiar o agronegocio para trazer DIVISAS, deixar de tantas DIVISÕES.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *