Saúde

VÍDEO: Por falta de voluntários, Anvisa autoriza mudança no protocolo da Butanvac

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quarta-feira (18), que o Instituto Butantan prossiga com os testes da vacina Butanvac utilizando o imunizante da Coronavac no lugar do placebo.

Segundo a Anvisa, tal mudança, que diz respeito a etapa inicial do estudo de fase 1 e 2 da vacina brasileira desenvolvida no Butantan, foi solicitada após o Instituto ter dificuldades em encontrar voluntários dispostos a tomarem o placebo para os testes.

O placebo é utilizado em pesquisas como parte do grupo de controle dos pesquisadores. Ele não possui nenhuma substância ativa, e o voluntário não sabe se está recebendo a vacina que está sendo testada ou uma dose do placebo.

“Quando utilizado, espera-se que o grupo controle que recebeu o placebo não apresente nenhuma melhora clínica – em contraposição ao grupo que usou, de fato, o medicamento, que deve apresentar uma melhora substancial para comprovar a eficácia do novo tratamento”, explica a Anvisa.

Mudanças esperadas

Em coletiva concedida nesta quarta, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que havia recebido a decisão da Anvisa mais cedo e que o movimento era esperado, já que “não faz mais sentido usar placebo nesse estágio da campanha de vacinação que estamos”, declarou.

Covas ainda ressaltou que os testes estão fluindo bem andando bem, e que o Instituto pretende concluir as fases 1 e 2 no próximo mês e finalizar a fase 3 em outubro.

Atualmente, a pesquisa clínica de fase 1 e 2 da Butanvac está dividida em três etapas (A, B e C) após autorização concedida pela agência reguladora, que avaliou os dados da fase laboratorial de testes.

A etapa A do estudo envolve 400 voluntários, mas as fases 1 e 2 devem necessitar de ao menos seis mil voluntários com 18 anos ou mais.

A vacina será ministrada em duas doses, em um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda, e todos os estudos estão sendo conduzidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Cadê os jumentos de dois pés, vão ser voluntários seus imprestáveis, vão se juntar ao calcinha apertada e os chineses ou vcs querem 10 reais e pão com mortadela vencida?

  2. Há diferença entre o imunizante e o placebo? Pela quantidade de óbitos das pessoas que tomaram esta vachina Ching ling, ela é e sempre será placebo.

    1. Acho que não, talvez essa seja a razão da falta de voluntários…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Instituto abre chamada para inscrição de voluntários em Natal que desejam participar de protocolos de pesquisas para vacinas contra Covid-19

Fotos: Divulgação

O Instituto Atena de Pesquisa Clínica tem como missão desenvolver protocolos de pesquisa clínica abriu chamada para inscrição de voluntários que desejem participar de protocolos de pesquisas em Covid-19. Os estudos serão anunciados conforme o avanço do processo de aprovação regulatória, mas já é possível efetuar inscrições para interessados.

O centro de pesquisa médica é focado, hoje, em vacinas contra COVID e está atuando para trazer diversas vacinas em Fase 3 para o RN, que serão oferecidas gratuitamente para voluntários.

Em razão da extensa experiência da equipe, em particular os mais de 20 anos de engajamento de Dra. Maria Sanali Paiva, médica e pesquisadora potiguar que lidera o grupo, o Instituto Atena foi selecionado para receber incentivo da Fundação Bill e Melinda Gates, com a finalidade de adequar-se às necessidades que as pesquisas com vacinas para COVID exigem. Com esse apoio foi possível adquirir equipamentos e readequar o Instituto às mais modernas práticas de excelência em pesquisa clínica.

“Nossa missão é conduzir o desenvolvimento desses protocolos com excelência, tanto no que diz respeito à ética em pesquisa, como à qualidade e confiabilidade dos dados. No que tange os protocolos de vacinas e drogas contra COVID, buscamos também agilidade, visto a urgência na aprovação desses medicamentos” explica a pesquisadora.

Dra. Maria Sanali Paiva, cardiologista intervencionista, doutora em cardiologia pela FMUSP, especialista em Pesquisa Clínica pela Harvard TH Chan School of Public Health, trabalha há mais de 20 anos executando protocolos de pesquisa principalmente na área de cardiologia.

Vacinas têm sido usadas por mais de 200 anos para prevenir doenças, e a maior parte das vacinas atualmente usadas estão no mercado há décadas. Semelhante a qualquer medicamento, todas as vacinas precisam passar por extensos e rigorosos testes para assegurar que são seguras.

Na maior parte das vezes protocolos de pesquisa em Fase 3 ocorrem em muitos países simultaneamente, cada um com múltiplos centros de pesquisa, para que se tenha certeza que os resultados se aplicam a muitas populações diferentes.

Quem pode participar

Independente das condições de saúde, idade ou histórico com COVID, quem tiver interesse em participar de protocolos para vacinação já pode se inscrever pelo site https://atena.institute/ . O formulário foi elaborado com uma série de perguntas permitirá a triagem dos voluntários de acordo com os protocolos nos quais melhor se enquadram. Quanto maior o número de inscritos, mais protocolos poderão vir para o RN.

Opinião dos leitores

  1. Desejo participar deste projeto e pretendo me inscrever para os testes para Covid-19.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Voluntários receberão R$ 33 mil em teste no Reino Unido que vai infectar jovens saudáveis com coronavírus

Foto: Reprodução/Getty Images

Em experimento inédito no mundo, o Reino Unido irá infectar até 90 pessoas jovens saudáveis com o novo coronavírus. O objetivo do estudo, conhecido como estudo de desafio humano, é aumentar a compreensão de como o vírus afeta as pessoas. De acordo com o Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (Beis, na sigla em inglês) do país, a pesquisa terá um “papel fundamental no desenvolvimento de vacinas e tratamentos eficazes contra a Covid-19”.

Durante o ensaio clínico, que começa em cerca de 1 mês, até 90 voluntários saudáveis com idade entre 18 e 30 anos serão expostos ao Sars-CoV-2 em um ambiente seguro e controlado. Depois da triagem, os participantes ficarão em quarentena no hospital Royal Free em Londres. Eles serão infectados com a versão original do vírus, que circula no Reino Unido desde março de 2020, por meio de gotas no nariz, segundo informações do The Guardian.

Após a exposição, os participantes serão monitorados 24 horas por dia durante pelo menos 14 dias. Exames de sangue e PCR serão realizados diariamente. Aqueles que eventualmente desenvolverem sintomas, serão imediatamente tratados com o remdesivir. Após a alta, os voluntários continuarão a ser acompanhados por mais de um ano para que os pesquisadores possam monitorar quaisquer sintomas de longo prazo.

O objetivo inicial da pesquisa é analisar qual é a menor quantidade de vírus necessária para causar a infecção. De forma secundária, o estudo irá ajudar os médicos a entenderem como o sistema imunológico reage ao coronavírus e identificar os fatores que influenciam como o vírus é transmitido.

Em uma segunda etapa, ainda sem data para começar, um pequeno número de voluntários irá receber vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19, que tenham se mostrado seguras em ensaios clínicos anteriores, e em seguida, ser exposto ao vírus e até mesmo, às novas variantes. O objetivo é identificar as candidatas mais eficazes e acelerar seu desenvolvimento.

De acordo com o Beis, a escolha pela cepa original do vírus foi motivada por questões de segurança, já que ela “demonstrou ser de baixo risco em adultos jovens saudáveis”. O vírus usado no estudo foi produzido por uma equipe do Great Ormond Street Hospital for Children NHS Foundation Trust em Londres, em colaboração com a empresa hVIVO e apoio de virologistas do Imperial College London.

Os participantes irão receber uma compensação de cerca de 4.500 libras, equivalente a 33.750 reais, por sua participação no estudo. A pesquisa é financiada por um investimento de 33,6 milhões de libras (252.000.000 de reais) feito pelo governo do Reino Unido.

O que é um estudo de desafio humano

Em testes clínicos tradicionais, os voluntários recebem uma vacina experimental – ou o placebo – e, em seguida, devem viver sua vida normalmente. No caso da Covid-19, os voluntários deveriam continuar com todas as medidas preventivas, incluindo uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social. Dessa forma, os pesquisadores esperam até que determinada quantidade de voluntários seja exposta ao vírus naturalmente.

Por outro lado, um teste de desafio humano envolve a infecção deliberada dos participantes. Por envolver risco de vida para os participantes, o estudo precisou ser aprovado pelo conselho de ética da Autoridade de Pesquisa em Saúde (HRA, na sigla em inglês), que supervisiona pesquisas clínicas no país, o que aconteceu recentemente.

Esse tipo de estudo é utilizado há muitas décadas e desempenhou um papel importante na aceleração do desenvolvimento de tratamentos para doenças como malária, febre tifoide, cólera, norovírus e gripe. Esse tipo de testes também ajudou pesquisadores a estabelecer qual vacina candidata tem maior probabilidade de ser bem sucedida nos testes clínicos de fase 3.

O primeiro experimento deste tipo aconteceu em 1796, quando o pioneiro no desenvolvimento de vacinas, Edward Jenner inoculou o pequeno James Phipps, de 8 anos, com o vírus vivo da varíola bovina.

A realização de estudos de desafio humano é vislumbrada desde o início da pandemia. Entretanto, diversos especialistas eram – e ainda são – contrários à estratégia devido ao fato de expor pessoas saudáveis a um vírus que pode causar uma doença que ainda não tem cura.

Por outro lado, defensores afirmam que esses estudos são mais eficientes, exigindo muito menos voluntários porque os pesquisadores sabem com certeza que todos serão expostos ao vírus e que podem fornecer dados científicos mais rapidamente.

“Este estudo é fundamental para estabelecer o modelo de desafio da Covid-19 e determinar a menor quantidade possível de vírus necessária [para causar a infecção]. Os dados deste estudo facilitarão imediatamente o uso do modelo de desafio no teste de eficácia de vacinas, bem como para responder a uma ampla gama de questões científicas fundamentais que não são viáveis ​​com os testes tradicionais, como exatamente que tipo de resposta imunológica é necessária para conferir proteção contra reinfecção”, disse Andrew Catchpole, diretor científico da hVIVO.

Veja

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Voluntários de vacina ‘placebo’ contra a covid em Natal vivem expectativa por “quebra do cego”, e revelam angústia por imunização prometida

 Foto: Getty Image/ BBC

Voluntários em Natal que aplicaram a vacina da Universidade de Oxford estão revoltados com o que classificam como “quebra de acordo”, daqueles que aplicaram o teste placebo. Eles vivem a expectativa da imunização de fato, e citam frustração diante da falta de um sinal verde para a sua realização.

Segundo os voluntários desse grupo, foi prometido a “quebra do cego”, que significa o laboratório revelar quem tomou a vacina placebo, a partir do momento da disponibilidade da primeira vacina contra a covid-19 no país, independente da coronavac, Oxford, ou qualquer outra.

“Me senti literalmente usado”, disse um jovem voluntário de identidade preservada. Um outro voluntário, de idade mais avançada, disse que a “quebra do cego” só foi revelada até o momento para um grupo restrito, como profissionais de saúde e segurança.

Os voluntários da vacina contra a Covid-19 foram recrutados pelo Centro de Pesquisas Clínicas de Natal (CPClin), sede dos estudos na capital potiguar.

A pesquisa clínica da vacina de Oxford teve início no Brasil em junho. Metade dos voluntários recebeu a Chadox1 ncov-19, contra a Covid-19, e a outra metade recebeu a meningocócica ACWY, a chamada vacina de controle, um imunizante contra a meningite e placebo. Na ocasião, um sistema definiu randomicamente quem recebeu determinada vacina. Ainda sobre esse “teste”, cada participante recebeu duas doses e é acompanhado pela equipe do estudo com frequência, ao longo de um ano.

De acordo com o médico infectologista Kleber Luz, um dos coordenadores dos estudos da vacina de Oxford em Natal, está tudo dentro do cronograma. Ele procurou o Blog do BG para explicar que não existe quebra de ordem e que somente ontem foi autorizado a realizar, a partir desta quinta-feira (21), a “quebra do cego”, ou seja, revelar que tomou realmente a vacina e quem tomou placebo, para em seguida iniciar a convocação para que as pessoas possam ser vacinadas.

 

Opinião dos leitores

  1. Também estou achando essa informação equivocada e tendenciosa (no sentido te estar generalizando algo que creio que não esteja ocorrendo com a maioria dos voluntários). Participo da pesquisa e eles sempre foram muito claros sobre a questão de que todos tomariam a vacina. Os do grupo de teste tomariam a do covid inicialmente, e os do grupo controle tomariam placebo, mas caso a vacina apresentasse eficácia, tomariam no final. Semanalmente somos acompanhados sobre o estado de saúde, momento no qual podemos tirar dúvidas. Essa semana enviaram jma mensagem explicando como seria revelado “o cego”, esclarecendo as etapas. Li todo o formulário e tudo está sendo
    Rigorosamente seguido, de acordo com o rigor científico da pesquisa. O problema é que existe (obviamente) uma ansiedade pra se tomar com maior velocidade possível a vacina… e acabamos querendo pular etapas, sem entender que estamos participando de uma pesquisa científica. Nem todos leram todos os detalhes, mas todos querem tomar urgentemente. É questão de paciência e respeito ao rigor científico…

  2. Vou semana q vem fz outra visita, reitero tudo que ",M & A" falou, a CPclin, pelo menos até agora, posso dizer como voluntário, não descumpriu nada do q foi acordado, ao o povo é ansioso demais e não procura a clínica, sai falando o q não sabe. Semana vou e vou me inteirar melhor do cronograma, claro q tbm quero saber, mas o estudo não é bagunça né?

  3. Sou voluntário dessa pesquisa sobre a vacina de Oxford, e acho que tem algo errado nessa matéria, acredito que o blog foi induzido ao erro por pessoas que justificada mente estão ansiosas para saber se tomaram placebo ou se já tomaram a vacina de verdade, todos os voluntários foram sempre bem acolhidos e muito bem acompanhados pelas equipes da CPClin, temos uma agenda de visitas e todos já sabíamos que nada seria feito de forma arvorada, mesmo depois que a vacina fosse autorizada pela Anvisa no Brasil, então sendo assim tudo continua da mesma forma, organizada e bem cuidada, aos poucos e com a agenda bem feita, todos estão sendo chamados para que saibamos a situação de cada um, ou seja, tudo, mas tudo mesmo está caminhando bem e com transparência e com cuidado, por isso me estranho bastante esses relatos, e deixo um questionamento TB, como essas mesmas pessoas tiveram acesso a algo sigiloso, pois eles afirmam que apenas um grupo está sendo atendido na hora da quebra do sigilo, estranho mesmo.

  4. Hj o laboratório começou a chamar e quebrar o Cego por grupo. E já tomava a vacina caso esteja no grupo do placebo.

  5. São dois ansiosos. Sou voluntário e assim que foi aprovado o uso EMERGENCIAL, ligaram e informaram todo o cronograma. Caso os dois ansiosos ai queriam, podem pedir a quebra do cego e ser vacinado por qualquer outro laboratório.

  6. Blog mais se parece uma comadre da esquina, louco por uma fofoca. Que absurdo!!
    O cego está sendo quebrado, inicialmente para os profissionais da saúde e os idosos. Não tem como atender quase 1600 pessoas em 1 dia.
    Antes de fofocar, se informe adequadamente

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

USP busca voluntários para testar vacina contra HIV

Foto: shutterstock

A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) está buscando voluntários no Brasil para testar uma vacina contra o HIV. O estudo, chamado Mosaico, iniciado há cinco anos, está sendo desenvolvido em cooperação por instituições de diversos países.

Até o momento, as pessoas que receberam a vacina conseguiram produzir satisfatoriamente anticorpos e imunidade contra a infecção. A pesquisa já foi aprovada pela fase pré-clínica, animal, e fases 1 e 2 em humanos.

No Brasil, os voluntários devem ser homens gays ou bissexuais cisgêneros e homens ou mulheres transexuais entre 18 e 60 anos. Os interessados podem entrar em contato com o Programa de Educação Comunitária da USP pelo Instagram ou pelo e-mail [email protected].

A tecnologia empregada na vacina em desenvolvimento é a de vetor, em que são injetadas informações genéticas de proteínas do HIV dentro de um outro vírus, inofensivo a seres humanos.

Quando o indivíduo é vacinado, o vírus inserido no organismo se multiplica, fazendo com que o corpo receba as proteínas que foram injetadas em seu material genético. Assim, o vacinado produz resposta imune contra proteínas do vírus inofensivo e também contra as do HIV./ Agência Brasil

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Nove mil voluntários em seis estados vão participar de testes de vacina chinesa contra a Covid-19 no Brasil

Foto: Nicolas Asfouri/AFP

A potencial vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac será testada no Brasil em 12 centros de pesquisa de seis estados brasileiros, disse ontem o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acrescentando que o início dos ensaios clínicos no país depende da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os estudos serão liderados pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo paulista. A instituição assinou acordo com a companhia chinesa que inclui, além dos testes, a transferência de tecnologia para a produção da vacina no Brasil, caso se mostre eficaz.

— Já foram definidos os 12 centros de pesquisa que farão os testes da vacina contra o coronavírus aqui no Brasil. E obviamente isso não será feito apenas em São Paulo — disse João Doria. — Os testes, coordenados e liderados pelo Instituto Butantan, serão realizados com 9 mil voluntários em centros de pesquisa de seis estados brasileiros.

Os testes ocorrerão, além do Distrito Federal, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. O governador de São Paulo reiterou que aguarda para esta semana um aval da Anvisa.

A agência disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que seu corpo técnico está em contato com o Butantan e com a Sinovac desde o anúncio da parceria, em 11 de junho, “para analisar e sanar questões técnicas envolvidas na autorização do estudo clínico”.

Informou ainda que, embora o processo esteja em estágio “avançado”, não há previsão para que a análise da agência reguladora seja concluída, “mas a expectativa é que isso ocorra logo”. “O tema está recebendo prioridade máxima, assim como todos os estudos e produtos relacionados ao enfrentamento da Covid-19”, acrescentou a Anvisa.

Além da vacina da Sinovac, está sendo testada no Brasil uma potencial vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, apontada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a mais avançada até o momento.

Em São Paulo, os estudos são liderados pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) da Unifesp, que recrutaram dois mil voluntários, em parceria com o Grupo Fleury. A infraestrutura médica e de equipamentos será financiada pela Fundação Lemann. Outras mil pessoas farão parte do teste no Rio, onde o estudo ficará a cargo do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor) e da Rede D’Or, que vai cobrir os custos da primeira fase da pesquisa. Além disso, o Idor deve aumentar esse número para mais duas mil pessoas em outras capitais brasileiras, em parceria com a AstraZeneca.

Corrida por solução

Outro imunizante em processo de testes em humanos, desenvolvido pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e pela farmacêutica Pfizer, mostrou potencial e foi bem tolerada no estágio inicial, segundo anúncio feito ontem.

A BioNTech afirmou que os testes de duas dosagens de seu medicamento BNT162b1 em 24 voluntários mostrou que, após 28 dias, eles desenvolveram níveis mais altos de anticorpos para Covid-19 do que os normalmente observados em pessoas infectadas.

A mais alta entre as duas doses — ambas administradas por meio de duas injeções com diferença de três semanas — foi seguida por uma febre curta em três dos quatro participantes após a segunda aplicação.

Uma terceira dosagem, testada em uma concentração mais alta em um grupo separado, não foi repetida após a primeira aplicação devido à dor da injeção.

— Esses primeiros resultados mostram que a vacina produz atividade imune — disse o cofundador e CEO da BioNTech, Ugur Sahin.

Extra – O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Chineses esp, bando de comunistas, já tinha a vacina pronta quando lançaram o vírus no mundo, é os bestas dos brasileiros vão servi de cobaias

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Projeto de extensão Potiguar Rocket Design, da UFRN, abre inscrições para voluntários

O projeto de extensão Potiguar Rocket Design, da UFRN, abriu inscrições para colaboradores voluntários. Os candidatos devem entregar a ficha de inscrição disponível no site, até as 22h do dia 06 de março. Para participar basta ser aluno regular da UFRN, ter disponibilidade de dez horas semanais ao programa e expectativa de permanecer no grupo até a conclusão do seu curso de graduação.

As vagas serão distribuídas entre os setores de marketing e finanças, propulsão e motores, aerodinâmica e simulação, eletrônica e controle, sistemas de recuperação e gestão de pessoas. O candidato pode se candidatar à mais de um setor.

As divulgações dos resultados serão feitas por e-mail e por meio de lista de aprovados disponível na página oficial do Facebook da Equipe e na página oficial do Instagram.

O Potiguar Rocket Design foi fundado em 2016 e é um projeto de extensão focado em desenvolver e disseminar conhecimento e tecnologia aeroespacial no RN, sendo composto por alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia de Materiais, Ciências e Tecnologia, Meteorologia, Design, entre outras graduações.

Com informações da UFRN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Diversos

Defesa Civil de Natal forma voluntários para atuar em situações de crise

Foto: Divulgação

A Defesa Civil de Natal ministrando uma capacitação voltada ao aperfeiçoamento das ações de intervenções em situações de desastres. A capacitação iniciada nesta terça-feira (05) está acontecendo no Grupamento de Fuzileiros Navais da capital e segue até esta quarta-feira (06/11), com instruções teóricas e simulados.

O curso está sendo conduzido pelo psicólogo da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (Semtas), Stênio Stephanio de Oliveira, e pelo agente de Defesa Civil de Natal, Paulo Henrique. As instruções abrangem informações relacionadas ao Papel da Defesa Civil; Sistema integrado com as Forças Armadas; Tipos de desastres; Depoimentos; além de simulados focando atuações técnicas de como agir em diversos tipos de desastres aéreo e emprego de abrigos.

A diretora de Ações Preventivas da Defesa Civil de Natal, Luciana Medeiros, informou que a capacitação é uma parceria com a Associação de Veteranos do Exército Brasileiro e com o Corpo de Fuzileiros Navais de Natal. “É mais um aperfeiçoamento que a Defesa Civil está promovendo formando pessoas no Curso Básico de Defesa Civil e possibilitando que elas venham a atuar como voluntários em situações que envolvam a necessidade maior de pessoal para contribuir no atendimento a possíveis vítimas de desastres”, comentou.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

FIFA abre novas vagas para o Programa de Voluntários da Copa 2014

Você quer assistir aos jogos nos estádios ou fazer parte da organização da Copa do Mundo da FIFA? Enquanto a primeira fase de venda de ingressos bateu mais de 2,3 milhões de pedidos apenas nas primeiras 24 horas e segue aberta até 10 de outubro, o Comitê Organizador Local (COL) anunciou nesta quinta-feira (22/8) que a segunda janela de inscrições para ser voluntário no evento será aberta no próximo dia 9, com um evento em Cuiabá.

“Tivemos um recorde de 130 mil candidatos no ano passado, mas recebemos a informação de que chegam pedidos todos os dias, do mundo todo, para reabrirmos as inscrições. Essa segunda chamada vai ajudar a encontrar mais pessoas de perfis diferentes: que falem outras línguas, idosos, pessoas com deficiência e do interior do Brasil. Quanto mais amplo for o Programa de Voluntários, maior vai ser o legado de capacitação”, disse Ronaldo, membro do COL, ao deixar a reunião de diretoria do COL, no Rio de Janeiro.

Do total de mais de 2,3 milhões de requisições por ingressos, 84,8% são de brasileiros. A categoria 4, de menor preço e exclusiva para brasileiros, foi a mais procurada, com 65% dos pedidos. Os números representam um recorde, já que na Copa do Mundo da FIFA 2006 foram pedidos 500 mil ingressos após 16 horas, enquanto a mesma marca foi atingida na Copa do Mundo da FIFA 2010 após dez dias.

“Comemoramos os números, mas na reunião de diretoria o foco foi na operação. Falamos de transporte e sobre aeroportos, discutindo, por exemplo, a necessidade de voos adicionais entre as sedes, sem ter que passar obrigatoriamente por Rio ou São Paulo. Estamos a pouco mais de três meses do sorteio final e depois temos a Copa do Mundo, e o que me deixa contente é que a nossa equipe está trabalhando muito bem com o COL, as sedes e o Governo”, disse o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.

O entusiasmo dos torcedores compreende não apenas os jogos da Copa do Mundo da FIFA, mas também as partidas que vêm sendo realizadas nos seis modernos estádios da Copa das Confederações da FIFA desde o fim do torneio. Em menos de dois meses, 42 eventos foram realizados, com um público total de 973.762 torcedores e, em média, 26.318 pessoas.

“O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, sobre o qual havia tantas dúvidas em relação à utilização, hoje apresenta a melhor média do campeonato, com mais de 40 mil torcedores. Além disso, vemos também o legado operacional, que começa a seguir os altos padrões internacionais, com agentes de segurança privada e orientadores de público”, destacou o presidente do COL, José Maria Marin.

“Nas visitas anteriores à reunião, a São Paulo, Curitiba e Manaus, pudemos observar não só os estádios, mas também os projetos de legado da Copa do Mundo para essas cidades. Temos uma visão otimista da preparação do evento e a compra de ingressos por torcedores de 200 países dá uma ideia da importância da Copa para o Brasil e para o mundo”, completou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *