Com ou sem apoio do PMDB, o governo quer votar amanhã (19) o projeto do Marco Civil da Internet, que estabelece direitos e deveres para usuários e provedores da rede mundial de computadores no país e aposta no voto favorável de 270 deputados dos 513 parlamentares da Câmara. E para garantir que o texto seja aprovado, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) admitiu hoje (18), depois da reunião de líderes da base, que o Planalto pode negociar a obrigatoriedade de que empresas provedoras de conexão mantenham data centers no país desde que a soberania dos dados esteja assegurada por legislação nacional.
“Temos vários partidos que defendem não ter a obrigatoriedade dos data centers no Brasil, mas temos uma questão de que não abrimos mão que é a legislação brasileira sobre os dados produzidos no Brasil, que circulem pelo Brasil, ser garantida. Que quem atuar no Brasil tem que estar absolutamente submetido à legislação brasileira. Esta é uma questão inegociável”, afirmou.
O acordo sobre o ponto deve ser concluído em reunião marcada para as 18h30 no Ministério da Justiça com líderes partidários. A obrigatoriedade dessas instalações em território nacional era um dos impasses em torno do texto que já foi revisado mais de uma vez pelo relator, Alessandro Molon (PT-RJ).
Se cedeu em um aspecto, o governo manteve posição irredutível em relação ao princípio da neutralidade de rede, principal crítica feita pelo PMDB ao texto. A intenção de colocar o projeto em votação na quarta-feira foi mantida mesmo diante dos insucessos nas tentativas de negociação com peemedebistas. “[O texto] está bem construído para amanhã fazer a votação da matéria e estamos trabalhando ainda para um grande acordo. O que não for possível ajustar vamos para o voto”, explicou Ideli.
Além do encontro da base aliada no final da tarde de hoje, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) convocou uma conversa com líderes de todos os partidos para amanhã cedo, com a intenção de tentar ampliar o acordo em torno da votação.
Na noite de ontem (17), Ideli Salvatti , o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o vice-presidente da República, Michel Temer, tentaram encontrar uma saída para o impasse numa reunião com o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), mas a posição foi a de que o acordo dependeria de uma posição da bancada.
“Estamos ouvindo as posições. Ajustes são possíveis, desde que não tenhamos os princípios centrais do projeto, como o da neutralidade, afetados. O princípio da neutralidade é intocável e nenhum tipo de entendimento pode haver em relação a esta questão”, afirmou Cardozo, depois de participar da reunião de líderes da base aliada na manhã de hoje.
Diante da resistência do PMDB, o ministro evitou apostar em uma posição integrada da base governista, mas avaliou que, mesmo sem apoio de todos os partidos aliados ao governo, há “grande possibilidade” de aprovação do projeto amanha.
O desfecho sobre o texto apresentado e revisado mais de uma vez pelo relator do projeto, Alessandro Molon (PT-RJ), já foi adiado várias vezes e, como tramita em regime de urgência constitucional, impede que os deputados votem outras matérias em plenário desde outubro do ano passado.
Como o governo quer chegar à conferência global sobre a internet , marcada para o próximo mês, com avanços nessa proposta, a ideia é não retirar a urgência da matéria e manter todos as outras votações trancadas se o projeto não for votado.
A discussão e votação do projeto do marco civil estavam previstas para hoje. No entanto, a base aliada acredita que não haverá avanços em razão da sessão do Congresso Nacional, marcada para as 19h, quando senadores e deputados vão se reunir para analisar os vetos presidenciais.
Agência Brasil
Impeachment é um ato constitucional como pode ser golpe ! só quem tem rabo preso a esse governo medíocre e corrupto não sabe disso.
Autópsia da Governabilidade
Por mais que critiquemos o governo do PT, de certa forma devemos agradecer por esse momento.
Agradecer, pois com as investigações atuais é demonstrado no cadáver do nosso país, como funciona a governabilidade, ou vocês acham que compra de votos no congresso, doações de empresa com fins futuros e propinas, é uma invenção do PT?!
O governo atual procedeu dessa forma, pois era única arma que tinha para se manter no poder, cada governo com sua modalidade.
O que mais revoltam os governistas é que estão prestes a perder o poder, por procedimento governamental já utilizada em outras épocas, e tentam justificar uma ilegalidade com outra ilegalidade.
Infelizmente, somente mudaremos com uma reforma política, mas para isso, quem comanda o país terá que provocar, ou seja, temos uma chance mínima de mudança, visto que cortar da própria carne é difícil.
Está sendo retirado das entranhas do falecido Brasil, a pura verdade de nossa política, infelizmente é assim que funciona.
O laudo da autópsia do Brasil deu cleptocracia, talvez incurável para uma nova nação, pois o único remédio são os brasileiros que ainda teimam em fechar os olhos, e preferem defender bandeiras partidárias.
José Câmara P. Neto
03.04.2016
A justiça será feita: NÃO VAI TER GOLPE! VAI TER DEMOCRACIA!!!
A cada dia fica mais próximo do Brasil se libertar do maldito governo do PT.
O governo das trevas, da mentira, da corrupção, da incompetência e da destruição.
Esses deputados que estão indecisos, pelo visto não estão pensando no bem estar da nação, não acreditamos que eles queiram se vender para a presidenta Dilma, somos sabedores do voto aberto, é bom assistirmos nas TVs porque só assim saberemos quem tem respeito pela nação, os que votarem contra o impeachment não tem nenhuma responsabilidade com a nação. Caso esses deputados não compareçam no dia 17/04/16, fica comprovado que estão compatuando com com as irresponsabilidades do desgoverno de Dilma e do PT.
Respeitar a nação é respeitar o voto!
#DilmaFica!
Moro, os negócios da família de FHC vêm ao caso?
Sócio de uma offshore no Panamá e ligado a suspeitos de corrupção, Paulo Henrique Cardoso prosperou à sombra do pai.
Se fosse o filho de Lula…