Política

Marco Civil será votado na próxima semana de qualquer maneira, diz Henrique

11jun2013---o-presidente-da-camara-henrique-eduardo-alves-pmdb-rn-durante-entrevista-em-seu-gabinete-em-brasilia-1371050386444_300x300O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, deu hoje um ultimato para a votação do projeto de lei do marco civil da internet. Segundo Alves, a proposta será votada na próxima semana de qualquer maneira.

“Isso nós vamos resolver na semana que vem, de uma maneira ou de outra. Ou o marco civil terá maioria para aprová-lo ou então o jeito será derrotá-lo e reapresentar a mesma proposta, com o carimbo da urgência regimental. Não é o ideal. O ideal é que votemos essa posição, se construa maioria, numa direção ou outra”, afirmou.

A impaciência de Alves se justifica pelo fato de o projeto de lei do Poder Executivo estartrancando a pauta de votações do Plenário da Câmara há quatro meses, devido ao carimbo de urgência constitucional.

“O que nós não queremos manter, porque está insustentável, é a pauta trancada por urgências constitucionais. Isso depõe contra a atividade legislativa, que não pode realizar o seu trabalho, porque uma urgência constitucional impede que se vote qualquer outra matéria antes daquela. E muitas vezes aquela, por ser complexa, exige um maior debate, uma duração maior de discussão e a pauta vai ficando trancada”, acrescentou.

Última versão

O relator do marco civil da internet, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), apresentou ontem a última versão de seu parecer ao projeto. As mudanças no texto, porém, não mexem com alguns pontos de discordância entre os parlamentares, inclusive da própria base aliada ao governo. Entre eles, o da neutralidade de rede, princípio que garante o livre tráfego de dados entre os computadores ligados à internet, sem que o usuário tenha que pagar nada mais por isso além da velocidade de conexão.

Molon não abre mão desse princípio. Já o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), é contra. Para ele, o texto do relator atende ao modelo de intervencionismo do Estado brasileiro.

O presidente da Câmara minimizou o desentendimento entre as duas maiores bancadas da Casa. Para ele, não se pode querer unanimidade nas votações com 22 partidos, nem sequer da própria base aliada. Além disso, segundo Alves, a pauta do governo não é necessariamente a pauta de um partido ou de outro, mesmo sendo da situação.

UOL

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Diversos

Carlos Eduardo se reúne com vereadores para articular quatro projetos enviados para votação

A Câmara Municipal de Natal fará sua primeira sessão da convocação extraordinária para apreciar quatro matérias enviadas pelo Executivo a partir da tarde da próxima terça-feira (4). Na ocasião, os vereadores votarão por quatro projetos: aumento de 8,2% para os servidores públicos municipais, empréstimo para construção da sede própria da Câmara e do Executivo, projeto para o controle de endemia, conforme norma do Ministério da Saúde e, por último, o mais discutível, a criação de 800 cargos temporários na SEMTAS.

Segundo o presidente da Câmara, vereador Albert Dickson (PROS), a única matéria onde os parlamentares estão apresentando certa resistência é a criação dos cargos temporários na Secretaria Municipal de Trabalho e Ação Social (SEMTAS), embora destaque os vereadores não sejam contra, mas preferem conversar e compreender mais a necessidade.

O ato da Mesa da Câmara poderá se estender ao dia 13 de fevereiro, contudo, não está descartada a possibilidade para que seja votada antes.

Nesta terça-feira (29), o prefeito Carlos Eduardo se reúne com os vereadores com objetivo de esclarecer a importância dos projetos.

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Diversos

PPA 2014-2017 será votado amanhã na Câmara Municipal de Natal

O dia de amanhã (17) será comprido na Câmara Municipal de Natal. Os vereadores votarão o Plano PluriAnual 2014-2017. A peça original do Executivo tem mais de 100 emendas parlamentares. A votação será polêmica. Menos de 20% das emendas são de consenso.

A maioria dos pedidos dos vereadores vai a plenário. A batalha será dura. A bancada do prefeito Carlos Eduardo (PDT) tentará derrubar todas as emendas não consensuais. No entanto, boa parte dessas emendas é da própria base. Tudo pode acontecer.

A votação do PPA começará, de forma extraordinária, às 9 horas da manhã. Todas as emendas serão analisadas. A sessão não tem hora para terminar.

Opinião dos leitores

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Judiciário

Novo Código Penal será votado nesta terça-feira

A comissão especial de senadores que trata da elaboração de um novo Código Penal deve votar nesta terça-feira (17) o relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT) sobre a proposta de novo Código Penal. O relatório foi apresentado na última terça-feira (10), mas a votação foi adiada porque o presidente da comissão especial que analisa o tema, Eunício Oliveira (PMDB-CE), concedeu vista coletiva aos demais parlamentares.

Tendo como base o PLS 236/2012, fruto do anteprojeto apresentado por uma comissão especial de juristas, Pedro Taques analisou também mais de 140 projetos de lei que tratam de crimes e punições, além de mais de 800 emendas. A comissão também recebeu dezenas de documentos, de pessoas físicas e jurídicas, e realizou várias audiências públicas em todo o país. Foram ouvidos especialistas no tema, operadores do direito, autoridades e a sociedade.

De acordo com Taques (PDT-MT) o relatório final do novo Código Penal faz uma “lipoaspiração” na norma em vigor, estabelecendo punições para 355 crimes ao invés dos 1.750 previstos hoje. O senador ainda destacou que o Código Penal foi feito visando manter a proteção à vida e a família do cidadão.

Se aprovado na comissão especial, a proposta do novo Código Penal seguirá para análise do Plenário.

Agência Senado

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Diversos

Votação da PEC do Orçamento Impositivo deve ficar para 2014, diz Henrique

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-AL) disse na noite de hoje (3) que a discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 353/13, do Orçamento Impositivo, deve ficar para 2014.

“As regras do Orçamento Impositivo estão colocadas dentro da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias]. Tentaremos fazer ver ao governo o não veto ao texto da LDO e, em fevereiro, na retomada dos trabalhos legislativos, votaremos as PECs [358/13 e 359/13, que tratam do Orçamento Impositivo] sem prejuízo às emendas”, disse.

Alves declarou ainda que vai pedir ao governo que mantenha os princípios do Orçamento Impositivo incluídos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para que as regras possam valer em 2014.

Apesar da tentativa de acordo, pela manhã, depois de participar da reunião com líderes da base aliada na Câmara, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse que o governo vai continuar apoiando o texto aprovado no Senado.

Pela proposta, os senadores fixaram um percentual mínimo da arrecadação de impostos da União destinado à saúde, de forma escalonada, ampliando 1 ponto percentual a cada ano. A meta é que, no ano que vem, o recurso atinja, pelo menos, 13,2% desse montante arrecadado.

Na semana passada, em resposta às alterações feitas pelos senadores na PEC, que já havia sido aprovada na Câmara, os deputados decidiram dividir a matéria em dois projetos (PECs 358/013 e 359/13), separando o texto que trata das emendas parlamentares dos pontos que alteram a aplicação de recursos da União na saúde.

À tarde, após nova reunião do colégio de líderes, o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), sugeriu a votação, em uma mesma sessão, das duas propostas originadas da PEC do Orçamento Impositivo enviada pelo Senado, mas voltou a defender o fatiamento.

Com o impasse, a menos de um mês do recesso legislativo, o governo corre o risco de não ter a peça orçamentária de 2014 aprovada até o fim de dezembro.

Agência Brasil

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Política

Votação do PPA será polêmica na Câmara de Natal

A votação do Plano PluriAnual (PPA) da Prefeitura de Natal para os anos de 2014 a 2017 promete provocar polêmica na Câmara. A proposta inicial do prefeito Carlos Eduardo (PDT) já recebeu mais de 100 emendas. Só o vereador Marcos do PSOL apresentou mais de 40. A maioria prevê remanejamento de recursos. O prefeito deverá rejeitar a maior parte. A peça será votada até o final do ano. Até lá, a queda de braço entre Carlos e a Câmara deverá ser cada vez maior.

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Política

Ricardo Motta confirma votação de pedido de impeachment em plenário e critica Governo

Questionado pelo jornalista Diógenes Dantas sobre o pedido de impeachment da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), em entrevista ao programa RN Acontece, da Rede de TV Band, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual  Ricardo Motta (PROS),  confirmou que o relatório será remetido para votação em plenário. “É o que determina  o regimento da Casa”, afirmou nesta terça(19) o presidente sem emitir opinião pessoal sobre o caso.

Ricardo Motta acrescentou: “A votação será democrática, tanto para o afastamento como para negar. O regimento determina que tem que ir para o plenário. Não podemos fazer juízo de valor. Temos que nos basear em parecer dos técnicos do Legislativo. No relatório da Comissão. Estamos bastante tranquilos. A Assembleia analisará sem cor partidária, sem paixão”.

O presidente do Legislativo também considerou a falta de diálogo a principal causa da crise do Executivo com os demais poderes. “O governo não tem dialogado. Muitas coisas poderiam ter sido evitadas. Tentei várias vezes reunir o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, mas o governo não dialogou.”, disse Ricardo Motta.

O parlamentar  revelou também  que o problema vem se repetindo na questão das discussões sobre o Orçamento Geral do Estado para o próximo ano. “Também não há diálogo e sem conversa não se chega a lugar algum. É só perguntar ao relator, deputado José Dias.”

O presidente anunciou ainda que os técnicos da Assembleia Legislativa constataram que o percentual adequado para o corte no orçamento seria de 4, 7% e não 10,74% como foi feito pelo Executivo e haverá pedido de informações sobre os procedimentos.

Sobre o seu partido, Ricardo Motta fez uma avaliação positiva: “Tivemos pouco tempo para estruturar o partido, mas vamos fazê-lo muito forte. Cinco deputados na Assembleia Legislativa, atingindo todas as regiões do Estado. E um capital de 400 mil votos, ou 20% do eleitorado potiguar para qualquer coligação a ser discutida.”

Ricardo Motta acrescentou que, hoje, o PROS tem a maior bancada na Câmara Municipal  de Natal, em Macaíba, Assu e Caicó. “ O Partido tem bastante musculatura e com certeza será importante para as eleições de 2014.Temos a orientação de apoiar a reeleição da presidente Dilma Roussef.”

Sobre a convivência com a governadora Rosalba Ciarlini, ele foi claro: “ Aqui no Estado somos independentes, mas não fazemos oposição ao Rio Grande do Norte.  Não vejo nenhum deputado fazer oposição por oposição. PROS está mais próximo do RN, para ajudar, para fazer o Estado crescer. Por onde você passa que ver obras, tem o dedo da Assembleia. Não existe oposição, mas é claro que deixamos todos os deputados à vontade. Cada um vota com a sua consciência.Ninguém pode reclamar da Assembleia Legislativa.”

Com relação à saída do seu grupo do PP, assumido pelo deputado federal Betinho Rosado, cunhado da governadora e irmão do Chefe da Casa Civil, Carlos Augusto Rosado, Ricardo Motta disse que “o tempo dirá quem teve razão”, mas garantiu que houve quebra de compromisso por parte de Betinho.

“Ele (Betinho) me garantiu que não iria para o PP na frente da governadora, do chefe da Casa Civil e do secretário Esdras Alves. Quinze dias depois, me apareceu para dizer que tinha o controle do partido. O importante é que estamos fortes e unidos no PROS”.

ALRN

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Política

Henrique Alves tenta votar projetos incômodos ao governo

O Palácio do Planalto e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), travam uma batalha nos bastidores sobre a pauta de votações até o final do ano. O governo, de um lado, está incomodado com Henrique, que na segunda-feira assumiu interinamente a Presidência da República, porque ele quer pôr em votação propostas polêmicas que aumentam gastos públicos, como a que cria o piso nacional dos agentes de Saúde. Henrique, por sua vez, promete rebelar-se contra a manobra palaciana de manter o projeto do Marco Civil da Internet trancando as votações do plenário, impedindo, principalmente, a aprovação do piso dos agentes de saúde.

— A Câmara tem que tomar uma atitude — disse Henrique, no fim de semana, ao Blog do Ilimar Franco. — O Código da Mineração trancou a pauta da Câmara por dois meses. Agora, por causa do Marco Civil da Internet, a pauta está trancada há três semanas. Nós temos 20 projetos que vieram do Senado para votar. A Câmara quer e precisa votar estes projetos porque eles são demandas da sociedade e pautas positivas para os deputados.

Ontem, na cadeira de presidente da República por algumas horas, Henrique Alves tomou uma atitude mais diplomática. Lotou sua conta pessoal no twitter com mensagens leves sobre presença no Planalto e atividades ligadas a seu estado.

A ameaça de Henrique Alves, segundo seus aliados, é convocar nesta terça-feira os líderes partidários para fechar um calendário para as votações, inclusive as que desagradam o governo. Ele tinha prometido votar hoje o projeto que trata do piso nacional dos agentes comunitários de Saúde, mas isso é impossível enquanto a pauta estiver trancada pelo projeto do Marco Civil da Internet.

Na semana passada, depois de uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Planalto, um líder alinhado com o Planalto sentenciou: se depender do governo, não se vota mais nada neste ano. O governo calculou em R$ 60 bilhões o impacto da chamada pauta-bomba de Henrique Alves. O maior temor do governo é justamente com a proposta dos agentes de Saúde.

Mas Henrique Alves tem conseguido burlar a estratégia do Planalto, convocando sessões extras para votar PECs, por exemplo, que podem ir à votação mesmo com a pauta trancada. Nesta manobra, a Câmara aprovou, em segundo turno, a PEC que dá um prazo de 360 dias para que o Supremo Tribunal Federal (STF) envie ao Congresso projeto de lei complementar criando o Estatuto do Servidor do Poder Judiciário. Para o Planalto, isso pode gerar custos futuros e criar um efeito-cascata nos Judiciários estaduais.

Além disso, a Câmara deve votar esta semana projeto de Resolução que anula decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o tamanho das bancadas estaduais de deputados federais

Os próprios líderes têm reclamado da forma de decisão de Henrique Alves, que decide na última hora a pauta das sessões extras. Na lista, até a polêmica PEC dos Cartórios, que garante a permanência dos atuais donos, mesmo depois da obrigação de haver concurso público para exercer a função.

Depois da conversa com Mantega, o líder do PT, deputado José Guimarães (CE), chegou a resumir a pauta da Câmara como “pauta do fim do mundo”. Em resposta, Henrique Alves tem dito que fez promessas e precisa dar respostas.

Na semana passada, numa reação ao encontro de Mantega com líderes no Planalto, Henrique Alves disse que nem sempre os anseios do Executivo eram os mesmos do Legislativo.

O Globo

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Diversos

Em regime de urgência, Passe Livre será votado nesta quinta; entenda como funciona

Anunciada para ser votada na próxima semana, a votação da proposta que concede gratuidade nos transportes públicos a estudantes da rede municipal de ensino de Natal será votado nesta quinta-feira (7), em regime de urgência, na Câmara Municipal do Natal.

O projeto da Prefeitura do Natal pretende conceder a gratuidade para os estudantes da rede municipal nos trajetos entre a casa e a escola, com o benefício de 50% de desconto nas demais passagens, como de costume. Segundo o Executivo, a gratuidade deve gerar custos de R$ 2 milhões por ano aos cofres do Município.

Para o funcionamento sem falhas e para o seu controle, o projeto prevê a instalação de validadores, uma espécie de acompanhamento, ou mesmo um ponto, para que sejam beneficiados os alunos com frequência regular nas escolas.

Diante da pressão popular, o projeto será acelerado e os pareceres das comissões técnicas da Casa serão proferidos oralmente, para, em sequência, ser realizada a votação, que deverá ter a sua maioria em favor. Assim que aprovada, a matéria será encaminhada ao prefeito Carlos Eduardo, para sanção do projeto, que tem expectativa que seja implantado a partir do ano que vem.

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Diversos

Passe Livre deverá ser votado na próxima semana

O projeto do Passe Livre, de autoria do Executivo Municipal, não será apreciado na sessão desta terça-feira (5), tampouco no decorrer desta semana. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Natal, vereador Albert Dickson, o projeto ainda está em tramitação nas comissões e o tempo hábil para Plenário deverá ocorrer na próxima semana.

Segundo Albert Dickson, o projeto está na comissão de Constituição e Justiça. Na sequência ele seguirá para a comissão de Finanças. Por fim, tem como destino a comissão de Planejamento Urbano. “O projeto não está em regime de urgência. Vai tramitar nas comissões essa semana e, na próxima semana, deve ser votado em Plenário”, disse o vereador a Tribuna do Norte.

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Diversos

Renan quer votar passe livre para estudantes no Senado ainda este ano

A aprovação da proposta que cria o passe livre para estudantes foi defendida nesta terça-feira (29) pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que pretende votar a matéria na Casa até o fim do ano. Em quase todo o país, os estudantes ainda pagam meia passagem nos transportes coletivos.

“É um assunto inevitável. Não tem sentido que quem estuda pague [pelo transporte]. Todo país que está à frente do Brasil já resolveu o problema. Em janeiro haverá aumento das tarifas e o assunto vai engrossar as ruas novamente. O poder público tem que ter responsabilidade de resolver a questão”, avaliou Renan.

De acordo com o presidente do Senado, o benefício tem custo estimado de R$ 7 bilhões. Questionado sobre como essa isenção seria financiada, Renan foi direto: “Esse dinheiro terá que vir do Orçamento”.

O projeto que cria o passe livre para estudantes (PLS 248/13), de autoria do próprio Calheiros com outros senadores, está parada desde agosto na Comissão de Constituição e Justiça. Depois de aprovado no Senado, ainda precisará ser apreciado pela Câmara dos Deputados.

Calheiros, que na semana passada recebeu representantes da Frente Nacional de Prefeitos de Capitais, disse que tem de haver uma grande mobilização para que os senadores possam aprovar esse projeto até o final do ano também. “Vamos ter que ter solução criativa que será construída aqui no Congresso Nacional”, disse.

“Essa é uma crise anunciada, já voltou às ruas. Em janeiro e fevereiro, nós vamos ter a volta do reajuste da tarifa. Nós temos no Brasil hoje 3,6 milhões de alunos que pagam meia passagem. É evidente que com o passe livre você pode dar um corte social, mas o governo pode ter que pagar R$ 7 milhões”.

Agência Brasil

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Diversos

Votação de projeto de biografias não autorizadas é adiada mais uma vez

Mesmo com o acordo de líderes partidários firmado na terça-feira (22/10), o Projeto de Lei 393/11 não será votado nesta quarta-feira (23/10) no plenário da Câmara. O texto prevê a publicação de biografias independentemente da autorização do personagem ou da família. O recuo foi anunciado pelo presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Segundo ele, a pauta da Câmara não pode mais ficar trancada e os deputados terão que se empenhar para conseguir um acordo para votar até quarta-feira (30/10) o marco civil da internet (PL 2126/11).

“Temos que fazer um acordo. A pauta ficou prejudicada. Hoje era uma pauta aberta para todos os projetos e deliberações, mas [ainda restam] a dívida dos estados que vai levar mais de cinco horas ainda, o projeto dos agentes comunitários [de saúde] que é um compromisso dessa casa e ainda o do marco civil [da internet]”, explicou.

O projeto do marco civil da internet tramita em regime de urgência desde que o Palácio do Planalto enviou uma recomendação para que a matéria fosse concluída rapidamente, diante das denúncias da espionagem norte-americana de comunicações de autoridades e empresas brasileiras.

A partir de segunda-feira (28/10), o projeto que trata desse marco tranca a pauta de votações da Câmara. “A casa ficou com a pauta trancada por dois meses e meio pelo Código de Mineração. Não podemos ficar mais uma semana sequer com a pauta trancada”, disse o presidente da Câmara. Ele acrescentou ainda que o acordo para garantir a votação depende do esforço dos líderes na Casa.

O relator da matéria, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), defendeu, no início da semana, que a proposta seja votada mesmo sem consenso. Hoje, os deputados estão reunidos no plenário para votar o projeto de lei que trata da renegociação das dívidas estaduais e municipais. A matéria começou a ser discutida ontem, mas não foi votada por falta de quórum necessário.

Correio Braziliense

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Diversos

Projeto de votação do Passe Livre em Natal cercado de pressão e manifesto na Câmara Municipal

Marcada para ser realizada nesta terça-feira (1), na Câmara Municipal de Natal, a votação da Gratuidade para estudantes do município vem gerando expectativa nas áreas externa e interna da casa.

Do lado de fora, manifestantes gritam palavras de ordem e fazem muita pressão. Alguns, mais exaltados, ameaçam até invadir o local. As portas do prédio estão fechadas e Guarda Legislativa realiza a segurança.

Opinião dos leitores

  1. Natal tem uma quantidade considerável de falsos estudantes… quem pagará essa brincadeira somos todos nós pobres contribuintes

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Política

Senado pode votar esta semana PEC do Voto Aberto

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 43/2013, que acaba com o voto secreto de parlamentares, pode entrar na pauta de votações do Senado nesta semana. A chamada PEC do Voto Aberto passou, na última quinta-feira (26), pela terceira das cinco sessões de discussão necessárias para a votação em primeiro turno na Casa.

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados prevê o fim do voto secreto em todas as votações, de modo que os parlamentares tenham que votar abertamente nas escolhas de presidente da Mesa Diretora, nas indicações presidenciais para cargos no Executivo e no Judiciário, nas apreciações de vetos presidenciais e nos processos de cassação de mandato.

Favorável à proposta, o relator da matéria no Senado, Sérgio Souza (PMDB-PR), reconhece que não há consenso na Casa sobre todos os pontos da PEC. Ele alega que a maioria dos senadores concorda apenas com o fim do voto secreto no que se refere à cassação de mandato. Há receio, de acordo com o relator, de que o voto aberto nas outras situações se traduza em constrangimento para os parlamentares, prejudicando a independência em relação a autoridades do Executivo e do Judiciário.

“Nas indicações de autoridade, o voto secreto se imporia como medida destinada a proteger o senador da República de futuras e hipotéticas retaliações a serem praticadas pela mesma pessoa, quando empossada no cargo para o qual foi indicada. Seria destinado também, nessa circunstância, a não fragilizar o indicado no exercício de suas funções, na hipótese da aprovação de seu nome por apertada maioria”, explica Souza em seu relatório já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

O relator propõe que a PEC 43 seja aprovada apenas tratando do fim do voto secreto para cassação de mandato. Com isso, o voto aberto em outras deliberações passa a tramitar em outra proposta, que será discutida com mais tempo.

Exemplo dos que discordam da abertura total dos votos de parlamentares, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) reclamou que a matéria esteja prestes a ser colocada em votação sem amadurecimento suficiente. “Nós estamos nos encaminhando, nós, o Congresso brasileiro, para uma espécie nova de suicídio, que é o suicídio institucional. O Congresso brasileiro está se encaminhando para se autoimolar, para perder voluntariamente prerrogativas que garantem a sua independência e que garantem a sua posição dentro de um jogo intrincado de equilíbrio entre Poderes, o Poder Legislativo e o Poder Executivo, quando se prepara para votar, sem a menor reflexão de natureza institucional, apenas julgando interpretar a voz das ruas”, argumentou o líder do PSDB na Casa.

Em posição oposta, o senador Walter Pinheiro (PT-BA) avalia que há demora para votar a PEC do Voto Aberto. Pinheiro lembrou que muitos parlamentares utilizam a prerrogativa do voto secreto para esconder interesses e posições pessoais. “A única forma que o eleitor tem de acompanhar os nossos mandatos verdadeiramente é ver como é que nós materializamos nossas propostas por meio do voto”, destacou o senador petista.

Se tudo correr conforme o previsto pelos líderes partidários, a quarta sessão de discussão da PEC ocorrerá na terça-feira (1º) e a última sessão de debates e a votação da proposta serão na quarta-feira (2).

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. De que adianta o voto aberto se a mente, os olhos e o coração deles continuarão fechados para as necessidades do povo?

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Diversos

Cargos comissionados RN: Votação do Projeto Ficha Limpa será retomada nesta terça na CCJ

Será retomada nesta terça-feira, 24 de setembro, a votação do projeto de lei do deputado Kelps Lima que exige critérios técnicos qualificadores para contratação de cargos comissionados no Governo do Estado. A votação será na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

O projeto prevê que a publicação das nomeações dos cargos comissionados venham acompanhadas, obrigatoriamente, de currículo da pessoa indicada, de forma que a opinião pública saiba se ela tem qualificação para o trabalho.

A proposta também inclui que os ocupantes de Cargos tem de se enquadrar na Lei da Ficha Limpa.

“O objetivo do projeto é dificultar politicagem com cargos públicos. Tendo critérios técnicos para cumprir, fica mais difícil a troca de empregos por votos. E, o mais importante de tudo, é que, qualificando as nomeações para os cargos de gerenciamento, o Estado concorre a ter uma prestação de serviço melhor.”

Pelo projeto, 50% do total de cargos em comissão em cada secretaria devem ser ocupados por servidores efetivos.

O projeto já teve dois votos dentro da Comissão de Constituição e Justiça. Um a favor da tramitação (do deputado Hermano Morais, que foi o relator do projeto) e outro contra (do deputado Getúlio Rêgo). Três deputados ainda podem votar, Agnelo Alves, Kelps Lima e Ezequiel Ferreira de Souza. Para ter sua tramitação aprovada, o projeto precisa de mais dois votos.

Opinião dos leitores

  1. VEJAM SÓ A DIFERENÇA, ENTRE ESTE POLÍTICO ATUANTE E O OUTRO DA (CMN) QUE SÓ QUER FAZER DO PROGRAMA DE TV UM ETERNO PALANQUE POLÍTICO ELEITORAL!! VOU COMPRAR UM PAR DE ÓCULOS PARA O (TRE)!! KKKKK

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Política

Câmara pode votar novas regras para eleições na semana que vem

O texto da minirreforma eleitoral aprovado nesta semana no Senado pode entrar na pauta de votações da Câmara dos Deputados já na semana que vem. A pressa é para que a votação ocorra a tempo de as regras valerem já nas eleições do ano que vem. No entanto, a votação depende da retirada da urgência constitucional do novo Código da Mineração, que está trancando a pauta de votações do plenário da Casa.

Para o relator da proposta da Câmara (PL 5.735/13), deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), o texto do Senado terá prioridade porque incorporou muitos pontos do trabalho feito pelos deputados. “O senador [Romero] Jucá [PMDB-RR], que foi o relator lá no Senado, ouviu diversos segmentos. Eu, particularmente, diversas vezes, conversei com ele. Então, não houve qualquer discriminação ou atrito [entre Câmara e Senado]. O texto do Senado é bom, e dá para a gente trabalhar a partir dele”, disse Vaccarezza.

Uma das principais mudanças estabelecidas no texto aprovado pelos senadores é a proibição de troca de candidatos pelos partidos na véspera da eleição, como ocorre atualmente. Pelo projeto, a troca tem de ser feita até 20 dias antes do pleito.

O texto também proíbe que, se for candidato, o presidente da República faça pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão para se promover ou atacar candidatos da oposição. Outro ponto da atual lei eleitoral alterado no projeto é o que trata da propaganda de boca de urna. O texto estipula multa, além da prisão, para quem fizer campanha de candidatos no dia da eleição. Podem ser presos o  indivíduo que faz boca de urna e o mandante, se for identificado. Foi imposto um limite de contratação de cabos eleitorais.

A proposta do Senado também proíbe a propaganda em faixas, muros e placas e o adesivamento total de carros, chamado de envelopagem. Pelo projeto, ficam permitidos adesivos de até 50 centímetros no vidro traseiro. Opiniões pessoais são permitidas em redes sociais na internet. Foi imposto ainda um limite de contratação de cabos eleitorais.

Agência Brasil

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