Segurança

Mais de 198 mil brasileiros tiveram WhatsApp clonado em janeiro

Foto: Getty Images

Um levantamento da statup PSafe estimou que 198,1 mil brasileiros tiveram o Whatsapp clonado em todo o país somente no mês de janeiro. De acordo com o estudo, São Paulo lidera a lista de estados mais afetados, com 41,2 mil vítimas. Em seguida, estão o Rio de Janeiro (24, 2 mil) e Minas Gerais (15,9 mil).

O Whatsapp tem sido alvo constante de clonagem. O golpe mais comum recentemente ficou conhecido como o golpe da festa.

“No golpe da festa, o criminoso pesquisa por eventos que terão a presença de pessoas famosas. Depois, se passando pelo organizador da festa, o golpista entra em contato com a potencial vítima para solicitar uma suposta confirmação de identidade. Para realizar a confirmação, a pessoa precisa informar um código enviado ao seu celular. Contudo, o que a vítima não percebe é que este código se trata de um PIN de seis dígitos que libera acesso à sua conta do WhatsApp. Ao fornecê-lo, ela tem a conta bloqueada em seu celular e liberada no aparelho do atacante. A partir daí, a vítima tem seu WhatsApp clonado”, explicou Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, no resultado da pesquisa.

Vaga de emprego foi golpe mais usado

Ainda segundo o levantamento, em janeiro foram detectados 7.590 mil golpes que impactaram 13,6 milhões de usuários em todo o país. A temática mais usada foi a de vaga de emprego falsa, atingindo mais de 5 milhões de pessoas.

Como se proteger

Emilio Simoni listou na divulgação da pesquisa alguns cuidados para não cair em golpes. Confira:

Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais. Sempre verifique as informações compartilhadas nos sites oficiais das empresas, e desconfie de promoções, brindes e descontos.

Para evitar ter o Whatsapp clonado, ative a autenticação em dois fatores. Disponível no próprio Whatsapp, a função aumenta a segurança da conta. Para ativar, abra seu Whatsapp e toque em Configuração (Android) ou Ajustes (iOS) > Conta > Confirmação em duas etapas > ativar

Utilize soluções de segurança no celular que disponibilizam proteção contra clonagem no Whatsapp

Ilustração/Arte UOL

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Tecnologia

Golpe do WhatsApp clonado atinge milhares no Brasil

Cuidado ao receber uma mensagem pelo WhatsApp de algum parente ou amigo pedindo dinheiro emprestado, pois tudo pode não passar de um golpe. Um novo crime envolvendo o aplicativo está sendo investigado pela Célula de Inteligência Cibernética do Departamento da Polícia Civil do Ceará, no qual usuários estão tendo o WhatsApp clonado, com criminosos se passando por essas pessoas para pedir empréstimos de dinheiro aos contatos das vítimas.

Segundo a polícia, a operação de clonagem consiste no uso de de um chip novo pelos criminosos, e nesse chip eles solicitam o resgate do número da vítima escolhida, o que permite que os criminosos tenham acesso a toda a lista de contatos do WhatsApp da vítima, já que esses dados estão ligados ao número do chip, e não ao aparelho físico do usuário. Cinquenta casos do golpe já foram registrados no estado do Ceará, e a polícia acredita que cerca de cinco mil contas de WhatsApp já foram clonadas em todo o Brasil.

Segundo os casos analisados pelos policiais, o teor das conversas iniciadas pelos criminosos muda de acordo com a pessoa que está sendo abordada, e as desculpas para empréstimos variam, com os pedidos sendo feitos para se comprar aparelhos eletrônicos, comprar um carro ou garantir entrada em um imóvel.

Para o delegado Julius Bernardo, diretor da Célula de Inteligência Cibernética, a orientação é de sempre desconfiar de pedidos de empréstimos de dinheiro feitos pelo WhatsApp, independente do quão próxima é a pessoa, e deve-se se confirmar por outros meios (um telefonema ou, se possível, pessoalmente) se o pedido realmente foi feito pela pessoa em questão.

Ele avisa que a melhor forma de não ser vítima deste golpe é habilitar a verificação em dua etapas do WhatsApp, já que esse recurso exige que qualquer tentativa de registrar o número em um novo aparelho utilize também um número PIN configurado pelo usuário, o que acaba impedindo a execução do golpe, já que sem o conhecimento do número não é possível acessar o aplicativo.

Techtudo, via UOL

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