O governador Wilson Witzel vai condecorar por bravura os atiradores de elite envolvidos durante o resgate, onde o sequestrador foi atingido por um disparo de um sniper do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), na manhã desta segunda-feira. A informação foi confirmada pelo R7 por meio da assessoria de Witzel.
“Ideal era que todos saíssem vivos da operação, mas preferimos salvar os reféns. Determinei que a Secretária de Vitimização cuide dos reféns e também da família do sequestrador”, disse o governador.
O Policial Militar responsável pelo disparo que atingiu o suspeito comemorou logo após ter acertado o tiro. Pessoas que estavam próximas do local comemoraram e aplaudiram a atuação do agente. O homem havia descido do ônibus e arremessado um objeto em direção aos negociadores, no momento que caiu ao chão.
Sequestro
Após serem liberados pelo sequestrador, reféns disseram que o suspeito pedia R$ 30 mil pelo resgate. Durante as quase quatro horas de negociações, seis pessoas foram soltas.
O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, disse que o sequestrador usava uma arma de brinquedo e havia espalhado combustível por todo o ônibus. Uma imagem de uma espécie de varal de gasolina foi feita por um dos reféns no coletivo.
Toda a ação será investigada pela DH-Capital (Delegacia de Homicídios), na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Vc que crítica ,bota sua mãe ou filha ,ou todas as pessoas importantes da sua vida em um ônibus enche ele de gasolina e da o esqueiro para um louco ficar brincando .
Vocês q entendem mais de religião, Bíblia e coisas do bem, me ajudem, por favor, a encontrar a passagem da Bíblia onde Jesus fala q quem erra ou comete crime tem q ser assassinado!
Sério, não to achando esta passagem de jeito nenhum.
Empatia é coisa do passado, é a nova era. Amar ao próximo só se ele comungar da sua religião.
O evangelho é tão deturpado pelos que se dizem cristãos, que é capaz de alguém postar aqui uma justificativa bíblica para o assassinato.
"Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra!"
O melhor mesmo seria prolongar toda a situação em que os reféns estavam lá sob a mira de uma arma (até então todos achavam que era uma arma de verdade), com o ônibus todo encharcado com gasolina, né? Acho que vc está equivocado na sua tese: a polícia não foi lá na casa ou no trabalho do vigilante meter uma bala propositalmente na cabeça dele! A polícia agiu em prol de manter a segurança e vida das inúmeras vítimas que estavam sob a ameaça do sequestrador, entendeu a diferença? TODOS lamentam a morte do sequestrador, mas entre a vida dela e a vida ou segurança das vítimas inocentes, quem VOCÊ escolheria?
Romanos 13. E olha que o 13 é o numero que o petista adora, mas creio que nunca leram o Romanos 13, pq contradiz em parte o que eles aceitam ideologicamente. E o troco de Paulo aos descrentes da lei e da ordem.
Com certeza muitos preferiam ver reféns, pais de família, sendo mortos do que balearem essa vítima da sociedade. Esse tempo passou, os governos que defendiam bandidos passou. Viva o novo Brasil.
“É aos escravos, e não aos homens livres, que se dá um prêmio para recompensá-los por se terem comportado bem.”
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), chegou à ponte Rio-Niterói de helicóptero e comemorou com socos no ar e punho cerrado a operação policial que encerrou o sequestro de um ônibus com reféns.
Depois de cumprimentar os policiais que participaram da operação, ele concedeu entrevista dizendo que a solução não era a ideal, mas a decisão de atirar no sequestrador foi a única possível para salvar os reféns.
“Quero agradecer a Deus dessa solução que infelizmente não era a melhor, o ideal é que todos saíssem com vida, mas tivemos que tomar a decisão de salvar os reféns e rapidamente solucionar os problemas. O que assistimos foi um trabalho muito técnico da PM”, disse.
A Polícia Militar disse que o responsável pelo sequestro foi morto ao ser atingido por disparos de um atirador de elite. Porém a reportagem do UOL apurou que o homem foi levado com vida ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro.
Amigo, crie seu próprio pseudônimo. Eu apoio a forma de agir do governador e estou certo que os brasileiros do bem também apoiam. Quanto ao assessor, não importa.
Quando liberarem as armas, vai aparecer muitos malucos desses todos os dias.
Meu amigo, acho que você não tem conhecimento das normas e testes que são feitos para que um cidadão possa comprar para posse da arma! Apenas para comprar são realizados vários testes inclusive um psicológico, além de um curso. Pra o PORTE de arma, as regras são ainda mais rígidas! Doido pode matar outros até com faca de cozinha, sabia? Ou você esqueceu do atentado que Adélio Bispo cometeu?
Bandido não liga para autorização legal, meu caro. Quem dela precisa é o cidadão de bem.
hahahaha até nessa situação botaram lula no meio. Muito amor.
Nao penso que tenha comemorado a morte de ninguém, mas sim um desfecho menos trágico que o do onibus 171, é tanto que em sua entrevista ele fala que nao foi o desfecho ideal e sim o que coube no momento para preservar mais vidas!!!
Só penso que seja uma pessoa que possua uma doença bem estranha, comemorar a morte de qualquer pessoa seja ela quem for é algo bizarro, não trata-se de nenhuma questão política, mas sim de fazer parte de uma raça que até então chamamos de humana, que triste, que terrível, mas é isso e sigamos para o mais profundo abismo.
Estranho mesmo é se portar como um nordestino simples e enganar milhões de pessoas, enriquecendo e tornando rico os familiares, tal como fez o Luladrão.
Acho que o colega não compreende bem o que aconteceu. Ele comemora pq se poupou outras vidas em detrimento de um insano homicida.
A comemoração dele, que deve ser a de todos os cidadãos de bem, é pelo sucesso na missão de proteger os inocentes que estavam sequestrados por um homem armado e com intenções de queimar as vítimas! Numa situação dessas, o objetivo é proteger a maior parte das vítimas e causar o menor dano. E isso foi feito!
Pegunta para os passageiros do onibus
PETISTA ENCANTADO
O que muito mais se estranha é ver que determinadas pessoas sempre se comovem primeiramente com o sofrimento de criminosos e quase nunca, na mesma proporção, com os das vítimas em atos de terror como este. A comoção é tamanha que lhes motivam até a tecer comentários em redes sociais, o que quase não se vê quando o desfecho da operação é contrário ao o que se almejava no ato criminoso. É notório que o governador comemorou o êxito da missão pelo fato de não ter havido vítimas do lado daqueles que realmente foram vítimas, tanto que também ordenou apoio à família do sequestrador, mas, parece que o que mais preocupa algumas pessoas sempre o lado oposto, como se o normal fosse o que comumente vemos, quando se consuma o sucesso da empreitada criminosa em detrimento da sobrevivência das vítimas.
O ex-juiz federal e governador do Rio, Wilson Witzel, tem, pelo menos, sete cursos em seu histórico acadêmico. No currículo Lattes – plataforma em que profissionais listam seus feitos ao longo da carreira -, ele enumera cursos de graduação e de pós em várias universidades. Uma passagem pela prestigiada Harvard é um dos pontos altos: lá, Witzel teria feito um curso conhecido como “sanduíche”, quando o aluno faz parte do doutorado numa instituição de ensino internacional parceira da universidade em que estuda. No caso do governador, um pedaço da pós-graduação em “judicialização da política” que ele cumpre na Universidade Federal Fluminense, desde 2015, teria sido feito no campus de Cambridge, no estado de Massachusetts, nos EUA. Mas, o problema é que isso nunca aconteceu. A UFF informou ao GLOBO que o governador nunca sequer manifestou interesse em participar da seleção. Apenas dois alunos matriculados na mesma pós-graduação de Witzel foram para lá. É preciso se candidatar e passar por pelo crivo da universidade para obter a bolsa, que é financiada pelo governo brasileiro.
Procurado, Witzel confirmou que não estudou em Harvard. A informação, segundo a sua assessoria de imprensa, constava na plataforma Lattes porque o governador tinha a intenção de estudar na universidade americana durante um ano quando ainda era juiz federal, mas o objetivo nunca foi à frente. Curiosamente, o governador cita, inclusive, o nome de seu orientador na universidade dos EUA, o professor Mark Tushnet. Agora, o governador prometeu corrigir o currículo e acrescentou que pretende fazer a defesa de sua tese, na UFF, até agosto deste ano. A última edição do currículo do governador foi feita no dia 8 de abril de 2016, um ano após ele ter ingressado no doutorado. De acordo com a universidade, as inscrições para o “sanduíche” em Harvard estiveram abertas entre 2015 e 2018.
O governador Wilson Witzel afirmou na manhã desta quinta-feira que está sendo feito controle de bombas nos carros dele e de sua família porque o crime organizado o “transformou num alvo”. Em entrevista ao “Bom Dia Rio”, da TV Globo, o governador disse que não é um cidadão comum, mas um cidadão “que está aniquilando o tráfico de drogas e as milícias”:
– Eu estou na rua, não deixo de sair às ruas, mas eu sou um alvo. O crime organizado me transformou num alvo, estamos combatendo o crime organizado de tal forma, o prejuízo que estamos dando aos cartéis, pelas apreensões de drogas que estamos fazendo, quantidades absurdas. (…). Sou um cidadão que está aniquilando o tráfico de drogas e as milícias. Hoje nós estamos fazendo controle de bombas nos carros meu e da minha família.
Após dizer, nesta segunda-feira, que não o cabia “fazer juízo de valor” , Witzel comentou a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos, cujo carro foi alvo de mais de 80 tiros disparados por militares na tarde deste domingo. Segundo o governador, ele estava esperando uma manifestação da Justiça Militar, que decretou a prisão de nove homens, para se pronunciar sobre o caso:
– Eu tenho que me posicionar. Quando o juiz decreta a prisão, e foi decretada a prisão daqueles militares que atiraram contra aquela família. Desde já manifesto aqui os meus sentimentos pelo erro grosseiro que foi praticado por aqueles militares.
O governador negou que tenha ignorado o episódio e que não o faria “em hipótese alguma”.
– Estão me acusando de ter ignorado a morte do músico. Em hipótese alguma. Eu quero dizer que jamais faria algo abominável como isso. Eu só aguardei que a Justiça Militar se manifestasse, e assim ela o fez, decretando a prisão para que eu, como governador, pudesse me manifestar – disse Witzel.
Witzel acrescentou que, como magistrado, tinha que aguardar “minimamente os indícios de autoria” antes de acusar “o Exército Brasileiro de ter praticado um ato abominável, que foi praticado”. E afirmou que “o Exército tem que reavaliar seu protocolo”:
– Eu não sou um cidadão comum, eu sou um governador de estado. Eu não posso sair por aí acusando o Exército Brasileiro de ter praticado um ato abominável, que foi praticado. A juíza decretou a prisão preventiva daqueles soldados, que não têm uma capacidade, como tem a Polícia Militar, de fazer um policiamento. E agora o Exército tem que reavaliar seu protocolo.
Snipers
Sobre os snipers, o governador afirmou que “já estão atuando” e que não faz “a menor ideia de quantos já foram mortos”:
– Não faz parte do meu trabalho acompanhar quem são os mortos pela Polícia Militar. Quem tem de fazer isso é o Ministério Público. Os autos de resistência estão à disposição da instituição, cada um tem seu papel constitucional. O meu é fazer a polícia funcionar, é dar instrumentos para que ela tenha condições de operar, com material, com homens, com treinamento. É meu dever fiscalizar se a PM está dando treinamento, está orientando os homens, se está com viatura, se está funcionando. É fazer funcionar.
Segundo Witzel, seus alvos no quesito segurança são a milícia, o tráfico e o crime organizado. E destacou que “já são mais de 700% de novos investigados em lavagem de dinheiro por esse departamento”. Para o governador, foi desenvolvida uma investigação “importante contra o colarinho branco”, mas não há investigação “com a mesma eficácia da lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, dos cartéis instalados no Brasil, e do tráfico de armas”.
Ele destacou o plano de, nos dois primeiros anos de governo, contratar 3 mil novos policiais militares, 400 policiais civis e fazer concurso para 180 delegados e mais 800 policiais. E falou sobre seu projeto para acabar com a milícia:
– Vamos ter de prender eles. Para isso, é preciso ter uma Polícia Civil, que está totalmente desestruturada, com o efetivo em praticamente um terço. Estamos com concursos previstos para delegado e policial. Contratei papiloscopistas, que vão ajudar também nos cartórios. Dobrei o número, com recursos repassados da economia da Alerj. Com isso, começamos a recompor a capacidade dessas polícias de operar. Principalmente a polícia judiciária.
O governador disse ainda que não vê “nenhuma inconstitucionalidade” no projeto de lei que dá porte de arma a deputados estaduais e agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira. A princípio, a proposta era restrita aos agentes do Degase. O autor do parecer que modificou o projeto é Márcio Pacheco (PSC), líder do governo Witzel e presidente da Comissão de Constituição e Justiça:
– O fato de os deputados terem aprovado este projeto é preciso avaliar no juízo de conveniência, uma vez que eles não estão contemplados (no estatuto do desarmamento). Mas é um poder, legislativo, mas um poder. Diante daquilo que eles entendem que é cabivel a eles, é preciso ter uma interpretação constitucional talvez extensiva, não limitada ao estatuto do desarmamento. Enquanto juiz, eu diria ao advogado: “suas argumentações são boas. Eu tenho cinco dias para tomar uma decisão liminar, aguarde a publicação no D.O”. No caso da sanção, eu tenho 15 dias. Em cinco dias, tudo pode mudar.
O governador Wilson Witzel na coletiva sobre a prisão dos suspeitos do assassinato a vereadora Marielle Franco Foto: O Globo
O governador Wilson Witzel, o vice-governador Cláudio Castro e o secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga, participam na manhã desta terça-feira de uma coletiva de imprensa sobre o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do motorista Anderson Gomes. Na quinta-feira, os crimem completam um ano.
O encontro de Witzel com jornalistas no Palácio Guanabara, na zona sul do Rio, tem como objetivo prestar esclarecimentos sobre a prisão de dois suspeitos de terem cometido o crime : o sargento reformado da Polícia Militar Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-PM Elcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. Os dois foram detidos na manhã desta terça-feira (o primeiro acusado de ter matado a parlamentar, e o segundo de ter dirigido o carro utilizado na ocasião).
Também estarão presentes na coletiva Antônio Ricardo Nunes (diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa, DGHPP) e Giniton Lages (titular da Delegacia de Homicídios).
O inquérito do caso Marielle apresentado aos jornalistas em síntese reuniu, segundo a polícia, 29 volumes que somaram 5.700 páginas, sendo que 16 volumes continham conteúdo sigiloso. Há um banco de imagens com 760 gigas de imagens.
Ao longo da investigação, foram ouvidas 230 pessoas, número que se justificou pela diversidade das linhas de investigações. As ações envolveram o trabalho de 47 policiais. Foram realizadas perícia necroscópica, de local de crime, de componentes de munições, de reprodução simulada dos fatos, de informática e de confrontação balística e decadatilar.
Nas tentativas de chegar aos executores e aos mandantes, a polícia analisou os dados cadastrais de 33.329 linhas telefônicas. Desse total, 318 foram interceptadas. Foram ainda 670/533 gigabytes de dados telemáticos analisados.
‘Eles não erraram’, diz delegado sobre criminosos
O crime foi classificado como “muito complexo” por Giniton Lages, uma vez que os dois homens permaneceram duas horas ininterruptas dentro do automóvel e não poderiam ser identificados por testemunhas.
— Sabíamos de cara o nível da sofisticação do crime. Eles não deixaram o carro por duas horas. Isso nos chamou a atenção de cara. Alcançamos três testemunhas presenciais. Foi um crime que foge à regra. 80% dos crimes são elucidados com testemunho. No caso Marielle Anderson não há essa possibilidade, pois eles não deixaram o veículo. O atirador usava touca ninja. Já sabíamos que não contaríamos com este reconhecimento — disse Lages, que, em seguida, completou: — Se todas câmeras de segurança estivessem funcionando, ainda não seria suficiente para fechar o caso. Eles (criminosos) não erraram.
O delegado destacou ainda que as câmeras nas ruas do Estácio, no Centro do Rio, onde Marielle foi morta, estavam mau posicionadas e não conseguiriam identificar os criminosos. Algumas delas estavam desligadas. Lages descartou que o não funcionamento dos equipamentos tivesse a ver com uma ação interna do Centro de Operações do Rio, onde elas são monitoradas. Ele ainda chamou de “teorias da conspiração” as hipóteses que cogitaram essa possibilidade.
Criminosos foram captados na Barra da Tijuca
Imagens de câmeras de segurança do dia do crime foram apresentadas aos jornalistas. Elas mostraram o carro Cobalt prata em que estavam os criminosos circulando na rua Sargento Faria, na área conhecida como quebra-mar na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A identificação do veículo foi possibilitada, entre outras características, por um “defeito traseiro inconfundível”.
O automóvel foi captado uma hora depois na rua dos Inválidos, na Lapa, às 18h45 do dia 14 de março de 2018. Marielle participaria de um evento no espaço chamado Casa das Pretas, localizado nesta rua. A qualidade de uma das câmeras de segurança permitiu, segundo Giniton Lages, identificar a placa do veículo. O número era clonado e o carro verdadeiramente registrado sob a numeração em questão estava na zona sul da cidade, estacionado na garagem de uma cuidadora de idosos.
Assessora de Marielle quase entrou no Cobalt prata
A partir da observação das câmeras de segurança, a polícia percebeu que uma assessora de Marielle Franco quase entrou no carro em que estavam os criminosos. Ela solicitou um carro através do aplicativo Uber e confundiu o automóvel que havia pedido com o Cobalt prata. A profissional chegou a tocar a maçaneta do veículo, mas depois constatou através da placa que se tratava de outro automóvel.
Witzel cogita delação premiada
No discurso de abertura da coletiva, Witzel mencionou uma inspiração na Operação Lava-Jato relacionada à forma como vê a condução da investigação do caso Marielle, admitiu que é possível que exista um novo “fragmento” na investigação para que seja encontrado o mandante e destacou que os presos de hoje pederão realizar delação premiada.
— Uma segunda fase da investigação poderá vir a ocorrer. Primeiro, falei para (a polícia) encerrar com o que tem. A Lava-Jato nos ensinou que investigação deve ser fragmentada. Quem foi preso hoje pode certamente pensar numa delação premiada.
Inicialmente, Witzel classificou o assassinato de Marielle como um “crime bárbaro” e pontuou como agravante o fato de ter acontecido enquanto ela exercia o mandato para o qual foi eleita em 2016.
— Essa é uma resposta importante que estamos dando à sociedade. A elucidação de um crime bárbaro, cometido contra uma parlamentar, uma mulher, no desempenho de sua atividade democrática, teve sua vida ceifada de forma criminosa, hodienda e inaceitável. Inaceitável a qualquer ser humano, mas muito mais ainda porque Marielle Franco estava no exercício da atividade parlamentar — disse Witzel na abertura da entrevista, afirmando que desde eleito se comprometeu a conhecer as investigações do caso.
‘Ano muito difícil’, diz delegado
Giniton Lages elogiou o ex-secretário de Segurança do Estado, Richard Nunes, e disse que Witzel contribuiu com a investigação. Ele também mencionou positivamente o ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.
— Foi um ano muito difícil. Ninguém queria tanto encerrar esse caso como nós. Tivemos reunião com Witzel, como juiz, e passamos todas dificuldades. Ele soube nos compreender e nos deu, sabiamente, dicas para rumo das diligências em curso. Este crime marcou muito meus policiais. O homicídio atinge a todos nós — contou o delegado.
Sucateamento da polícia
Witzel elogiou a condução do caso por Lages. O governador afirmou que o delegado gostaria de ter encerrado o caso antecipadamente, indicando inclusive os mandantes do assassinato. O motivo na demora para a elucidação teria sido, segundo Witzel, o sucateamento da polícia fluminense e o nível de dificuldade envolvido na busca por provas do crime.
— Certamente a polícia gostaria de ter eluciado o caso no prazo que o processo penal assim determina: de 30 dias. Mas, infelizmente, a polícia do Rio foi sucateada por décadas. Apesar das dificuldades, esses profissionais, como Giniton, fazem a diferença. Não são provas fáceis, documentais , testemunhais. Mas vestígios que deixaram exigiam conhecimento técnico aprofundado — afirmou Witzel.
O governador prometeu melhorar a estrutura da polícia, disse que autorizou a abertura de concurso para 150 delegados e para novos policiais (entre 800 e 1000):
— Nomeei (o secretário) Marcus Braga, nos esforçamos para não ter interferência política na Polícia Civil. Dei total autonomia a ele. São vários casos acontecendo e para os quais estão sendo buscadas soluções.
‘Alfinetada’ no MP
Durante a fala, Witzel disse ter convidado o Ministério Público do Rio para participar da coletiva nesta manhã, mas afirmou que os promotores preferiram dialogar com a imprensa à tarde, a partir de 14h.
— O MP foi convidado, mas preferiu fazer uma nova entrevista. Conversei com o procurador-geral Eduardo Gussem hoje cedo. Assim respeitamos. Assim continuaremos, irmanados, para realizar nosso trabalho — declarou o governador.
Críticas à imprensa
Giniton Lages mencionou a atuação da imprensa como um fator complicador para a investigação do crime. Ele disse que a divulgação pela mídia de qual modelo de arma utilizado pelo atirador representou um momento crítico nos bastidores da operação.
— Agradeço a sensibilidade (da imprensa) em respeitar o sigilo em certos momentos. Mas também precisamos refletir, por exemplo, que nos atrapalhou o vazamento da informação da perícia sobre o uso da submetralhadora MP5 — destacou Lages.
O governador Wilson Witzel participa de cerimônia no Comando-Geral da PM – Tânia Rêgo/Agência Brasil
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse nesta quinta-feira (3) que não vê sentido em mudar os responsáveis pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado. Segundo Witzel, o caso deve ser encerrado em breve.
“Pelo que o delegado me falou, em termos de colheita de prova, ele já está avançado. Então, não tem sentido mudar. Acredito que ele vai dar, sim, um encerramento a esse caso em breve”, disse o governador, que inaugurou os programas Tijuca Presente e Ipanema Presente, para reforçar a segurança nos dois bairros.
Mais uma vez, Witzel defendeu a reestruturação da Polícia Civil, afirmando que é preciso deslocar delegados para forças-tarefa concentradas em investigar homicídios e também para delegacias de locais como São Gonçalo e Baixada Fluminense.
Para o governador, essa reorganização vai aumentar a capacidade de investigação e reduzir a impunidade dos assassinos. “Matou, tem que ser preso logo em seguida. Não pode demorar muito para prender. Quem está matando tem que saber que não vai ter mais como se esconder. Com isso, vamos reduzir sensivelmente os homicídios aqui no Rio de Janeiro.”
Recuperação fiscal
Witzel voltou a defender a revisão do Regime de Recuperação Fiscal, para que não haja prejuízo aos serviços públicos do estado. O regime foi assinado entre o governo do Rio e a União para reequilibrar as contas do estado, mas prevê uma série de restrições ao governo fluminense. Witzel disse que já falou do assunto com o ministro da economia, Paulo Guedes, e que vai tratar do tema com ele a partir de fevereiro.
“Tem que ser um percentual em cima da receita para pagar a perder de vista, não tem jeito. A gente faz isso com empresa e não vai fazer com o estado? É preciso ter essa sensibilidade”, disse o governador, que também questionou o projeto de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). “Não adianta querer vender um patrimônio do estado que está gerando receita para pagar uma dívida, e deixar na mão da iniciativa privada, sem analisar o retorno disso para o estado”, afirmou o governador.
Entre as medidas que pretende tomar para cortar gastos está a entrega do prédio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RJ), que é alugado. O órgão deve ser transferido para o prédio da Central do Brasil, o que pode resultar em uma economia anual de R$ 30 milhões.
Segurança presente
Depois de empossar o secretário estadual de Polícia Militar, Rogério Figueredo, na manhã desta quinta-feira, Witzel assistiu à abertura das operações Tijuca Presente, na Praça Saens Peña, e Ipanema Presente, na Praça Nossa Senhora da Paz. As operações reforçam o patrulhamento nos bairros, como já é feito no centro, na Lapa, no Aterro do Flamengo, no Méier, no Leblon e na Lagoa.
Ao todo, 50 agentes por dia vão ser empregados na Tijuca e mais 50 em Ipanema. O contingente inclui policiais militares da ativa, da reserva e agentes civis egressos das Forças Armadas. Aos jornalistas presentes na abertura das operações, Witzel disse que sua intenção é ampliar o programa a partir de cortes no orçamento.
Coordenador do Ipanema Presente, o capitão da Polícia Militar Jan van Creveld adiantou que a operação buscará prevenir crimes com uma presença ostensiva de agentes, aliando esse policiamento a um serviço de assistência social à população em situação de vulnerabilidade.
“Muitas pessoas em situação vulnerável, em um momento de desespero ou sob efeito de drogas, acabam cometendo delitos. Então, unir a questão de serviço social ao policiamento ostensivo ajuda muito a diminuição”, disse ele, que identifica o furto e o roubo como os crimes mais urgentes a serem combatidos em Ipanema.
O policiamento nas ruas internas do bairro, segundo Creveld, dará fôlego à Polícia Militar e à Guarda Municipal para atuar na segurança da Praia de Ipanema, uma das mais frequentadas da cidade.
De acordo com o presidente da Associação de Moradores e Amigos de Ipanema, Carlos Monjardim, uma pesquisa de opinião com 100 comerciantes apontou a expectativa de crescimento das vendas com o aumento do policiamento.
“O comércio de Ipanema e a região têm uma característica de shopping a céu aberto. Temos as principais grifes e lojas-âncora da cidade no perímetro da Rua Visconde de Pirajá. Então, a sensação de segurança e a efetivação do policiamento comunitário trazem uma maior tranquilidade”, disse Monjardim, ao lembrar que Ipanema é passagem obrigatória para os turistas que visitam a cidade.
Vc que crítica ,bota sua mãe ou filha ,ou todas as pessoas importantes da sua vida em um ônibus enche ele de gasolina e da o esqueiro para um louco ficar brincando .
Vocês q entendem mais de religião, Bíblia e coisas do bem, me ajudem, por favor, a encontrar a passagem da Bíblia onde Jesus fala q quem erra ou comete crime tem q ser assassinado!
Sério, não to achando esta passagem de jeito nenhum.
Empatia é coisa do passado, é a nova era. Amar ao próximo só se ele comungar da sua religião.
O evangelho é tão deturpado pelos que se dizem cristãos, que é capaz de alguém postar aqui uma justificativa bíblica para o assassinato.
"Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra!"
O melhor mesmo seria prolongar toda a situação em que os reféns estavam lá sob a mira de uma arma (até então todos achavam que era uma arma de verdade), com o ônibus todo encharcado com gasolina, né? Acho que vc está equivocado na sua tese: a polícia não foi lá na casa ou no trabalho do vigilante meter uma bala propositalmente na cabeça dele! A polícia agiu em prol de manter a segurança e vida das inúmeras vítimas que estavam sob a ameaça do sequestrador, entendeu a diferença? TODOS lamentam a morte do sequestrador, mas entre a vida dela e a vida ou segurança das vítimas inocentes, quem VOCÊ escolheria?
Romanos 13. E olha que o 13 é o numero que o petista adora, mas creio que nunca leram o Romanos 13, pq contradiz em parte o que eles aceitam ideologicamente. E o troco de Paulo aos descrentes da lei e da ordem.
Com certeza muitos preferiam ver reféns, pais de família, sendo mortos do que balearem essa vítima da sociedade. Esse tempo passou, os governos que defendiam bandidos passou. Viva o novo Brasil.
“É aos escravos, e não aos homens livres, que se dá um prêmio para recompensá-los por se terem comportado bem.”
(Baruch Espinoza)
Quem diz "CPF cancelado" diante de uma morte é sórdido, abjeto, tem a alma tomada pela escuridão.
Não tem relação nenhuma com a ação correta da polícia para salvar reféns.
Policial não fica feliz quando precisa matar. Bandido fica.
CPF cancelado é coisa de covarde onanista, quero ver pegar uma pt e ir lá matar. Oremos.
Coloque sua mãe como refém. Será que mantém o discurso?