Por práticas irregularidades com recursos do FUNDEF, os ex-prefeitos Epaminondas de Araújo Neto (Santana do Matos) e Ariosvaldo Targino de Araújo (João Câmara) foram condenados pela Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado a devolver recursos aos cofres públicos, em torno de R$ 3,5 milhões que não tiveram comprovação de gastos. As cobranças são referentes aos balancetes do Fundef, ano de 2003 do município de Santana do Matos (processo nº 6786/3003), na importância de R$ 1,2 milhão e do ano de 2001 do município de João Câmara, no valor de R$ 2,2 milhões ( processo nº 13767/2001).
No voto, o conselheiro convocado Marco Montenegro cita jurisprudência do TCU sobre a omissão do gestor de prestar contas: “É pacífico nesta Corte o entendimento de que cabe ao gestor comprovar a boa e regular aplicação dos recursos públicos recebidos, nos termos do artigo 93 do Decreto-Lei n.200/67 e do parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal. É o gestor quem, desde o instante em que recebeu dinheiro público, tem a obrigação de reunir documentação tendente a estabelecer o nexo entre o desembolso dos recursos e a consecução dos objetivos para os quais aqueles recursos foram destinados”.
Passagem
Durante a sessão da Câmara, realizada nesta terça-feira (15/10) no plenário do TCE, também foi aprovada a aplicação de multa à ex-prefeita de Montanhas, Maria Eliete Coutinho Bispo, no valor de R$ 28 mil (processo nº 6241/2009), pela ausência na comprovação das publicações do relatório de Gestão Fiscal do 1º e 2º semestre de 2009. O valor aplicado corresponde a 30% dos vencimentos anuais da gestora. Além disso, foi imputada multa de R$ 6 mil pela ausência de comprovação das publicações do Relatório Resumido de Execução Orçamentária dos seis bimestres de 2009. O processo foi relato presidente da Segunda Câmara de Conta, conselheiro Tarcísio Costa.
TCE-RN
O TCE está para os políticos como o bicho papão está para quem tem menos de 02 anos de idade. Assusta, mas não passa de uma lenda. Alguém poderia dizer quantos prefeitos efetivamente devolveram uma lata de leite vazia por ordem do TCE? Cabide de emprego caro e inútil.
Concordo amigo Sergio Nogueira, convivo com um desses ex-prefeitos e até agora espero está sentença ser posta em prática, e não ouve mudanças até então.
Por tanto evidencia-se o descaso para com a população que é a maior prejudicada com toda essa roubalheira por parte dos gestores públicos, uma vez que mesmo com o rodizio burocrático imenso que esse dinheiro faz para chegar aos cofres públicos, não deixou de sair do nosso bolso.
Falam do TCE, mas se a nossa própria justiça nao assusta ninguém. Tá aí a operação impacto que de impactante, como costumo dizer, so teve o nome. Prestação de contas para o TCE é so pra fazer as pessoas mentirem.
E sabe o que considero ainda pior? É ver que um sem escrúpulo feito Júlio Protasio, condenado pela Opercao impacto, manter seu cargo e pior, tentar se eleger presidente da camara municipal as custas de uma pessoa boa como dr fraklin.