A futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta terça-feira, 13, em Brasília, que o presidente eleito da República, Jair Bolsonaro, pediu para que fosse feito um estudo sobre a inclusão no Ministério da Agricultura de órgãos de outras pastas, como o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e os responsáveis pela pesca e pela agricultura familiar, .
“Ele (Bolsonaro) só me disse o seguinte: ‘Traga esse estudo de juntar ao Ministério da Agricultura tudo o que tem a ver com o Ministério da Agricultura para ter um só ministério, um grande ministério, com políticas depois bem definidas para cada segmento’”, disse a deputada, depois da reunião da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), em Brasília. “Vamos sentar com o pessoal do Incra, da secretaria de agricultura familiar, vamos ouvir com muita cautela. É um setor que precisa muito ser desenvolvido.”
Tereza Cristina iria se encontrar com o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, na manhã desta terça-feira, mas ela desmarcou o encontro para se reunir com Bolsonaro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde trabalha a equipe de transição. Tereza Cristina disse ainda que vai haver “muita sinergia” entre a agricultura e o meio ambiente e que quem indicará o ministro do Meio Ambiente será o presidente eleito.
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 30 dias para o governo federal criar normas de transparência e a rastreabilidade na aplicação de emendas parlamentares direcionadas às instituições de ensino superior e suas respectivas fundações de apoio.
No despacho, o ministro determina que o Ministério da Educação (MEC), a Controladoria Geral da União (CGU), a Advocacia-Geral da União (AGU) e estados providenciem normas e/ou orientações para que haja aplicação e prestação de contas pelas Instituições de Ensino Superior e suas respectivas Fundações de Apoio.
“Há relatos nos autos de que tais Fundações, por intermédio de contratações de ONGs sem critérios objetivos, têm servido como instrumentos para repasses de valores provenientes de emendas parlamentares”, pontuou o ministro.
No dia 3 de janeiro, o ministro Flávio Dino suspendeu repasses de emendas parlamentares para 13 ONGs, oito delas ligadas a universidades públicas. A decisão foi tomada após a CGU constatar que as organizações não fornecem “transparência adequada ou não divulgam informações”.
A GloboNews foi alvo de checagem no próprio X/Twitter após o jornalista Octávio Guedes emitir uma declaração falsa (fake news) durante a programação ao vivo. Guedes afirmou que o programa de ‘Notas da Comunidade’ da rede social seria restrito a usuários verificados e pagantes, assegurando que o recurso não seria representativo de uma ‘comunidade’.
“No X, só pode dar nota quem é verificado, e você tem que pagar por isso. Então, não é bem comunidade. É de pagantes, de assinantes. A nota da comunidade não substitui a checagem dos fatos. Ponto”, declarou o jornalista.
A afirmação, no entanto, foi desmentida pouco tempo depois, quando publicações da GloboNews foram corrigidas diretamente pela ferramenta de Notas da Comunidade. A rede social notificou os usuários e, em sustentação, o núcleo firmou que a emissora havia disseminado uma desinformação e apresentou os critérios corretos de atuação do recurso.
De acordo com a nota exibida na plataforma, o sistema de Notas da Comunidade é aberto a todos os usuários que atendam aos critérios de elegibilidade da plataforma, independentemente de serem verificados ou pagantes. Os colaboradores inscritos no programa podem avaliar e contribuir para notas que são publicadas apenas quando aprovadas por pessoas de diferentes perspectivas.
Diante da repercussão e da checagem pública, a GloboNews foi pressionada a se retratar, exibindo uma errata durante em sua conta oficial. “Errata! Ao contrário do que disse no meu comentário sobre as diferenças entre nota de comunidade e o sistema de checagem de fatos, as notas no X são abertas a todos os usuários da rede, independentemente de serem verificados ou não, de pagarem ou não. Basta atender aos critérios de elegibilidade da plataforma para se inscrever no programa e contribuir com o processo de avaliação”, diz o texto.
A líder da oposição da Venezuela, Maria Corina Machado, agradeceu o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo que definiu como “apoio inabalável”.
“Presidente Trump, seu apoio inabalável à luta da Venezuela pela democracia é profundamente valorizado. Com coragem extraordinária, o povo venezuelano desafiou consistentemente o medo e a repressão brutal, permanecendo unido para rejeitar um regime criminoso desesperado para se agarrar ao poder e fugir da justiça”, disse ela em uma publicação na rede social X.
A opositora acrescentou que a preocupação oportuna e decisiva do republicano com a segurança dela foi “um ponto de virada”.
Ainda na publicação, Maria Corina afirmou que Nicolás Maduro, que assumiu o terceiro mandato na sexta-feira (10), e os aliados dele vão fracassar e que o povo venezuelano está decidido na “busca pela liberdade e pela dignidade”.
“Sob o presidente eleito Edmundo González, a Venezuela crescerá mais forte, mais livre e mais unida do que nunca, tornando-se um farol de estabilidade e força para as Américas”, disse ela.
Maduro tomou posse em meio a um cenário de turbulência política, no qual enfrenta contestações sobre resultado da eleição realizada em julho do ano passado e acusações de violência contra opositores.
Tá mais que na hora dos EUA por fim a essa tragédia na Venezuela.
Invade com as forças armadas e empossa o presidente eleito.
Os ditadores envia para Guantánamo.
Bandeira do Brasil na Praça dos Três Poderes | Foto: Lula Marques
O Brasil ocupa a 80ª posição no ranking global de Estado de Direito entre 142 países, de acordo com o Rule of Law Index (Índice de Estado de Direito), publicado pelo WJP (World Justice Project), uma organização independente.
O levantamento define o Estado de Direito como “um sistema duradouro de leis, instituições, normas e compromissos comunitários que promove 4 princípios universais: responsabilização, uma legislação justa, um governo transparente e uma justiça acessível e imparcial”.
A classificação de cada país é calculada com base em 8 fatores principais: restrições aos poderes do governo, ausência de corrupção, governo aberto, direitos fundamentais, ordem e segurança, aplicação de regulamentações, justiça civil e justiça criminal.
O relatório utiliza 2 métodos principais para medir o desempenho de cada nação:
pesquisas com a população local – para compreender a percepção pública sobre o Estado de Direito.
opinião de especialistas – análise técnica conduzida por profissionais da área.
Na edição de 2024, a Dinamarca lidera o ranking, seguida por Noruega (2º), Finlândia (3º), Suécia (4º) e Alemanha (5º). Os 5 primeiros colocados permanecem inalterados em relação a 2023.
Na outra extremidade da lista, Venezuela ocupa a última posição (142º), antecedida por Camboja (141º), Afeganistão (140º), Haiti (139º) e Mianmar (138º).
Entre os maiores retrocessos no estado de Direito no último ano estão Mianmar, El Salvador e Nicarágua. Por outro lado, os países que mais avançaram foram Polônia, Vietnã e Sri Lanka.
O preço médio da gasolina comum no Brasil foi de R$ 6,15 entre 29 de dezembro de 2024 e 4 de janeiro de 2025. Isso significa que ficou 10,6% mais caro em um ano. Afinal, entre 31 de dezembro de 2023 e 6 de janeiro de 2024, o valor médio foi de R$ 5,56.
A alta no preço é ainda maior que a do ano anterior, que havia sido de 8,6%. Isso porque, no início de 2023, o preço médio da gasolina era de R$ 5,12 no país. Portanto, no acumulado de dois anos ficou 20,1% mais cara, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Vale lembrar que para divulgar o valor médio da gasolina comum, a ANP fez uma pesquisa em exatos 3.918 postos de combustíveis de todo o Brasil.
Preço médio da gasolina por estado
O preço da gasolina aumentou em todo o Brasil no último ano. Se analisarmos as médias por estado, Goiás (GO) é o território que concentra a maior alta. O combustível no estado da região Centro-Oeste tinha valor de R$ 5,15 em 2024 e agora tem preço de R$ 6,26. Ou seja, aumento significativo de 21,6%.
Logo depois aparecem Sergipe e Amazonas. A gasolina comum teve alta de 21,2% no primeiro, enquanto no segundo sofreu aumento de 19,8%. Ainda assim, quem tem a gasolina comum mais cara do Brasil é o Acre com média de R$ 7,50 por litro.
Por outro lado, Amapá e Paraíba são as unidades federativas com as menores altas de preços. Ambas registraram 7,7% de aumento no litro da gasolina no último ano. A Paraíba, aliás, é atualmente o estado com o combustível mais barato do Brasil. A média é de R$ 5,88.
Confira abaixo o preço médio para cada estado e Distrito Federal:
Imagens: reprodução/AutoEsporte
Expectativa para 2025
As perspectivas para 2025 não são muito positivas. Isso porque, a partir de 1º de fevereiro, o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) vai passar de R$ 1,37 para R$ 1,47. Isso deve fazer com que o valor médio da gasolina comum tenha um acréscimo de pelo menos 6,8%, ou de R$ 0,10.
Veja abaixo como é composto o preço da gasolina no Brasil:
Calma brasileirada que pode ter carro, ainda vem mais, para os que nao possuem carros, vai aumentar passagem de onibus, metro, avião e por fim o milho que alimenta o burro.
Com o povo tendo que voltar a usar dinheiro vivo, em vez de Pix, a bandidagem vai fazer a festa. De assaltante pé-de-chinelo, ao crime organizado, passando por corruptos em geral.
O lutador potiguar Felipe Bunes, faixa-preta de jiu-jitsu e atleta da equipe Pitbull Brothers, garantiu sua primeira vitória no UFC ao finalizar o americano Jose Johnson em apenas dois minutos de luta, na madrugada deste domingo (12). A vitória ocorreu durante o UFC Vegas 101, em uma luta válida pela categoria peso-mosca (até 57,6 kg).
Johnson, que não conseguiu atingir o peso da divisão, foi derrotado com uma chave de braço aplicada por Bunes ainda no primeiro round. Este foi um momento de redenção para o potiguar de 35 anos, que estreou no evento em janeiro do ano passado com uma derrota por nocaute para Joshua Van.
Felipe Bunes foi contratado pelo UFC após se destacar na LFA, onde se sagrou campeão peso-mosca (57 kg). Em seu currículo, o potiguar soma 13 vitórias e seis derrotas.
Ingredientes:
Carne de sol:
300g de carne de sol desfiada
1 cebola roxa em tiras
1 cebola branca
3 dentes de alho
½ maço de coentro picado
Manteiga de garrafa a gosto
Sal a gosto
Modo de preparo:
Coloque a carne de sol cortada em pedaços grandes na panela de pressão com um dente de alho, a cebola branca cortada grosseiramente e deixe por 15 a 20 minutos, até ela estar desfiando. Retire da panela, desfia a carne com um garfo e reserve.
Em uma frigideira bem quente coloque um pouco de manteiga de garrafa, a cebola, dois dentes de alho picados e refogue por 2 minutos.
Acrescente a carne de sol desfiada e frite por 4 minutos. Se necessário coloque mais manteiga. Ajuste o sal, desligue o fogo, acrescente o coentro e misture.
Tempo de preparo: 5 min
Tempo de cozimento: 28 min
Reduzido de tamarindo:
2 polpas de tamarindo
3 colheres de sopa de açúcar
½ cebola picada
Um fio de azeite
Sal a gosto
Modo de preparo:
Em uma panela coloque um fio de azeite, a cebola e refogue até ela ficar transparente.
Acrescente a polpa de tamarindo, o açúcar, uma pitada de sal e deixe reduzir em fogo médio até ficar grosso.
Tempo de preparo: 3 min
Tempo de cozimento: 8 min
Sirva em seguida. Acompanha bem com arroz, farofa e couve frita.
DICA RÁPIDA
Cubos de peixe ao molho oriental
Ingredientes:
200g cação cavala PRODUMAR em cubos
100ml de shoyu
2 colheres de açúcar
2 colheres de cebolinha picada
Gengibre ralado a gosto
1 limão
Sal e pimenta do reino a gosto
Azeite a gosto
Modo de preparo:
Tempere o cação cavala PRODUMAR com um pouco de sal, limão e pimenta do reino.
Aqueça bem uma frigideira ao ponto de fumaça.
Coloque um fio de azeite e coloque o peixe, selando todos os lados. Retire da frigideira e reserve.
Na mesma frigideira, coloque o shoyu, o gengibre, o açúcar e deixe ferver bem, sempre mexendo, até engrossar.
Quando as bolhas estiverem bem pequenas a calda vai estar bem grossa, quase um caramelo.
Acrescente o peixe e misture bem.
Desligue o fogo, acrescente um pouco de cebolinha picada e sirva em seguida colocando mais cebolinha para enfeitar.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou, nos últimos dois anos, R$ 2,2 milhões em viagens de membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado ‘Conselhão’.
Para onde foi o valor:
Dados obtidos pelo portal Metrópoles via Lei de Acesso à Informação na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI) apontam que, somadas, as viagens de conselheiros entre 2023 e 2024 chegam a R$ 2,2 milhões.
Em 2023, foi desembolsado R$ 1,1 milhão, sendo que R$ 897 mil correspondem aos gastos com passagens e R$ 249 mil com diárias.
Já no ano passado, as passagens somaram R$ 738 mil, enquanto as diárias ficaram em R$ 324 mil.
As viagens são pagas apenas aos membros do conselho que solicitam a verba de natureza indenizatória.
À reportagem a SRI ressaltou que o conselho é composto por 249 membros, de diferentes unidades da Federação e origens sociais diversas. Além disso, pontuou que, desde a recriação do colegiado, foram realizadas quatro reuniões plenárias, em Brasília, que demandam o deslocamento dos integrantes até a capital federal.
Em resposta ao pedido de acesso à informação, a SRI não detalhou quais membros do conselho fizeram uso do recurso, mas, de acordo com dados do painel de viagens do governo, conselheiros campeões de gastos passagens e diárias foram:
Ana Carolina Lima da Costa, advogada: R$27.026,23
Fernando Guimarães Rodrigues, coordenador da iniciativa Direitos Já!: R$20.047,49
Deyvid Souza Barcelar da Silva, coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP): R$16.275,33
Elisa Vieira Wandelli, professora: R$15.897,03
João Carlos Nogueira, sociólogo: R$12.820,40
A SRI informou que, dentre os nomes mencionados, estão conselheiros que atuam no Comitê Gestor, responsável pela administração do Conselhão. “Suas reuniões acontecem de forma bimestral, tendo como consequência maior emissão de passagens nesses casos específicos”, diz a secretaria.
“Por último, faz-se necessário elucidar que a grande maioria das atividades do Conselhão, sobretudo no que se relaciona a seus grupos de trabalho e comissões, acontece de modo remoto, sem qualquer tipo de impacto ao erário público”, pontuou.
Composição do conselhão
O Conselhão foi criado em 2003 durante o primeiro mandato de Lula e funcionou até 2019, quando o então presidente Jair Bolsonaro (PL) extinguiu o órgão. Em 1º de janeiro de 2023, Lula recriou o conselho em um dos primeiros atos de sua gestão.
O órgão é composto pelo presidente, o vice-presidente e o ministro das Secretaria de Relações Institucionais, além de representantes da sociedade. A principal função do colegiado é assessorar o chefe do Executivo na formulação de políticas públicas.
Entre os membros, estão a empresária Luiza Trajano, os influenciadores Felipe Neto e Nath Finanças e o padre Júlio Lancellotti. Veja aqui a lista completa.
Confira o posicionamento da SRI
Informamos que o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável é composto por 249 membros, provenientes de todas unidades da federação e das mais diversas origens sociais. Nessa linha, são emitidas passagens e são pagas diárias apenas aqueles conselheiros que efetivamente solicitam essas verbas de natureza indenizatória.
Deve-se levar em conta que, desde a recriação do colegiado em 2023, foram realizadas quatro reuniões plenárias em Brasília, as quais mobilizam boa parte dos membros do Conselhão, incorrendo assim em despesas para a consecução da participação social por meio desse órgão de governança.
Ressaltamos ainda que, da listagem citada, há conselheiros que atuam no Comitê Gestor, responsável pela administração do Conselhão. Suas reuniões acontecem de forma bimestral, tendo como consequência maior emissão de passagens nesses casos específicos.
Por último, faz-se necessário elucidar que a grande maioria das atividades do Conselhão, sobretudo no que se relaciona a seus grupos de trabalho e comissões, acontecem de modo remoto, sem qualquer tipo de impacto ao erário público.
Nobre ANALFABETO FUNCIONAL, onde tava tu, quando o chefe da SEITA BOLSONARISTA estava fazendo MOTOCIATAS pelo Brasil? Você acha que esse dinheiro era de onde? Os gasto com Cartão Corporativo? Ser não leu a Matéria, aí estavam ser movimentando a trabalho.
Mais vamos aguardar as 72hs.
Posta também os gastos que os parlamentares bolsonaristas tiveram indo pros states pedindo embargos pro nosso país! É muito patriotismo viu!
Apesar de não ter comparação, vale lembrar que o errado é para qualquer governo, porém esse desgoverno ptista que aí está, mais que dobrou a meta, difícil é você aceitar e tirar a venda dos olhos.
A ignorância é uma doença que faz o escravo amar as correntes e o seu senhor. Esses deputados “bolsonaristas” viajaram usando recursos próprios.
Minino tem um burro rinchando no terreiro……tio é o radical, esse só para quando apanha.
Um acidente envolvendo dois carros e uma moto aconteceu na noite deste sábado (11) na BR-226 em Macaíba, na Grande Natal. Cinco pessoas ficaram feridas.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal os carros bateram de frente na rodovia. A motocicleta vinha logo depois e colidiu em um dos veículos. Os motivos da colisão ainda serão investigados.
Por causa do acidente e com os veículos no meio da pista, o trânsito ficou bloqueado enquanto as vítimas eram resgatadas e socorridas em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O motorista do carro branco, que dirigia sozinho, precisou ser intubado pelos socorristas e foi encaminhado ao pronto-socorro Clóvis Sarinho em estado grave.
Os demais envolvidos tiveram escoriações leves. Uma mulher pilotava a moto, e a família que estava no outro carro foi socorrida pelo pedreiro Sebastião Custódio, que mora perto da estrada.
“Quando eu vi a motorista do carro preto imprensada no volante do carro, a filha dela pedindo socorro, eu peguei, abri a porta do carro pelo lado do passageiro, tirei ela pra fora, botei ela na pista, me sentei, ela fechando o olho para dormir e eu mandando ela abrir o olho”, disse.
Houve vazamento de combustíveis e, por isso, o Corpo de Bombeiros colocou pó de serra no asfalto, para evitar uma deflagração de um incêndio.
A rodovia passou cerca de duas horas interditada nos dois sentidos. Os veículos foram retirados do local em guinchos.
A primeira-dama Janja da Silva tenta manter a sua influência na comunicação do governo após a mudança no comando da área e vem consolidando a proximidade com o mundo jurídico na segunda metade da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Preocupada com um cenário político adverso que pode ter impacto no projeto de reeleição em 2026, ela já vinha defendendo internamente que o governo deveria comunicar com mais clareza as realizações.
A guinada, defendida por diversos setores da gestão, se concretizou na semana passada, quando foi anunciada a chegada de Sidônio Palmeira para a vaga de Paulo Pimenta na chefia da Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Perda da espaço
Apesar da mudança, Janja perdeu espaço com o aval que Lula deu a Sidônio para fazer as trocas que desejar na equipe. Ele decidiu demitir a secretária de Estratégia Digital e Redes, Brunna Rosa, próxima à primeira-dama, conforme informou o colunista Lauro Jardim.
Sidônio, por sua vez, dá sinais de que não manterá Janja totalmente afastada das políticas de comunicação. Ele costuma consultar a primeira-dama em alguns momentos, gesto que a agrada. Os dois, por exemplo, analisaram juntos fotos que foram usadas no evento que marcou os dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Paulo Pimenta, ministro que deixou a Secom, não tinha o hábito de conversar com Janja sobre políticas da pasta e costumava consultar diretamente Lula na tomada de decisões.
O entorno da primeira-dama afirma que ela se manteve longe da formação da Secom e que, nos últimos dias, se dedicou à organização dos eventos da semana passada — em um dos quais chegou a discursar.
Peso no judiciário
Além do cenário político, Janja tem observado os movimentos do Poder Judiciário. Ela teve peso na escolha de Lula pela advogada Cláudia Franco para a vaga de desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), em novembro de 2024, e de Daniela Teixeira para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2023.
Janja também deu apoio a Gabriela Araújo, professora de direito da PUC-SP, para uma vaga de desembargadora no TRF da 3ª Região. Na cerimônia de posse, a primeira-dama foi convidada a discursar.
Para as vagas no STJ em aberto, Lula tem à disposição mulheres nas duas listas de indicação. Internamente, Janja defende que, em ao menos uma delas, seja escolhida uma jurista.
O entorno de Janja pondera, no entanto, que não há tanta influência como alas do governo lhe atribuem. Afirmam que ela é uma das vozes que Lula escuta, mas não a única. A primeira-dama costuma estar presente nas reuniões ministeriais, mas não participa, por exemplo, de encontros da coordenação política nem dos despachos de Lula com ministros.
Janja tem se empenhado mais em ações específicas. Foi assim, por exemplo, na tragédia climática do Rio Grande do Sul e na articulação da Aliança Global Contra Fome, anunciada durante o G20, no Rio.
Ataque a Musk e “Janjapalooza”
Críticos da expansão da sua presença veem com cautela os movimentos e lembram um episódio recente. Em novembro de 2024, durante um evento paralelo ao G20, ela atacou o bilionário Elon Musk, dono do X. A derrapada gerou reação imediata contra o governo e, no dia seguinte, em uma indireta pública, Lula afirmou que não se pode “ofender ninguém”. A fala trouxe críticas internas pela polêmica, que ofuscou um evento para o qual a cúpula do governo se empenhou.
O episódio ocorreu justamente em uma ação do governo que contou com a presença de Janja, que teve participação ampla nas definições, como a escolha do logotipo da Aliança Global Contra a Fome, que o Brasil capitaneou no G20, a realização de shows na Praça Mauá — chamados jocosamente pela oposição de “Janjapalooza”. Aliados afirmam que a repercussão negativa da briga com Musk provocou uma inflexão, mas não a ponto de interferir nas iniciativas que tem conduzido.
Participação nas eleições
Meses antes, durante a eleição municipal, Janja havia passado de aposta do PT a uma participação acanhada em palanques. Esteve com Lula em São Paulo para apoiar Guilherme Boulos (PSOL) e em Natal, onde discursou ao lado da deputada Natalia Bonavides (PT-RN). Nenhum dos dois foi eleito. Por incentivar a participação feminina na política, Janja gerou expectativa na cúpula do partido de que estaria presente na campanha de mulheres às prefeituras.
Críticos de Janja dentro do PT avaliam que ela optou por se preservar, por ter peso político limitado. Já aliados argumentam que essa escolha demonstra que ela não avança em outros temas e nem pretende se colocar em todos os lugares.
Caso Silvio Almeida x Anielle Franco
Se na eleição pouco apareceu, Janja teve papel fundamental no desfecho do maior escândalo da primeira metade do governo. Ao vir à tona uma denúncia de importunação sexual do ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida contra Anielle Franco, à frente da pasta de Igualdade Racial, Janja publicou uma foto nas redes socais ao lado da amiga. Almeida, que nega as acusações, acabou demitido, e o episódio está sendo investigado pela Polícia Federal.
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