Diversos

Termina nesta segunda o prazo da Sesap para fazer reforma do prédio, alerta sindicato

Por interino

Termina nesta segunda-feira (16) o prazo dado pela 2ª Vara do Trabalho de Natal para que o governo do estado conclua uma série de reformas no prédio onde funciona a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap). No dia 17 de fevereiro, o juiz Luciano Athayde condenou o Estado a pagar de R$ 2 milhões por danos morais coletivos e deu prazo de 90 dias para que o governo executasse uma reforma do prédio, com medidas como mudança de elevadores e reforma elétrica (veja abaixo todos os itens).

A ação civil pública (Processo nº 0001049-75.2014.5.21.0002 – 2ª. Vara do Trabalho de Natal/RN) foi movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o Estado do Rio Grande do Norte, em virtude da falta de condições de funcionamento do prédio e o Sindsaúde entrou como assistente no processo.

O prédio da Sesap já passou por princípios de incêndios, em decorrência das falhas na parte elétrica, vazamentos e outras ameaças. O Sindsaúde e os servidores haviam obtido o compromisso do ex-secretário de Saúde, Ricardo Lagreca, de efetuar a mudança da sede da Sesap para outro local.

VEJA AS MEDIDAS EXIGIDAS PELA JUSTIÇA

I- No prazo de 30 (trinta), o cumprimento das seguintes obrigações, sob pena de INTERDIÇÃO do prédio da SESAP:

1) AVALIAÇÃO, por empresa especializada contratada, das condições das estruturas de concreto e ferragens, com a análise qualitativa das estruturas de concreto armado, com a emissão de parecer técnico/laudo de inspeção predial sobre a segurança do prédio, considerando-se um cenário de remoção de infiltrações e rachaduras existentes nas paredes de edificação e de recuperação dos pilares de concreto, que apresentam fissuras/rachaduras com exposição da armadura de aço;

2) AVALIAÇÃO, por empresa contratada, especializada em engenharia elétrica, das estruturas elétricas do prédio, com elaboração de Relatório Técnico de Inspeção (RTI), que contenha o cronograma de implementação das medidas de segurança nas instalações elétricas da edificação;

3) ORGANIZAR, a partir do Relatório Técnico de Inspeção (RTI) mencionado no item anterior, um Prontuário de Instalações Elétricas (PIE). Tanto o Relatório Técnico de Inspeção (RTI) quanto o Prontuário de Instalações Elétricas (PIE) deverão ser 59
realizados por profissionais legalmente habilitados, com as devidas anotações de responsabilidade técnica validadas pelo CREA/RN e com responsabilidade para emissão de laudo de proteção contra descargas atmosféricas. O Prontuário de Instalações Elétricas (PIE) deverá contemplar as seguintes exigências:

a) manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas, com especificação das cargas instaladas, pontos de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção da rede elétrica;
b) reunir a documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) conter relatório técnico atualizado das inspeções, com recomendações e cronogramas de adequação; e
d) apresentar laudo técnico de conformidade das instalações elétricas, assinado por profissional legalmente habilitado, após a execução das seguintes medidas: correção e redimensionamento das instalações elétricas do prédio, eliminação de todas as fiações expostas, substituição de tomadas e interruptores defeituosos, colocação de sinalização liga/desliga para os disjuntores, identificando cada circuito, eliminação de todas as ligações / chaves / circuitos inoperantes e substituição de todas as chaves de alimentação das máquinas e equipamentos por chaves, nas quais possa ser colocado cadeado, quando estiver desligada, de modo a impedir o acionamento acidental.

4) ELIMINAR vazamentos nas tubulações de água que percorrem o interior da subestação;

5) PROVER todas as luminárias de lâmpadas fluorescentes, que não possuírem lentes ou difusor, de suporte de segurança que garanta a sustentação das lâmpadas em caso de acidentes.

6) ELABORAR E EXECUTAR projeto das instalações preventivas de proteção contra incêndio, explosão e controle de pânico, assinado por profissional legalmente habilitado.

7) APRESENTAR laudo técnico de conformidade das instalações e equipamentos de combate a incêndio da edificação e áreas de risco, assinado por profissionais habilitados, e certificado de aprovação emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte;

8) REALIZAR Plano de Manutenção de Hidrantes (PMH), elaborado por Engenheiro Civil ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, com respectiva emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.

9) REALIZAR substituição das caixas de mangueiras defeituosas e EQUIPAR as caixas de mangueira com dois lances de mangueira de 1 e ½’, duas chaves de acoplamento, 1 esguicho jato sólido e 1 esguicho regulável.

10) REALIZAR substituição dos acoplamentos de hidrantes defeituosos e colocar acoplamentos nos hidrantes que estão sem esse acessório.

11) ADOTAR sistema de pressurização para os hidrantes e manter os hidrantes em locais de fácil acesso, com todos os seus componentes e em perfeito estado de conservação e recarga.

12) REGULAR a pressão hidrostática dos extintores de incêndio e hidrantes.

13) FAZER a recarga de todos os extintores de incêndio;
1.14) INSTALAR, nas saídas de emergência, dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
1.15) INSERIR sinalização de segurança nos equipamentos de combate a incêndio, e INSTALAR nas aberturas, saídas e vias de passagem placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída (item 23.3 da Norma Regulamentadora nº 23, do Ministério do Trabalho e Emprego).
1.16) INSTALAR alarme de incêndio e iluminação de emergência nos corredores, escadas e passagem de níveis.
1.17) DESOBSTRUIR E SINALIZAR ADEQUADAMENTE as rotas de fuga, além de retorná-las ao seu tamanho original

II – No prazo de 60 (sessenta) dias, o cumprimento das seguintes obrigações, SOB PENA DE INTERDIÇÃO DO PRÉDIO DA SESAP:

1) EXECUÇÃO, por empresa de engenharia contratada, das obras de reforma do prédio da SESAP, cujo objeto será a correção de todas as irregularidades constatadas no Laudo de Inspeção Predial, Relatório Técnico de Inspeção (RTI), no Prontuário de Instalações Elétricas (PIE) e nas fiscalizações do CEREST e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte.

2) PROTEGER as correias de transmissão de força de todas as máquinas e equipamentos elétricos, conforme exigido pela Norma Regulamentadora nº 12 do Ministério do Trabalho e Emprego (NR 12);

3) ADAPTAR os elevadores da edificação, de forma a observar a ABNT NBR 15597:2010, protegendo as partes móveis dos motores dos elevadores, e, em caso de impossibilidade de adaptação dos elevadores existentes, ADQUIRIR E INSTALAR elevadores novos.

4) ADQUIRIR gerador elétrico para o prédio.
III – No prazo de 90 (noventa) dias, o cumprimento das seguintes obrigações:

1) ELABORAR Plano de Prevenção de Incêndios, nos termos do item 23.1.1. da Norma Regulamentadora nº 23, do Ministério do Trabalho e Emprego, com informações detalhadas aos servidores e empregados terceirizados sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.

2) INSTITUIR E TREINAR brigada de incêndio, composta por servidores da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Norte e empregados “terceirizados”, com o dimensionamento previsto na NBR 14.726/2006;

3) MANTER atualizado o Prontuário de Instalações Elétricas contendo, no mínimo, os dispositivos exigidos no item 10.2.4 da Norma Regulamentadora nº 10, do Ministério do Trabalho e Emprego (NR 10);

4) REALIZAR a manutenção preventiva, periodicamente, nas instalações elétricas, mediante contratação de empresa prestadora dos serviços de manutenção, que somente poderá ser habilitada em procedimento licitatório, e contratada se comprovar que seus técnicos concluíram o Curso de NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE. No contrato deve ser previsto o fornecimento, pela contratada, aos seus empregados, dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual, tipo luvas de alta tensão e roupa de manobra com capuz, com C.A. – Certificado de Aprovação junto ao MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, e a ELABORAÇÃO de Roteiro de Normas e Procedimentos para trabalhos com eletricidade, além da constituição de SESMT e CIPA, e elaboração de PPRA e PCMSO, com capítulo específico para o tomador de serviços SESAP.
2.5) MANTER, em todo o prédio da SESAP, os níveis de ruído, de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma brasileira registrada no INMETRO; índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte graus Celsius) e 23°C (vinte e três graus Celsius); c) 65
velocidade do ar não superior a 0,75m/s; e umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento (itens 17.5.2, 17.5.2.1 e 17.5.2.2, da Norma Regulamentadora nº17, do Ministério do Trabalho e Emprego).

5) MANTER, nos locais de trabalho, os valores de iluminância estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO, e MANTER, nos locais de trabalho, iluminação adequada, natural ou artificial, geral (que deve ser uniformemente distribuída e difusa) ou suplementar, apropriada à natureza das atividades, devendo ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos (itens 17.5.3, 17.5.3.1, 17.5.3.2, 17.5.3.3, 17.5.3.4 da Norma Regulamentadora nº 17, do Ministério do Trabalho e Emprego);

6) ADEQUAR as áreas de vivência, ambientes de repouso e instalações sanitárias do prédio da SESAP às disposições da Norma Regulamentadora nº 24 do Ministério do Trabalho e Emprego (NR 24);

8) ELABORAR e IMPLEMENTAR o Plano de Manutenção, Operação e Controles dos Sistemas de Climatização da Edificação (PMOC), assinado por profissional legalmente habilitado;

9) EXIGIR da empresa prestadora dos serviços de manutenção e limpeza dos sistemas de condicionadores de ar, certificados e cronograma anual de limpeza dos dutos de ar;

10) REALIZAR manutenção e limpeza dos componentes do sistema de climatização, conforme frequência mínima estabelecida pela RE nº 9, de 16 de janeiro de 2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA;

11) ELABORAR Análise Ergonômica do Trabalho, para a adequação das condições ambientais de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, conforme estabelecido na Norma Regulamentadora nº 17 do Ministério do Trabalho e Emprego (NR 17);

IV – No prazo de 120 (dias), o cumprimento das seguintes obrigações:

1) DOTAR o ambiente de trabalho de bancadas, mesas e escrivaninhas que proporcionem ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e atendam aos seguintes requisitos mínimos (itens 17.3.1, 17.3.2, 17.3.3, 17.3.4, 17.3.5, 17.4.2, 17.4.3 da Norma Regulamentadora nº 17, do Ministério do Trabalho e Emprego):
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais.
d) suporte para os pés e para documentos.
e) terminais de vídeo de computador com condições de mobilidade suficientes para permitir o ajuste da tela do equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos e proporcionando corretos ângulos de visibilidade ao trabalhador;
f) teclado independente e móvel, permitindo ao trabalhador ajustá-lo de acordo com as tarefas a serem executadas e observando a distância tela, teclado e suporte para documentos em relação ao olho do trabalhador, de modo que as três distâncias sejam aproximadamente iguais;
g) teclado e tela serem posicionados em superfície de trabalho com altura ajustável;
g) para o trabalho que deva ser executado em pé, devem ser disponibilizados, próximo ao posto de trabalho, assentos para descanso.

2) DOTAR todos os postos de trabalho de assentos, inclusive naqueles em que o trabalho é executado predominantemente em pé, com os seguintes requisitos mínimos de conforto (item 17.3.3 da Norma Regulamentadora nº 17, do Ministério do Trabalho e Emprego):
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
c) borda frontal arredondada;
d) encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar.

Assessoria SindSaúde

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Geral

Avaliação de Lula tem queda em todos os segmentos de gênero, cor, religião e renda

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A mais recente pesquisa Datafolha mostrou uma série de quedas nos índices de avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do recorde negativo no todo — que caiu 11 pontos percentuais em dois meses e atingiu o pior nível dos três mandatos do petista —, o índice também recuou entre os segmentos analisados.

A taxa de avaliação positiva é um compilado das respostas de entrevistados que consideram o governo “ótimo” ou “bom”.

Para o levantamento, o Datafolha ouviu 2.007 brasileiros em 113 cidades, entre segunda-feira (10) e terça-feira (11)e foi divulgada na sexta-feira (14).

Avaliação do governo

O índice de avaliação positiva caiu de 35%, em dezembro, para 24%, em fevereiro.

Os que acham o governo ruim ou péssimo são 41%. Em dezembro, eram 34%. Já a porcentagem de brasileiros que acham o governo regular oscilou, de 29% para 32%. Outros 2% não sabem.

Por gênero

A avaliação positiva do governo também caiu quando considerados os gêneros.

Em dezembro, a gestão tinha desempenho melhor entre o público feminino: 38% das mulheres consideravam o governo petista como “ótimo” ou “bom”. O índice foi a 24% em fevereiro e empatou com a taxa dos homens — que no levantamento anterior era de 33%.

Nesse segmento, a margem de erro é de 3 pontos percentuais.

Por cor

No recorte por cor, o índice caiu entre pessoas de todas as cores (pretos, pardos e brancos).

  • Pretos: 29% (44% em dezembro)
  • Pardos: 23% (36% em dezembro)
  • Brancos: 21% (29% em dezembro)

A margem de erro é de 3 pontos percentuais entre pardos, 4 pontos percentuais entre brancos e 6 pontos percentuais entre pretos.

Por renda

A taxa também declinou entre pessoas de todas as rendas.

Lula mantém sua melhor avaliação entre quem ganha até dois salários mínimos, mas o índice caiu 15 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e a atual. Passou de 44% para 29%.

A margem de erro é de três pontos percentuais entre os mais pobres até 12 pontos percentuais entre os mais ricos.

  • Até 2 salários mínimos: 29% (44% em dezembro)
  • 2 a 5 salários mínimos: 17% (26% em dezembro)
  • 5 a 10 salários mínimos: 18% (25% em dezembro)
  • Mais de 10 salários mínimos: 18% (32% em dezembro)

Por religião

No quesito religião, Lula mantém sua melhor avaliação entre os católicos, mas o índice caiu 14 pontos percentuais entre a última pesquisa, em dezembro, e a atual. Passou de 42% para 28%.

Entre os evangélicos, o índice caiu cinco pontos percentuais, indo de 26% para 21%.

A margem de erro é de três pontos percentuais entre os católicos e seis pontos percentuais entre os evangélicos.

  • Católicos: 28% (42% em dezembro)
  • Evangélicos: 21% (26% em dezembro)

CNN Brasil

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Acidente

Mortes no trânsito têm crescimento de 17% no RN em 2024

Foto: cedida

Em 2024, o RN rompeu de forma abrupta a série histórica de redução de mortes no trânsito dos últimos seis anos. Foram contabilizados 546 óbitos, representando um crescimento de 17,67% em relação a 2023, quando o total foi de 464. Antes disso, apenas em 2021 o Estado tinha registrado aumento, correspondente a 1,56%. A taxa de incidência para 100 mil habitantes, com 15,84 casos, também superou a nacional de 12,18.

De acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os casos vêm sendo puxados pelas ocorrências com motociclistas e fatores humanos.

Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp). De acordo com o levantamento, o Rio Grande do Norte ocupa a terceira posição entre os estados do Nordeste com o maior aumento de mortes no trânsito em 2024, ficando atrás somente de Pernambuco (23,79%) e Sergipe (23,42%). O único estado nordestino que apresentou redução foi a Bahia (- 4,24%).

O Subcoordenador de Educação e Fiscalização do Detran, Hamurab Figueiredo, explica que a elevação no Estado pode estar relacionada ao alto número de sinistros envolvendo motociclistas e ao aumento de mortes registrado em dezembro do ano passado. Conforme apontam dados do Departamento, cedidos à reportagem da Tribuna do Norte, as ocorrências com motos representaram mais da metade dos sinistros com vítimas fatais em todos os municípios. Já em relação às mortes com outros veículos, as principais motivações verificadas pelo Detran/RN incluem excesso de velocidade e ultrapassagem em locais que não são permitidos.

Rodovias federais

O panorama apontado pelo Detran não se difere muito de cenários específicos, como os sinistros em BRs que cortam o Rio Grande do Norte. Nessas vias, de acordo com levantamento da Polícia Rodoviária Federal do Estado (PRF/RN), os casos de mortes de motociclistas também representaram mais da metade do total de óbitos. Dos 118 contabilizados em 2024, 60 foram de pessoas que estavam em uma moto.

O policial rodoviário federal Cleysson Araújo, chefe do setor de comunicação da PRF, destaca o fato de que 42 das 60 pessoas que morreram não eram habilitadas e 45% estavam sem capacete ou com uso incorreto deste equipamento. Já a partir do que foi verificado neste ano, até o último dia 11 de fevereiro, chamaram atenção os óbitos de motociclistas de aplicativo.

Até o momento, foram registrados 163 sinistros, dos quais 106 foram com motociclistas. Destes, sete morreram, dentre os quais pelo menos dois eram motoristas por aplicativo. “São pessoas que, teoricamente, têm expertise no trânsito. Então chamou atenção. Será que [o motivo] foi cansaço? Será que estão trabalhando demais? Será que foi desatenção?”, comenta.

Reportagem completa na Tribuna do Norte

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Geral

Fila de espera por cirurgias no SUS cresce 26% em 2024

Foto: reprodução/TV Globo

A fila de espera por cirurgias no SUS cresceu 26% em 2024. Uma fila que não é pequena. Mais de 1,3 milhão de brasileiros aguardam por cirurgias eletivas no SUS, segundo dados oficiais obtidos pelo Jornal Nacional por meio da Lei de Acesso à Informação.

Cirurgias eletivas são as que não são consideradas urgentes. É como se toda a população de Porto Alegre estivesse à espera de atendimento. A maior procura é pela cirurgia de catarata.
Há décadas o SUS convive com filas e o problema se agravou por causa da pandemia de Covid, quando mais de um milhão de cirurgias tiveram que ser canceladas ou adiadas.

Em fevereiro de 2023, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Redução das Filas, com incentivo financeiro para estados e municípios que conseguissem agilizar o atendimento. Mas, em vez de diminuir, a fila para cirurgias eletivas cresceu 26% em 2024, na comparação com 2023.

As maiores filas estão nos estados mais populosos do país. São Paulo e Minas Gerais têm, juntos, mais de 600 mil pacientes à espera de um procedimento cirúrgico. É praticamente metade do total.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que o SUS realizou quase 14 milhões de cirurgias eletivas em 2024 — um número recorde. Ainda segundo a ministra, o objetivo daqui para frente é reduzir o tempo de espera, que hoje, em média, é de dois anos e quatro meses.

“Sempre nós teremos uma fila o que é importante é trabalharmos para aumentar a produção de consultas, de exames e de cirurgias e reduzir o tempo de espera. Definimos aquelas especialidades onde havia uma maior espera, situações mais críticas, tratamentos dos cânceres, o período de 30 dias para fechar um diagnóstico e daí o encaminhamento para o procedimento que for necessário e, no caso de outras especialidades, 60 dias”, diz a ministra da saúde, Nísia Trindade.

g1

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Brasil

FAB intercepta mais de 3,3 mil aeronaves invasoras em 5 anos no Brasil

Reprodução

A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou 3.382 aeronaves de 2020 a 2024. A estatística repassada ao Metrópoles mostrou que o número já foi maior, mas acabou estabilizando nos últimos três anos.

A interceptação é realizada sempre que um veículo aéreo ingressa no espaço brasileiro sem o devido plano de voo autorizado. O procedimento inclui vários tipos de ações, como um simples acompanhamento até o abatimento e/ou destruição do avião ou helicóptero.

A estatística oficial obtida pelo Metrópoles mostra que, em 2020, houve 3.382 interceptações. O ano com maior número de ações do tipo foi 2021, com 1.147 casos. Já 2023 registrou o menor número de interceptações: 404. Em 2020, foram 984 interceptações. Os anos de 2022 (435) e 2024 (412) encerram o quinquênio.

“Considerando o período de 2020 a 2024, houve situações em que foi necessária a aplicação da Medida de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) Tiro de Detenção. Contudo, ressalta-se que o fato de haver a aplicação da Medida de Destruição em face de uma aeronave não significa que a mesma foi abatida”, diz trecho da resposta da FAB ao Metrópoles.

Na interceptação mais recente divulgada pela FAB, houve a derrubada de um avião de pequeno porte. A instituição divulgou que a aeronave voava no Brasil, nas imediações da fronteira com a Venezuela, na terça-feira (11/2), quando houve a ação. Mesmo após uma série de avisos, houve desobediência, o que resultou no abatimento da aeronave. No caso, dois tripulantes do avião invasor morreram e foi constatada a carga de drogas com vistoria feita pela Polícia Federal (PF). A quantidade não foi informada pela FAB.

Metrópoles

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Brasil

Entidades ocultam pagamentos que rendem salário anual extra de até R$ 257 mil a ministros de Lula

Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Duas das mais proeminentes instituições do Sistema S, o Sesc e o Senac contam com ministros de Estado em seus conselhos fiscais. As duas entidades estão submetidas à Lei de Acesso à Informação (LAI), o que as obriga a fornecer dados abertos das suas atividades, porém ambas têm omitido os valores vultosos pagos a parte dos integrantes do primeiro escalão do governo Lula que integram os seus quadros.

O Sesc conta com os ministros Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) em seu conselho fiscal, mas forneceu ao Portal da Transparência da União apenas os valores pagos ao titular da SRI .

Procurada, a instituição não se manifestou. O Senac também não retornou aos contatos do Estadão, assim como os ministros

Entre janeiro e outubro de 2024, Padilha participou de apenas duas reuniões na instituição, segundo informações da sua agenda oficial, mas recebeu R$ 28 mil por mês em honorários, também conhecidos como “jetons”. Ao final daquele ano, o ministro somou R$ 257 mil, o equivalente a R$ 128,5 mil por reunião, de acordo com os dados do Portal da Transparência. Já Marinho, que participou de seis encontros no mesmo período, não teve os seus pagamentos divulgados pelo Sesc.

O mesmo cenário se repetiu no Senac. Desta vez, com os ministros Marcio Macêdo (Secretária-geral da Presidência) e Camilo Santana (Educação). O ministro palaciano esteve presente em sete encontros do conselho fiscal do Senac e acumulou R$ 129 mil ao longo do último ano.

O Senac diz pagar R$ 5 mil por reunião do Conselho, mas Macêdo recebeu R$ 21 mil em seis meses de 2024. Santana, por sua vez, participou de ao menos um encontro de conselheiros, em junho do ano passado, segundo publicação da entidade, mas não teve os eventuais valores recebidos disponibilizados.

O Estadão questionou o Senac e o Sesc sobre o número de reuniões que contaram com a participação de ministros e os respectivos valores recebidos por eles para contrastar com as informações disponíveis no Portal da Transparência, porém ambas não retornaram ao contato.

Na avaliação da diretora de programas da Transparência Brasil, Marina Atoji, as entidades descumprem a Lei de Acesso à Informação. “É uma violação direta da lei, porque a LAI determina claramente que as informações a serem divulgadas têm que ser íntegras e atualizadas. Se não há informação completa, já tem a violação desse princípio da lei”, afirmou.

A Controladoria-Geral da União (CGU), que mantém o Portal da Transparência e fiscaliza o cumprimento da LAI, afirmou em resposta ao Estadão que as entidades do serviço social autônomo (Sistema S) estão submetidas à lei, “o que alcança as obrigações de transparência ativa a partir dos próprios sítios eletrônicos”.

Uma portaria conjunta editada pela CGU e pelo antigo Ministério da Economia durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) obriga as instituições a divulgarem em seus sites os “valores efetivamente pagos a título de remuneração ou ‘jetons’ para os membros dos conselhos fiscais, de administração ou similares, quando houver”.

Na resposta ao Estadão, a CGU também afirmou que a “obrigação primária” de divulgação é do Sistema S. No entanto, Atoji pondera que, embora a CGU não seja a autoridade responsável pelo monitoramento dessas entidades, é dever da instituição garantir que as informações fornecidas no Portal da Transparência sejam “o mais fidedignas e completas possível”.

Além de Sesc e Senac, as empresas Itaipu Binacional, Apex Brasil e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) também têm ministros entre os seus conselheiros. A Apex e a ABDI não remuneram os membros dos seus respectivos conselho. A Itaipu, por outro lado, historicamente não divulga os valores pagos aos membros do seu conselho de administração. Mas, como mostrou o Estadão, a remuneração prevista em 2024 era de R$ 34 mil para cada integrante.

Integram o conselho da Itaipu os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão) e Alexandre Silveira. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, fazem parte do conselho fiscal da Apex, totalizando dez titulares de Ministérios com acentos em conselhos de instituições.

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu em maio de 2023 que as verbas recebidas por ministros de Estado pela participação em conselhos fiscais ou de administração em instituições estatais não estão sujeitas ao teto remuneratório do serviço público, que atualmente é de R$ 46 mil.

Isso significa que os beneficiários dos jetons, como Padilha e Macedo, que acumularam respectivamente R$ 257 mil e R$ 129 mil, receberam esse valor adicional em suas contas como uma espécie de salário extra.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Por essas e outras que O ROMBO tá enorme. Viva a jumentada que acredita na esquerda, principalmente, num ex-presidiário que puxou cana por corrupção. 🫏🫏🫏🫏💩💩💩

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Polícia

Um ano após fuga de detentos, penitenciária federal de Mossoró passou de quatro para seis agentes por preso

Reprodução

Um ano depois da fuga de dois detentos, a penitenciária federal de Mossoró (RN) tem, em média, seis agentes de execução penal para cada preso. Em 14 de fevereiro de 2024, quando Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, escaparam do local, o índice era de quatro profissionais por detento, como mostrou o R7. O episódio foi a primeira fuga do sistema penitenciário federal, que existe desde 2006.

A unidade de Mossoró tem 45 presos, o menor números entre as prisões de segurança máxima do país. À época da fuga, eram 68 internos, e o número só era inferior ao da unidade de Brasília, que tinha 46. Atualmente, a prisão da capital federal abriga 53 detentos.

Em fevereiro do ano passado, a penitenciária de Mossoró tinha 249 agentes de execução penal; agora, são 262.

Os dados, que são do Painel Estatístico de Pessoal do governo federal e da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), foram coletados e cruzados pela reportagem. O Brasil têm cinco presídios federais, prisões consideradas de segurança máxima — além de Mossoró, há unidades em Brasília (DF), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

Os dois presos fugiram da unidade de Mossoró pelo buraco de uma luminária que ficava em uma parede lateral da cela. Após atravessar a abertura, os fugitivos escalaram o shaft — vão interno para passagem de tubulações e instalações elétricas — até o teto, onde quebraram uma grade metálica e chegaram ao telhado da prisão. Os detentos tiveram acesso a ferramentas usadas na reforma pela qual a unidade passava.

Leia mais

R7

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Mundo

Israel recebe carregamento de bombas pesadas dos EUA

Reprodução

Israel recebeu um carregamento de bombas pesadas MK-84 dos EUA na noite de sábado, logo após Donald Trump suspender um bloqueio imposto à exportação de munições pelo governo de seu antecessor, Joe Biden.

O Ministério da Defesa israelense confirmou a informação neste domingo (16).

A MK-84 é uma bomba não guiada de aproximadamente 907 kg, que pode rasgar concreto e metais espessos, criando um amplo raio de explosão.

A administração de Biden se recusou a liberá-las para exportação para Israel devido à preocupação com o impacto em áreas densamente povoadas da Faixa de Gaza.

O governo antecessor ao de Trump enviou milhares de bombas para Israel após o ataque de 7 de outubro de 2023, por militantes palestinos do Hamas de Gaza, mas depois reteve um dos carregamentos. O bloqueio foi derrubado por Trump no mês passado.

“O carregamento de munições que chegou a Israel hoje à noite (sábado), divulgado pelo governo Trump, representa um recurso significativo para a Força Aérea e as IDF e serve como mais uma evidência da forte aliança entre Israel e os Estados Unidos”, disse o ministro da Defesa, Israel Katz, no sábado à noite.

Israel Katz, ministro da Defesa de Israel
O carregamento chegou após dias de preocupação sobre o cessar-fogo em Gaza, depois que ambos os lados se acusaram mutuamente de violar os termos do acordo para interromper os combates e permitir a troca de reféns mantidos em Gaza por prisioneiros palestinos e detidos em prisões israelenses.

Washington anunciou assistência a Israel no valor de bilhões de dólares desde o início da guerra.

CNN Brasil

 

 

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Brasil

Preço do ovo dispara no atacado e preocupa supermercados

Getty Images via BBC

A disparada no preço dos ovos, que tem registrado alta diária no atacado nas regiões produtoras, preocupa supermercados, feirantes e consumidores. A Abras (Associação Brasileira de Supermercados) diz que a valorização se intensificou desde a segunda quinzena de janeiro.

Uma combinação de fatores contribui para o aumento. Muitos consumidores têm recorrido aos ovos de galinha para driblar as carnes mais caras, segundo a associação. Além disso, o período da Quaresma, , que neste ano ocorre entre 5 de março e 17 de abril, tradicionalmente tem uma demanda maior, já que algumas famílias evitam o consumo de carne vermelha.

Custos altos com ração também contribuem.

“As empresas iniciaram a programação de abastecimento das lojas para atender à demanda sazonal da Quaresma, mas a restrição na oferta e os aumentos sucessivos de preços preocupam os supermercados. Além disso, os consumidores também têm recorrido mais aos ovos de galinha devido à alta dos preços das demais proteínas”, afirmou, em nota, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

O preço dos ovos no atacado, divulgado nesta sexta-feira (14) pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da USP, atingiu o maior patamar diário em termos nominais da série histórica iniciada em maio de 2013.

Na cidade capixaba de Santa Maria de Jetibá, a maior produtora de ovos do Brasil, o valor médio alcançou o maior nível da série em termos reais, considerando a inflação.

O preço de uma caixa com 30 dúzias de ovos brancos chegou a R$ 233,55, um aumento de 37,9% em relação aos R$ 169,33 registrados em fevereiro de 2024. Já a caixa de ovos vermelhos passou a custar R$ 264,21, um acréscimo de 40,8% em comparação ao mesmo período do ano passado, que era de R$ 187,57.

Na Grande São Paulo, o ovo branco 18% de fevereiro de 2024 até agora, de R$ 172,49 para R$ 203,57. O vermelho subiu 14,7%, de R$ 200,25 para R$ 229,78.

Na Grande Belo Horizonte, o aumento foi de R$ 173,91 para R$ 212,07 no caso do ovo branco (21,9%) e de R$ 199,81 para R$ 232,21 (16,2%) para o vermelho.

A forte alta dos preços no atacado ainda não aparece nos números do varejo que calculam os preços em 12 meses até dezembro. De acordo com o relatório da Abras, nesse período o preço do ovo em supermercados teve uma queda de 4,53% em 12 meses, enquanto outras proteínas registraram aumentos expressivos, como cortes traseiros de carne (20,05%), dianteiros (25,25%) e pernil (20,05%).

Entretanto, a forte alta em janeiro superou os maiores valores nominais até então registrados, que haviam sido alcançados em maio de 2023.

De acordo com a Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo), a baixa oferta de ovos no mercado atacadista é um fenômeno sazonal, com séries históricas indicando retração entre dezembro e fevereiro, seguida por recuperação em março.

A expectativa é que os preços continuem pressionados até o período da Quaresma. A Ceagesp apontou um leve aumento, de 0,66% para ovos brancos e 0,38% para ovos vermelhos no entreposto de São Paulo.

Outro desafio enfrentado pelos consumidores é a mudança nas categorias de peso dos ovos. Segundo a Abras, a portaria nº 1.179 do do Ministério da Agricultura publicada em setembro reduziu o peso médio dos ovos em aproximadamente 10 gramas por unidade.

Pelos critérios atuais, um ovo médio pesa entre 38 g e 47 g, enquanto, na regra anterior, deveria ultrapassar 50 g. De acordo com a associação supermercadista, a mudança impacta o custo-benefício do alimento. Procurado, o ministério não respondeu até a publicação deste texto.

A portaria também estabeleceu que ovos devem vir com a data de validade carimbada na casca a partir do dia 4 de março.

A alta no preço dos ovos não é um problema exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, o produto enfrenta uma crise, com aumento de 15% em um mês e prateleiras vazias e o temor com novos casos de gripe aviária. A escalada ao longo de 2024 foi um dos principais argumentos do então candidato Donald Trump para criticar a inflação e a condução econômica do governo Joe Biden. No entanto, desde que assumiu a presidência em 20 de janeiro, o republicano ainda não conseguiu conter o avanço.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Imagina quanto vai custar a dúzia do JABUTI! às EMAS e PATAS já nem procriam mais, LULINHA devora seus 🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚🥚

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Brasil

Servidores do Ibama fizeram 10.000 viagens em 2024, às custas de quem paga impostos

Reprodução

Acusados por Lula de “lenga-lenga” pela demora em liberar até pesquisa da Petrobras na incrível reserva de petróleo no litoral norte do Brasil, servidores do Ibama foram ligeiros para viajar exatas 10.000 vezes, por conta de quem paga impostos, durante 2024. Está tudo registrado no Portal da Transparência. A despesa milionária do vai-e-vem bateu no céu: R$45,7 milhões. Além voar pelo Brasil, a turma adora destinos como Suíça, Canadá, França, Noruega e Japão com dinheiro alheio.

Tamanho da fatura

A viagem mais cara durou mais de seis meses: Yanka Laryssa Almeida Alves nos empurrou a amarga fatura de R$73.877,93.

Prata na gastança

A viagem de Manolo Trindade, entre 3 de março e 31 de agosto, também nos custou um caminhão de dinheiro: R$71,3 mil.

Gastança liberada

O próprio presidente do Ibama não parece se importar, até porque é um deles: levou R$39,8 mil em diárias em 2024. Desde a posse, R$89,1 mil.

Bico fechado

A coluna pediu ao Ibama alguma explicação sobre os R$45 milhões gastos pelo presidente Rodrigo Agostinho e subordinados. Boca de siri.

Diário do Poder

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Geral

Bolsonaro confirma presença em manifestação no dia 16 de março pela anistia e contra Lula

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Parlamentares de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão anunciando nas redes sociais que farão uma manifestação, em 16 de março, no Rio de Janeiro, em prol da anistia aos condenados pelos atos extremistas do 8 de janeiro de 2023 e do impeachment de Lula. Nas plataformas digitais, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou presença na manifestação.

“Eu devo estar no Rio de Janeiro. [A pauta] Vai ser o que? Anistia e as questões nacionais. Outros vão ser impeachment, outros vão ser outro assunto qualquer”, declarou Bolsonaro, neste sábado (15).

“Nós sempre colaboramos e participamos de forma civilizada, tanto é que o aconteceu no 8 de Janeiro não é do nosso lado, aquilo foi quebrado antes do pessoal chegar ali perto”, prosseguiu o ex-mandatário.

Os opositores deram tração à convocação em meio à previsão de que a PGR (Procuradoria-Geral da República) pode apresentar nos próximos dias uma denúncia contra o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Além disso, a recente queda de popularidade do governo Lula deu impulso aos chamados.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também usou as redes em prol das manifestações. “O Lula quer gente na rua pedindo o impeachment dele? Pois é, é exatamente por isso que temos que ir”, escreveu.

R7

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