Televisão

Tino Marcos decide encerrar trajetória como repórter e deixa a Globo após 35 anos

Foto: Arquivo Pessoal

Há 35 anos, os momentos mais relevantes da história do esporte são contados em reportagens saborosas – com texto impecável e voz agradável. O rosto do carismático autor passou a fazer parte do dia a dia das casas dos brasileiros. Suave na maior parte do tempo, mas firme e indignado quando necessário, o repórter Tino Marcos escreveu sua trajetória profissional com a mesma competência e criatividade dos seus textos para a televisão. E assim se tornou o mais importante repórter esportivo do Brasil.

Aos 58 anos, Tino Marcos decidiu que essa história chegou ao fim. Fosse jogador de futebol, o desejo dele seria parar ainda no auge, depois de conquistar um grande título. Assim fará com a reportagem. Oito Copas do Mundo. Seis Olimpíadas. Incontáveis transmissões e reportagens. Viagens pelo mundo todo. A sensação do dever cumprido e o desejo de se dedicar mais à família nortearam a decisão. Mas Tino ainda tem uma missão a cumprir até o fim do mês, quando deixa a Globo.

– Nos últimos tempos, fiquei fazendo grandes reportagens. Fiz uma série olímpica, que ficou maravilhosa, e vai ao ar no Jornal Nacional antes dos Jogos de Tóquio. Vamos explicar que foi gravada antes da pandemia. Vai ser a cereja do bolo, minha última grande produção no esporte.

Tino Marcos iniciou a carreira no Jornal dos Sports e nem planejava trabalhar em televisão. Em 1985, mudou os planos ao ser convidado para trabalhar na TV Globo. Com a seleção brasileira, Tino viveu os momentos mais marcantes da carreira. Foram 30 anos de cobertura. E quem não vai sentir saudades dos diálogos de Galvão Bueno com o repórter na beira do campo?

– Galvão!

– Diga lá, Tino!

E Tino disse mesmo. Nesta entrevista, relembra os momentos mais marcantes da carreira e revela detalhes da sua decisão. Por exemplo, como a pandemia que o mundo enfrenta acabou acelerando os planos de encerrar o ciclo como repórter.

O que te levou a tomar a decisão de parar? De deixar a Globo?

TINO MARCOS: É preciso entender o modelo de trabalho que eu vinha tendo no último ano. Eu passei a ter uma combinação de fazer grandes reportagens, grandes séries, como estava fazendo a série olímpica do Jornal Nacional. Trabalhar menos dias no ano. E estava ótimo. O modelo de trabalho que eu vinha tendo era voltado para grandes produções. E esse seguimento foi diretamente atingido pela pandemia. Ficou uma condição mais voltada para esse tipo de matéria que temos feito através da internet, com poucas coisas do que eu sempre gostei de fazer… Captar, olhar as imagens, escrever, produzir. Isso se resumiu muito. Mas me preparei para isso gradativamente. Tive a cumplicidade total da direção na condução desse tipo de modelo. Eu era um faz tudo. Fazia o ao vivo do Globo Esporte, do Bom Dia Brasil, matéria pro Jornal Nacional, Globo Repórter, Fantástico, fazia as séries, eu era muito elástico e me orgulhava muito disso. Sempre gostei e orientei os mais jovens: tenta ser rápido, fazer matéria rápida quando tem que ser rápido, simples, e também a fazer matérias com fôlego, com roteiro. Com o tempo, comecei a ficar cansado desse modelo de cobertura diária.

A pandemia ajudou a acelerar essa decisão?

TINO MARCOS: Sem dúvida. É uma variável decisiva nesse processo. Tornou inviável agora a gente fazer o que vinha fazendo. Não sei quando vamos voltar a ter a plenitude. E quando vamos voltar? Não sabemos como está o mundo. Tem todo um contexto. Minha filha se formando na faculdade, minha esposa se aposentado esse ano, eu perdi os meus pais. Tinha um envolvimento muito grande com eles e fiquei sem eles. A vida… 2021 está me trazendo muitas novidades. Por agora é isso aí. Viver essa pandemia, ficar em casa o máximo que eu posso. Eu tenho o privilégio de poder ficar em casa com as coisas direitinhas. Tanta gente com tanta dificuldade por aí. Esperar mais e olhar para as coisas… O que vem por aí, o que eu posso fazer… O que eu gosto mesmo é de produzir conteúdo, contar histórias. Adoro pegar na câmera, tenho minha câmera, meu equipamento, tripé, microfone lapela, luz, drone, eu voo de drone, estou editando.

Está produzindo um conteúdo mais autoral?

TINO MARCOS: Tenho feito mais de brincadeira, de experiência, uma coisa puramente lúdica. Mas tem tudo a ver. É brincar… Sempre gostei tanto do que fiz e minha brincadeira é isso, brincar de filmar, voar de drone, editar. São os meus hobbies. É o que eu gosto de fazer. Tem tudo a ver com o nosso ofício. Vivi muito mais do que eu projetei para mim na vida. Comecei trabalhando em jornal, trabalhei no Jornal dos Sports, nunca pensei em televisão. De repente, me vejo na Globo e fico quase 35 anos na Globo. Nesses anos todos eu fiz tudo. Não tem lacuna. Fui a Pan-Americano, Sul-Americano… Tudo. A palavra mais forte de tudo é gratidão. Gratidão à vida por ter me permitido… Por eu ter podido fazer aquilo que, para mim, sempre foi uma diversão.

Se tivesse que apontar momentos marcantes da carreira…

TINO MARCOS: O número 1 é 94. Dia 17 de julho de 1994, o tetra. Aquela história da volta olímpica, eu pulei, entrevistei os caras. O Galvão disse que era a consagração do repórter. O único cara que entrou em campo e entrevistou os tetracampeões, vinte e quatro anos depois. Era um negócio assim, uma catarse. Uma apoteose. Um brasileiro vivendo aquilo ali. Então, para mim, isso vai ser sempre o número 1. (NR: Tino Marcos entrou em campo como auxiliar do repórter cinematográfico Daniel Andrade. Naquela ocasião, o repórter de campo não poderia estar no gramado. No fim do jogo, com o microfone em punho, ele entrevistou os principais jogadores da seleção brasileira com exclusividade para a TV Globo).

A conquista de 2002 também foi um negócio imenso. Eu tinha 40 anos. No dia dos meus 40 anos foram o Felipão e o Murtosa ali. Eu já era um repórter com experiência. Aí ganha, aquela coisa maravilhosa.

As Olimpíadas de 2004 foram muito marcante para mim. Sempre fui muito associado ao futebol, Seleção e eu tive a oportunidade de fugir desse estereótipo. Em 2004, o futebol não foi, o futebol não se classificou e fui para cobrir outros esportes. Foi maravilhoso. Eu adoro vela e o Robert Scheidt e o Torben ganharam o ouro. O judô… Cobri nove medalhas. E culminou com a história do Vanderlei. Para mim, foi a grande história daqueles Jogos. Foi espetacular. Essas são lembranças grandiosas. (NR: Vanderlei Cordeiro de Lima liderava a maratona em Atenas quando foi atacado pelo padre irlandês Cornelius Horan. Salvo por um espectador, ele acabou a prova em terceiro e se ajoelhou diante de Tino Marcos para comemorar o resultado).

Mudaria alguma coisa na carreira?

TINO MARCOS: Não mudaria nada. A única coisa que eu mudaria era ter me imposto uma obrigação de falar inglês melhor. De ter investido, lá atrás, na capacitação de falar melhor inglês. Sempre me ressenti disso, foi uma coisa que me fez falta. A única coisa que eu não fiz foi ser correspondente. Deve ser maravilhoso, uma experiência sensacional. Mas nunca senti firmeza no meu inglês para tal tarefa. Foi tudo muito mais do que eu sonhei. Mais do que eu projetei para mim. Gratidão total.

O que você acha que mudou de quando você começou, lá em 1985, para os dias atuais?

TINO MARCOS: Até o aparecimento das mídias digitais, do que a gente tinha como mídias tradicionais, a televisão era o único veículo, a meu ver, que estava sempre em constante mutação. Ao passo que a linguagem de revista e jornal pode até mudar alguns termos e expressões, mas a maneira de fazer é muito parecida com a de 40 anos atrás. O rádio tem um formato que se mantém. A TV é um veículo que vem historicamente se modificando. Ela é mais dinâmica na linguagem. Eu sempre tentei surfar essa onda das novidades, sempre olhando os mais jovens. Várias gerações que foram surgindo foram incorporando recursos para contar as histórias, para fazer as matérias, cada um com uma contribuição de como fazer. Aquilo vai formando um conceito feito por essas gerações. Os mais jovens vão sinalizando como se pode contar daquele jeito. Sem perder a minha identidade, a minha naturalidade de fazer as coisas, mas sempre tendo a linguagem o mais atualizada possível. No fim das contas, a mensagem que chega, o produto que chega para a pessoa ver, seja agradável, que seja bem narrada, que seja bem escrita, que seja clara. Isso vai continuar mudando. Com a chegada da produção mais disseminada de internet, todos são produtores de conteúdo, isso já traz um impacto para a linguagem da TV. Tudo vai se fundindo e isso que é o fascinante do negócio. O negócio vai ganhando a cada dia um jeito novo. É a roda que anda.

E os piores momentos?

TINO MARCOS: Tenho dois. O pior momento, em termos de cobertura, de dor, de dificuldade para encontrar um tom na hora de contar a história, foi o 7 a 1. Sozinho no campo, ali atrás do gol, escrever uma crônica para entrar em instantes. Digerir aquilo tudo, encontrar o tom para falar de uma coisa que todo mundo já sabe o que aconteceu. Como você dimensiona? Um outro dia que me ocorre muito doído, sofrido, foi a primeira derrota do Brasil em Eliminatórias, ali em 1993, em La Paz. Lembro da cena no aeroporto, a gente voltando pro Brasil, os jogadores sentados no chão e chateados com a gente gravando. Todo mundo com dor de cabeça, sofrendo com a altitude e com uma derrota horrorosa. Foi um dia muito sofrido de trabalho.

Sem medo de esquecer alguém, quem são os seus parceiros ao longo desses quase 35 anos?

TINO MARCOS: Por mais que eu tenha feito uma carreira sólida de repórter, um contador de histórias, acho que sou mais conhecido por ter sido repórter de campo. Internamente, na Globo, eu sou mais conhecido como um repórter de reportagens. Mas tenho a impressão de que, para o público externo, se sobressai mais o Tino Marcos do campo. O Tino Marcos da Seleção Brasileira. E, nessa, realmente, é uma vida. Se eu penso em alguém como parceiro profissional eu penso no Galvão. É o cara… É uma referência nacional do negócio. Durante décadas de ouro ele se consolida como a voz do esporte com essas conquistas e eu também estava com ele. Estava nas Eliminatórias de 89, todas as edições de Copa América, fui em nove, Copas do Mundo… Sempre com o Galvão e inúmeros amistosos. É uma parceria que me orgulha muito. Um mero repórter ali ao lado de um cara que fez essa história toda.

O Galvão como narrador e você como repórter de campo praticamente se fundiram ao longo desses anos…

TINO MARCOS: Com certeza. Sempre foi um cara muito amigo em horas difíceis. Amigo mesmo. Amigo quando tive problemas. Estava sempre ao meu lado. Muito difícil falar. Foram 35 anos, muito tempo, muita gente. Os câmeras todos, o Alvinho (Álvaro Sant´Anna) e o Daniel (Daniel Andrade), sabe? Alvinho e Daniel foram os grandes parceiros de Seleção. Fizemos muitas coisas juntos. No tetra, eu estava com o Daniel. Fica entre nós, como eu diria, um anel, uma aliança, de ter vivido junto, se abraçado ali atrás da trave do Baggio. Sempre levamos juntos essa… Eu era jovem, tinha 32 anos, mas para o pessoal mais velho, eles não tinham visto o Brasil campeão. Quem cobriu 70? Era um ineditismo.

A sua ida pro jornalismo tem o incentivo do seu pai?

TINO MARCOS: Meu pai era meu parceirão de futebol. Real Madrid e Flamengo. Um cara que via futebol muito bem, um fenômeno, tipo comentarista mesmo. Via coisas, via jogador. Lembro que ele viu o João Gomes no Flamengo, não tinha nem treinado no profissional e ele dizia: esse garoto vai ser profissional um dia. O maior orgulho da vida dele foi eu ter me tornado jornalista esportivo, foi a maior alegria da existência dele. Era o que ele gostaria de ter sido. O que ele mais gostaria de ter sido. Claro que eu me beneficiei da influência dele. Desde pequeno futebol, futebol, futebol. Ele jogava futebol direto, a gente jogava peladas juntos, a gente ia ao Maracanã juntos. Meu pai não deixava de ir num jogo do Flamengo, chovendo, em Campo Grande, ele ia chovendo em Campo Grande. Louco pelo Flamengo. Forjou em mim uma visão de futebol. Por causa dele, sim. Entrei no jornalismo e fui estagiário no Jornal dos Sports. Eu tenho esse desmame porque eu me preparei para essa coisa da vaidade. Entender que a partir de agora a minha visibilidade diminui, vai se resumir a redes sociais. Não ser mais repórter da Globo me tira dos holofotes, mas eu me preparei sempre para isso. Agora que vou sentir como é. Sempre pensei nesse momento. E queria que fosse nesse momento como está sendo agora. Como se fosse um casamento, tudo preparadinho. Estou feliz, estou leve e estou grato. Tanta gente que me ajudou e me trouxe até aqui (NR: os pais de Tino Marcos, Faustino Ruiz Fernandes e Maria Aparecida Ruiz Fernandes, faleceram no ano passado).

Essa decisão foi bem pensada então?

TINO MARCOS: Por exemplo, da seleção brasileira. Quando acabou a Copa América em 2019, eram exatos 30 anos depois da minha primeira Copa América que eu cobri. Também no Maracanã, também com vitória do Brasil. Eram 30 anos redondos. É a melhor data para eu… O meu processo foi um processo de desmame, que começou assim, com esses 30 anos de cobertura da Copa América, ganhando a Copa América também, fazendo a crônica como eu fiz da outra vez também. Esse é o momento mais legal para eu dar um ponto final bonito com a seleção brasileira, alegre. Não vinha cobrindo a Seleção no segundo semestre. Vem a pandemia e tudo para. Fiquei fazendo grandes reportagens, fiz a série olímpica, que ficou maravilhosa, e vai ao ar. Vamos explicar que foram gravadas antes da pandemia. Super feliz… Vai ser a cereja do bolo. E minha última grande produção no esporte, com câmera aquática, câmera aérea, uma captação maravilhosa. Depois, acabou a brincadeira com a pandemia e mudou o jogo.

Globo Esporte

Opinião dos leitores

  1. Sem os direitos de cobertura dos principais campeonatos de futebol, sem F1, sem jogos da seleção, certamente com redução de salário e de verbas para trabalhos fez certo o Tino em parar no auge. O próximo a pedir o pinico será Galvão não tem mais o que ele fazer na Globo.

  2. É importante saber a hora de sair de cena para que o novo apareça. Tudo tem seu tempo. Tudo que tem seu apogeu tem seu declínio até mesmo quem tem milhões de voto.

  3. Já foi bom ver os jogos da seleção… A gente já sabia quando era Tino que fazia as reportagens, boas coberturas…
    Hoje em dia nem vejo mais jogo dessa “seleção”, conseguiram politizar até a seleção brasileira. A boiada não tem o que fazer, veste a camisa da seleção e fica nas esquinas com cara de bocó falando que são “ôs Patriota”.
    Prefiro torcer pra Argentina

    1. Vá pra lá, ou pra Venezuela ou Cuba… Vai não né? Jegue parasita não consegue sair do lugar…

  4. Isso Salomão, enquanto a cada dia a Globo se afunda mais, a esquerda desMaia e a direita Delira. ?????????????????

  5. Nas antigas, abem pouco tempo atrás, era todo mundo querendo entrar na platinada, agora a turma toda só pulando fora dessa barca furada.
    hehehehe!!!!
    Vai mexer com quem teve quase 60 milhões de votos, e é corajoso vai!!!!!
    Ôh prejuízo fila da puta dessa emissora.
    É bem empregado, querem governar sem serem votados, agora pegue!!!
    É igual a nhonhom botafogo, teve 74 mil votos no RJ e queria peitar quem teve 60. Milhões.
    Kkkkkkkkkkkkkkkk
    Era só o que faltava.
    Ei!
    Ei!
    Psiu!!!!
    Alguém da notícia do pixuleco e ze gado???
    hum!!
    Já sei, só pode ter pegado a Rural mais nhonho Botafogo.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Pois então!!
    Já pode ir de Roberta Miranda.
    Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    E pegue pêia.
    Kkkkkkkkkkkkk
    Mito em primeiro turno!!

  6. Grande profissional , grande repórter, trouxe inúmeros momentos importantes do esporte pra nós. Parabéns pelo grande trabalho.

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Geral

Zelensky recusa mais uma conversa com Lula

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, recusou um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para uma conversa telefônica que estava prevista para sexta-feira (11/4). A informação foi confirmada ao Metrópoles por uma fonte diplomática próxima ao governo ucraniano.

Essa é só mais uma das várias tentativas frustradas de diálogo entre os dois países. Outro contato entre os líderes estava previsto para acontecer em 4 de abril, a partir de uma solicitação feita pela embaixada do Brasil em Kiev no início do mês. Apesar da disposição brasileira, Zelensky também optou por não atender à ligação. Segundo fontes ucranianas, a decisão teve como base uma série de frustrações acumuladas com a postura do governo brasileiro ao longo do conflito.

Rusgas

  • Desde que assumiu o governo do Brasil pela terceira vez, Lula tem sido criticado por sua postura diante da guerra entre Rússia e Ucrânia.
  • Zelensky acusou o presidente brasileiro de ter posturas que favorecem a Rússia, membro do Brics, assim como o Brasil.
  • O governo brasileiro chegou a apresentar um plano de paz para a guerra, junto da China. A proposta, contudo, foi rechaçada por Zelensky.
  • Lula defendia que as discussões de paz envolvessem os dois lados da guerra, e não só a Ucrânia, como acontecia em cúpulas anteriores.
  • Desde o último ano, o diálogo entre Lula e Zelensky é quase nulo, apesar de as diplomacias de Brasília e Kiev manterem contatos.

Procurados, a diplomacia brasileira na Ucrânia ainda não retornou o contato sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações.

O gesto de Lula de buscar uma reaproximação com Kiev foi interpretado por autoridades ucranianas como inoportuno e até contraditório. Um dos motivos apontados foi a viagem do presidente brasileiro à Rússia, marcada para o início de maio, que, na avaliação de Kiev, simboliza um alinhamento com o governo de Vladimir Putin.

Metrópoles

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Geral

2,8 milhões de brasileiros fazem uso regular da maconha

Foto: Jeff W/Unsplash

O Brasil tem ao menos 2,8 milhões de pessoas adultas que fazem uso regular de maconha recreativa. A estimativa consta no “Anuário de Growshops, Headshops e Marcas 2024”, da consultoria Kaya Mind. A projeção foi feita a partir de cruzamentos de dados de IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Fiocruz, Datafolha, Data Senado e de levantamentos da consultoria realizados nos últimos anos.

26% cumprem pena por tráfico

Do total de 850.377 pessoas presas no Brasil, 26% cumprem pena por tráfico, sendo que 51% dos casos envolvendo maconha são por menos de 100g. Os dados são do Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais).

Uso medicinal

Mesmo com a regulamentação do uso medicinal, o cultivo doméstico de cannabis para fins terapêuticos ainda depende de autorização judicial. Pacientes e famílias que desejam plantar maconha para produzir seus próprios extratos precisam ingressar com ações na Justiça.

Em junho de 2024, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que o cultivo de até 6 plantas fêmeas de cannabis para uso pessoal não configura crime, o que pode facilitar o acesso ao tratamento, embora ainda haja insegurança jurídica sobre o tema.

Com informações de Poder 360

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Geral

Em 2 anos e 3 meses, ministros do governo Lula fizeram 324 viagens para fora do país; veja quem mais viajou e os principais destinos

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Ao longo de dois anos e três meses de governo, ministros do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fizeram ao menos 324 viagens para fora do país. Entre os destinos mais procurados, destacam-se os Estados Unidos, e países da Europa e Ásia.

Levantamento do Metrópoles, feito com base nos dados do Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), aponta que o país norte-americano ocupa o topo do ranking, com 45 visitas de auxiliares do petista. Em seguida, aparece Portugal, com 31 registros.

Os Emirados Árabes, terceiro colocado da lista, com 22 viagens, é o único país do Oriente Médio entre os dez mais procurados. Em 2023, foi a sede da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), realizada em Dubai.

A lista ainda contempla países europeus, como Espanha, França e Itália, e asiáticos, a exemplo da Índia e China.

Apesar da proximidade, países sul-americanos não figuram entre os mais requisitados nos destinos internacionais dos ministros. A Colômbia recebeu ministros dez vezes ao longo dos 27 meses de governo, enquanto a Argentina teve apenas nove registros. O Chile aparece com sete viagens. Entre países africanos, destacam-se África do Sul (7), Etiópia (5) e Angola (3).

O levantamento leva em consideração apenas os afastamentos a serviço em que os países de destino estão disponíveis no Painel de Viagens. Visitas de caráter sigiloso, a exemplo de missões realizadas em comitiva do presidente, e voos de retorno ao Brasil foram desconsiderados.

Campeões de viagens

Os auxiliares de Lula que mais registraram viagens internacionais no período foram aqueles com atividades correlatas: o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e do Turismo, Celso Sabino.

O chanceler acumula viagens aos Estados Unidos — onde já foi embaixador —, França, Índia, Emirados Árabes e África do Sul. Já o titular do Turismo foi quatro vezes à Espanha e duas aos Estados Unidos e à Argentina.

Em seguida, vêm Alexandre Silveira (Minas e Energia), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Juscelino Filho (Comunicações) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), com 15 viagens, cada.

Em nota, o Itamaraty afirmou que o volume de viagens é “consequência natural de suas atribuições”. “A reinserção do Brasil em debates internacionais e recomposição de parcerias externas requereram presença do ministro Mauro Vieira e de sua equipe em numerosos compromissos fora do Brasil”, pontua o ministério.

O que dizem os ministérios

O Metrópoles acionou as assessorias de comunicação de todas as pastas mencionadas. O Ministério do Desenvolvimento Social afirma que as viagens são estratégicas e tiveram o objetivo de “fortalecer o papel do Brasil nas articulações globais de combate à fome e à pobreza”.

“As agendas refletem o compromisso do governo federal com a construção de soluções sustentáveis e colaborativas, que coloquem o combate à fome e à pobreza no centro da cooperação internacional”, salienta.

O Ministério dos Transportes sustenta que as agendas contribuem para a atração de investimentos privados para o setor de infraestrutura brasileira. “Vale destacar que, pela primeira vez, a infraestrutura brasileira captou recursos dos fundos soberanos da Arábia Saudita e Singapura. Além disso, desde 2007, o país não recebia recursos internacionais diretos. No ano passado, voltou a receber, com a vitória da Vinci, no leilão da BR-040”, ressalta.

O Ministério da Ciência e Tecnologia diz que “não há desenvolvimento científico, tecnológico e inovação sem cooperação internacional”. “Essas articulações internacionais garantem acesso a tecnologias avançadas, chamadas públicas conjuntas, infraestrutura de pesquisa e oportunidades para cientistas e empresas brasileiras”, defende.

O Ministério da Cultura destaca que as viagens estão alinhadas com a estratégia da pasta de reposicionar a cultura brasileira no exterior. “As missões internacionais buscam, desse modo, retomar o diálogo com parceiros-chave para a cultura brasileira, bem como estabelecer novas parcerias e ações de cooperação, seja com países, seja com organismos regionais e multilaterais”.

A pasta da Igualdade Racial aponta que as missões “fazem parte do papel de articulação e representação cumprido pela ministra. Todas as missões resultam em parcerias relevantes para o Brasil na agenda pela igualdade racial”.

O Ministério das Comunicações ressalta que as missões internacionais de Juscelino Filho, que deixou a pasta nessa terça-feira (8/4), buscaram defender a posição do país em temas relevantes do setor, a exemplo da taxação das big techs, a TV 3.0 e a ampliação do mercado de internet.

“Os destinos são estratégicos para acordos bilaterais e a defesa dos interesses nacionais, como no caso da extensão da Infovia 02 – infraestrutura de internet por cabos de fibra óptica debaixo das águas de rios amazônicos – do Brasil para a Colômbia e da assinatura de memorando de cooperação em Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) com a China, Japão, Finlândia e outros países.”

Já o Ministério dos Povos Indígenas argumenta que a ministra Sonia Guajajara é uma liderança de projeção internacional. “Sua atuação internacional resulta em avanços relevantes ao Brasil, especialmente neste cenário de emergência climática global, no qual os saberes e modos de vida indígenas têm ocupado papel central na construção de soluções sustentáveis e integradas à justiça socioambiental”, pontua.

“O MPI reforça que todas as viagens oficiais realizadas têm a finalidade de ampliar o protagonismo do país na defesa dos direitos indígenas, de promover a cooperação internacional, e de fortalecer a política indigenista brasileira globalmente. As missões da ministra no exterior integram a estratégia do governo federal de reconstruir pontes e consolidar parcerias, especialmente no cenário de emergência climática, ameaças a territórios e violações de direitos indígenas. Todas as viagens realizadas no âmbito do ministério seguem os trâmites legais, alinhadas às boas práticas de transparência pública”.

A Advocacia-Geral da União destaca que as viagens foram relacionadas a temas importantes da agenda institucionais, como direitos humanos, combate à corrupção e meio ambiente.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. É uma verdadeira farra ,sem noção, com o dinheiro suado dos trabalhadores brasileiros. Deveriam ter vergonha mais a soberba e a vaidade fala mais alto.

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Geral

VÍDEO: Bolsonaro deixa Hospital Rio Grande, em Natal; apoiadores gritam “mito, mito”

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o Hospital Rio Grande, em Natal, na tarde deste sábado (12).

Na saída ele acenou para apoiadores que o aguardavam na av. Afonso Pena e gritavam “mito, mito” e “volta, Bolsonaro”.

Bolsonaro entrou em uma ambulância e seguiu rumo ao aeroporto, onde será transferido para Brasília em avião UTI.

A decolagem está prevista para as 19h30min com pouso em Brasília às 22h15min.

Opinião dos leitores

  1. E o seu l*Drão nem usou, nem usa e está acabando aos poucos, e você tomando no buraco…

  2. Jair Messias Bolsonaro no exercício.da Presidente,.ajudou.muito a saúde do Rio G5ande do Norte

    1. E o seu l*Drão nem usou, nem usa e está acabando aos poucos, e você tomando no buraco…

    1. Será que esse tal de “mito” tá lembrado quando durante a pandemia ele dizia em alto e bom som: “ vamos deixar de mimimi…”

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PAC: 775 obras lançadas no RN até 2024 e apenas 19,7% concluídas

Obras viárias no RN estão incluídas no Novo PAC — Foto: Sandro Menezes/Governo do RN

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) conta com uma carteira de 775 empreendimentos no RN, desde seu lançamento em 2007 até 2024, conforme dados do Ministério da Casa Civil.

Deste total, somente 153 (ou 19,7%) haviam sido concluídos até dezembro de 2024, de acordo com as últimas informações oficiais do Governo Federal. A maioria (353 ou 45,5%), está em ação preparatória.

Os demais – 187 obras, ou 24,1% dos empreendimentos, estão em execução, enquanto oito (10,7%) estão em licitação/leilão. Neste ano, o RN enviou 979 propostas ao PAC 2025, mas elas serão conhecidas somente após o final do processo de seleção, com divulgação prevista para o final de junho.

O PAC , lançado em 2007, foi relançado em 2010 e retomado em 2023. No Estado, já foram executados 74,8% (R$ 22,1 bilhões) do investimento previsto para o período 2023-2026.

Dentre os empreendimentos locais estão obras como o Complexo de Oiticica que, segundo a Casa Civil, estão concluídas. A construção da barragem teve início em 2013 e foi inaugurada no mês passado.

O equipamento é parte do complexo, que contempla, ainda, o Projeto de Integração São Francisco (PISF) e a construção das Agrovilas de Jardim de Piranhas e de São Fernando, que não haviam sido finalizadas por ocasião da inauguração.

Os empreendimentos do PAC estão sob as gestões federal, estadual, municipais e privadas. São 76 obras sob responsabilidade federal, das quais oito (ou 10,5%) foram concluídas, 38 (50%) estão em ação preparatória, 22 (28,9%) estão em execução e oito (10,5%) estão na etapa de licitação/edital.

Dentre aquelas em fase preparatória (etapa de contratação, estudo, projeto de engenharia e/ou licenciamento ambiental), estão projetos como duplicação, manutenção e restauração de rodovias, construção de um túnel na BR-406 e estudos de viabilidade para o Porto-Indústria Verde de Caiçara do Norte.

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Geral

PATRICIO PITBULL: potiguar ex-Bellator estreia no UFC aos 37 anos e já mira cinturão

Patricio Pitbull estreia no UFC aos 37 anos, depois de conquistar o mundo no Bellator | Foto: Chris Unger/Zuffa LLC

Nunca é tarde para recomeçar. É com esse lema em mente que Patricio Pitbull iniciará, aos 37 anos, uma nova jornada no Ultimate Fighting Championship (UFC). Depois de encerrar sua carreira no Bellator, junto com o fim da organização, o brasileiro se acertou com Dana White para a reta final de sua passagem pelo MMA. E já estreia neste sábado, contra Yair Rodriguez no UFC 314, mirando uma possível disputa pelo cinturão em breve.

Natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Pitbull é o maior nome da história do Bellator. Em 14 anos, foi quatro vezes campeão mundial, tendo conquistado o cinturão do peso-pena três vezes e o título do peso-leve uma vez. Ele fez nove defesas bem-sucedidas e detém os recordes, agora inquebráveis, de mais lutas, mais vitórias, mais lutas por título e mais triunfos pela via rápida.

Currículo invejável, mas que chegaria ao fim neste ano, fosse pela junção do Bellator ou pelo fim de seu contrato. Depois de passar por problemas com lesão nos últimos anos, que o afastaram do octógono desde 2022, o lutador já planejava uma ida ao UFC. “Essa é a última etapa da minha carreira, em que eu poderia assinar um contrato de alto desempenho. Se deixasse passar mais um pouco, não seria mais possível”, conta, ao Estadão.

Pitbull é um dos oito brasileiros que se sagrou campeão do Bellator ao longo do período em que a organização existiu. Caso consiga conquistar o cinturão do peso-pena, se juntará a Cris Cyborg que é, até o presente momento, a única a chegar ao topo das duas principais organizações de MMA. “A classe dos lutadores do Bellator não deixa a desejar para ninguém. A plataforma não era tão grande quanto a do UFC. É indiscutivel a maior da do esporte. Então, a gente sabe que todo mundo quer dar um gás ali para mostrar que é superior, então acho que essa é a diferença

Com as lesões “controladas”, como o próprio descreve, Pitbull mira uma carreira no UFC até os 42 anos. Se espelha em nomes como Glover Teixeira, que deixou o MMA aos 43 anos, para começar sua caminhada na nova organização. “Posso fazer tudo ali dentro do laboratório, da academia. Mas se meu desempenho é fraco, de nada adianta”, pensa o brasileiro.

Não só isso, mas ele enxerga uma tendência do próprio peso-pena. Além de Diego Lopes, que está no mesmo card de Pitbull neste sábado, em Miami, e luta pelo cinturão da categoria, os principais nomes já estão em idades mais avançadas e longe de seus auges.

Estadão Conteúdo

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Bolsonaro vai saudar apoiadores ao deixar o hospital Rio Grande às 17h e seguirá para o aeroporto

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixará o Hospital Rio Grande às 17h, pela Av. Afonso Pena, com destino ao aeroporto.

Na oportunidade, vai saudar os militantes e apoiadores presentes e agradecer pelas mensagens e orações recebidas.

Em seguida, Bolsonaro vai para Brasília, onde continuará o tratamento para se recuperar.

Opinião dos leitores

  1. Agradecer pela companhia para kgar! Ele vai deixar um pedacinho pra kda um de vcs! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eita gado véi! kkkkkkkkkkkkk

    1. E o seu corrupto de estimação consegue isso?
      Nas eu entendo sua dor de cotovelo

  2. Mito, Mito, Mito…
    JAIR MESSIAS BOLSINARO foi o melhor presidente do Brasil em todos os tempos.

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Guamaré: Pedro Calado, surfista nota 10, vence Urca Challenge

O carioca Pedro Calado foi o grande nome do inédito e histórico Urca Challenge, realizado nesta sexta-feira (11) em alto-mar, na bancada da Urca do Minhoto, a cerca de 30 km da costa de Guamaré. Com uma atuação consistente e a nota máxima 10 em uma das ondas, Calado já garantiu 20 pontos de 30 possíveis com a regra de dobrar a maior das duas notas somadas, e conquistou o primeiro título do evento, que contou com 16 surfistas convidados divididos em duas baterias com 8 atletas cada. O campeão, que recebeu o troféu das mãos da governadora do RN Fátima Bezerra, na presença do prefeito Hélio Willamy, levou também R$ 30 mil pela vitória e fez questão de lembrar o melhor dia já registrado na Urca.

“Desde 2018 tem bastante tempo. Sempre analisando a previsão e com calma, porque hoje, quando chamaram o evento esse ano, juntou-se a galera toda — vários amigos presentes, vários ídolos. Então tô muito feliz de conseguir uma boa ali. Cara, era uma competição que não era tanto uma competição, mas mais um surfe pra galera. Valendo uma grana, mas sem muita pressão, pra confraternizar e fazer um evento que siga adiante nos próximos anos com certeza. Essa onda é muito especial. E é isso, agradecer a todos aí mais uma vez.”

O vice-campeão foi Jadson André, mostrando por que tem vitória na elite mundial. O também potiguar Danilo Costa completou o pódio em terceiro. Ambos de gerações distintas da natalense Ponta Negra, dividiram o pódio com o carioca reconhecido como um dos maiores nomes do surfe de ondas grandes.

“Foi uma honra competir essa primeira edição do Urca Challenger! Fiz questão de participar mesmo chegando em cima da hora no evento de Saquarema (RJ). Eu não poderia deixar de participar e estou feliz demais em surfar a onda da Urca com um approach diferente. A vitória não veio por muito pouco mas irei buscar este título nas próximas edições” — falou Jadson André, representante do Rio Grande do Norte no Challenger Series 2025, no qual buscará retornar à elite mundial, onde o líder é o conterrâneo Ítalo Ferreira, de quem é referência.

Lucas Chumbo Chianca, campeão mundial, ao falar voltou a exaltar Guamaré ao final do evento, como já havia feito em fala à secretária de Turismo Andrezza Varella na quinta-feira: “Pode deixar! Quero voltar com a família inteira, aproveitar um pouco desse paraíso — não só do surfe, mas também do kitesurf — e conhecer as belezas naturais desse país.”

Michaela Fregonese, com atitude de campeã, surfou a maior onda do campeonato. A prova teve duas baterias decisivas para cada grupo, todas valendo diretamente pela disputa do título. Após uma primeira sessão, os mesmos surfistas voltaram ao mar, totalizando 80 minutos de oportunidade para atuação. O campeão foi definido com base nas duas melhores ondas de cada atleta, sendo que a melhor delas contava em dobro. A nota 10 foi tentada por outros nomes como Jadson André, que chegou a liderar a prova com boas ondas e um tubo em que acabou sumindo na espuma. Lucas Chumbo conseguiu boas manobras e um tubo menor. Marcos Monteiro teve participação ativa.

Calado, que já somava notas significativas, decretou de fato a vitória com o melhor tubo do dia, nota 10, dobrada para 20.

Decano entre os competidores e embaixador do evento, o paraibano Fábio Gouveia também comemorou: “Foi histórico. Um dia perfeito, que vai marcar pra sempre. Teve até arco-íris recepcionando a gente, como se fosse uma bênção da natureza. A galera apoiou a chamada, a condição só melhorou e foi melhor que a encomenda.”

O Urca Challenge contou com apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Prefeitura de Guamaré, Fesurf-RN, Sidore, Corpo de Bombeiros Militar do RN, e Mormaii, Canal Sportv, oficial do Urca Challenge.

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Gilmar Mendes é questionado: “Qual ministro do STF o senhor eliminaria?”

Foto: Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, foi submetido à mais famosa pergunta do concorridíssimo processo de bolsas de estudos da Fundação Estudar. A resposta do ministro gerou gargalhadas em evento da Universidade de Harvard.

Vários dos alunos brasileiros em Harvard tentaram a bolsa de estudos oferecida pela Fundação Estudar. O processo seletivo é duro, e a pergunta final do processo é famosa entre estudantes.

“Uma pergunta muito famosa que ninguém consegue fugir: agora que vocês já se conhecem, quem você eliminaria e por quê?”, lembrou a moderadora do painel, Larissa Maranhão, fundadora do Brazil Conference.

“Como estamos aqui, pergunto ao senhor ministro: dos seus colegas do Supremo, quem o senhor eliminaria?”

A plateia – que conhece e teme a pergunta – adorou o questionamento e aplaudiu a questão.

“É interessante a pergunta… Muito boa a pergunta”, começou a responder Gilmar Mendes. “Nas relações institucionais da vida política, a gente não escolha os interlocutores. O Tribunal vai sendo composto e recomposto com o tempo. E a gente aprende até a gostar de posturas que não são as mais gostáveis”.

De forma bem-humorada, o ministro argumentou que “aprende-se a compreender e ver a importância” das diferenças e do processo dialético. “Isso fica ainda mais evidente na Turma, onde somos em cinco e é preciso de ter três votos. Então, tenho que ser contemplativo, tolerante, compreender a posição de todos para tentar formar maioria”.

“A mim me parece, de maneira bastante sincera, que ninguém deve ser excluído. Ao contrário, devemos aprender a conviver com todos”, respondeu, rindo.

A frase foi concluída com uma onda de gargalhadas na plateia e da moderadora, que emendou: “gostaria de cumprimentar o senhor porque foi uma forma belíssima e eloquente de não responder à pergunta”.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Médico diz que Bolsonaro enfrentou pior quadro desde a facada

Foto: reprodução

O médico pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini afirmou que o quadro enfrentado pelo ex-mandatário foi o pior desde o ataque a faca sofrido durante a campanha de 2018.

Ele foi internado na sexta-feira (11/4) no Hospital Rio Grande em Natal, após passar mal durante agenda política, e será transferido neste sábado (12) para Brasília.

Da forma como ele chegou, bastante desidratado, [com] muita dor e distensão abdominal exuberante, dá para dizer com alguma segurança que esse foi o quadro mais exuberante em relação aos quadros anteriores que ele apresentou. Embora eu não tenha acompanhado presencialmente as outras ocasiões”, afirmou Birolini em coletiva.

Especialista em parede abdominal, o médico ainda afirmou que “não tem previsão exata do que vai acontecer” com Bolsonaro e, por isso, optou-se pela transferência. Birolini também não deu previsão de retorno do ex-presidente às atividades políticas: “Há fatores que não dependem da nossa vontade, mas da evolução clínica, e fatores que a gente não controla. Mas o nosso esforço é para retomar a agenda o quanto antes“.

O médico também afirmou que Bolsonaro, apesar de cansado, demonstrou ânimo. “Cheguei de madrugada, ele estava com bastante sono, esgotado, mas hoje acordou fazendo brincadeiras, conversando e andando no corredor. Percebemos que ele está bem quando ele se torna o que é no dia a dia. Basicamente o que conversamos foi sobre o que fazer, como fazer, o que pode acontecer e quais as alternativas”, pontuou.

Com informações de Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Será que Bolsonaro lembra-se de quando na época da pandemia ele dizia para a população: “ Deixem de mimimi…” Fica a pergunta.

    1. Será que Lula se lembra qdo mensalão , petrolão , duplex de Guarujá , sítio em Atibaia , propinas das odebrecht da vida dentre outros , dinheiro do povo brasileiro que podia ser usado na pandemia !

    2. Será que Lula se lembra qdo mensalão , petrolão , duplex de Guarujá , sítio em Atibaia , propinas das odebrecht da vida dentre outros , dinheiro do povo brasileiro que podia ser usado na pandemia !!!

    3. Pode ser que ele não lembra , mas vc lembra que seu larápio de estimação falou “ ainda bem q a natureza criou o corona vírus “, antes de defecar pela boca veja o outro lado.

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