A denúncia do Ministério Público Estadual, revelada ontem pelo Novo Jornal, de que apenas sete de 110 postos da capital conseguiram selo verde, é grave. Gravíssima.
O MP chegou à conclusão após a UFRN analisar as condições nas quais operam esses postos.
Por falar em UFRN, não se sabe se a Promotoria de Meio Ambiente também analisou o posto de gasolina da instituição. Deveria dar uma passada por lá.
A UFRN considera alguns pontos ao avaliar esses postos. Por exemplo, o piso do estabelecimento não pode ser de paralelepípedo e deve haver forro de PVC no teto para minimizar o risco de incêndio a partir da fiação elétrica.
Agora me digam onde há PVC nessa cobertura e, claro, olhem esse piso: é de pa-ra-le-le-pí-pe-do. Uau!
Também deve haver recipiente adequado para eliminação das embalagens plásticas provenientes da troca de óleo. Lá pelo posto da UFRN jogam pelo chão mesmo.
A lavagem de carro tem que ser devidamente adequada com caixa separadora de agua e óleo e piso de concreto com calha ao redor de toda a área para conter o vazamento de resíduos provenientes da lavagem.
A intenção não é fazer defesa dos postos de gasolina, mas jogar uma pedra no teto de vidro da UFRN. O último a sair recolha os cacos.
O Ministério Público deveria ficar mais atento sobre isso. Depois fica sentido quando se afirma que ele comete excessos.
Será que o posto da UFRN tem selo verde? Será?
Vejam mais fotos.
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