Saúde

Vacina da Fiocruz é 70% eficaz já na primeira dose, diz pesquisadora de Oxford

Sob a coordenação de Sue Ann Costa Clemens, seis centros no Brasil recrutaram mais de 10 mil voluntários para os testes da vacina de Oxford Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford — e que deve começar a ser aplicada na população brasileira na semana que vem — demonstra eficácia de 70% já na primeira dose, afirma a coordenadora no Brasil dos ensaios clínicos do imunizante, Sue Ann Costa Clemens.

A carioca, professora e diretora do Grupo de Vacinas da Universidade de Oxford, explica que ainda não é possível dispensar a segunda dose da vacina, por falta de estudos que demonstrem a durabilidade dos anticorpos adquiridos na primeira aplicação. Mas, pelos ensaios clínicos, já ficou comprovado que a segunda dose pode ser dada três meses depois da primeira, elevando a eficácia para mais de 80%.

O intervalo de tempo maior permite proteger um número maior de pessoas mais rapidamente — enquanto as primeiras doses são usadas, a Fiocruz, parceira de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, se encarrega de fabricar mais vacinas, capazes de prevenir em 100% as formas graves da doença e a hospitalização. A previsão da fundação é produzir 210 milhões de doses neste ano.

Em entrevista ao GLOBO, Costa Clemens, também diretora do Instituto de Saúde Global da Universidade de Siena e consultora sênior da Fundação Bill e Melinda Gates, afirma que o próximo passo da pesquisa é o estudo da vacina em crianças, adolescentes e grávidas. Enquanto isso, o imunizante já foi aprovado para uso em sete países (Reino Unido, Índia, México, Marrocos, Argentina, Equador e El Salvador), onde mais de um milhão de doses já foram aplicadas.

Muitos países, por falta de doses suficientes para imunizar todos os grupos de risco, estão aumentando o intervalo entre as duas aplicações. A medida afetaria a eficácia do imunizante de Oxford ou seria uma solução possível?

A vacina demonstra uma eficácia de 70% com uma dose, e desde o início nós apostamos que essa era uma vacina de uma dose — para depois darmos apenas um reforço. Nos testes no Reino Unido, demos a segunda dose com um intervalo maior, vacinamos com intervalos de até 12 semanas. Lá, mais de 8 mil pessoas entraram no grupo que recebeu a segunda aplicação após mais de oito semanas. Não tínhamos essa análise totalmente detalhada em novembro, para a primeira publicação na (revista científica) Lancet. Mas o estudo continua e, com a análise desses dados, já submetemos esse intervalo para aprovação no Reino Unido, onde isso consta na bula.

Conseguimos demonstrar que um intervalo maior gera eficácia maior. Você dá uma dose, o seu sistema começa a desenvolver uma resposta imune, e a resposta cresce com a segunda, para mais de 80% de proteção.

Por que a mudança no regime de doses durante as pesquisas?

Isso é normal em qualquer pesquisa clínica: tenho diferentes esquemas em países diferentes, depende da necessidade de cada país. Isso tudo é normal, e nós fomos muito transparentes. A gente quebrou o cego (momento em que os pesquisadores veem os dados de quem tomou a vacina em estudo ou a do grupo de controle), mostrou que tinha eficácia e começou a analisar com calma. Primeiro, mostramos o diamante bruto, depois tivemos tempo de lapidar o diamante. Haverá outra publicação, estamos dando o tempo de coletar mais dados, de novembro até aqui. Quando fizemos o intervalo de 4 a 6 semanas para a segunda dose, a eficácia foi mais de 60%. Entre 8 e 12 semanas, sobe para 72,85%. No subgrupo que recebeu a segunda dose após três meses, a eficácia foi de 81,9%.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, já afirmou que pretende espaçar o intervalo entre as doses no Brasil.

Sim, e é o certo a se fazer. Isso propicia uma estratégia de saúde pública muito mais ampla, dá mais tempo para a Fiocruz produzir as doses e atuar no país como um todo. Muita gente critica o nosso país por não ter começado a vacinação — mas muitos começaram para dizer que estão fazendo, sem estratégia. Vários países da Europa estão preocupadíssimos porque receberam doses de determinada marca, vacinaram uma parcela da população, e estão sem doses para continuar. E, com a vacina da Fiocruz, ficou demonstrado que com uma dose ela já faz a imunização primária, você está protegido em 70%. As outras vacinas só mostram eficácia depois das duas doses. A nossa começa a produzir imunidade celular em 15 dias, e em 28 dias, a imunidade humoral.

Quando a gente dá a segunda dose depois de 4 a 6 semanas, a eficácia cai, porque a segunda dose inibe a estimulação do sistema imune. Quando você espaça as doses, você aumenta a estimulação do sistema imune, ou seja, o sistema imune tem tempo para deslanchar, criar anticorpos e depois você dá o reforço e sobe a imunidade humoral. Acho que a estratégia do governo será essa. Dar o reforço com três meses.

O intervalo pode ser maior do que três meses?

Eu acho que pode, mas a gente não tem dados, e a gente é cientista. Eu não posso te dizer uma eficácia hoje e me desdizer amanhã. Só vou falar se tiver dados. De repente a gente nem precisa de reforço depois de três meses, pode até ser um espaço mais longo. Mas hoje eu tenho dados científicos e clínicos que mostram que com uma dose de reforço a partir de 11 semanas eu chego a 80% de eficácia.

O que dizer para quem duvida da vacina contra a Covid-19 justamente pela rapidez das pesquisas?

Primeiro, quero ressaltar que é impressionante em menos de um ano termos várias vacinas registradas, e dentre elas uma que veio de Oxford, uma universidade que não tem capacidade de produção nem esse objetivo, mas conseguiu desenvolver um imunizante de acesso global, com distribuição viável, para qualquer sistema de saúde. Ela tem estabilidade para o nosso tipo de desafio, o desafio que o Brasil tem pela frente, e está sendo vendida ao custo de produção, pouco mais de US$ 3 a dose, porque fizemos um acordo com a AstraZeneca de que não teremos lucro enquanto a pandemia estiver acontecendo. Já fizemos 13 acordos de transferência de tecnologia (inclusive com a Fiocruz), para alcançar todas as regiões do mundo. E a conquista dessa vacina se deve também ao Brasil, que contribuiu com mais de 10 mil voluntários para os testes, em seis diferentes cidades. A quem tem medo: o melhor é olhar os dados, os fatos. Essa vacina já foi registrada em sete países, e um milhão de doses foram aplicadas no mundo, sem eventos adversos inesperados ou sérios. É uma vacina segura, e que pode ajudar, junto a outras vacinas, a tirar o mundo desse caos. Foi desenvolvida rapidamente, mas com toda qualidade, porque o mundo parou por causa disso, tivemos mais espaço, investimento e oportunidade para trabalhar com mais celeridade do que em outras epidemias.

Quanto mais tempo a vacinação demora, mais o coronavírus pode se transformar e ficar mais perigoso. A vacina protege contra as novas linhagens?

Oxford está bem adiantada nessas pesquisas, no fim do mês deve sair o resultado sobre a variante do Reino Unido, e em breve também os dados de eficácia contra a variante da África do Sul.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. A vachina só deu 50% depois de duas doses, isso pq ainda deram um jeitinho pra 49,6% virar 50,38%, se puder escolher todo mundo vai querer a vacina de oxford, inclusive eu, Bolsonaro mais uma vez tinha razão.

  2. O seboso do Lula vai tomar a Coronavac, junto com Dóriana, FHC e Sarney? Eu queria ver esses Tribufús se vacinado kkkk

    1. Se tomarem todos irão saber. Diferente do BOZO que vai tomar escondido e decretou sigilo da carteira de vacinação. Entra na fila, titia. Eu seu que você quer. kkkkkkkkkkkkkkkk

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Trânsito

LAMA, BURACOS E TRÂNSITO LENTO: Obra do DNIT causa transtornos a motoristas no Gancho de Igapó

Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Os motoristas que trafegam na BR-101, na marginal do viaduto do Gancho de Igapó, Zona Norte de Natal, vem enfrentando trânsito lento, entre outros problemas, em uma via coberta por lama e buracos.

A situação é causada enquanto uma obra de drenagem não é entregue, causando transtornos para quem precisa passar pelo local, um dos que apresentam maior fluxo de veículos de toda a região.

A obra foi iniciada no último dia 14 de junho e, de acordo com Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ainda está dentro do prazo de sua entrega, que era de 30 dias.

O local também sofre com a chuva que caiu no local nos últimos dias, agravando os problemas já apresentados.

Contudo, o relato dos condutores durante o período de execução da obra é de um fluxo “complicado” devido aos buracos e lama presentes. Uma equipe da Inter TV Cabugi esteve neste sábado (6) por lá e verificou as reclamações de motoristas e motociclistas.

Trânsito caótico e aumento em acidentes

É o caso do taxista Marcelo Borges, que passa pelo local todos os dias. Ele chamou a situação de “caótica” e disse que já presenciou alguns acidentes devido aos buracos causados pela obra inacabada.

“O engenheiro colocou uma parte de cascalho aqui, mas não adiantou, já que dois carros caíram em um buraco logo depois”, afirmou.

Matheus Mário é motoboy e também depende da via para garantir seu sustento. Ele relatou que além das viagens se tornarem mais demoradas, devido à lentidão, ele teve pela sua segurança, já que presenciou um número maior de acidentes no local desde que a obra começou.

“Aqui todo dia é a mesma coisa. Buraqueira, engarrafamento, sem falar no perigo. Já vi acidente aqui, com batida de carro por causa dessas crateras. A gente fica com medo”, disse.

Obra

A obra de drenagem no local visa eliminar os pontos de alagamento existentes, que também traziam transtorno para quem dependia do fluxo de veículos na região. O Dnit afirmou, em nota enviada no último dia 14 de junho, que a rede de drenagem existente “já não comportava a atual demanda do local”.

A solução foi a construção de um túnel de drenagem abaixo do Viaduto de Igapó. Ele será interligado à rede já existente, fazendo com que a água acumulada no local escoe, evitando os alagamentos.

g1-RN

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Geral

Bolsonaro ignora indiciamento pela PF e critica imprensa e PT em conferência conservadora: ‘Não vão me desgastar’

Foto: Evaristo Sa/AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro ignorou as acusações que pesam contra ele em seu primeiro discurso após o indiciamento pela Polícia Federal no caso das joias sauditas. Em breve fala, ele criticou o PT, a quem chamou de “partido do trambique” e a imprensa, especificamente a Rede Globo.

A fala de Bolsonaro abriu a Conferência de Política Ação e Conservadora (CPAC Brasil) na manhã deste sábado, 6, em Balneário Camboriú. “Não tenho ambição pelo poder, tenho obsessão pelo Brasil, em que pese qualquer outras questões que nos atrapalhe”, afirmou.

Ele também disse que está à disposição para ser sabatinado ao vivo em um canal de televisão, mas não citou que seria a Globo. “Se acha que vão me desgastar, as redes sociais nos deram a liberdade. Será a maior audiência da história dessa televisão”.

O discurso de Bolsonaro abriu a CPAC Brasil, evento conservador que terá Javier Milei, presidente da Argentina, como principal atração de sua quinta edição.

Os outros discursos iniciais, que seguiram o de Bolsonaro, tentaram mobilizar o público presente e passar a ideia que o bolsonarismo retornará ao poder em 2026. O ex-chefe do Executivo disse ainda que a direita ficará “ainda mais unida” depois do evento, momento em que o público pediu “volta, Bolsonaro”. Ele está inelegível e não poderia, neste momento, disputar a eleição de 2026.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos organizadores da CPAC Brasil, disse que a conferência será um divisor de águas. “Nós voltaremos ao poder. Não parar, não precipitar, não retrocedeer”, declarou.

Anfitrião, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL-SC) comemorou que o Estado tem o menor número de beneficiários do Bolsa Família no País e atribuiu a qualidade de vida local ao fato de o PT nunca ter comandado o governo estadual.

Milei, que participou da conferência em 2021 na cidade de Campinas (SP), ainda como deputado, tem chegada prevista na cidade para às 22h deste sábado, quando deve participar de um jantar com Bolsonaro, os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC), deputados bolsonaristas de todo o Brasil e empresários.

A CPAC foi criada em 1974 nos EUA e sua versão brasileira é realizada desde 2019. Os organizadores no País são o Instituto Conservador Liberal, presidido pelo advogado Sérgio Santana, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Com informações de Estadão

Opinião dos leitores

  1. Não precisa, já está 100% desgastado, 100% inelegível, 100% indiciado. Aguarde sua sentença .

  2. Indiciamento esdrúxulo justamente para manter a narrativa com a militância e imprensa. Autênticos idiotas úteis.

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Geral

Gonet terá prazo maior para decidir se denuncia Jair Bolsonaro no caso das joias

Foto: Pedro França/Agência Senado

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve ter mais tempo do que o previsto em lei para decidir se apresenta ou não denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso do desvio das joias sauditas. O ex-chefe do Executivo mais 11 foram indiciados pela Polícia Federal, que apontou crimes de peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O prazo estendido para que Gonet denuncie, ou não, os indiciados está relacionado ao período de recesso no Poder Judiciário. Até o dia 31 de julho, todos os prazos processuais estão suspensos. Portanto, o procurador-geral não será obrigado a decidir sobre uma acusação formal no prazo legal de 15 dias.

Na tarde desta sexta-feira (5) uma equipe da PF (Polícia Federal) compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para protocolar o relatório final do inquérito das joias. Após o protocolo, o documento seria remetido ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte. Caberá a ele decidir se o inquérito será mantido sob sigilo. Agentes da PF foram pessoalmente entregar o relatório em razão de os autos serem físicos.

Com o inquérito em mãos, Moraes deve abrir vista do caso para a manifestação da Procuradoria-Geral da República. Gonet está de férias e tem retorno a Brasília previsto para a semana que vem. O chefe do Ministério Público Federal tem sido cauteloso ao tratar dos casos envolvendo Bolsonaro, mantendo as discussões restritas a um grupo pequeno de auxiliares de sua estrita confiança.

R7

Opinião dos leitores

  1. Não decepcione a nação brasileira Paulo Gonet. Estamos todos esperando ancisoso por esse grande dia. Que esse homem pague por tudo que ele fez de ruim a todos os brasileiros.

    1. Trocou o microfone por uma garrafa d’água no evento, dólar só subindo, inflação lá em cima, esquema de corrupção no caso do arroz, só tem falácia, e o famoso “Tes@$” de 20 anos, novas incidência de coqueluche no Brasil, eleito com 39% dos votos válidos, aonde o PT vai só faz o que não presta, e como sempre a mídia calada recebendo uma boa verba para não falar nada. Enfim esse é o Brasil que certas pessoas querem.

  2. Prendam logo esses bandidos e joguem logo as chaves da cela em alto mar.
    Bandido bom é bandido preso.
    Eu não votei em ladrão de joias.

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Geral

Thiago Mesquita: atraso em licença para a engorda de Ponta Negra é “conveniência política”

Foto: Magnus Nascimento

Considerada a principal intervenção na Praia de Ponta Negra nas últimas três décadas, atrasar ainda mais a obra da engorda é mais danoso ao meio ambiente do que a execução da obra em si, na avaliação do secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Natal, Thiago Mesquita. O alargamento da faixa de areia da praia foi a melhor alternativa apresentada em estudos ambientais contratados para conter a erosão costeira e danificações na rede de drenagem da praia.

O titular da Semurb aponta possível “conveniência política” para que a obra ainda não tenha obtido a Licença de Instalação e Operação (LIO) para início das intervenções. Enquanto isso, a empresa que fará os serviços disse que a draga vai deixar o porto hoje em direção a oura outra cidade, uma vez que a licença ainda não foi expedida.

Segundo o titular da Semurb, pode estar ocorrendo “conveniência política” no licenciamento da obra da engorda de Ponta Negra. “Não posso afirmar uma questão política, mas uma conveniência política. O Idema é um órgão técnico e acredito na seriedade do órgão. Há um clima muito claro de que uma obra como essa, a maior obra de infraestrutura da história da orla do Estado, vai ter um impacto positivo para a gestão atual.

Entendemos que essa dificuldade do Idema definir prazos ou de dar uma complexidade à execução da obra, isso aparenta mais um aspecto de conveniência do que de informação técnica. Eu diria que há uma conveniência política de que quanto mais adiar essa obra melhor para aqueles que não estão interessados no desenvolvimento do Estado”, disse Thiago Mesquita.

Tribuna do Norte

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Política

Com Bolsonaro e Milei, conferência conservadora começa neste sábado (6) em SC

Foto: reprodução/@carmelonetobr ‘X’

A ACU (American Conservative Union) e a YAF (Young Americans for Freedom), em parceria com o Instituto Legal Conservador, realizam neste sábado (6), a partir das 8h, o 1º dia da Conferência Anual de Ação Política Conservadora, conhecida como CPAC. O evento vai até domingo (7). Será realizado no Expocentro, em Balneário Camboriú (SC) e o ingresso do 1º lote custa R$ 249.

O destaque de participação deste ano é o presidente da Argentina, Javier Milei (La libertad Avanza, de direita). A presença foi anunciada na segunda-feira (1º) pelo deputado e endossador do evento Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e confirmada pela Casa Rosada. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também participará.

Leia a lista de alguns participantes:

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;
Javier Milei, presidente da Argentina;
Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina;
Magno Malta (PL-ES), senador;
Ricardo Salles (PL-SP), deputado e ex-ministro do Meio Ambiente (2019-2021);
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado;
Caroline de Toni (PL-SC), deputada;
Coronel Zucco (PL-RS), deputado;
Gustavo Gayer (PL-GO), deputado;
Mário Frias (PL-SP), deputado;
Filipe Barros (PL-PR), deputado;
Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado;
Julia Zanatta (PL-SC), deputada;
Luiz Philippe de Orleans Bragança (PL-SP), deputado;
Lucas Bove (PL-SP), deputado estadual;
Ana Campagnolo (PL-SC), deputada estadual;
Bruno Engler (PL-MG), deputado estadual e pré-candidato à Prefeitura de Belo Horizonte;
Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo;
Fabrício Oliveira (PL-SC), prefeito de Balneário Camboriú;
José Antonio Kast, líder do Partido Republicano do Chile e candidato à Presidência em 2021;
Eduardo Verástegui, ator e modelo mexicano.

MILEI NÃO IRÁ À REUNIÃO DO MERCOSUL

O presidente argentino, Javier Milei, não irá para a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, que será realizada em 8 de julho, no Paraguai.

Segundo o porta-voz da Casa Rosada, Manuel Ardoni, a ausência de Milei não está relacionada aos recentes atritos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas, sim, à “agenda cheia” do líder argentino. O libertário será substituído pela ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino.

O Itamaraty declarou que a ausência de Milei não deve esvaziar a cúpula de líderes do Mercosul. Segundo a secretária para a América Latina e o Caribe, Gisela Maria Figueiredo Padovan, a falta é “lamentável”, mas o encontro seguirá como previsto com a assinatura de acordos e demais agendas.

Eduardo Bolsonaro afirmou que Javier Milei chegará ao Brasil na noite de sábado (6) e deve se reunir com Jair Bolsonaro e com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), no início da tarde de domingo (7). O presidente da Argentina também deve discursar na Cpac no domingo.

Poder 360

Opinião dos leitores

    1. O caldo da podridão extremista e golpista reunida! Alguns próximo ano estarão presos …

    2. Anda sonhando com isso? Pensei que era só o ladrão que sonhava com isso? E os 11 containers que o ladrão levou?

  1. Dois cabras machos.
    Próximo ano teremos outro cabra macho o Donald Tramp. O Galegão macho todo.

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Brasil

Conta de luz pode ficar até 13% mais cara com novos subsídios ao setor; entenda o que muda

Foto: Reprodução/TV Globo

Dois projetos de lei (PLs) em tramitação no Congresso vão onerar ainda mais a conta de luz dos brasileiros.

A estimativa é que, caso aprovadas, essas propostas envolvendo o estímulo a eólicas offshore e microgeração distribuída para a população de baixa renda possam gerar um custo extra de ao menos R$ 28,9 bilhões por ano nas tarifas.

Há o temor de que os investimentos em segurança e adaptação do sistema interligado não acompanhem o aumento da oferta de energia renovável.

De acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), o impacto do PL das eólicas offshore é de 11% nas tarifas. Já o PL 624 provoca aumento de 2,01% na conta. Segundo Ricardo Brandão, diretor de Regulação da Abradee, ambos os PLs levarão a uma alta estrutural nas tarifas, cujo impacto na conta de energia vai perdurar até 2050.

Os novos projetos chegam ainda em um momento de tarifa em alta. Semana passada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que este mês vai vigorar a bandeira amarela, devido à previsão de uma média de chuvas cerca de 50% abaixo da registrada nos últimos anos, e também pela expectativa de crescimento de consumo.

É a primeira vez que isso ocorre desde 2022. Sem considerar a adoção da bandeira amarela, a previsão era que as contas das 52 concessionárias do país tivessem aumento médio de 5,6%, cenário que deve se manter em 2025, apontam especialistas.

O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

PESQUISA SETA/ BG/ PATU/ ESPONTÂNEA: Dr. Ednardo tem 46%, Bruno de Carrapicho 38% e RiIvelino 4,3%

PESQUISA SETA/ BG/ PATU também pesquisou o cenário espontâneo apra Prefeitura. O resultado apontou: Dr. Ednardo em primeiro com 46,3%, seguido de Bruno de Carrapicho com 38,1%, Rivelino 4,3%, Maria José 0,5%, Bigodão e Bodim 0,3%. Já 8,9% não responderam e 1,3% branco ou nulo.

 

A pesquisa foi realizada em 29 de junho, com 400 entrevistas, margem de erro de 4% para mais ou para menos e foi registrada no TSE com o número: 00963/2024.

 

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Geral

PESQUISA SETA/ BG/ PATU/ ESTIMULADA: Dr. Ednardo e Bruno de Carrapicho empatam tecnicamente na disputa

O BLOGDOBG publica a partir de agora pesquisa Seta realizada no município de Patu para avaliação eleitoral. A pesquisa foi realizada em 29 de junho, com 400 entrevistas, margem de erro de 4% para mais ou para menos e foi registrada no TSE com o número: 00963/2024.

 

No cenário estimulado, há um empate técnico dentro da margem de erro entre Dr. Ednardo com 51% e Bruno de Carrapicho com 43,3%, enquanto 2,9% votariam branco ou nulo e 2,8% não responderam.

Opinião dos leitores

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Política

ELEIÇÕES 2024: Saiba o que os pré-candidatos podem ou não fazer a partir deste sábado (6)

Foto: Tom Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A partir deste sábado (6), faltando 90 dias para as eleições, os candidatos estão proibidos de comparecer a inaugurações de obras públicas.

Outra regra que entra em vigor neste sábado é a proibição da realização de shows artísticos pagos com recursos públicos. Em maio, a cidade do Rio de Janeiro, em parceria com o governo estadual, contratou um show da cantora Madonna. O espetáculo, que também contou com investimentos do setor privado, não poderia acontecer hoje.

Também é vedada a realização de inaugurações de obras públicas ou divulgação de prestação de serviços públicos. No caso da inauguração de uma nova obra, por exemplo, os pré-candidatos não podem levar crédito por isso, discursar ou ter destaque nos palanques.

Também a partir deste sábado (6), até o dia das eleições, os agentes públicos não podem realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e aos municípios e dos estados aos municípios, ressalvadas as exceções previstas em lei.

Os candidatos que exercem cargos públicos também não podem mais fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e de funções de governo.

CNN Brasil com informações do TRE

Opinião dos leitores

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Meio Ambiente

Licença da engorda de Ponta Negra depende de respostas das condicionantes, diz Idema

Foto: Alex Régis

O Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) disse nessa sexta-feira (05) que a liberação da Licença de Instalação e Operação da obra da engorda de Ponta Negra depende ainda de respostas das condicionantes da Licença Prévia (LP). Segundo o órgão ambiental, das 52 condições emitidas na assinatura da licença prévia em julho do ano passado, 19 delas ainda não foram esclarecidas pela Prefeitura.

“Identificamos questões que não foram respondidas decorrentes das condicionantes da Licença Prévia de 2023”, disse Werner Farkatt, diretor-geral do Idema. “Temos 52 condicionantes, a prefeitura respondeu boa parcela dessas informações e numa triagem chegamos a um número de 19 delas não respondidas. Algumas delas podem ser reiteradas como condicionantes futuras, porque não impacta com o objeto da obra mas são informações importantes para constar nos autos do processo como a responsabilidade técnica dos profissionais que atuam ali. Os pontos mais frágeis desse processo estão atrelados à ausência total sobre o sistema de drenagem”, acrescentou.

Em linhas gerais, as condicionantes que precisarão serem respondidas pela prefeitura dizem respeito às questões de planilha e projetos de drenagem e informações socio-econômicas acerca dos pescadores artesanais e trabalhadores da praia de Ponta Negra. O Idema vai protocolar oficialmente o pedido de providências à Prefeitura na segunda-feira (8). Enquanto isso, a análise dos projetos executivos da engorda em si seguirão em análise no órgão, no entanto, a licença para início das obras de fato só será emitida após as respostas das condicionantes.

A engorda

A engorda de Ponta Negra é considerada primordial para a praia, que há anos sofre com a erosão costeira provocada pelo avanço do mar e que tem modificado a estrutura do Morro do Careca, um dos principais cartões postais da capital potiguar, descaracterizando sua paisagem.

Atualmente, em situações de maré cheia, bares, barracas e banhistas ficam praticamente impedidos de frequentar a areia e o mar. Segundo os estudos feitos pela empresa paulista Tetratech, a engorda será feita a partir de um “empréstimo” de areia submersa trazida de uma jazida em Areia Preta para Ponta Negra.

Ao longo dos últimos anos, uma falésia vem se formando e “disputando” lugar com a famosa duna, o que aumenta a probabilidade de desmoronamentos. Um artigo científico produzido por professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apontou que o morro diminuiu 2,37 metros na altura em 17 anos.

A engorda é, na prática, um aterro que será colocado ao longo de 4 quilômetros na enseada de Ponta Negra. O objetivo final é de que a faixa de areia nas praias de Ponta Negra e parte da Via Costeira seja alargada para até 100 metros na maré baixo e 50 metros na maré alta. É a última etapa do projeto maior que contou com o enrocamento da praia, pelo qual foram implantados centenas de blocos de concreto que darão sustentação à engorda.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Fátima a cada dia faz o que pretendeu, depois de acabar com o Estado, ela vai destruir a Capital, Ponta Negra agradece ao Idema ao desgoverno Fátima, Fátima planta o caos para colher tragédia.

  2. Este pt é imundo , como pode meia dúzia de apedeutas canalhas atrapalhar o progresso do estado e país?eles são liderados por um ladrão ex-presidiário , levando chicote no lombo e não percebem!

    1. PT = Partido das Trevas. Tudo o que é desgraça, parte desse partido. Não podemos esperar coisas boas do povo que faz parte desta seita.

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