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Entidades do varejo têm pressionado o governo e o Congresso na tentativa de melhorar a competição com e-commerces estrangeiros que passaram a atuar no mercado de vendas online no Brasil. Empresas nacionais vêm se sentindo prejudicadas por sites como Shein, Shopee e AliExpress, alegando que eles não pagam tributos e tampouco respeitam regulamentações de segurança e antipirataria no País.
A estimativa de representantes do setor é que a evasão fiscal por conta desse cenário gire em torno de R$ 14 bilhões anuais. Com o aumento das vendas, a situação vem piorando, dizem as entidades. Questionadas sobre a cobrança de tributos, porém, a AliExpress, a Shopee e a Shein afirmam que atuam conforme as regras e os regulamentos estipulados pela lei brasileira.
De acordo com as varejistas brasileiras, o problema ocorre, principalmente, por causa do atual esquema de tributação na importação de produtos. Compras internacionais entre pessoas físicas são isentas de taxas até o valor de US$ 50. Muitas vezes vendas em plataformas estrangeiras são consideradas transações deste tipo.
“Nas operações B to C (business to consumer), onde você tem uma pessoa jurídica de um lado, no caso, as plataformas internacionais, e os consumidores brasileiros do outro, não é legal este tipo de operação”, defende Edmundo Lima, porta-voz da Associação Brasileira de Varejo Têxtil (Abvtex).
A situação tem feito com que representantes do setor acusem a participação dessas empresas no mercado como uma espécie de concorrência desleal. Com sites e apps traduzidos para o português e opções de pagamento iguais às das varejistas nacionais, os consumidores têm a mesma facilidade de compra em e-commerces estrangeiros do que nas versões digitais de varejistas nacionais.
Concorrência
“Gera concorrência desleal com os e-commerces situados aqui no Brasil, que estão regulados, que têm estoque e têm de cumprir com a legislação tributária e trabalhista”, diz Mauro Francis, presidente da Associação Brasileira de Lojistas Satélites (Ablos), que reúne os principais varejistas brasileiros.
Além dos problemas tributários, os varejistas alegam que os e-commerces internacionais também não respeitam as normas técnicas para venda de produtos, além de abrirem espaço para a comercialização de produtos falsificados nas plataformas.
“Afeta a concorrência, já que as empresas têm uma preocupação em relação à origem dos produtos, não comercializam produtos falsificados, além de todo o cumprimento da legislação vigente em relação à etiquetagem e à saúde e segurança do consumidor”, explica Edmundo Lima, da Abvtex.
Jorge Gonçalves Filho, presidente do IDV, afirma considerar que a situação atual é uma “evolução tecnológica do que a gente tinha antigamente com o camelô”. “Agora, o consumidor consegue comprar diretamente da China. Ficou muito fácil comprar”, diz.
Em relação às normas técnicas para a venda de produtos, a AliExpress diz que monitora “qualquer produto suspeito que possa desrespeitar os direitos intelectuais”. Já a Shopee diz que toma “medidas proativas para impedir que tais produtos sejam listados no marketplace”. Também em nota, a Shein afirma exigir que seus fornecedores “cumpram todos os parâmetros legais”.
Exame
excelente conteúdo, aproveito para compartilhar material semelhante https://tecnologiadachina.com/o-que-mais-se-vende-na-shopee/
Os produtos importados vendidos no Brasil desforma habitual pagam II imposto de importação e IPI, antes mesmo da venda que tb gera outros impostos federais e ICMS.
Provavelmente essa venda direta da China para o consumidor final pode está se livrando de alguns desses tributos.
Os sites comunistas querendo destruir os capitalistas do Brasil.
Que tal se deixassem de querer lucrar 200% em tudo que compram da China e passassem a produzir seus próprios produtos no Brasil? Querem comprar de fora do Brasil e não querem que os consumidores façam o mesmo, oras, produzam produtos nacionais com a mesma qualidade ou melhor que garanto que as comprar internacionais reduzem.
Vá produzir em Cuba ou na Venezuela ou até na Argentina, é mais jogo. Babão de chinês comunista.
O varejo brasileiro quer que os sites sejam taxados como eles. Nao estao nem pedindo redução de impostos. Acho que não entendeu uma linha sequer da matéria. Brasil, pátria educadora.
Gilkvan , ser de pouca inteligência. Basicamente a China manufatura quase tudo, desde esse seu celular que você usa para cagar aqui, até o hardware dos servidores que hospedam este blog. Se você ainda está nessa de comunista, é melhor terminar o EJA e se informar.
Vá morar na Venezuela ou em Cuba Jorge, que você vai ver o que é bom.