Saúde

Veículos de comunicação, através da Folha, UOL, Estadão, Extra, O Globo e G1 formam parceria para dar transparência a dados de Covid-19

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de Covid-19, os veículos O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL decidiram formar uma parceria e trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.

Em uma iniciativa inédita, equipes de todos os veículos vão dividir tarefas e compartilhar as informações obtidas para que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram a quantidade e a qualidade dos dados.

Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificulta ou inviabiliza a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.

A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite da última quinta-feira. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.

Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica

Neste domingo (7), o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.

Em razão das omissões, a parceria entre os veículos de comunicação vai coletar os números diretamente nas secretarias estaduais de Saúde. Cada órgão de imprensa divulgará o resultado desse acompanhamento em seus respectivos canais. O grupo vai chamar a atenção do público se não houver transparência e regularidade na divulgação dos dados pelos estados.

“Numa sociedade organizada como a brasileira, é praticamente impossível omitir ou desfigurar dados tão fundamentais quanto o impacto de uma pandemia. Com essa iniciativa conjunta de levantamento de dados com os estados, deixamos claro que a imprensa não permitirá que nossos leitores fiquem sem saber a extensão da Covid-19 “, afirmou Sérgio Dávila, diretor de Redação da Folha.

“É nossa responsabilidade cotidiana transmitir informações confiáveis para a sociedade. E, agora, no momento mais agudo da pandemia, precisamos assegurar à população o acesso a dados corretos o mais rápido possível, custe o que custar”, disse Murilo Garavello, diretor de Conteúdo do UOL.

“É triste ter que produzir esse levantamento para substituir uma omissão das autoridades federais. Transparência e honestidade deveriam ser valores inabaláveis na gestão dessa pandemia. Vamos continuar cumprindo nossa missão, que é informar a sociedade”, afirmou João Caminoto, diretor de Jornalismo do Grupo Estado.

“O jornalismo tem a missão de levar à população os números mais precisos sobre a pandemia. É fundamental conhecer a real extensão dos fatos. Esses dados são decisivos para que as pessoas saibam como agir nesse momento tão difícil”, destacou Humberto Tziolas, diretor de redação do Extra.

“Neste momento crucial, deixamos nossa concorrência de lado por um bem comum: levar à sociedade o dado mais preciso possível sobre a pandemia. Essas informações orientam as pessoas e as políticas públicas. Sem elas, o país mergulha em um voo cego. O jornalismo cumprirá seu papel”, afirmou Alan Gripp, diretor de redação de O Globo.

“A missão do jornalismo é informar. Em que pese a disputa natural entre veículos, o momento de pandemia exige um esforço para que os brasileiros tenham o número mais correto de infectados e óbitos”, afirmou Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo (TV Globo, GloboNews e G1). “Face à postura do Ministério da Saúde, a união dos veículos de imprensa tem esse objetivo: dar aos brasileiros um número fiel.”

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. A responsabilidade pelas mortes é dos governadores e prefeitos, conforme decidiu o STF. E muito a deles estão aproveitando a situação para fazer política contra o governo Bolsonaro e para roubar. De brinde, estão arruinando com a economia do país, tentando atingir o presidente. A propósito de transparência dos dados, os do RN são de péssima qualidade. Muitos dados não são informados no dia certo e são acumulados com outros, e faltam testes suficientes para acompanhar a evolução da epidemia. Para não falar da falta de ações concretas na área de saúde. Onde estão os novos leitos de UTI? E o hospital de campanha? E os novos respiradores? E os EPI's para os profissionais de saúde? É uma tristeza!

  2. O poder é suco, mas. A política amais ainda. Pobre de nós sofredores dessa nação, temos q aturar esse rincha pro resto da vida

  3. Estamos perdidos! Olhem quem vai repassar os dados sobre Covid-19 do Brasil: Globo Lixo, Lulol, Foice de SP, Estadinho. E serão assessorados pelo Datafoice ?!?

  4. Não podemos esquecer que a responsabilidade do estrago do corona vírus no Brasil, estar sob a batuta dos governadores e prefeitos, com a aquiescência do STF. E morreu Maria preiá

    1. E desses que agora vão contar os defuntos.
      A folha e os marinhos.
      Duas porcarias.

  5. Certíssimo o posicionamento, esse desgoverno do Bozominion está colocando o país em uma posição ridícula diante outras nações, o povo que é roubado em tudo vai ficar em uma pior com essas desinformações e despreparo desse governo ridículo. Já falei tantas vezes que esse país é uma zona e quando penso que já está no fim do poço sempre tem alguém pra afundar mais ainda. É o fim.

  6. Já estão unidas faz tempo, mas para um único proposito:

    derrubar o governo e desinformar e amedrontar a sociedade.

    1. Mas quando se juntaram pra derrubar a Dilma vc gostou. Pau que dá em Chico tbm dá em Francisco.

    2. Exato, e não vão conseguir, podem se juntar com Luladrão que a derrota vai ser maior ainda.

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Bandeira de Lula, Luz Para Todos não alcança as metas de 2024 mesmo com orçamento recorde de R$ 2,5 bi

Foto: MME/divulgação

Uma das principais bandeiras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem buscado ressaltar realizações do governo para reverter a queda em sua popularidade, o programa Luz Para Todos teve um orçamento recorde de R$ 2,5 bilhões no ano passado.

Mas a iniciativa, que se propõe a universalizar o acesso à eletricidade, com foco em áreas rurais e remotas, não atingiu as metas estabelecidas pelo governo.

Levantamento do Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) feito com base em dados do Ministério de Minas e Energia (MME) aponta que foram efetuadas 50.362 ligações elétricas em 2024. O MME informou ao GLOBO um número diferente, 60.179 atendimentos, alegando divergência de metodologia.

Em ambos os cenários, o resultado está aquém da promessa do governo federal de levar eletricidade a 75.723 famílias em todo o Brasil.

O que explica a diferença é que o MME utiliza como referência a data de homologação da conexão de energia (que envolve procedimentos como inspeção técnica), enquanto o levantamento do Idec baseia-se na data de ligação, ou seja, no momento em que o fornecimento de eletricidade é efetuado para o consumidor e ele pode, por exemplo, acender uma lâmpada ou ligar uma TV na tomada.

Os dados levantados pelo Idec indicam que a meta de atendimentos prevista para 2024 em regiões remotas não foi atingida em seis dos nove estados da Amazônia Legal, onde há mais brasileiros sem luz. Acre e Tocantins, por exemplo, não contabilizaram nenhum atendimento.

Em outros estados, as ligações ficaram muito abaixo das metas previstas, como Amazonas (6%), Roraima (2%) e Mato Grosso (7%). Já em Rondônia foram realizados 67% do objetivo estipulado.

Apenas dois estados com atendimentos previstos — Amapá e Pará — superaram a meta. Nas regiões remotas dois dois estados, o número de atendimentos excedeu em 470% e 27%, respectivamente, o inicialmente definido. No Maranhão, embora não tenham sido definidas metas, foram 501 atendimentos.

Para 2025, o governo ampliou em 23% a meta de atendimentos, visando iluminar 97,1 mil imóveis neste ano. A previsão é de investimentos de R$ 4,3 bilhões.

Em nota, o MME diz que há precariedade da infraestrutura em algumas regiões, limitação de acesso terrestre e a dependência do transporte fluvial, sujeito à sazonalidade dos rios, que representam obstáculos adicionais à execução do programa.

A pasta cita “desafios operacionais e institucionais” em alguns estados, em localidades onde o deslocamento aéreo é a única alternativa viável, o que eleva custos, além de prazos maiores por necessidade de obtenção de autorizações ambientais.

O Globo

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Bolsonaro reúne 11 vezes mais público que Boulos em manifestação

Foto: Edilson Dantas/Agência O Globo

O ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (6.abr.2025) reuniu 10,9 vezes mais público que aquele realizado pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) uma semana antes. Ambos convocaram manifestações em São Paulo em alturas diferentes da av. Paulista.

As estimativas do Poder360 (entenda a metodologia mais abaixo) para cada evento foram:

  • Bolsonaro em 6 de abril – 59.900 pessoas;
  • Boulos em 30 de março – 5.500 pessoas.

Os atos tinham pautas opostas. De esquerda, o deputado convocou a mobilização contra o projeto de lei que concede anistia (perdão) aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro, quando extremistas depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília em 2023.

Já Bolsonaro pedia força ao texto no Congresso. O evento contou com a presença de governadores, senadores e deputados.

Para fazer o cálculo do público, o Poder360 usou fotos aéreas de alta resolução feitas com drone no momento de maior concentração no local do ato.

O horário considerado para Boulos foi às 14h43. Já o de Bolsonaro foi estimado a partir de imagens capturadas de 16h03 até 16h09.

Com as fotos disponíveis, o terreno ocupado foi esquadrinhado com o Google Earth para que fosse possível saber em quantos metros quadrados havia público. O Poder360 marcou os locais de acordo com a concentração:

  • densidadebaixa – uma pessoa por m²;
  • densidademédia-baixa – 2 pessoas por m²;
  • densidademédia – 3 pessoas por m²;
  • densidademédia–alta – 4 pessoas por m²;
  • densidadealta – 5 pessoas por m².

Depois, somou o número de pessoas em cada metro quadrado e chegou ao total estimado –que sempre será aproximado, pois em concentrações dessa natureza as pessoas se deslocam de um lado para o outro com frequência. Também não é possível identificar com clareza as pessoas embaixo de árvores ou de marquises de prédios.

Ambos os atos foram na Paulista, mas em alturas diferentes da avenida. O de Bolsonaro foi realizado mais próximo ao Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand). O de Boulos foi na altura do Shopping Pátio Paulista. A distância aproximada entre os 2 pontos é 1,7 km.

Poder 360

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Bolsonaro visita o RN nesta quinta (10) com agenda em Natal e no interior do estado

Foto: reprodução/YouTube

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) visita o Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (10) para cumprir uma extensa agenda de compromissos políticos no estado. A visita faz parte do movimento “Rota 22 PL RN”, organizado por aliados do Partido Liberal.

Bolsonaro chega a Natal na noite de quinta-feira (10), por volta das 22h45, em voo da companhia Gol, e pernoita na capital potiguar.

Na manhã de sexta-feira (11), a partir das 7h, ele deixa o hotel e segue em comboio com apoiadores, com concentração marcada na Avenida Engenheiro Roberto Freire, no CCAB Sul. De lá, o grupo parte em direção ao interior do estado.

No roteiro, estão previstas paradas em:

  • Tangará – com possível visita a um tradicional ponto de venda de pastéis;

  • Acari – visita à Cidade da Moda;

  • Jucurutu – visita à Barragem de Oiticica, uma das principais obras hídricas do estado.

Já no final da tarde, às 18h, Bolsonaro participa do Seminário Rota 22 PL RN, que será realizado na sede da AABB de Pau dos Ferros.

Após o evento, ele segue para Tenente Ananias, onde participa de um jantar na casa do deputado estadual Dr. Kerginaldo (PL).

A agenda continua na manhã de sábado (12), com visita ao município de Major Sales, onde Bolsonaro deve conhecer o Túnel Major Sales, parte do Ramal do Apodi, obra integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

Ponta Negra News

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VÍDEO: Ato com Bolsonaro na Paulista a favor da anistia reúne cerca de 44,9 mil manifestantes, segundo metodologia da USP

Imagens: reprodução/YouTube Silas Malafaia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu cerca de 44,9 mil apoiadores na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo, 6, para pedir o perdão político aos condenados pela invasão às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

A estimativa é do Monitor do Debate Público do Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP), que fez o levantamento a partir de fotos aéreas do momento de pico da manifestação, durante o discurso de Bolsonaro, que iniciou cerca de 15h44 e durou 25 minutos.

Segundo o relatório da USP, um software analisou imagens tiradas com drone, identificando e marcando as cabeças das pessoas, o que automatiza a contagem. “Foram tiradas fotos em três diferentes horários (14:05, 14:42 e 15:44), totalizando 47 imagens. As nove fotos selecionadas para a contagem foram tiradas às 15:44, momento de pico da manifestação. A imagem cobriu toda a extensão da manifestação em três diferentes pontos de concentração na Avenida Paulista”, diz o relatório.

Em fevereiro do ano passado, quando Bolsonaro também foi à Paulista pedir anistia aos presos do 8 de Janeiro, o ex-presidente reuniu cerca de 185 mil manifestantes, conforme a mesma contagem da USP. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) estimou 600 mil pessoas presentes. Neste ano, tanto a Secretaria como a Polícia Militar informaram que não haverá estimativa de público.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Com certeza tinha mais do que isso, porém, essa conversa de 400 mil, no Rio é exagero. Podemos lembrar que a população de Natal não chega a 800 mil. Qual ser humano na terra consegue reunir a mais da metade da população de Natal? Uma coisa é fato, Lula não leva 1/5 desse povo às ruas.

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[VÍDEO] RASTRO DE DESTRUIÇÃO: Carreta com combustível tomba e pega fogo na BR-101 em SC; outros 25 veículos foram incendiados

Reprodução | Arteris Litoral Sul

Uma carreta carregada com combustível tombou e pegou fogo no quilômetro 233 da BR-101, em Palhoça, Santa Catarina, na tarde deste domingo (6).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, cinco pessoas ficaram feridas. Ao menos 22 carros e três carretas também foram atingidos pelas chamas.

O tombamento ocorreu no sentido Norte da pista. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhão carregava etanol.

Até 16h43, os bombeiros estavam no local no rescaldo dos incêndios em caminhões atingidos.

O motorista da carreta e esposa dele tiveram queimaduras nos braços e pernas e foram levados para uma Unidade de Pronto Atendimento em Palhoça.

Outras três vítimas de queimaduras foram socorridas pela ambulância da concessionária da rodovia.

TV Cultura

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Manifestantes pedem anistia em ato neste domingo em Natal

Foto: reprodução

Na tarde deste domingo (6), manifestantes se reuniram em frente ao shopping Midway Mall, em Natal, para pedir anistia aos presos pelos eventos do dia 8 de janeiro. O ato foi organizado pelo movimento Força Democrática, liderado por Reny, em parceria com o Coronel Hélio, e reuniu cidadãos, lideranças políticas e defensores da pauta.

Com trio elétrico, cartazes e faixas, a manifestação também contou com a presença de um batom gigante — símbolo que faz referência ao caso de Débora Rodrigues (mulher que escreveu a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal).

Estiveram presentes a deputada federal Carla Dickson (União Brasil), os vereadores de Natal Camila Araújo e Subtenente Eliabe, além dos vereadores de Parnamirim Michael Diniz e Gabriel César.

Durante o evento, o Coronel Hélio declarou: “A anistia não é um perdão, é um gesto de grandeza para restaurar a paz entre os brasileiros. O que estamos vivendo é uma perseguição política travestida de justiça.”

Já Reny, que lidera o movimento Força Democrática, afirmou: “Esse povo que está aqui hoje é a voz dos que foram silenciados. A luta pela anistia é a luta pela liberdade e pela reconstrução do país.”

A manifestação foi pacífica, com cantos do hino nacional, orações e palavras de ordem em defesa da liberdade de expressão e dos direitos individuais.

96 FM Natal

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Mais de 50 países já pediram aos EUA negociação de ‘tarifaço’, diz assessor de Trump

Foto: REUTERS/Carlos Barria

Mais de 50 países já entraram em contato com a Casa Branca para pedir negociações sobre o “tarifaço” do presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste domingo (6) o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett.

Em entrevista à ABC News, Hasset não informou quais países procuraram o governo dos EUA pedindo diálogo. Mas afirmou que todos eles querem para tentar reduzir as novas tarifas que Washington anunciou na semana passada.

As novas taxas entraram em vigor no sábado (leia mais abaixo).

Na entrevista, o conselheiro de Trump negou ainda que o “tarifaço” tenha sido uma forma indireta de o presidente norte-americano pressionar o Banco Central dos EUA a cortar as taxas de juros.

Questionado sobre por que Trump deixou a Rússia de fora das novas tarifas, Hassett alegou que o presidente norte-americano achou que isso poderia prejudicar as negociações que Washington trava com Moscou pelo fim da guerra na Ucrânia.

Também neste domingo, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, falou sobre o tarifaço de Trump. Em entrevista à rede NBC News, Bessent minimizou a queda do mercado de ações e disse que não havia “nenhuma razão” para antecipar uma recessão com base nas tarifas.

As tarifas recíprocas detalhadas por Donald Trump contra países que possuem relações comerciais com os Estados Unidos entraram em vigor no sábado (5).

Ao todo, o “tarifaço” de Trump atinge mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), China (34%), Coreia do Sul (25%) e Japão (24%). Veja aqui a lista completa.

g1

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Novo estudo mostra que ter tatuagem pode aumentar o risco de câncer; entenda

Foto: Freepik

Quais são as consequências de uma tatuagem? Se o desenho for feito com material esterilizado, com profissionais qualificados e com os cuidados com a cicatrização, não há muito que pode acontecer. Porém, um novo estudo mostra que existe a possibilidade de consequências mais severas.

O estudo, publicado em janeiro deste ano na revista científica BMC Public Health, analisou os dados de três mil irmãos gêmeos da Dinamarca, tentando relacionar o surgimento de câncer e linfomas em pessoas tatuadas.

A pesquisa foi feita pela Universidade do Sul da Dinamarca (SDU) em colaboração com a Universidade de Helsinki, na Finlândia.

Resultados

Os resultados mostraram que pessoas com tatuagens, especialmente as de grande porte (maiores que uma palma da mão), apresentaram maior probabilidade de diagnóstico de câncer. No caso do linfoma, o risco foi até três vezes maior.

O estudo é do tipo observacional, isso significa que ele analisou, de forma retrospectiva, a presença de tatuagens e casos de câncer, buscando identificar uma relação entre eles. Esse tipo de pesquisa pode apontar associações importantes, mas não comprova que ter tatuagem causa câncer.

Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo consideram os resultados relevantes, mas ressaltam que eles devem servir como ponto de partida para novos estudos. Ainda não existem dados o suficiente para alertar a população ou causar preocupações.

Ao portal de notícias, o médico hematologista do A.C.Camargo Câncer Center, Arthur Braga, afirma que atualmente, o foco está na busca de fatores de risco para o câncer, e essa nova pesquisa mostra evidências para começar uma discussão, que precisa ser aprofundada.

Carlos Chiattone, coordenador do Comitê de Linfomas da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), disse ao portal que os estudos observacionais podem não identificar um possível terceiro motivo que pode levar ao maior risco de câncer.

O estudo destacou o linfoma como o principal tipo de câncer observado. O linfoma é um câncer do sangue que se origina no sistema linfático, uma rede de vasos, gânglios (também chamados de nódulos ou linfonodos) e órgãos como timo, baço e amígdalas. Esse sistema é responsável por produzir e transportar linfócitos, células de defesa do organismo.

De acordo com os pesquisadores dinamarqueses, existe a possibilidade que ao longo do tempo, a tinta da tatuagem pode penetrar na pele e ser absorvida pelos linfonodos. A partir daí, poderia desencadear um processo de inflamação crônica, que, com o tempo, levaria ao crescimento descontrolado de células, resultando no desenvolvimento do câncer.

Outros estudos similares 

Outros estudos publicados anteriormente encontraram algumas relações entre tatuagens e linfomas, mas nada completamente conclusivo. Em um estudo da Universidade Lund, na Suécia, publicado no eClinicalMedicine, analisou dados de 1,4 mil casos da doença, comparando-os com 4,2 mil indivíduos saudáveis, diagnosticados entre 2007 e 2017.

Em nota à imprensa, Christel Nielsen, líder do grupo de estudo, afirmou que “o risco de desenvolver linfoma era 21% maior entre as pessoas tatuadas”, mas a pesquisa não tinha encontrado uma relação entre o tamanho da tatuagem e o risco.

Ainda, outro estudo da Dinamarca apontou associações entre tatuagens e um maior risco de câncer de pele, mas sem evidências suficientes. Ao Globo, Doluval Lobão, chefe da Dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca), explica que não há robustez sobre a indução do câncer por conta das tatuagens. Ele explica, entretanto, que é possível que alguém tenha uma lesão pré-malignas e tatuagens próximas podem dificultar a observação e a identificação.

InfoMoney

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[VÍDEO] BOLSONARO : Tenho esperança de ter ajuda de fora, “filho 03” está encontrando “pessoas importantes” nos EUA

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (6), durante ato na Avenida Paulista, em São Paulo, que “tem esperança” de receber ajuda de fora.

Bolsonaro se tornou réu no dia 26 de março após decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento na elaboração de uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

“Não se preocupem comigo, covardia pode acontecer. Hoje faltou um filho meu aqui, o 03 [Eduardo Bolsonaro], que fala inglês, espanhol, árabe. Tem contato com pessoas importante no mundo todo e está lá nos Estados Unidos”, declarou.

“Daqui duas semanas ou 10 dias, a Justiça americana começa a julgar o caso Filipe Martins”.

Eduardo Bolsonaro está licenciado do cargo de deputado e está nos Estados Unidos.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. sabe que está perdido e está lutando usando os outros como escudo (como sempre), por que não tem coragem de enfrentar de peito aberto. Tem medo de outra facada?

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VÍDEO: Bandidos furtam 2 quilômetros de cabos da rede elétrica que abastece o município de Areia Branca

Bandidos destruíram estruturas da rede de distribuição de energia e furtaram o equivalente a 2 quilômetros de cabos na área da Praia do Rosado. Em razão da ação criminosa na madrugada deste domingo (6), 486 clientes estão sem energia, informou a Neonergia Cosern.

A empresa também comunicou que diante da complexidade do caso destacou equipes do plantão e acionou colaboradores extras para a recomposição da rede no menor intervalo de tempo possível, seguindo todas as normas de segurança.

“Desde o momento inicial da falta de energia, as forças de segurança estaduais foram informadas do caso. Além disso, a distribuidora procedeu com abertura de Boletim de Ocorrência junto a Polícia Civil”, disse a companhia.

Opinião dos leitores

  1. Terra sem lei,já está virando um faroeste!
    Mas a segurança, está a favor de bandidos, invasores e traficantes!
    O Rio Grande do Norte está afundando e precisa de um doido pra enfrentar essa situação.

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