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Venezuela diz que Brasil pratica ‘agressão descarada e grosseira’ contra Maduro após Itamaraty responder ataques à Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo de Nicolás Maduro, que comanda a Venezuela, voltou a criticar neste sábado (2) o Brasil afirmando que o país comete uma “agressão descarada e grosseira” contra o presidente do país e promove uma “campanha sistemática e violadora dos princípios” das Nações Unidas.

O texto foi postado nas redes sociais do chanceler da Venezuela, Yván Gil Pinto. O g1 questiou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil sobre as declarações do chanceler venezuelano. O ministério não havia respondido até a última atualização desta reportagem.

Em comunicado neste sábado (2), o governo venezuelano diz que o Itamaraty interfere na “soberania nacional e a autodeterminação dos povos, inclusive violando a própria Constituição brasileira em seu mandato de não ingerência em assuntos internos dos estados”.

“O governo Bolivariano exorta, mais uma vez, a burocracia do Itamaraty a desistir de se imiscuir em assuntos que dizem respeito apenas aos venezuelanos, evitando deteriorar as relações diplomáticas entre ambos os países, para o que devem adotar uma conduta profissional e diplomática respeitosa, tal como demonstrou a Venezuela por meio de sua política externa”, diz trecho do texto.

Na última quinta-feira (31), a policia da Venezuela publicou uma foto com a bandeira do Brasil com a frase “Quem se mete com a Venezuela se dá mal” e com a silhueta de um homem que aparenta ser o presidente Lula (PT). No entanto, o rosto dele foi escurecido.

O governo brasileiro respondeu ao ataque e definiu como “tom ofensivo” o teor das declarações dadas pelo presidete Nicolás Maduro contra o presidente da República, Lula, diplomatas brasileiros e assessores do Palácio do Planalto.

“A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo”, se posicionou o governo brasileiro, que ressaltou respeitar “plenamente a soberania de cada país”.

Governo venezuelano diz que Brasil pratica 'agressão descarada e grosseira' contra Maduro — Foto: ReproduçãoCrise entre Maduro e Lula

Maduro, que foi recebido por Lula com honras de chefe de Estado em maio de 2023, começou uma ofensiva contra o Brasil nos últimos meses.

Cronologia da relação

Relembre abaixo alguns dos episódios que mostram momentos de maior proximidade entre Lula e Maduro e momentos de maior distância:

  • 29 de maio de 2023: Maduro faz visita ao Brasil e é recebido com honras de chefe de Estado;
  • 29 de maio de 2023: Lula defende Maduro e diz que venezuelano precisa construir a própria “narrativa” sobre cenário no país;
  • 29 de junho de 2023: Brasil defende publicamente a entrada da Venezuela no Mercosul;
  • 17 de outubro de 2023: Lula envia Celso Amorim a Barbados para mediar acordo eleitoral na Venezuela;
  • 29 de janeiro de 2024: Corina Machado, opositora de Maduro, é inabilitada e não pode disputar eleição;
  • 1 de março de 2024: Lula e Maduro se reúnem em São Vicente e Granadinas e discutem processo eleitoral;
  • 26 de março de 2024: Substituta de Maria Corina Machado, Corina Yoris não consegue registrar candidatura;
  • 26 de março de 2024: Itamaraty manifesta ‘preocupação’ com desenrolar do processo eleitoral na Venezuela (com opositores sendo impedidos de participar do pleito);
  • 24 de julho de 2024: Maduro não apresenta provas e mente ao dizer que o Brasil não tem eleições auditáveis;
  • 28 de julho de 2024: Eleição presidencial da Venezuela;
  • 29 de julho de 2024: Conselho Nacional Eleitoral reconhece vitória de Maduro nas eleições;
  • 30 de julho de 2024: Lula cobra divulgação das atas eleitorais pelo governo Maduro;
  • 22 de agosto de 2024: Suprema Corte da Venezuela declara Maduro vencedor e proíbe divulgação das atas eleitorais;
  • 23 de outubro de 2024: Brics se reúne e barra entrada da Venezuela após articulação do Brasil;
  • 24 de outubro de 2024: Venezuela chama veto do Brasil de ‘agressão inexplicável’ e diz que governo Lula reproduz ‘ódio de Bolsonaro’
  • 28 de outubro de 2024: Maduro cobra explicação pública de Lula sobre episódio envolvendo o Brics;
  • 29 de outubro de 2024: Assessor de Lula diz que houve “quebra de confiança” entre os dois países.
  • 30 de outubro de 2024: Governo da Venezuela convoca o embaixador em Brasília para retornar ao país.

g1

Opinião dos leitores

  1. São tudo farinha do mesmo saco, daqui a pouco estão de mãos dadas novamente, pois palavra de ditador é menos que zero a esquerda.

  2. A minha mãe muito sábia, sempre me ensinou o seguinte “Minha filha tenha cuidado, ao se baixar, preste atenção até onde vc vai, pois quem muito se baixa, termina mostrando o fundo das calças ” quero ver Maduro tomar Esequibo da Guiana Francesa, invadindo o vizinho pelo Brasil, será que o nine iria se ajoelhar ou jogar o Brasil numa guerra?

  3. O rei Luis IX está caladinho, pois Maduro sabe o que eles fizeram de PODRE no passado. Vai, rasga o verbo, Maduro.

  4. O pingunço ladrão sempre babou o ovo do ditador sanguinário agora está sendo ameaçado, o Nove Dedos está na mão de Maduro sabe de todas as trapaças desse corrupto. Muito bem feito, agora está torando prego , muito bem feito kkkkk

  5. Com o acirramento entre Lule e Madure, nossos pintores de troncos de árvores e meio fio estão se borrando.

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Gene Hackman e esposa morreram de causas diferentes em dias diferentes, diz autópsia

Foto: Getty Images

O ator vencedor do Oscar Gene Hackman morreu de doença cardíaca e outros fatores provavelmente dias depois que sua esposa, Betsy Arakawa, de acordo com os resultados da autópsia divulgados na sexta-feira (7) no Novo México.

Hackman estava em um estado avançado de Alzheimer e sua esposa morreu de uma síndrome rara transmitida por ratos, segundo os exames.

O ator vencedor do Oscar de 95 anos, sua esposa de 64 anos, e um de seus cães foram encontrados mortos em 26 de fevereiro em quartos separados de sua casa em Santa Fé.

A doença cardíaca de Hackman e a síndrome pulmonar por hantavírus que causaram a morte de sua esposa foram anunciadas em uma coletiva de imprensa no gabinete do xerife de Santa Fé nesta sexta.

O xerife disse aos repórteres na semana passada que um patologista determinou que o último sinal do marcapasso do ator foi de 17 de fevereiro, tornando provável que esse tenha sido o último dia de vida do ator.

Hackman e Arakawa, uma pianista, moravam em Santa Fé desde a década de 1980 e eram ativos na comunidade artística e na cena culinária da cidade.

Nos últimos anos, o casal foi visto com menos frequência na cidade, à medida que sua saúde piorava. Eles viviam uma vida reservada, disse o xerife Adan Mendoza, o responsável pela investigação das mortes.

Um zelador do condomínio descobriu o casal morto. Os delegados do xerife encontraram Hackman na cozinha. Arakawa e um cachorro foram encontrados em um banheiro, com pílulas espalhadas de um frasco de remédio aberto no balcão do cômodo.

Hackman e Arakawa pareciam ter caído repentinamente no chão e nenhum deles mostrou sinais de trauma contundente.

Uma porta foi encontrada entreaberta nos fundos da casa. Dois dos cães sobreviventes do casal a usaram para entrar e sair da casa, afirmou o xerife.

Hackman, um ex-fuzileiro naval conhecido por sua voz rouca, apareceu em mais de 80 filmes, bem como na televisão e no palco durante uma longa carreira que começou no início dos anos 1960.

Ele recebeu sua primeira indicação ao Oscar pelo papel de destaque como o irmão do ladrão de bancos Clyde Barrow em “Bonnie e Clyde”, de 1967. Ele ganhou um Oscar de melhor ator em 1972 por sua interpretação do detetive Popeye Doyle em “Operação França”, e em 1993 ganhou um Oscar de melhor ator coadjuvante por “Os Imperdoáveis”.

CNN Brasil

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VÍDEO: CBTU segue com estrutura precária e população sofre com falhas constantes nos trens urbanos

Vídeo: Cedido

A situação dos trens urbanos e Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Natal segue crítica. Na manhã deste sábado (8), mais um episódio de falha na operação gerou transtornos para a população. Uma composição foi obrigada a retornar à estação anterior e aguardar antes de tentar novamente cruzar um trecho próximo ao Lixão de Cidade Nova.

O problema evidencia a precariedade da estrutura ferroviária da CBTU, que tem sido alvo constante de reclamações por parte dos usuários. Falhas mecânicas, composições sucateadas e falta de integração com o sistema de transporte coletivo por ônibus são desafios enfrentados diariamente por quem depende do serviço.

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Dos 38 ministros, 7 não são recebidos por Lula há mais de 100 dias

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está sem receber 7 dos seus 38 ministros para uma conversa privada há mais de 100 dias. Com a reforma ministerial tomando forma, alguns chefes de órgãos do 1º escalão reclamam da falta de agenda com o chefe do Executivo. As críticas a um isolamento do petista não são novas, com uma ala de políticos culpando a primeira-dama Janja da Silva pelo fato.

O Poder360 contabilizou as reuniões registradas na agenda oficial em que até 5 pessoas estiveram presentes, contando com Lula. Também não foram contabilizadas reuniões ministeriais. Os dados incluem encontros de 1º de janeiro de 2023 a 7 de março de 2025.

Arte: Poder 360

A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, por exemplo, nunca foi recebida por Lula para uma reunião privada. O ex-chefe do órgão, Silvio Almeida, demitido em 6 de setembro de 2024, foi recebido 6 vezes no tempo em que foi ministro.

General Amaro (Gabinete de Segurança Institucional) é o recordista, com um hiato de 322 dias sem ver o petista em audiência privada, segundo a agenda oficial.

Lula & Rui & Padilha

Segundo o levantamento, os mais recebidos por Lula no período foram Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Isso porque os 3 ministérios são considerados os mais importantes da Esplanada, já que são o chefe da economia, da articulação com a Esplanada e da articulação com o Congresso, respectivamente.

Como mostrou o Poder360, congressistas reclamam da dificuldade em se comunicar com Lula diretamente. Ele recebeu pouco mais de 100 deputados e senadores para reuniões. Dos que conseguiram estar com o petista, a maioria é formada pelos próprios líderes governistas ou apoiadores próximos a Lula, ou ao PT no Congresso.

Há quem faça a avaliação de que a ida de Gleisi Hoffmann (PT) para as Relações Institucionais pode isolar ainda mais o presidente a uma cúpula petista.

Mesmo criticado por uma ala do Palácio do Planalto, Fernando Haddad segue em alta com o presidente. Ao menos no espaço de agenda. O ministro da Fazenda teve ao menos 100 encontros privados durante o mandato.

Neste ano de 2025, Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação) foi o ministro que mais teve encontros privados com o petista, com 23 até o momento. O número é um retrato do esforço do governo federal em reter a queda de popularidade de Lula, que pela 1ª vez no mandato, registrou desaprovação maior que 50%.

Além disso, Sidônio e Lula têm reuniões de atualização das notícias quase que diárias no Palácio do Planalto. O ex-marqueteiro de campanha é quase sempre o 1º a estar na agenda de Lula logo pela manhã.

Poder 360

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Brasil

Governo cumpriu apenas 25% da meta para Casas da Mulher Brasileira

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em dois anos, o governo federal cumpriu apenas 25% da meta de construção de unidades da Casa da Mulher Brasileira (CMB) prometidas no início do mandato. Os equipamentos integram o Programa Mulher Viver sem Violência, retomado pelo Ministério das Mulheres em 2023, e que prevê uma série de ações de enfrentamento à violência contra mulher.

Em 8 de março de 2023, a pasta anunciou a criação de 40 novas unidades da CMB até o final 2026. O objetivo é expandir o atendimento para todas os estados e Distrito Federal. No entanto, passados dois anos, apenas 10 delas encontram-se em funcionamento, o que corresponde a 25% da meta estabelecida. Das 10, três foram entregues nos últimos dois anos, ou seja, já sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com dados do painel de monitoramento, há ainda seis unidades em obras. O Ministério das Mulheres informou que quatro delas devem ser entregues ainda em 2025. Estão localizadas em Palmas (TO), Aracaju (SE), Vila Velha (ES) e Macapá (AP). Outras três — Goiânia (GO), Manaus (AM) e Belo Horizonte (MG) — têm previsão de inauguração em janeiro de 2026. Segundo a pasta, os projetos contam com investimento total de R$ 358 milhões.

No entanto, mais da metade dos espaços ainda não chegaram à etapa das obras e encontram-se em fase de implementação. No total, são 26 unidades nesse estágio. Questionado pela reportagem, o ministério não informou o prazo para início das obras nas unidades restantes, tampouco a previsão de entrega.

Acolhimento

Espalhadas pelo país, as Casas da Mulher Brasileira têm o objetivo de acolher mulheres vítimas de violência, oferecendo suporte jurídico e psicossocial, além de incentivar a autonomia econômica. Um dos exemplos dessa política está em Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, onde desde 2021 uma unidade da CMB atende centenas de mulheres mensalmente.

De acordo com dados do Observatório de Violência Contra a Mulher e Feminicídio, foram 1.577 mulheres acolhidas pelo espaço em 2024, totalizando mais de 12 mil atendimentos no ano.

O local dispõe de um alojamento que funciona 24h, voltado às vítimas que estão correndo risco de vida. Ao todo, são 14 leitos, divididos em três quartos, que podem abrigar a mulher e os filhos, se necessário, por um período de 48h. Nesse tempo, a vítima recebe alimentação, um kit de higiene pessoal, roupas, e posteriormente, é encaminhada a um local seguro: a casa de familiares ou abrigos públicos.

Para quem participa do acolhimento a essas mulheres, o principal desafio é fazer com que elas não voltem para o agressor. “Infelizmente, existem alguns casos em que elas retornam para cá e a gente faz todo o trabalho novamente. São mulheres muito fragilizadas. Muitas vezes, elas têm uma vida inteira de violência. A gente tem especialistas que fazem a escuta e vê qual melhor caminho seguir”, explica a agente social, Raiane de Andrade.

Além do atendimento emergencial, a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia oferece apoio psicossocial para mulheres que querem romper o ciclo de violência. Nesses casos, as vítimas procuram a unidade para conversar com psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e outros profissionais até encontrar formas de sair da situação.

O espaço também oferta cursos de capacitação com o objetivo de promover a autonomia econômica das mulheres. “As casas, elas acolhem e alojam, mas também estão de portas abertas para qualquer mulher, independente de ter sofrido violência ou não”, pontua a secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira.

Metrópoles

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Braga Netto chama denúncia da PGR de ‘ilógica’ e ‘fantasiosa’ e critica atuação de Moraes

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em defesa enviada ao STF (Supremo Tribunal federal), o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto afirmou que a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) por uma suposta tentativa de golpe é “ilógica e fantasiosa”. A manifestação consta em resposta apresentada à corte nesta sexta-feira (7).

“A fantasiosa acusação lançada pela PGR não será capaz de manchar a honra e a trajetória de vida do Gen. Braga Netto. Encontra-se injustamente preso desde o dia 14.12.2024 por supostamente ter tentado obter acesso ao conteúdo da delação de Mauro Cid. A justificativa para sua prisão antes de qualquer sentença é insustentável”, disse a defesa.

Os advogados alegaram, novamente, que não tiveram acesso a todas as provas do processo, o que dificulta a atuação da defesa. Além disso, pediram que o acordo de delação premiada fechado pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, seja anulado.

“Apesar de o colaborador negar qualquer irregularidade, considerando seu interesse em manter hígidos os benefícios de seu acordo, sua fala na audiência justamente designada para averiguar a voluntariedade de sua delação traz um relato de nítida coação”, afirmou a defesa.

Para os advogados de Braga Netto, o acordo de colaboração está cheio de mentiras que induzem sua invalidez e consequente nulidade. A defesa ainda alegou que a Polícia Federal pode ter coagido o militar ao longo dos depoimentos.

A defesa disse também que não há qualquer descrição de ordem de comando, de ingerência, de influência ou de controle do general em relação aos demais membros da suposta organização criminosa.

“A bem da verdade, a denúncia falha inclusive em demonstrar concretamente uma real ligação do Requerente com aqueles que seriam seus “subordinados” na complexa organização criminosa. Embora a acusação tente atribuir ao Gen. Braga Netto uma posição de liderança, é incapaz de narrar quais seriam os atos que teriam sido, em tese, praticados pelo Requerente com finalidade de dirigir e comandar as supostas ações golpistas”, afirmou.

Críticas a Moraes

Braga Netto também negou envolvimento no plano de assassinato do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, a defesa dele criticou a atuação de Moraes no processo, sobretudo diante do acordo de delação premiada de Cid. Os advogados dizem que o ministro teria atuado de forma a direcionar o depoimento do tenente-coronel.

“Foi verificado que houve um direcionamento no depoimento do colaborador, com indagações que induziram a narrativa para determinadas conclusões”, alegou a defesa, que acrescentou que “também se constatou possíveis interações prévias entre o magistrado e a PF sobre a matéria, o que pode sugerir, com a devida vênia, uma atuação do magistrado além dos limites jurisdicionais estabelecidos para a condução de um acordo de colaboração premiada”.

R7

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Governo busca novo slogan e deve aposentar “União e Reconstrução”

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo deverá abandonar o slogan “União e Reconstrução” e adotar um novo lema para marcar uma virada no mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A busca por uma nova identidade ocorre em meio ao desafio do Palácio do Planalto de reverter a queda de popularidade da gestão.

À CNN, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou que o maior desafio neste momento é aumentar a percepção da população sobre as ações realizadas pelo governo Lula nos dois primeiros anos de mandato.

“Estamos analisando um novo slogan para o governo. Pretendemos divulgar todas as ações que já foram feitas durante esses dois anos. O que o governo já fez é muito maior do que a percepção popular. Esse é o nosso grande desafio”, disse Sidônio.

O slogan “União e Reconstrução” foi adotado no início do governo para marcar o retorno do presidente Lula ao Palácio do Planalto após vencer a eleição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ideia era justamente passar a ideia de que a nova gestão tinha como objetivo unir o país após uma disputa presidencial radicalizada.

Agora, porém, na avaliação de interlocutores do Planalto, o lema “União e Reconstrução” já não comunica a mensagem do governo. O presidente Lula tem insistido que 2025 deverá ser o “ano da colheita” e de apresentar os resultados.

Como mostrou a CNN, Lula tem recebido a promessa de que, até julho deste ano, o governo conseguirá reverter a tendência de queda em sua popularidade.

Pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (7), aponta que a avaliação negativa da gestão Lula aumentou.

A amostra diz que 50,85 dos entrevistados consideram o governo ruim/péssimo, enquanto 37,6% acham ótimo/bom. Em janeiro, a avaliação positiva chegava a 37,8% e a negativa, 46,5%.

O levantamento mostrou ainda que a desaprovação de Lula chegou a 53%, apresentando também um aumento em relação ao levantamento passado, enquanto a aprovação foi a 45,7%. Na aferição de janeiro, 51,4% desaprovavam o petista, enquanto 45,9% aprovavam.

Diante da queda da popularidade, Palácio do Planalto tem buscado medidas para reverter o cenário desfavorável.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Nem uniu e nem reconstruir, pelo contrário destruiu mais ainda, agora é um slogan Político Eleitoreiro, o trabalho é se reeleger independente da Merda feita.

  2. A população já conhece a maioria das ações do atual governo, o nosso medo é que ele faça mais, estamos todos aterrorizados

  3. Realmente fez muita coisa: Roubar, desfalcar, esbanjar, viajar, taxar, mentir, arrombar as estatais, apadrinhar corruptos! Enfim… Muitas coisas de ruim que só o Partido das Trevas consegue fazer com primazia.

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Flávio Bolsonaro chama Lula de “anta” por exigir visto dos EUA

Foto: Reprodução/YouTube

O senador Flávio Bolsonaro (PL) chamou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de “anta“ pela decisão anunciada nesta 5ª feira (6.mar.2025) de passar a exigir o vistode entrada no Brasil para cidadãos dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália.

Na postagem em seu perfil oficial no X, nesta 6ª feira (7.mar), o senador afirmou que a exigência de visto seria uma tentativa de o petista “se vingar” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano).

Segundo Flávio, a medida irá “dificultar” a entrada de turistas norte-americanos no Brasil, que “viriam para cá gastar seus dólares” em hotéis, restaurantes, transportes, serviços e produtos nacionais. “Ou seja, emprego e renda no Brasil. Agora, muitos não virão mais!“, finalizou o senador.

Foto: Reprodução/X

Poder 360

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VÍDEO: Policial militar é baleado na Zona Norte de Natal; suspeito do crime está foragido

Vídeo: Reprodução

Um policial militar foi baleado na noite desta sexta-feira (07) na Avenida Castelo Branco, em Pajuçara, bairro da Zona Norte de Natal. Segundo informações preliminares, o crime foi cometido por um homem que fugiu logo após os disparos.

De acordo com testemunhas, o atentado ocorreu enquanto o agente de segurança, no momento de folga, confraternizava com amigos em um bar. O suspeito chega a pé e abre fogo contra o policial. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento da ação.

O policial foi socorrido e encaminhado ao Hospital Dr. José Pedro Bezerra. Não há informações sobre o estado de saúde dele.

Equipes da Polícia Militar estão em diligência para localizar o suspeito. O local foi isolado para a realização da perícia e apuração de mais detalhes sobre o crime.

Novo Notícias

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Planalto decide cancelar campanha do Pix

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Palácio do Planalto decidiu cancelar a campanha institucional sobre o Pix, encomendada pelo governo Lula em janeiro como resposta à crise envolvendo o instrumento de pagamento.

Segundo apurou a coluna do Igor Gadelha, a decisão de cancelar a campanha, que foi adiada diversas vezes, partiu do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira.

Como a coluna noticiou, inicialmente, a previsão da Secom era de que a campanha fosse ao ar ainda em janeiro. Depois, a campanha foi adiada para março.

À época, Sidônio argumentava em conversas reservadas que, como o ápice da crise já tinha passado, o ideal seria só veicular a campanha quando ela estivesse bem feita.

A Secom tinha encomendado a campanha para tentar remediar a crise que abateu o governo no início de janeiro, após vir à tona uma portaria da Receita Federal com mudanças nas regras de fiscalização do Pix.

Qual era o mote da campanha?

Um dos motes principais da campanha seria de que o Pix é “seguro, sigiloso e sem taxa”. As peças também afirmariam ainda que o instrumento é um “patrimônio nacional”.

A previsão era de que a campanha passasse a mensagem de que “tentaram te enganar” ao falar sobre sobre possível taxação do Pix, o que o governo federal sempre negou.

Procurada, a assessoria de Sidônio informou à coluna que a campanha “nunca esteve programada”, embora a Secom tenha chegado, inclusive, a encomendar as peças a uma agência de publicidade.

Metrópoles

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Lula quer baixar preços no grito

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Obcecado em recuperar a popularidade, o governo Lula da Silva zerou o Imposto de Importação sobre vários alimentos para tentar conter a inflação, que atormenta os brasileiros e prejudica a popularidade do presidente. E o petista resolveu falar grosso. Filosofando sobre as razões por trás do aumento do preço dos ovos, por exemplo, o presidente Lula da Silva isentou as galinhas, responsabilizou “atravessadores” e não descartou a possibilidade de tomar uma “atitude drástica” para reduzir os preços, caso não encontre uma “solução pacífica”.

“Não encontrei uma galinha pedindo aumento no preço do ovo”, afirmou ontem em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Minas Gerais. “A gente não quer brigar com ninguém, a gente quer encontrar uma solução pacífica. Mas, se a gente não encontrar, a gente vai ter que tomar uma atitude mais drástica, porque o que interessa é levar a comida barata para a mesa do povo brasileiro.”

Não se sabe bem que “atitude drástica” poderia ser tomada por Lula, mas a história brasileira está repleta de momentos em que presidentes tomaram “atitudes drásticas” para fazer a inflação baixar na marra, e o resultado foi sempre desastroso, por implicar intervenção nos mercados e na formação de preços, o que resulta quase sempre em desabastecimento e desestabilização.

Na verdade, enfrentar a carestia requer austeridade, e não populismo. Certamente não será no grito, ameaçando produtores rurais e transportadores, que o governo terá sucesso em sua cruzada pela redução do preço dos alimentos, mas a estratégia parece ser unicamente a de mostrar que o governo fez tudo o que podia para ajudar os mais pobres – e que os culpados pela inflação são, claro, os outros.

Sem ter muito o que fazer, o governo decidiu anunciar a redução do Imposto de Importação sobre alimentos, que valerá para alguns dos itens cujos preços passaram a assombrar o consumidor, como carnes, café e açúcar.

A medida ainda precisa ser referendada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) e incluirá milho, óleos vegetais, azeite, sardinha, biscoitos e massas alimentícias. Alckmin disse ainda que o governo fortalecerá a formação de estoques reguladores e dará prioridade ao financiamento de itens da cesta básica por meio do Plano Safra. Por fim, apelou aos governadores para que façam sua parte e isentem o ICMS sobre esses produtos.

O conjunto de medidas mostra o tamanho do desespero de um governo perdido e com um arsenal de medidas bastante limitado. No caso de itens como carne, café e açúcar, o Brasil já é um dos maiores produtores mundiais e dificilmente conseguirá importar um volume tão significativo a ponto de reduzir seus preços. No caso do milho, o País é o terceiro maior produtor, atrás dos Estados Unidos e China, e pratica preços bastante competitivos nos mercados interno e externo.

Impacto nos preços domésticos, se houver, será pouco relevante e não será sentido no curto prazo. Ademais, não há qualquer garantia de que a isenção de impostos seja repassada aos produtos, pois ela pode facilmente ser diluída ao longo da cadeia. Por fim, dificilmente os preços voltarão aos patamares anteriores.

O problema dos preços dos alimentos, como se sabe, é mais complexo e vai muito além da tributação. A seca prejudicou o desenvolvimento das lavouras no País e houve quebra da safra de café em países como Vietnã e Indonésia – ou seja, a escassez é internacional. No caso das carnes, a estiagem e as queimadas afetaram sobremaneira a formação das pastagens.

É possível buscar explicações para o comportamento dos preços de cada um dos itens alcançados pelo anúncio do governo, mas seria tão inócuo quanto as medidas anunciadas. A população tem percebido, ao fazer suas compras nos supermercados, que a inflação tem afetado produtos e serviços de forma generalizada, como há tempos não se via, e tem cada vez menos paciência com os discursos de Lula – as pesquisas mostram que sua verve já não convence nem mesmo parte de seu eleitorado mais fiel, isto é, a população de baixa renda no Nordeste, região em que sua avaliação despencou. Mas podia ser pior. Felizmente, o governo não anunciou a taxação das exportações. Por enquanto.

Estadão

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