Venezuela: Itamaraty indica que divulgação de atas pode não ser suficiente para Brasil reconhecer resultado

Foto: Reprodução

Ao mesmo tempo em que o governo brasileiro afirma esperar a divulgação das atas das eleições na Venezuela, interlocutores no Itamaraty avaliam que a publicação pode não ser suficiente para se reconhecer a vitória ou a derrota de Nicolás Maduro.

Maduro pediu para que Suprema Corte do país audite as eleições, mas a saída do Centro Carter foi vista com preocupação por diplomatas porque deixa um vácuo de possibilidade de auditoria confiável. A entidade é vista como uma das instituições mais independentes no fornecimento de análises sobre os resultados.

Nesta terça (30), o Centro Carter cancelou a divulgação de um relatório preliminar e alertou sobre a retirada de funcionários da Venezuela. Em um comunicado divulgado no início desta quarta-feira (31), a organização pró-democracia fundada pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, afirmou que as eleições na Venezuela não podem ser consideradas democráticas.

Com isso, o Brasil deve seguir no “modo cautela” ditado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e segurar um reconhecimento do resultado por tempo indeterminado, a depender também do termômetro dos acontecimentos no país vizinho. Uma das principais preocupações é com o aumento da violência urbana em território venezuelano.

CNN Brasil

Foto: Divulgação/Campanha Ricardo Nunes

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou, nesta terça-feira (22/10), ao lado de Jair Bolsonaro, que o ex-presidente é seu candidato para as eleições presidenciais de 2026. Bolsonaro, no entanto, está inelegível por abuso de poder político e econômico, após ter convocado diplomatas estrangeiros para uma reunião em que compartilhou informações falsas sobre as urnas eletrônicas, em 2022.

“O candidato é o presidente Jair Bolsonaro”, declarou Tarcísio quando questionado se ele seria o nome da direita para a próxima disputa presidencial, considerando a inelegibilidade de seu aliado. O governador e o ex-presidente estavam em um restaurante de luxo no Morumbi, zona oeste da capital paulista, onde participavam de um evento de apoio à candidatura de Ricardo Nunes (MDB) à reeleição como prefeito de São Paulo.

Em conversa com jornalistas, Bolsonaro voltou a criticar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível.

“Estou inelegível por quê? Primeiro, por abuso de poder político. Reuni-me com embaixadores fora do período de campanha. O que ganho politicamente ao me reunir com embaixadores, algo que faz parte da minha prerrogativa como chefe de Estado?”, questionou, concluindo: “Foi um julgamento político.”

Bolsonaro também rebateu a acusação de abuso de poder econômico: “Depois, dizem que foi abuso de poder econômico. No 7 de setembro, na Esplanada, havia aproximadamente um milhão de pessoas, e eu subi no carro de som do pastor Silas Malafaia. Não gastei um centavo com isso”, afirmou, acrescentando: “É perseguição, ou não é?”

Durante a entrevista, Tarcísio destacou que o PT havia conquistado apenas três prefeituras no estado de São Paulo, ao que Bolsonaro aproveitou para ironizar o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Olha só, quem é o substituto do Lula na política brasileira? Não tem. Agora, do Bolsonaro, tem um monte por aí. Eu colaborei para formar lideranças, e estou muito feliz com isso. Fiz um bom governo, e o povo reconhece”, afirmou o ex-presidente.

Bolsonaro ainda fez questão de comentar sobre seu apelo popular: “Tenho sido recebido por multidões em qualquer lugar do Brasil, e o pessoal tem saudade de mim. Sou o ex mais amado do Brasil”, declarou.

Fonte: Metrópoles

Foto: Agência Brasil

O ex-deputado federal Daniel Silveira citou dois motivos para comemorar após deixar o presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro. O primeiro é que a colônia agrícola para a qual foi transferido, em Magé, conta com chuveiro elétrico, proporcionando banhos quentes.

Em conversas com pessoas próximas, Daniel Silveira lembrou os incômodos chuveiros gelados da penitenciária de Bangu, onde ficou preso por mais de um ano e meio. E disse que a mudança lhe causou um sentimento de ˜dignidade˜.

Outro ponto celebrado pelo ex-deputado é o fato de a Colônia Agrícola Marco Aurélio Vergas Tavares de Mattos não possuir celas ou grades para evitar a fuga dos detentos. Daniel Silveira relatou que poder olhar para a frente e para os lados e não ver grades o ajudou a recuperar o lado psicológico.

“Quando passamos por situações de privação, passamos a dar mais valor às coisas simples˜, contou. A nova unidade de detenção representa um upgrade em termos de bem-estar. Advogado do político, Paulo Faria chegou a afirmar que a cela de seu cliente, em Bangu 8, era frequentada por ratos.

Liberdade condicional

Daniel Silveira foi transferido no último dia 8, por determinação do ministro Alexandre de Moraes (STF). O magistrado avaliou documentos e laudos que atestaram a aptidão do ex-parlamentar para trabalhar nesse modelo de prisão.

Na colônia agrícola, os detentos trabalham em programas de reflorestamento. Até agora, contudo, nenhuma tarefa específica foi ordenada a Daniel Silveira.

A defesa do ex-deputado pleiteia que ele migre para a liberdade condicional, fora das dependências da colônia agrícola. O argumento é que Daniel Silveira cumpriu mais tempo do que deveria em regime fechado e que, por isso, já teria o direito de ir para casa e de trabalhar em sua área de atuação profissional.

O pleito é semelhante aos feitos por outros políticos, como Paulo Maluf e José Dirceu, quando deixaram o cárcere.

Fonte: Metrópoles

 

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Antes de cair durante um voo de treinamento nesta terça-feira (22/10), um caça modelo F-5M da Força Aérea Brasileira (FAB) foi direcionado pelo piloto para uma região desabitada de Natal (RN), informou a instituição.

De acordo com a FAB, o militar, antes de conseguir realizar o procedimento de ejeção da aeronave, direcionou-a para uma região de mata, onde os riscos seriam minimizados.

Uma equipe de salvamento da FAB se direcionou até o local para efetuar o resgate do piloto militar.

Segundo informações preliminares, a aeronave teve uma pane nos motores, identificada pelo piloto. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) será responsável pela investigação do acidente, a fim de identificar os motivos para a queda da aeronave de combate.

Fonte: Metrópoles