A vereadora de Ponta Grossa Ana Maria Holleben (PT) ficará 20 dias tratando uma depressão em uma clínica especializada, seguindo orientação médica. A petista foi solta na tarde de quarta-feira. Ana Maria, que iniciou seu terceiro mandato na Câmara de Ponta Grossa, no Paraná, estava presa desde o último dia 2 de janeiro no quartel do Corpo de Bombeiros. Ela é suspeita de ter forjado o próprio sequestro no último dia 1º de janeiro, data da posse.
O delegado Luiz Alberto Cartaxo disse que a falsa comunicação de sequestro teve motivação política, para que ela evitasse votar na eleição para a presidência da Câmara Municipal de Ponta Grossa. O sequestro seria uma justificativa.
Além da vereadora, três pessoas que participaram do falso sequestro e estavam detidas também foram liberadas. A conduta da vereadora vai ser alvo de uma CPI na Câmara de Ponta Grossa.
Além da vereadora, foram indiciados Indalécio Valverde da Silva, motorista de Ana Maria; Adauto Valverde da Silva, irmão dele; Suzicléia da Silva, mulher de Indalécio; e Reginaldo Nascimento. Todos devem responder por falsa.
O PT de Ponta Grossa também anunciou a instalação de investigação paralela sobre o caso. Segundo o presidente do partido na cidade, o deputado estadual Péricles Holleben Melo, que é primo da vereadora, a Comissão de Ética terá dois meses para decidir sobre a permanência da vereadora na legenda.
Da Agência O Globo
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