Vice na chapa do candidato a presidente Geraldo Alckmin (PSDB), a senadora Ana Amélia (PP-RS) rasgou elogios à maneira como a candidata Marina Silva (Rede) atacou o candidato Jair Bolsonaro (PSL) no debate da RedeTV na noite desta sexta-feira, 17, em relação à diferença salarial entre homens e mulheres. “Foi o ponto alto do debate”, afirmou.
“Ela foi muito corajosa e fez na hora certa. Soube aproveitar, não buscou um subterfúgio e foi em cima do ponto, na questão de a mulher ter hoje uma inferioridade salarial em relação ao homem. Ela foi feliz na forma como fez e de maneira respeitosa”, disse a jornalistas a candidata a vice, depois de ter participado, com Alckmin, de ato de apoio realizado em São Paulo pelo PHN (Partido Humanitário Nacional).
Para Ana Amélia, a resposta de Marina mostrou que ela teve senso de oportunidade. “Na política, é preciso ter senso de oportunidade. A eficácia de dizer algo tem resultado melhor se for feito na hora certa. E ela fez com uma argumentação irrefutável, preciosa, indiscutível. Ela foi na lei e foi na bíblia”, afirmou. “Perturbou o Bolsonaro.”
Questionada sobre o que faltou a Alckmin para ser o destaque do debate, Ana Amélia disse que o tucano, se usasse um tom mais coloquial em suas falas, poderia ter um ganho em sua participação. “Mas ele trata as coisas com uma formalidade que, na visão dele, é o comportamento dele. Ele tem a preocupação de continuar sendo isso e não adianta querer mudar o jeito de ser de uma pessoa.”
Na visão da senadora, quem participa de um debate presidencial precisa se preocupar em traduzir assuntos áridos para a população, evitando termos abstratos. “Crise fiscal, por exemplo. Todos falaram disso ontem. Você acha que uma pessoa de um bairro mais afastado da cidade sabe o que é isso? Não sabe. Mas se o candidato diz: ‘Olha, você está gastando mais do que recebe de salário’, isso é crise fiscal”, disse.
Ana Amélia também deu o exemplo do IVA (Imposto de Valor Agregado), uma das propostas de Alckmin para simplificar a cobrança de tributos no País. “Falar de IVA é falar grego, até para quem é de classe média ou classe média alta.
Estadão Conteúdo
É melhor Jair se acostumando d. Ana, lá no seu Estado Rio grande do Sul estamos ganhando. Quem mandou entra numa barca furada?
Com ctza nao tem filha pra votar em um louco q rebaixa a mulher.