Estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) protestaram contra o governo Lula após cortes no orçamento do Ministério da Educação. Durante visita do ministro Camilo Santana, os universitários entoaram palavras de ordem.
“Que contradição, tem dinheiro para banqueiro, mas não tem para a educação”, entoaram os jovens. O evento foi transmitido ao vivo por meio do canal do Ministério da Educação no Youtube.
No final do ano passado, o governo federal anunciou uma redução de R$ 42,3 bilhões no Ministério da Educação até 2030, como parte do pacote de corte de gastos.
Camilo Santana foi a Alagoas nesta quinta-feira (20/3) para anunciar obras no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Ufal. O investimento será de R$ 14 milhões.
Também estiveram no evento o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo; os deputados federais Arthur Lira (PP-AL), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Rafael Brito (MDB-AL) e Paulão (PT-AL); o reitor da Ufal, Josealdo Tonholo; o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Arthur Chioro; e o superintendente do Hospital Universitário Professor Alberto Nunes, Célio Rodrigues.
A greve dos professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte completa um mês nesta terça-feira (25) com cerca de 50% de adesão dos profissionais, ou aproximadamente 8 mil docentes. A paralisação foi mantida após assembleia realizada na segunda-feira (24), na qual a categoria rejeitou a última proposta apresentada pelo Governo do Estado e aprovou uma contraproposta. O movimento, coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN), reivindica a implantação integral do reajuste de 6,27% em duas parcelas (4,83% abril e 1,44% em maio), além do pagamento de retroativos.
Segundo o coordenador-geral do Sinte-RN, Bruno Vital, a proposta apresentada pelo Governo não contempla os direitos da categoria. “A proposta que o governo apresentou não é uma proposta que integraliza os 6,27% de janeiro a dezembro, como é o direito da categoria. A categoria apresentar uma contraproposta é uma sinalização para a sociedade de que a categoria negocia essa proposta, mas que ela tem que considerar a totalidade dos valores de janeiro até dezembro”, afirmou.
A contraproposta aprovada pelos profissionais prevê a implantação dos 6,27% do piso em duas parcelas: abril e maio. O pagamento dos retroativos dos três anos anteriores seria iniciado em julho, com foco em contemplar os valores de janeiro, fevereiro, março e a diferença de abril. Bruno Vital destaca que a formalização da contraproposta ao Executivo estadual foi enviada ao Governo e que o sindicato aguarda uma resposta favorável para encerrar o movimento e retornar às aulas na rede do Estado.
“Hoje mesmo [ontem] a gente está oficializando o governo do Estado, informando da contraproposta. No dia 27 nós temos uma atividade da categoria, a Marcha da Educação, que vai sair do Midway e ir até a governadoria, para continuar as nossas atividades de greve”, disse o coordenador. A categoria também aprovou uma nova assembleia para o dia 31 de março, ocasião em que o movimento deve avaliar a resposta do Governo e deliberar os próximos passos da paralisação.
A adesão ao movimento grevista é considerada satisfatória pelo sindicato, que aponta mais de 50% de participação dos professores efetivos da rede estadual. “Nós temos um número excessivo de professores temporários nas escolas e eles têm tendido a não aderir, por medo das ameaças que têm sofrido do governo, mas os professores efetivos têm dado uma boa adesão à greve. Nosso mapeamento está nesse percentual, acima um pouco dos 50% de adesão, o que é uma adesão significativa e que significa que o movimento está bastante forte no Estado todo”, explica Bruno Vital.
Além da pauta sobre o piso, outras reivindicações foram reafirmadas pela categoria durante a assembleia, como o pagamento de 60% do décimo terceiro salário e do terço de férias dos trabalhadores temporários; o envio do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos funcionários da educação à Assembleia Legislativa; e a apresentação de projeto de lei sobre o porte das escolas também ao Legislativo estadual. A categoria também reivindica autonomia das escolas para elaborar o calendário de reposição após o fim da greve.
Destaque da Seleção Brasileira, Raphinha esquentou o clima para o clássico contra a Argentina, nesta terça-feira (25), ao prometer gol e “porrada” diante dos hermanos, em entrevista à Romário TV. A declaração ganhou grande repercussão na imprensa do país vizinho.
“Jogar contra a Argentina, nosso maior rival, e agora graças a Deus sem o Messi. Porrada neles?”, perguntou Romário. “Porrada neles, sem dúvida. Porrada neles”, respondeu Raphinha, em participação na Romário TV.
“Vai para dentro, com tudo?”, seguiu Romário. “No campo e fora do campo, se tiver que ser”, respondeu novamente Raphinha.
A fala não passou em branco pelos hermanos. Os principais jornais e portais do país falaram sobre a situação.
Diário Olé
Principal jornal esportivo da Argentina, o Diário Olé destacou que o clássico foi aquecido antes de a bola rolar com a promessa feita por Raphinha a Romário.
“A América do Sul segue ansiosa pelo clássico mais importante da região. No entanto, como de costume, o duelo entre Argentina e Brasil esquentou fora de campo, onde Raphinha fez uma dura promessa a Romário algumas horas antes da partida”, avaliou o periódico.
Clarín
O Clarín destacou a ligação de Raphinha com o país, por conta de sua parceria com o técnico Marcelo Bielsa nos tempos de Leeds United-ING. Isso, porém, agora está em segundo plano.
O jornal definiu a declaração como uma “forte ameaça” e relembrou o retrospecto de Romário contra a Argentina.
“Raphinha tem uma ligação especial com a Argentina. Ele costuma repetir que sem a ajuda e o apoio de Marcelo Bielsa no Leeds United, não teria alcançado sua posição indiscutível no Barcelona, na Espanha. Mas um clássico sul-americano é diferente de tudo, e no um contra um com Romário — alguém que sabia como irritar a Albiceleste em sua época de jogador — ele lançou uma forte ameaça”, ponderou o jornal.
La Nación
Para o La Nación, a partida desta terça já começou. E o motivo, claro, foi a “contundente” declaração de Raphinha.
“O clássico, que será disputado na noite desta terça-feira entre as seleções da Argentina e do Brasil no estádio Mâs Monumental, começa várias horas antes da partida. O atacante brasileiro Raphinha fez um comentário contundente antes, durante uma entrevista com Romário”, destacou o portal.
Argentina x Brasil
Argentina e Brasil se enfrentam nesta terça-feira (25), às 21h (de Brasília), no Mâs Monumental, em Buenos Aires, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.
Menos de três horas foi o tempo suficiente para uma postagem receber mais de 55 mil curtidas no Instagram, além de 3,3 mil comentários. O conteúdo referia-se ao presidente Lula da Silva, que desembarcou nesta segunda-feira, 24, no Japão.
O motivo da repercussão foi, sobretudo, o par de tênis que Lula calçava logo depois de desembarcar em Haneda, o Aeroporto Internacional de Tóquio. Era próximo das 10 horas locais. O petista posava para fotos oficiais. Ao seu lado, primeiramente, os recém-eleitos presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos/PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União/AP).
Lula contraria o próprio discurso
Na mesma imagem também aparecem os dois ex-chefes do Legislativo Arthur Lira (PP/AL) e Rodrigo Pacheco (PSD/MG). A dupla exerceu a última legislatura na Câmara e no Senado, respectivamente. A foto em que Lula se expõe com o par de tênis de luxo está no perfil da empresária e influenciadora Renata Barreto. O canal tem mais de 1,2 milhão de seguidores.
Segundo Renata, o calçado usado pelo presidente é um tênis da grife Ermenegildo Zegna, modelo Secondskin. Valor: R$ 10.550, ou quase o equivalente a sete salários mínimos. Além de mostrar a foto com Lula e seu artigo de luxo, a postagem reproduz um vídeo. Nele, o presidente, no início do terceiro mandato, critica a classe média por principalmente “ostentar um padrão de vida como em nenhum lugar do mundo”.
Lula diz, do mesmo modo, que é uma pena que as pessoas na América Latina não tenham aprendido “o que é necessário para sobreviver” e, assim, pede às pessoas que tenham mais “humildade”. Esta não é a primeira vez que o petista aparece usando produtos de luxo. Conforme o histórico, ele já mostrou sua incoerência ao ostentar relógios, assim como camisas e gravatas de milhares de reais.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse nesta 2ª feira (24.mar.2025) que vai depor como testemunha de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado.
“Quando me perguntaram agora se eu seria testemunha de defesa do presidente, eu disse claro. Óbvio que vou ser. E por uma razão simples: acompanhei Bolsonaro ao longo da presidência dele e, de certa forma, tive o privilégio de ser um dos ministros mais próximos dele”, declarou Tarcísio em entrevista ao podcast Inteligência Ltda.
O governador foi incluído na lista de testemunhas na defesa apresentada ao STF (Supremo Tribunal Federal) no processo decorrente da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República).
“Eu tenho uma gratidão muito grande. Vou ser grato sempre. Vou ser leal sempre. Eu nunca vi o presidente armando para fazer algo que estivesse fora da Constituição. Nenhum movimento, nada”, afirmou Tarcísio.
O STF (Supremo Tribunal Federal) vai decidir na 3ª feira (25.mar) se Bolsonaro e outras 7 pessoas se tornarão réus por tentativa de golpe de Estado em 2022.
O ex-presidente integra o 1º dos 4 grupos denunciados pela PGR. Segundo as investigações, esse grupo representava o núcleo central da organização criminosa, responsável por decisões estratégicas e ações de impacto social.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.
Relator do processo, Gilmar Mendes quer a pena seja 5 anos e 3 meses de prisão para a parlamentar. O decano havia sido acompanhado por Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, antes de Nunes Marques pedir vista.
O requerimento por vista deveria paralisar o julgamento, mas os ministros Cristiano Zanin e Dias Toffoli computaram o voto antecipadamente, o que formou a maioria.
Apesar disso, o processo só acaba quando todos os ministros votarem, porque há a possibilidade de um magistrado pedir destaque e levar o caso ao plenário físico, onde todos os votos zeram e o placar recomeça.
Relembre
Em agosto de 2023, o STF tornou Zambelli ré por ter perseguido, de arma em punho, um homem que considerou apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O caso aconteceu na véspera do segundo turno das eleições de 2022, pelas ruas dos Jardins, bairro nobre de São Paulo.
Vídeos do momento começaram a circular nas redes sociais. Zambelli, então, postou uma gravação e alegou que um grupo de homens teria tentado intimidá-la, e afirmou que foi empurrada no chão por um deles.
Segundo ela, a arma foi apontada para deter os homens até a chegada dos policiais.
Apesar de saber que isso tudo é teatro do “partido” STF para remover opositores da esquerda, a condenação dessa ai é merecida. Pode ser de direita como for, nenhum político tem o direito de ameaçar um cidadão (mesmo que seja um QI83) com arma de fogo só porque ouviu o que não queria.
A deputada tinha porte de arma de fogo e não disparou nenhum tiro. Isso não é julgamento, é um tribunal de exceção, fazendo uma encenação, a sentença já foi elaborada e o resultado todos nós sabemos.
O porte não lhe garante liberdade pra sacar arma e ameaçar as pessoas, ainda mais se você não estiver sofrendo nenhuma ameaça. Antes de comentar, tente se informar.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira, 24, que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) “é pior” do que o presidente Lula (PT), em um eventual cenário de impeachment do petista durante participação no Podcast Inteligência Ltda.
Ao ser questionado sobre o motivo do veto à pauta ‘Fora, Lula’ na manifestação realizada na Praia de Copacabana, em 16 de março, o ex-presidente disse:
“Eu entendo que o [Geraldo] Alckmin é pior do que o Lula. Eu entendo isso. Você vai tirar o Lula… Primeiro, esse processo vai se arrastar por um ano ou mais e tem tudo para não chegar no final da linha. Tem tudo para não chegar. E você tem que ter um apoio popular pra valer. Você tem, até teria hoje em dia, mas você vai botar quem no lugar? Com um aparelhamento que tá por aí…”, afirmou o ex-presidente.
O apresentador Rogério Vilela, então, tenta fazer uma nova pergunta sobre o tema: “Você é contra…”
E Bolsonaro interrompe:
“Não, não é que sou contra. Sou contra entrar por luta você não vai chegar a lugar nenhum, tá certo? Ele sai ano que vem.”
Vilela pergunta: “Aí que tá, pra quem?”
O ex-presidente responde fazendo referência a si mesmo, indicando o nome de um personagem de desenho animado cujas primeiras letras (J e B) do personagem remetem a ‘Jair Bolsonaro’.
“Ah, Johnny Bravo”, disse.
Só em 2026?
Depois de Bolsonaro divulgar um vídeo para detalhar a pauta da manifestação do Rio de Janeiro, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), entre outros aliados do ex-presidente, reclamaram da falta de pressão pelo impeachment de Lula.
“Graças ao movimento de impeachment da Dilma, o Bolsonaro ganhou ainda mais força. Não dá pra cravar o futuro assim. Não to entendendo o porque (sic) não deixar as pessoas manifestarem sua indignação nas ruas… o poder pelo jeito não emana do povo”, reclamou Nikolas na semana passada.
O deputado federal Ricardo Salles (NOVO) afirmou que “não tem essa palhaçada de Fora Lula 2026 coisa nenhuma”.
“Se não der, seja por causa do apertado calendário eleitoral ou qualquer outra razão inerente à política, paciência, daí a gente tira pelo voto em 2026, beleza. Mas o Brasil não aguenta mais essa turma aí não. Chega, já deu”, escreveu no X.
O governo federal já arrecadou R$ 912,3 bilhões com impostos no primeiro trimestre de 2025, segundo o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
O índice da ACSP leva em consideração diversos impostos federais. Confira:
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
Imposto de Exportação (IE);
Imposto de Importação (II);
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Imposto de Renda (IR);
Imposto Territorial Rural (ITR);
Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
Previdência;
Taxas; e
Outros.
No ranking do Índice de Retorno e Bem Estar Social (Irbes), o Brasil ocupa o 30º lugar. Trata-se de uma métrica que afere quanto os impostos proporcionam bem-estar à sociedade. O primeiro colocado da lista é a Irlanda, seguida dos Estados Unidos e da Suíça, respectivamente.
Brasileiro precisa trabalhar 149 dias para pagar impostos
Em 2024, o brasileiro precisou trabalhar quase 150 dias para deixar os seus impostos em dia. O Estado que mais arrecada no país é São Paulo, com 37,3% do total recolhido no Brasil, seguido pelo Rio de Janeiro (13,7%) e por Minas Gerais (7%).
Segundo os dados da associação, os R$ 912,3 bilhões rendem, na poupança, quase R$ 180 milhões de juros por dia, além de dez salários mínimos por mês durante 8,1 milhões de anos. Para transportar esse dinheiro, em notas de R$ 100, são necessários 301 contêineres.
Foto: Joedson Alves/EFE; Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou que seu “principal objetivo” é “parar” o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a quem chamou de “psicopata”. O congressista fez as declarações enquanto permanece nos Estados Unidos, onde está desde 27 de fevereiro.
Eduardo argumentou que sua permanência no exterior se deve a uma suposta falta de segurança para opositores políticos no Brasil. “Deram um tiro no pé, porque agora tenho disponibilidade para levar às autoridades norte-americanas o que está acontecendo no Brasil”, afirmou em participação no podcast Inteligência Ltda nesta 2ª feira (24.mar.2025).
O congressista também declarou que não vê “saída” para o seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e os acusados pelos atos extremistas de 8 do janeiro.
“Se Bolsonaro perder seu capital político, já era. Moraes vai colocá-lo na cadeia e pode até ser vítima de um assassinato. Aí vão dizer: ‘Ops, mais um assassinato numa cadeia da América Latina’. Uma narrativa fácil”, disse.
Eduardo Bolsonaro pediu licença do mandato em 18 de março para permanecer nos EUA. “Me dediquei 100% a essa causa de colocar um freio nesses ditadores”, declarou.
ENTENDA
O filho do ex-presidente foi alvo de uma notícia-crime apresentada pelo líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ).
O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atuou para impedir que o deputado do PL assumisse a Comissão de Relações Exteriores da Casa Baixa por causa da sua atuação nos Estados Unidos, próxima do governo de Donald Trump (republicano).
Na ação, Lindbergh solicitava a abertura de uma investigação criminal contra Eduardo e pedia a apreensão do seu passaporte. Alegou que o congressista “trabalha contra os interesses nacionais para constranger o Supremo Tribunal Federal”.
Nesta 3ª feira (18.mar), a PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou contra a medida cautelar e recomendou o arquivamento da investigação criminal contra Eduardo Bolsonaro.
Na manifestação, o procurador-geral, Paulo Gonet, argumentou que não havia elementos suficientes que indicassem que o congressista tivesse cometido crimes para justificar a abertura de uma investigação.
O Supremo Tribunal Federal (STF) dará início, nesta terça-feira (25), à análise do caso envolvendo oito denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Entre os implicados, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Neste primeiro momento, a Primeira Turma da Corte, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino, avaliará a admissibilidade da denúncia da PGR. Caso a denúncia seja aceita, os acusados se tornarão réus e serão processados judicialmente.
Para chegar a um resultado definitivo, os ministros terão até três sessões para deliberar. A primeira começa às 9h30 desta terça-feira, com previsão de ser finalizada às 12h. Na parte da tarde, os magistrados realizam a segunda sessão, e, na manhã de quarta-feira (26), haverá mais uma audiência.
A primeira sessão será aberta pelo presidente da turma, Cristiano Zanin, seguido pela leitura do relatório por Alexandre de Moraes, relator do caso.
Em seguida, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, fará a sustentação oral para defender a peça da PGR. Após sua fala, as defesas dos oito denunciados terão a oportunidade de se manifestar, com 15 minutos para cada uma. A ordem de pronunciamento será determinada por Zanin.
Somente após as manifestações, Moraes poderá votar no mérito da denúncia. A partir de sua decisão, os demais ministros se pronunciarão sobre a aceitação ou não da denúncia.
Se o STF acatar a denúncia, os denunciados se tornarão réus e responderão a um processo judicial, com mais sessões da Primeira Turma do Supremo.
Ao fim do julgamento, os réus serão absolvidos ou condenados, e caberá aos ministros definir as penas e os crimes pelos quais cada um será punido.
Os denunciados são indiciados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, e deterioração de patrimônio tombado.
Veja quem, além de Bolsonaro, terá o caso analisado nesta terça e quarta:
Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
Walter Braga Netto, general que foi ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, além de ter sido candidato a vice-presidente em 2022;
Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro;
Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro;
Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que é necessário “recuperar” a balança comercial com o Japão durante reunião com representantes da Abeic (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), realizada em Tóquio nesta 3ª feira (25.mar.2025).
Lula comparou a corrente comercial, ou seja, a soma das importações e exportações entre países, entre Brasil e Japão de 2011 com a atual, citando deficit de US$ 6 bilhões. Falou em identificar as “dificuldades” que o país asiático possui para estabelecer negócios com o Brasil.
“Em 2011, o fluxo da balança comercial entre Brasil e Japão chegou a US$ 17 bilhões e, hoje, caiu para 11 [bilhões de dólares]. Então, significa que, de pronto, a gente tem US$ 6 bilhões para recuperar nessa minha visita aqui. Obviamente que um comércio exterior é uma via de duas mãos. A gente tem que saber qual é a dificuldade que eles têm com relação ao Brasil e nós sabermos o que a gente tem que fazer para melhorar”, disse o presidente, em vídeo divulgado pela conta oficial do governo federal no X (ex-Twitter).
Segundo o Comex Stat, portal do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e dos Serviços) com dados do comércio exterior brasileiro, a corrente comercial entre Brasil e Japão em 2011 somava pouco mais de US$ 17,343 bilhões. A balança era favorável ao Brasil, uma vez que o valor de exportações era de US$ 9,471 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 7,782 bilhões.
Em 2024, a corrente comercial entre Brasil e Japão somou US$ 11 bilhões, o que mostra uma redução de mais de US$ 6 bilhões em negociações de bens entre os países. O Japão é apenas o 11º maior comprador de produtos brasileiros –o 3º da Ásia, atrás de China e Índia– e o 10º entre os países que mais vendem ao Brasil.
O saldo comercial (exportações menos importações) é baixo entre as nações. O Brasil exportou US$ 5,58 bilhões e importou US$ 5,43 bilhões. O superavit comercial do Brasil foi de US$ 147 milhões, o 67º no ranking de países.
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
Durante a reunião, Lula ressaltou que o Brasil pode cumprir um papel determinante na transição energética mundial, principalmente na redução do consumo de combustíveis fósseis. O presidente abriu as portas para empresários japoneses que queiram investir no etanol em solo brasileiro.
“Nós estamos percebendo um crescimento da transição energética, com o hidrogênio verde, com muita energia limpa. E o Brasil está dando um salto de qualidade na questão do etanol. Nós vamos conversar com o primeiro-ministro [japonês]. Se o Japão utilizar 10% de etanol na gasolina, é um salto extraordinário, não apenas para que a gente exporte, mas para que eles possam produzir no Brasil. Se tiver empresários japoneses que queiram fazer investimentos no Brasil, em todas as regiões, eles podem fazer”, disse o presidente, antes de afirmar que o país pode contribuir “decisivamente” para a redução do uso de combustível fóssil no mundo.
Em outro momento da reunião, Lula declarou que levará empresários, deputados e “gente que possa vender” em todas as viagens que fizer. “O presidente da República, o que ele faz é abrir a porta, mas quem sabe fazer negócios são vocês“, afirmou.
“Equilibrar” balança sem controle de gasto público , basta observar a “comitiva” que esse marreteiro arrastou , um bando de parasitas!fazendo turismo com dinheiro do povo brasileiro, VTNC !
#Fazueli
Eu Desejo que vocês se Lasquem seus canalhas imundos seguidores do Demônio EX presidiário.
Essa turma toda fez o “L”, tem mais é que achar bom.
Fazam o “L” de novo, e comemorem os resultados.