Cerca de 60 pessoas de 14 países da Europa disputaram o título de Melhor Imitador de Gaivotas no último domingo (27), em De Panne, cidade costeira da Bélgica.
A competição, que realizou a sua quinta edição, é dividida em três categorias: júnior, adulto e colônia. Cada apresentação é julgada por um júri profissional que concede um total de 100 pontos – 75 pela qualidade da imitação do som da gaivota e 25 pelo comportamento.
Anna Brynald, da Dinamarca, ficou em primeiro lugar na categoria adulta e recebeu a medalha do concurso. “Vim da Dinamarca só para ganhar o Campeonato Europeu de sons de gaivota”, disse ela, explicando que usou o TikTok e o espelho para refinar seus gritos.
O médico-veterinário Saul Dias Cortez, que foi filmado afirmando ter provocado uma parada respiratória em um cachorro durante uma aula afirmou que a “verbalização de parada respiratória” foi “inapropriada” e descontextualizada”.
“Jamais poderia provocar quaisquer maus-tratos a um animal, seja em razão da minha profissão, seja em função da afetividade à causa animal, objeto de toda a minha formação existencial”, disse.
As declarações estão em uma nota enviada pelo profissional à Inter TV Costa Branca. No texto, no entanto, o médico-veterinário não informou qual foi o procedimento realizado com o animal.
O caso aconteceu na última sexta-feira (25), durante um minicurso voltado para alunos de medicina veterinária da Universidade Potiguar (UNP). O profissional ainda declarou que a instituição tinha conhecimento de tudo o que seria realizado na aula.
“Todo conteúdo e práticas realizadas no curso foi discutido com a universidade promotora, e que deu ciência e autorização para que o mesmo fosse realizado”, pontuou.
A universidade informou que o profissional foi convidado para ministrar uma aula e não faz parte do quadro de professores da instituição. Em nota, a UNP disse que “foi realizada uma avaliação do ocorrido por quatro médicos veterinários da UnP, que confirmaram que não houve qualquer prática de indução à parada cardiorrespiratória do animal”.
Após a gravação do vídeo com a declaração de que uma parada respiratória tinha sido provocada no animal, as imagens passaram a circular nas redes sociais e foram criticadas por personalidades e instituições ligadas à defesa animal.
“O que foi que aconteceu? Na verdade, eu apliquei a medicação de uma forma a fazer…. eu provoquei uma parada respiratória nele só pra poder mostrar isso aqui para vocês”, diz Saul no vídeo.
Com a repercussão do caso, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Norte (CRMV-RN) iniciou uma apuração sobre o caso. Apesar de negar que tenha feito o procedimento, o profissional não explicou por que disse, no vídeo, que provocou a parada respiratória.
Veja a nota completa:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em razão dos injustos e desproporcionais ataques sofridos por meio do “tribunal das redes sociais” quanto minicurso ministrado na UNP-Mossoró, para profissionais médicos veterinários e alunos do curso de Medicina Veterinária, venho a público, por necessidade de reposição da verdade, esclarecer o seguinte:
Sou detentor de várias pós-graduações em Medicina Veterinária, com conhecimento técnico mais do que suficiente para ministração do procedimento realizado;
Jamais poderia provocar quaisquer maus-tratos a um animal, seja em razão da minha profissão, seja em função da afetividade à causa animal, objeto de toda a minha formação existencial;
Esclareço que o pet que fazia parte da didática é do meu convívio e estima e não existiria a menor possibilidade de provocar nenhum dano a sua saúde, sendo um informe inapropriado e descontextualizado a verbalização de “parada respiratória “. Antes mesmo do fim do curso, o animalzinho já estava acordado, bem e brincando com os alunos nas dependências da faculdade.
Esclareço, que fui convidado pela Universidade Potiguar para realizar um mini curso prático, e todo conteúdo e práticas realizadas no curso foi discutido com a universidade promotora, e que deu ciência e autorização para que o mesmo fosse realizado.
A Operação Toque de Midaz, que investiga práticas anticompetitivas no setor de anestesiologia do Distrito Federal, aponta para um mecanismo de intimidação que extrapola ameaças diretas e boicotes: o uso de denúncias anônimas para perseguir profissionais que ousaram romper com o monopólio exercido pela Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas (Coopanest-DF).
De acordo com o que foi apurado, médicos que aceitaram trabalhar em hospitais fora do esquema da cooperativa passaram a ser alvo de denúncias enviadas a instituições públicas e locais de trabalho, com o objetivo de desestabilizar suas carreiras. Relatos indicam que essas denúncias, em sua maioria infundadas, questionavam a conduta ética e profissional dos anestesistas, sugerindo irregularidades inexistentes.
A estratégia, segundo o inquérito, teve como principal alvo os profissionais que passaram a atuar em um hospital que rompeu vínculos com o grupo associado à cooperativa. As denúncias anônimas, enviadas por canais internos de hospitais e órgãos públicos, acusavam falsamente os médicos de abandono de função e manipulação de escalas para benefício próprio.
Além dos prejuízos diretos à reputação dos profissionais, o uso recorrente desse tipo de denúncia gerou abalos emocionais, desgaste profissional e o surgimento de sindicâncias administrativas, ainda que, em muitos casos, as acusações não fossem comprovadas.
A prática não se limitou aos médicos diretamente envolvidos. Familiares de anestesistas também foram alvo de pressões veladas. Em um dos casos relatados, parentes de um profissional receberam mensagens alertando que futuros empregos poderiam ser comprometidos caso a ligação com o hospital dissidente se mantivesse.
As investigações indicam que a tática fazia parte de um conjunto de ações destinadas a isolar e intimidar médicos que não se submetessem às diretrizes do grupo dominante. Além das denúncias, foram constatadas ameaças de descredenciamento, exclusão da cooperativa e bloqueio de oportunidades profissionais em hospitais privados.
O inquérito também registra que o ambiente de medo criado por essa rede de intimidação comprometeu a liberdade de atuação dos anestesistas no DF e elevou as barreiras para quem tentava atuar de forma independente.
Toque de Midaz
A Operação Toque de Midaz, deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Distrito Federal, apura indícios de crimes como formação de cartel, organização criminosa, constrangimento ilegal e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra dirigentes da cooperativa e médicos suspeitos de integrar o esquema de coerção.
A taxa de desemprego subiu para 7% no trimestre encerrado em março, aumentando 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em dezembro (6,2%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta, 30, pelo IBGE.
Trata-se da 4ª alta consecutiva, considerando os trimestres móveis. No trimestre encerrado em fevereiro, ficou em 6,8%.
Apesar da nova alta, a taxa ainda está abaixo dos 7,9% registrados no 1º trimestre de 2024. Além disso, foi a menor taxa de desocupação para esse período desde o início da série histórica, posto ocupado anteriormente pelo trimestre encerrado em março de 2014, quando atingiu 7,2%.
O resultado veio dentro do esperado. A mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 7% no período.
O número de desempregados no país somou 7,7 milhões, alta de 13,1% (ou mais 891 mil pessoas no trimestre) e recuo de 10,5% (menos 909 mil pessoas) em 1 ano.
Contribuiu para o aumento da taxa de desocupação a redução da população ocupada do país, que caiu para 102,5 milhões (recuo de 1,3% ou menos 1,3 milhão de pessoas) no 1º trimestre. Ainda assim, de manteve 2,3% acima (mais 2,3 milhões de pessoas) frente a um ano antes.
Rafael Perez , economista da Suno Research, comenta que os dados mostram um mercado de trabalho aquecido mesmo ante indicadores apontando para desaceleração econômica.
“De acordo com as nossas estimativas, a taxa de desemprego ajustada sazonalmente atingiu 6,6% em março, uma leve queda em relação ao mês de fevereiro (6,7%), o que revela que o mercado de trabalho continua resiliente mesmo diante de uma atividade dando sinais de desaceleração”, analisa.
“A sazonalidade do emprego, que no início do ano costuma mostrar um aumento na desocupação, devido ao encerramento de contratos temporários firmados no final do ano anterior, ajuda a explicar esse movimento de aumento da taxa de desemprego nos três primeiros meses do ano”, complementa
A Igreja Católica se prepara para iniciar o processo de escolha do novo papa a partir do dia 7 de maio. Entre os nomes cotados para suceder o papa Francisco está o cardeal húngaro Péter Erdő, uma figura de destaque na hierarquia eclesiástica.
Aos 72 anos, Erdő é um dos mais antigos cardeais em atividade no Vaticano e atual arcebispo de Budapeste. Conhecido como o “Doutor de Budapeste”, ele possui uma formação intelectual robusta, com doutorados em teologia e direito canônico.
Perfil e influência na Igreja
Péter Erdő tem prestígio dentro da Igreja Católica, tendo atuado como relator do Sínodo dos Bispos da Família em 2014 e comandado a Assembleia Geral dos Bispos no mesmo ano.
Sua capacidade de articulação interna e diplomacia são consideradas pontos fortes em sua possível candidatura.
Embora seja visto como conservador, Erdő é conhecido por seu perfil moderado. Ele já apresentou questionamentos discretos sobre algumas decisões do papa Francisco, mas sem demonstrar oposição direta ou desrespeito.
Desafios e expectativas
A possível eleição de Erdő como papa enfrenta algumas ressalvas. Cardeais mais progressistas expressam preocupação quanto à continuidade das reformas iniciadas por Francisco.
Por outro lado, os conservadores questionam quais mudanças Erdő poderia promover caso assumisse o comando da Igreja.
Analistas comparam o perfil de Erdő ao do papa Bento XVI, especialmente no que diz respeito à sua formação intelectual
O Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva — o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva —, registrou crescimento de 414% na arrecadação com descontos em aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024, segundo dados da Polícia Federal. A informação é do jornal O Globo.
A entidade é uma das 11 associações investigadas pela PF e pela Controladoria Geral da União (CGU) por suspeita de irregularidades nos descontos aplicados diretamente na folha de pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O caso é alvo da operação “Sem Desconto”, deflagrada na semana passada.
Documentos da investigação obtidos pela PF indicam que o Sindnapi arrecadou R$ 90,5 milhões em 2023 — o maior valor desde o início da série histórica analisada, em 2019, quando o sindicato recolheu R$ 17,6 milhões. Apenas nos três primeiros meses de 2024, o valor chegou a R$ 26 milhões.
Segundo informações do INSS, o Sindnapi tinha 302.360 associados em janeiro deste ano.
A entidade não se manifestou sobre os novos dados, mas, na ocasião da operação, afirmou em nota que apoia a apuração das denúncias. “Uma investigação séria e transparente ajuda a identificar possíveis irregularidades, corrigir falhas e evitar que injustiças continuem acontecendo”, disse o sindicato, em comunicado reproduzido por O Globo.
Em seu site institucional, o Sindnapi declara que oferece aos associados serviços como cooperativa de crédito, convênios com clínicas e laboratórios, turismo e lazer.
Irmão mais velho do presidente Lula, o sindicalista José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, disse após o caso da fraude vir à tona que esperava que os policiais investigasse “toda a sacanagem que tem” no INSS.
“Nosso sindicato já foi auditado, estamos tranquilos. Eu espero que a Polícia Federal investigue de fato, porque tem muita entidade picareta por aí”, afirmou em entrevista ao jornal Estadão.
Não há indícios de que Frei Chico seja alvo direto das investigações da PF.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (30) a operação Curari Domi, que apura a existência de esquema criminoso relacionado a ações judiciais que pleiteiam a prestação de serviços de internação domiciliar (que denominam home care) em face do Estado do Rio Grande do Norte.
A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão nas residências e empresas dos investigados, nos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São Paulo do Potengi e Mossoró. Também houve apreensão de armas e munições.
A ação teve apoio da Polícia Militar. Ao todo, 2 Procuradores de Justiça, 13 promotores de Justiça, 52 servidores do MPRN e 56 policiais militares trabalharam no cumprimento dos mandados.
A investigação do MPRN teve início a partir da constatação do aumento expressivo de ações judiciais requerendo internação domiciliar custeada pelo Estado do Rio Grande do Norte.
Entre 2015 a 2024, foram identificados 976 novos processos, com o objetivo de obrigar a Administração Pública a arcar com os custos de internação domiciliar, com pedido de tutela de urgência mesmo quando os usuários SUS já estavam desospitalizados, estáveis e sob cuidados familiares.
Em 2024, foram gastos pelo Estado do Rio Grande do Norte, aproximadamente, R$ 60.000.000,00.
Além do aumento do número de ações, observou-se coincidência de laudos médicos subscritos por determinados profissionais para usuários SUS distintos; coincidência e contratação de advogados por usuário SUS hipossuficiente; representação da empresa prestadora de serviço pelo mesmo advogado que ajuizou a ação em nome do usuário SUS.
Outras irregularidades apuradas na prestação dos serviços incluem preços superfaturados; diferença entre os valores faturados e os efetivamente prestados; declaração de visitas não realizadas e inclusão de insumos, medicamentos e equipamentos não utilizados ou não prescritos.
O esquema envolve a atuação ilícita e coordenada de empresários do setor, com indícios de participação de advogados, médicos e servidores públicos, visando beneficiar indevidamente grupos específicos de prestadores de serviço.
Todo o material apreendido será analisado pelo MPRN, a fim de averiguar o envolvimento de outras pessoas no esquema criminoso.
Uma adolescente de 15 anos de idade morreu na noite desta segunda-feira (28) após sofrer um choque elétrico dentro do próprio quarto, em casa, na cidade de Extremoz, na Grande Natal.
Segundo a família, Jucielem Bianca Rodrigues Campelo recebeu a descarga elétrica quando tentava usar um adaptador, conhecido como “T” ou “benjamim”, em uma tomada.
A situação aconteceu por volta 20h na casa em que Jucielem morava com a família, no bairro Esporte Clube. Ela havia jantado e foi para o quarto se preparar para dormir.
A família contou que a adolescente havia pego o adaptador elétrico para colocar o carregador do celular e o ventilador na mesma tomada.
Os pais estavam na cozinha no momento em que Jucielem Bianca sofreu o choque, chegaram ouvir os gritos da filha e correram para socorrê-la.
“Ela colocou o ‘T’ e já ficou agarrada, não soltou mais. Quando soltou, já caiu dura no chão, não teve mais solução. Os médicos falaram que ela já chegou morta no hospital”, contou a mãe, Maria Elza Rodrigues.
“Estava descalça, mas não tinha saído do banho. Tinha saído do jantar e ia deitar pra dormir”, completou.
A adolescente chegou a ser levada no carro de um vizinho para uma Unidade de Pronto Atendimento de Extremoz, mas já estava sem vida, segundo a equipe médica.
Jucielem Bianca havia completado 15 anos de idade na semana passada e ganhou uma festa de aniversário da família, algo que ela havia sonhado para esse momento.
“A vida é um sopro. A gente nunca está preparado para perder alguém ou muito menos espera a hora que a gente vai partir, como vai partir. Mas a gente sabe que um simples choque doméstico pode tirar, cessar a vida de alguém. A gente precisa ter bastante cuidado”, disse o primo Jefferson Alvinys.
O governo russo informou nesta quarta-feira (30) que o presidente, Vladimir Putin, está aberto à paz na Ucrânia, mas que o conflito é tão complicado que o progresso rápido desejado pelos Estados Unidos é difícil de ser alcançado.
O presidente continua aberto a métodos políticos e diplomáticos para resolver este conflito”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.
Peskov afirmou que os objetivos da Rússia devem ser alcançados e que a preferência de Moscou é alcançá-los pacificamente.
“Infelizmente, não ouvimos nenhuma declaração nesse contexto de Kiev. Portanto, não sabemos se Kiev está pronta ou não”, disse Peskov aos repórteres em inglês
O presidente dos EUA, Donald Trump, que diz querer ser lembrado como um pacificador, disse repetidamente que quer acabar com o “banho de sangue” da guerra de mais de três anos na Ucrânia — que seu governo agora classifica como um conflito por procuração entre os Estados Unidos e a Rússia.
“Entendemos que Washington está disposto a alcançar um sucesso rápido neste processo”, disse Peskov em inglês. Mas a TASS citou Peskov dizendo que as causas profundas da Ucrânia eram complexas demais para serem resolvidas em um dia.
Trump disse na terça-feira (29) que acredita que Putin quer parar a guerra na Ucrânia, acrescentando que se não fosse por ele, a Rússia tentaria tomar toda a Ucrânia.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, admitiu ter conhecimento de denúncias pontuais sobre fraudes nos descontos dos benefícios de pensão e aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) nesta terça-feira, 29.
Segundo Lupi, porém, “nunca se teve uma formação de quadrilha” para “criar umas instituições e roubar dinheiro do aposentado”.
“Porque nós não tínhamos a noção exata de tantas coisas erradas que estão aparecendo. Isso começou… a gente ter esclarecimento agora no nosso governo. Isso já vem de muitos antes. Lembra que tinha aquele caso da Gerogina, do Rio de Janeiro… Sempre apareceram casos isolados de roubos grandes, nunca se teve uma formação de quadrilha, que na verdade isso é uma formação de quadrilha. Grupos que se voltaram para criar umas instituições e para roubar dinheiro do aposentado. Isso é chocante pra mim.
Eu praticamente fui surpreendido com o volume disso. Eu sabia que tinha uma denúncia aqui, outra acolá. A gente sempre soube, não vamos fingir… o 135 denunciava isso, a gente recebia queixa, a própria plataforma do INSS aparecia com algumas pessoas denunciando. Agora nesse quantitativo, com uma organização, com uma quadrilha verdadeira, eu tomei conhecimento agora e isso não pode continuar”, afirmou a jornalistas, após ser ouvido na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados.
As supostas fraudes estão sendo investigadas pela Polícia Federal e a Controladoria-Gera da União (CGU), cujas apurações indicam descontos na ordem de R$ 6,3 bilhões em benefícios previdenciários entre 2019 e 2024.
Lupi sabia de tudo?
Como mostramos, o ministro da Previdência Social foi alertado sobre o aumento das denúncias de fraude nos descontos dos benefícios de pensão e aposentadoria do INSS em junho de 2023, mas levou quase um ano para tomar providências.
As informações constam de atas de reuniões do Conselho Nacional de Previdência Social reveladas na noite de sábado, 26, pelo Jornal Nacional.
Durante uma reunião do conselho, em 12 de junho de 2023, a conselheira Tonia Galleti trouxe o tema das fraudes à pauta, pedindo a inclusão de um debate sobre os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) das entidades que realizam descontos no INSS.
O pedido foi negado por Lupi, que alegou a necessidade de um levantamento mais detalhado. Mesmo após o alerta, o assunto só foi discutido em abril de 2024, após a intervenção de órgãos como a CGU e a Polícia Federal.
Se sabia então, pelo menos, deveria ter mostrado que administrativamente havia notificado essas “assossiações”? O INSS não tem ainda um programa de integridade e compliance?Pq não mostra que os processos de suspenção das cobranças das denúncias as quais teve conhecimento? Esses termos de cooperação não tem fiscalização? No mínimo prevaricou.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta quarta-feira (30) a operação Curari Domi, que apura a existência de esquema criminoso relacionado a ações judiciais que pleiteiam a prestação de serviços de internação domiciliar em face do Estado do Rio Grande do Norte.
A investigação do MPRN teve início a partir da constatação do aumento expressivo de ações judiciais requerendo internação domiciliar custeada pelo Estado. O esquema investigado envolve a atuação de empresários do setor, com indícios de participação de advogados, médicos e servidores públicos.
Foto: Reprodução
A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão nas residências e empresas dos investigados, nos municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São Paulo do Potengi e Mossoró.
A ação teve apoio da Polícia Militar. Ao todo, 2 procuradores de Justiça, 13 promotores de Justiça, 52 servidores do MPRN e 56 policiais militares trabalharam no cumprimento dos mandados.
Oh Estado sofrido e mal governado. Oh povo que gosta de dinheiro fácil e ostentação. Não saiu um mandado de prisão sequer?
Não é possível que não tenham achado um único batom na residência ou na empresa de um dos acusados…
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