Do Blog do Dina – por Dinarte Assunção
Na manhã desta terça-feira (1), a Justiça Eleitoral cumpriu um mandado de busca e apreensão em um depósito de materiais de construção localizado em Ceará-Mirim, relacionado à investigação judicial eleitoral (AIJE) que apura possíveis casos de compra de votos em Maxaranguape/RN. A ação tem como alvo a prefeita e candidata à reeleição, Maria Erenir Freitas de Lima (Professora Nira), e seus aliados, que são acusados de usar a entrega de materiais de construção em troca de apoio político. O Blog do Dina trouxe todos os detalhes.
O mandado foi expedido pela 64ª Zona Eleitoral, sob a jurisdição do juiz Diego Costa Pinto Dantas, e teve como objetivo apreender documentos, notas fiscais, recibos e aparelhos eletrônicos na empresa DSL – Depósito São Luiz, localizada no povoado de Caiana, Ceará-Mirim. A ação visa recolher provas sobre a entrega de materiais de construção a eleitores de Maxaranguape.
Contexto da Investigação
A investigação judicial foi movida pela coligação “O Povo Livre de Maxaranguape”, que acusa a prefeita e seus aliados de abuso de poder econômico. Segundo a denúncia, os materiais de construção foram fornecidos a eleitores carentes em troca de votos. Entre os beneficiados estão a família de Damiana Souza e Silva, que recebeu as doações em agosto de 2024, conforme evidenciado por vídeos e postagens em redes sociais anexados ao processo.
A denúncia detalha que, em 26 de julho de 2024, um dia antes da convenção partidária de Professora Nira, a prefeita visitou a casa de eleitores acompanhada de seu esposo, Edmilson de Oliveira Lima, e do candidato a vereador Ronialdo Câmara da Silva (Rony). Em agosto, um caminhão da empresa DSL – Depósito São Luiz entregou os materiais, que incluíam telhas, cimento e outros itens, como mostram vídeos divulgados.
Provas Apresentadas
A acusação está respaldada por uma série de evidências, incluindo vídeos gravados pela eleitora, nos quais ela agradece à prefeita e seus aliados pela entrega dos materiais, que teriam viabilizado a construção de um alpendre. Além disso, foram incluídos no processo prints de conversas de WhatsApp, onde eleitores discutem a entrega dos materiais, mencionando a atuação direta de Rony e da prefeita para garantir o cumprimento das promessas.
Entre as medidas cautelares solicitadas e deferidas pela Justiça, destaca-se a quebra de sigilo telemático das contas de redes sociais das testemunhas envolvidas, visando coletar mais provas sobre a suposta compra de votos.
O que diz o MPE
O Ministério Público Eleitoral se manifestou sobre o caso e expressou apoio parcial às medidas cautelares solicitadas. Segundo o parecer emitido, o MPE considerou que há indícios suficientes de abuso de poder econômico e político praticado pelos investigados, incluindo a prefeita Maria Erenir Freitas de Lima e seus aliados.
O MPE baseia sua avaliação nas evidências anexadas ao processo, como vídeos e mensagens de redes sociais, que mostram a entrega de materiais de construção a eleitores em troca de apoio político. O órgão destacou que o abuso de poder econômico se configura quando recursos são usados de forma desproporcional para influenciar o resultado eleitoral, o que seria o caso em Maxaranguape.
Diante disso, o Ministério Público recomendou a busca e apreensão de documentos e equipamentos na empresa DSL – Depósito São Luiz para garantir a preservação de provas e a quebra de sigilo telemático das contas de redes sociais da testemunha Djaine, uma das beneficiárias dos materiais, com o objetivo de aprofundar as investigações.
O MPE ressaltou a importância de medidas urgentes para evitar a destruição de provas e garantir a lisura do processo eleitoral, especialmente considerando a proximidade das eleições municipais de 2024.
Perfeito. “ Se forem investigar compra de votos aqui no RN, eram poucos candidatos que se salvavam.”
Se forem investigar compra de votos aqui no RN, eram poucos candidatos que se salvavam.
Mirem em uma praia do litoral norte onde é gostoso se viver
Aqui vai um conselho para a professora Nira:
Peça pra cagar e saia!!!