O governo do presidente Alberto Fernández decretou luto nacional de três dias a partir desta quarta-feira após a morte da lenda do futebol argentino Diego Maradona, aos 60 anos, após uma parada cardíaca, informou a Presidência.
“Por ocasião da morte de Diego Armando Maradona, o Presidente da Nação vai decretar três dias de luto nacional a partir de hoje”, disse em nota.
A morte de Maradona gerou comoção na política, com membros do governo, ex-funcionários e líderes de diferentes partidos rendendo homenagens ao ex-jogador de futebol nas redes.
Fernández se referiu ao craque argentino no Twitter como “o maior de todos”. “Você nos levou ao topo do mundo. Você nos fez imensamente felizes. Você foi o maior de todos”, afirmou. “Obrigado por ter existido, Diego. Sentiremos sua falta para o resto da vida.”
Enquanto o ex-presidente Mauricio Macri disse que hoje é “um dia muito triste para todos os fãs de futebol do mundo, especialmente os argentinos. As enormes alegrias que Diego nos deu serão indeléveis”, tuitou.
A vice-presidente, Cristina Kirchner, também se manifestou. “Muita tristeza… Muita. Perdemos um grande [jogador]”, publicou no Twitter. “Adeus Diego, nós te amamos muito. Grande abraço aos seus parentes e entes queridos.”
Mucha tristeza… Mucha. Se fue un grande.
Hasta siempre Diego, te queremos mucho. Enorme abrazo a sus familiares y seres queridos. pic.twitter.com/Fv8zhnL1V3
A Arquidiocese de São Paulo arquivou, no início deste mês, a investigação sobre supostos abusos sexuais contra menores envolvendo o padre Júlio Lancelotti. As apurações tinham sido abertas em fevereiro deste ano, depois que um jornalista afirmou ter sido assediado pelo pároco quando ainda era criança.
“No final da investigação, não foi possível confirmar a verossimilhança das denúncias apresentadas e, portanto, conforme prevê o Direito Canônico, a investigação foi arquivada pela Cúria Metropolitana”, diz a nota da instituição enviada ao Metrópoles.
A Arquidiocese afirma que apuração do caso seguiu as normas da Igreja, com coleta de depoimentos das pessoas que disseram ter sido vítimas dos abusos e também do próprio acusado.
A investigação ficou aos cuidados da Comissão Arquidiocesana de Tutela contra Abusos de Menores e Adultos Vulneráveis, que ouviu as supostas vítimas. Na sequência, segundo a nota, foi constituída uma Comissão de Investigação Prévia para aprofundar as denúncias, que também ouviu o padre Júlio.
Em 2020, outra denúncia envolvendo o sacerdote também foi arquivada pela Arquidiocese paulista e pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) após apurações. Na época, a investigação se baseou em um vídeo que denunciava outro suposto abuso cometido pelo pároco. A Cúria Metropolitana disse que “não chegando à convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia e considerando as conclusões do MPSP, bem como da Justiça Paulista, também decidiu pelo arquivamento e informou a Santa Sé”.
Quem é Julio Lancelotti
Sacerdote da Igreja Católica, o padre Júlio Lancelotti está à frente da Paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, zona leste da cidade. O pároco ganhou visibilidade na cidade por seu trabalho com a população em situação de rua e chegou a receber uma carta em nome do Papa Francisco incentivando-o a perseverar no trabalho com os moradores de rua de São Paulo.
No início de 2024, vereadores da Câmara Municipal de São Paulo articularam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar organizações não governamentais (ONGs) que atuavam com moradores de rua e dependentes químicos da Cracolândia, no centro da capital, e tinha como um dos alvos o padre Júlio. A CPI, no entanto, recebeu críticas da população e não avançou.
O policial militar Rodrigo José de Matos Soares, apontado como autor do disparo de fuzil que atingiu as costas da menina Ágatha Vitória Sales Félix, que há época tinha 8 anos, foi absolvido das acusações por um júri popular na madrugada deste sábado (9). A criança estava com a mãe dentro de uma Kombi na Comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, quando foi baleada e morreu, há 5 anos.
O julgamento começou no início da tarde desta sexta-feira (8) pelo 1º Tribunal do Júri, no Centro do Rio, e durou mais de 12 horas. A leitura da decisão que absolveu o PM gerou revolta e muita comoção nos familiares que acompanhavam.
“Eu tô com ódio, com ódio”, esbravejou durante um tempo a tia.
O cabo era apontado como o autor do disparo que matou a criança em setembro de 2019. Os investigadores concluíram que o policial atirou ao confundir a esquadria de alumínio carregada pelo garupa de uma moto com uma arma. A família da vítima contesta essa versão.
O júri entendeu que Rodrigo José foi o autor do disparo que matou a menina e que mentiu em suas primeiras versões, mas achou que “foi sem intenção de matar”.
O primeiro depoimento do dia foi de Vanessa Sales, mãe de Agatha Félix. Ela se emocionou muito ao lembrar como foi o momento em que a filha foi atingida.
“Eu não estava entendendo. Aconteceu um barulho que parecia uma bomba e ela gritando ‘mãe, mãe, mãe’. Eu falando ‘filha, calma’. E até hoje quando eu chego em casa e tenho aquele sentimento assim de que tá faltando”, relembrou Vanessa.
Julgamento
A audiência estava marcada para começar às 11h. No entanto, só foi aberta às 12h15, pelo juiz Cariel Bezerra Patriota, com o sorteio dos jurados.
Dos 21 nomes convocados, 7 foram sorteados para compor o júri. O Conselho de Sentença é composto por 5 homens e 2 mulheres, que ficarão dentro da sala e incomunicáveis até a decisão.
Até às 20h, os jurados ouviram os depoimentos de quatro policiais militares que estavam no local com o PM Rodrigo José de Matos Soares, que responde ela morte de Agatha.
Os PMs reafirmaram a versão de que uma dupla em uma moto passou atirando. O relato foi contestado pelas testemunhas de acusação.
Ao todo, foram convocadas 5 testemunhas de acusação. Uma delas faltou, e o juiz decidiu exibir o vídeo do depoimento dessa pessoa ao Ministério Público.
Na parte da noite serão ouvidos dois peritos convocados pela defesa — que prestaram esclarecimentos sobre a investigação.
Antes da audiência, Vanessa Salles, mãe de Ágatha, contou que há 5 anos aguardava por esse dia.
“Há 5 anos, eu e a minha família aguardamos por este dia. Não está sendo fácil. [É] Até uma resposta para toda a sociedade, para todos aqueles que choraram junto conosco. Para todas as famílias que ainda aguardam uma audiência, aguardam um julgamento e que possa ocorrer a justiça. Que o réu venha pagar pelo que ele fez”, disse Vanessa ao Bom Dia Rio, da TV Globo.
Segundo a investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), a versão apresentada pelo agente após o crime foi contestada pela perícia feita no local. Soares e um colega de serviço alegaram que foram atacados por uma dupla que passou de motocicleta atirando.
No entanto, para a Polícia Civil, entretanto, não ocorreu confronto nem havia outras pessoas armadas no momento do crime: homens que passavam com uma esquadria de alumínio foram confundidos com bandidos e alvo de tiros dos PMs.
A investigação apontou que, um dos tiros disparados pelo cabo Soares ricocheteou num poste, entrou pela traseira da Kombi onde a criança estava, rasgou o forro do assento e atingiu a menina.
Segundo a perícia feita no projétil, foi um estilhaço que causou a morte da menina, perfurando suas costas e saindo pelo tórax.
Soares chegou a participar da reconstituição da morte de Ágatha, 10 dias depois do crime. Colegas do cabo ouvidos pela DHC à época afirmaram que ele estava “sob forte tensão” no momento em que atirou, devido à morte de um policial militar três dias antes, também no Alemão.
Rodrigo José foi denunciado pelo Ministério Público do Estado (MPRJ) pelo crime de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. A Justiça, por sua vez, aceitou a denúncia em dezembro de 2019 e Rodrigo virou réu.
A defesa do PM diz que acredita na inocência dele e que qualquer condenação seria extremamente injusta.
Após divulgação dos votos da Bola de Ouro, o jornalista finlandês Juha Kanerva admitiu que errou ao não colocar Vini Jr. sequer no top 10. Ele também afirmou que renunciará ao júri.
“Erro técnico meu. Renunciarei ao júri da Bola de Ouro “, escreveu o jornalista no X, antigo Twitter.
Outros membros do júri também não votaram em Vini. Foram eles: os jornalistas Bruno Porzio, de El Salvador, e Sheefeni Nikodemus, da Namíbia. Além disso, 17 países deixaram o brasileiro de fora do top 3: Bielorrússia, Croácia, Gabão, Irlanda, Ucrânia, Bulgária, Chile, Costa Rica, Geórgia, Eslovênia, Portugal, Iraque, Honduras, Albânia, Coreia do Sul, Uganda e República Checa.
Uma audiência de julgamento realizada na comarca de Barra do Garças (MT), no dia 30 de outubro, acabou em discussão acalorada entre a promotora de Justiça Clarissa Cubis de Lima Canan e os advogados Jefferson Adriano Ribeiro Junior e Letícia David Moura. No momento mais tenso da briga, a representante do Ministério Público disse que os advogados seguem “o código da bandidagem”.
A dicussão foi registrada em vídeo e as imagens chegaram ao conhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os profissionais ofendidos pela promotora são de Goiânia (GO). A seccional de Goiás, por meio da Comissão de Direitos e Prerrogativas (CDP), protocolou reclamação disciplinar contra a promotora no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
As imagens começam com Clarissa se dirigindo ao advogado Jefferson Adriano, dizendo a seguinte frase: “O senhor segue o código da bandidagem. É isso que o senhor segue”. Ele, então, retruca: “Isso é um absurdo. A senhora nunca nem me viu na vida e falar uma coisa dessa: código de bandidagem?”.
Em seguida, Jefferson e a colega Letícia solicitam ao juiz que presidia o julgamento para que a ofensa fosse registrada em ata. “A promotora atingiu a defesa de forma direta. A gente está sendo acusado. [Ela] está nos colocando no mesmo lugar do banco dos réus”, alegou a advogada.
A briga não parou por aí. A promotora disse, em seguida, que os advogados estavam querendo tumultuar o julgamento. Nesse momento, Letícia contrapôs dizendo que quem havia começado a gritar e escandalizar a audiência havia sido a representante do MP.
“Ninguém vai fazer maracutaia aqui na minha frente não, doutora. Essa aqui é a minha comarca. Não admito que venham lá de Goiânia fazer malandragem aqui. Aqui tem ordem”, esbravejou Clarissa Cubis.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) apreendeu 24 aves silvestres em uma fiscalização ambiental realizada na quinta-feira (7) no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte de Natal.
A Semurb recebeu uma denúncia sobre a irregularidade e flagrou a criação ilegal no local. A secretária informou que as aves da fauna brasileira que estavam em cativeiro são 19 canários, 1 golinha, 2 rolinhas cascavel e 2 rolinhas roxas.
De acordo com informações da Supervisão de Fiscalização de Ambientes Naturais e Biodiversidade (Sanbio), o responsável admitiu estar ciente da proibição legal de criar animais silvestres, mas afirmou que mantinha a prática desde a adolescência por gostar de aves.
“Ele alegou que não comercializava os animais e, ocasionalmente, soltava os excedentes em uma fazenda no interior do Estado. Devido a situação encontrada, os fiscais optaram em não lavrar o auto com multa, mas se for pego novamente será autuado com multa grave”, disse o supervisor de fiscalização da Semurb, Iang Chaves.
As aves foram encaminhadas ao Aquário Natal, onde vão permanecer por um período antes de serem devolvidas à natureza.
O órgão reforçou que manter animais silvestres em cativeiro sem a devida autorização é crime ambiental.
O Irã “rejeitou categoricamente” a alegação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de que conspirou para matar Donald Trump antes das eleições presidenciais americanas.
De acordo com documentos judiciais divulgados na sexta-feira (8), as autoridades iranianas teriam pedido em setembro a Farhad Shakeri, um cidadão afegão residente em Teerã, que se concentrasse na vigilância e, por fim, no assassinato de Trump, que foi eleito presidente dos EUA esta semana. Shakeri ainda está foragido no Irã, segundo o Departamento de Justiça.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã descreveu as alegações como “completamente sem fundamento” e as rejeitou em um post no X neste sábado (9), acrescentando que “acusações semelhantes foram feitas no passado”, que o Irã já “negou firmemente e provou serem falsas”.
O Ministério afirmou que as alegações equivalem a uma “conspiração maliciosa” que visa “complicar ainda mais a relação entre os EUA e o Irã”.
A alegada conspiração recentemente divulgada marca mais um suposto atentado contra Trump por parte do regime iraniano.
O governo dos EUA tem repetidamente levantado preocupações de que o Irã pode tentar retaliar um ataque de drone dos EUA em 2020 que matou o general Qasem Soleimani, um dos principais generais do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã, tentando matar Trump – que ordenou o ataque da época – ou seus antigos conselheiros.
Quatro policiais militares contratados para fazer a escolta particular do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), foram identificados e afastados de suas funções neste sábado (9). Gritzbach foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos na sexta (8).
Os policiais Leandro Ortiz, Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, e na Corregedoria da PM. Os celulares dos PMs também foram apreendidos.
Uma das linhas de investigação do DHPP é que os seguranças de Gritzbach teriam falhado de forma proposital e indicado o momento que o empresário estava desembarcando do aeroporto. A polícia quer saber com quem os PMs conversaram momentos antes do crime, por isso os celulares foram apreendidos.
Os quatro policiais teriam afirmado que o carro que buscaria o empresário no aeroporto quebrou no caminho. Por conta disso, apenas um dos seguranças foi fazer a proteção do assassinado usando outro veículo; já os outros três seguranças ficaram onde o carro teria quebrado.
Como Gritzbach era muito visado por ter delatado práticas criminosas do PCC, um investigador disse à TV Globo que o mais lógico teria sido eles deixarem o carro quebrado para trás e os quatro seguranças irem ao aeroporto buscar o homem e não três deles protegerem um suposto carro quebrado.
Os investigadores também acreditam que Gritzbach já vinha sendo monitorado desde a saída de Goiás pois os assassinos sabiam o horário em que ele desembarcaria. A suspeita é que os matadores foram avisados do momento do desembarque para que o ataque fosse executado no momento em que ele pisasse para fora do saguão do aeroporto.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a namorada do empresário — que estava presente no momento da execução — também prestou depoimento. “Os dois carros utilizados pela escolta da vítima e um terceiro, supostamente usado pelos atiradores, foram apreendidos e periciados, assim como os celulares dos integrantes da escolta e da namorada do homem”, informou a pasta.
Feridos
Dois motoristas de aplicativo, de 39 e 41 a nos, e uma mulher que estava na calçada do terminal, de 28, também ficaram feridos durante a execução do empresário, jurado de morte da facção criminosa paulista.
Eles foram socorridos e encaminhados ao Hospital Geral de Guarulhos. OS homens permanecem internados neste sábado, enquanto a mulher recebeu alta.
A facção Primeiro Comando da Capital (PCC) oferecia um prêmio de R$ 3 milhões pela morte do empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, alvo de um atentado na tarde desta sexta-feira (8) no aeroporto de Guarulhos.
De acordo com apuração da CNN, Gritzbach passou a ser alvo de ameaças após a morte de dois membros influentes da organização criminosa: Anselmo Becheli Santa Fausta, vulgo “Cara Preta”, e Antônio Corona Neto, vulgo “Sem Sangue”, em dezembro de 2022.
O empresário também era alvo constante de policiais que tentavam extorqui-lo por conta das ameaças que ele recebia da facção. Gritzbach passou a andar sempre com segurança armada após as ameaças. Policiais militares, inclusive, atuavam na escolta dele.
O advogado Ivelson Salotto, que atuou por anos na defesa de Gritzbach, afirmou que o acordo de delação premiada que ele fechou com o Ministério Público (MPSP) potencializou as ameaças. “Sabia que isso ia acontecer, foi a sentença de morte dele”, declarou.
Salotto resolveu sair do caso pois sempre foi contra o acordo, que foi fechado por outro escritório de advocacia.
Delação apontava imóveis de “Cara Preta” e citou policiais corruptos
A delação premiada firmada por Antônio Vinícius Lopes Gritzbach e o MPSP apontava movimentações milionárias do traficante “Cara Preta” e indicava a lista de imóveis que ele possuía, em nome de laranjas, em diversos prédios de alto padrão na capital paulista.
Além disso, a CNN apurou que o empresário também apontou policiais militares e civis suspeitos de extorquir traficantes e o próprio empresário.
A 1ª Vara da Infância e da Juventude do Distrito Federal rejeitou o pedido do Ministério Público para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua declaração de que “pintou um clima” envolvendo meninas imigrantes venezuelanas.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu indenização de R$ 30 milhões por supostas “violações de direitos de crianças e adolescentes”. De acordo com relato do ex-presidente, “pintou um clima” com as meninas venezuelanas, e ele ainda se referiu a elas como “bonitinhas”.
Os promotores também acusaram o ex-presidente de incitar crianças que faziam um passeio escolar ao Palácio do Planalto a fazer “gestos de arma” e usar imagens suas, sem autorização dos responsáveis, durante a campanha à eleição presidencial em 2022.
O juiz Evandro Neiva de Amorim considerou que Jair Bolsonaro foi “infeliz e passível de críticas” por suas falas sobre as jovens venezuelanas, mas que “se tratava de uma manifestação sobre a situação social e migratória da Venezuela, em um contexto de crise econômica e vulnerabilidade social”.
“Ao analisar as declarações do réu, fica evidente que a fala, embora infeliz e passível de críticas, foi uma manifestação crítica sobre a situação social e migratória da Venezuela, em um contexto de crise econômica e vulnerabilidade social. A análise das provas não revela, com a robustez necessária a autorizar um decreto condenatório, qualquer intenção deliberada do réu em incitar discriminação ou sugerir conotações sexuais”, afirmou.
“As declarações, por si só, não configuram violação de direitos fundamentais ou danos morais coletivos. Além disso, não foram apresentados elementos suficientes que demonstrem que essas falas causaram um impacto generalizado na sociedade ou comprometeram a dignidade das mencionadas adolescentes migrantes”, acrescentou.
Na decisão, o magistrado também afirmou que os gestos de arma incitados pelo ex-presidente não tiveram provas concretas, além de não ter “qualquer menção a fins eleitorais”.
Bolsonaro comemorou a decisão em seu perfil no X, antigo Twitter. Segundo ele, o sistema bateu nele “até não querer mais”.
Entenda o caso
Em entrevista a um canal no Youtube, em outubro de 2022, Bolsonaro havia dito que encontrou meninas de 14 e 15 anos durante passeio de moto na cidade de São Sebastião (DF), que estariam “se arrumando” para “ganhar a vida”.
“Parei a moto em uma esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, 3, 4, bonitas, de 14, 15 anos, arrumadinhas em um sábado numa comunidade. E vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na sua casa?’. Entrei. Tinham umas 15, 20 meninas, sábado de manhã, se arrumando. Todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas de 14, 15 anos se arrumando no sábado para quê? Ganhar a vida”, disse, no vídeo.
A obra da engorda da Praia de Ponta Negra segue a todo vapor como mostram as imagens registradas neste sábado (9). Há quatro dias a obra chegou a 35% de execução, com cerca de 1,35 km de trecho engordado. A próxima etapa é o bloqueio de mais 500 metros da praia para a realização do aterro na altura do hotel Rifóles, até a semana que vem.
Obra histórica do Grande e extraordinário Prefeito Álvaro Dias.
O PT sempre foi e será contra essa graciosidade de obra, quê alcançará o turismo local.
Parabéns amado prefeito.
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