Foto: Andre Coelho/Getty Images
Em meio à guerra contra o coronavírus (Covid-19), o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, têm travado uma batalha pessoal. Os dois divergem sobre a melhor forma de enfrentar a pandemia. Em uma conversa recente, Bolsonaro, defensor do fim do isolamento total, confrontou Mandetta: “Só toma cuidado com uma coisa. Você vai salvar o pessoal da gripe, mas vai matar o pessoal de fome. Olhe para o que acontece na Venezuela”. Segundo o presidente, se a quarentena recomendada pelo ministro se estender por mais alguns meses, o Brasil poderá mergulhar em uma profunda crise econômica. Assessores que presenciaram esse embate tentaram apaziguar os ânimos. Mas não adiantou.
Na manhã desta quarta-feira, 8, Bolsonaro terá uma reunião com Mandetta no Palácio do Planalto. O cargo do ministro da Saúde está por um fio. Nos últimos dias, o presidente deu o aval para o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania e candidato a assumir o posto de Mandetta, para conduzir a interlocução do Palácio do Planalto com uma equipe de médicos renomados e companhias do setor. O parlamentar chegou a dizer para alguns empresários e governadores que o ministro da Saúde poderia ser demitido a qualquer momento. Bolsonaro também tem tido contato permanente com o diretor-geral da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, que tem reportado os avanços dos estudos do uso da hidroxicloroquina para o tratamento do coronavírus.
A insatisfação de Bolsonaro com Mandetta é anterior ao coronavírus. O presidente estava decidido a trocar o seu subordinado, porque vinha recebendo diversas acusações. Uma delas dizia que o ministro estava utilizando a estrutura da pasta para impulsionar a sua campanha à prefeitura de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Além disso, circulavam entre os assessores de Bolsonaro um vídeo com denúncias que sugeriam, sem qualquer prova, um negócio escuso no ministério da Saúde relacionado ao desenvolvimento de um software para a implantação do programa de telemedicina. Essas acusações voltaram a ser compartilhadas entre bolsonaristas nos últimos dias.
No domingo passado, o presidente ameaçou demitir Mandetta. “(De) algumas pessoas do meu governo, algo subiu à cabeça deles. Estão se achando demais. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora D não chegou ainda, não. Vai chegar a hora deles, porque a minha caneta funciona”, disse Bolsonaro a um grupo de religiosos em frente ao Palácio da Alvorada. “Não tenho medo de usar a caneta nem pavor. E ela ver usada para o bem do Brasil”, afirmou.
Um dia depois desse recado, a queda de Mandetta começou a ser especulada em Brasília – e ganhou força com as movimentações de Osmar Terra para assumir a pasta. Pressionado pelas redes sociais, por empresários e lideranças políticas, a tinta da caneta de Bolsonaro falhou. O presidente decidiu recuar para evitar uma defecção maior de seus apoiadores. Os dois conversaram e, por ora, resolveram dar uma trégua. Em uma entrevista coletiva para a imprensa, o ministro não escondeu a sua apreensão com o chefe, disse que seus assessores chegaram a limpar as gavetas e pediu um ambiente de paz para trabalhar. Bolsonaro, incomodado com a popularidade de seu subordinado, não gostou das declarações. O embate, ao que tudo indica, continua.
Veja
Sabem por que capetão reluta tanto em usar máscara? Porque ele pensa que é o próprio coronavírus.
Mandetta 2022!
Eu só espero que esse pessoal que hoje bate no peito e pede fim do isolamento social, amanhã não esteja lamentando a morte de um familiar. Talvez só assim vai se convencer que não é uma gripe comum . Não temos estrutura para atender todos ao mesmo tempo.
É fácil dizer FIQUE EM CASA, para quem tem recursos de reserva ou condições na sua casa de acomodar com as mi umas condições por 15, 20 dias. Mas 80% da população não se enquadra nestas condições. Precisam trabalhar para comer.
É racional que se comecem a liberar as pessoas fora do grupo de risco para trabalhar e começar a utilizar a hidroxicloroquina que vem salvar os centenas de vida pelo Brasil afora.
Vamos acabar com a politicagem, pois ela vai matar mais do que o vírus.
Quem ver pensa que Bolsonaro está preocupado, ele está pouco se lixando pra quem morre da gripe ou de fome, cada dia que passa isso fica mais evidente.
Você não é normal, tem problemas sérios. Está vendo e entendendo tudo invertido. É ideologia ou questão psicológica? Talvez seja reação por ver o povo tendo vez e voz e não sendo enrolado pelo discurso manipulador usado numa politicagem que só fez corromper tudo e todos. Vá se tratar. Mas se perdeu a boquinha de receber sem trabalhar, entendo que ficou difícil. Mas não se desespere, tem serviços gratuitos nas universidades, nos cursos de psicologia e alunos de psiquiatria.
600 reais emergenciais, suspensão de trabalho pago pelo governo, fgts liberado, financiamento de folha, capital de giro e pra estoque a juros subsidiados, equipar e construir hospitais, contratação de pessoal pra saúde. Canal direto com população. Se isso não for ação rápida contra a pandemia, o que é? Petralha mau agradecido.
O congresso liberou 500,o pressidente 600,00
Vejamos Lucas, sua reação é igual aos apóstolos do fim do mundo que a cada dia apresentam números descabidos e irresponsáveis sobre o coronavírus, querendo deixar o Brasil em cenário pior que todos os países do mundo, enquanto os números reais vão em sentido contrário.
Nessas projeções teríamos mais de 6 mil mortos até hoje, mas a realidade registra 688 mortes.
Se o Brasil continuar nesse nível de isolamento, em pouco tempo teremos o desabastecimento, provavelmente vai faltar remédio nas farmácias, comia nos supermercados e dinheiro para os governadores pagar suas folhas salariais.
Sua torcida pelo caos é tão irresponsável quanto a de todos que querem quebrar o país.
A arrecadação de ISS e ICMS vem diminuindo a cada dia, a produção caindo e os números de infectados e mortes são infinitamente menor que os anunciados pelos profetas do apocalipse que vão a mídia divulgar perspectivas cada vez pior. A realidade está oposta ao discurso daqueles que estão fazendo uso político da crise, essa é a real!
O presidente sempre fugindo da responsabilidade. Como se o Mimistro fosse alguém nomeado por outra pessoa. Tenha responsabilidade, se não troca trinque os dentes e some esforços ao invés de atrapalhar o trabalhe do seu governo.
A fome é um problema que nunca foi combatido de verdade por nenhum governante anterior, independente de pandemia ou qualquer outra coisa. Basta pesquisar quantas pessoas morrem de fome todo ano… Argumento fraquissimo esse da fome. Ou fortíssimo se houvessem políticas públicas de combate a isso. Um presidente que não sabe nem o que diz. Lamentável.
Que verdade Lucas!!!
Mandetta salva com técnica.
Bolsonaro mata com promessas que começam a chegar de maneira conta gotas e passos de tartaruga.
Da fome quem vai matar os brasileiros é esse desgoverno do banana que queria dar R$200,00 de auxílio emergencial e agora que o congresso conseguiu que pagasse R$600,00 tá enrolando. É dever do governo que os impostos dos contribuintes sejam usados para salvá-los em tempo de crise
Se o congresso disser a fonte, se paga até um milhão de reais.
AMIGO APAGA QUE AINDA DA TEMPO, O CONGRESSO QUIS APROVAR 500,00 QUEM AUMENTOU PRA 600,00 FOI O BOZO COMO "VCS" O CHAMAM!!!!!
Só comenta asneiras.
E de onde vc, sabichão, acha que vem o dinheiro dos impostos?
Esperar pra ser salvo por algum ente estatal é utopia socialista. Isso nunca funcionou na história do mundo. Os impostos devem servir pra manter os serviços básicos da sociedade. O resto cada um tem correr atrás.
Se fosse fácil assim distribuir dinheiro, porque os governos anteriores não fizeram? Os governos anteriores sempre pagaram uma miséria do bolsa esmola e deixaram rolar o cadastro com pessoas que nem precisavam da bolsa… Dinheiro não nasce em árvore, um dia essa conta do corona voucher vai chegar e não pense que os políticos vão cortar na carne deles, vão mesmo eh aumentar os impostos e quem vai pagar mais serão os mais pobres…
Lula e Dilma deixaram bilhões de dólares em reservas para serem usadas em um momento de crise como este! O Bozo que agradeça por essa reserva existir para socorrer a quem precisa e deixe de ser mão de vaca!