O WhatsAPP, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou um novo pacote de figurinhas chamado ‘Vaccines for All’ (Vacinas para todos, em português).
Em comunicado divulgado em seu blog, WhattsApp diz esperar que as figurinhas ofereçam um modo divertido e criativo de expressar não só a alegria, o alívio e a esperança com as possibilidades trazidas pelas vacinas contra a Covid-19, mas também a gratidão aos profissionais de saúde.
O WhatsApp conta ainda com um chatbot em português, em parceria com a OMS, para informações sobre o coronavírus. É o Alerta de Saúde da OMS, que pode ser contactado pelo número +41798931892 no link https://wa.me/41798931892?text=oi.
O aplicativo lembra que, desde o início da pandemia, firmou parcerias com governos federais, estaduais e municipais, e também com organizações, como OMS e Unicef, para oferecer canais de apoio sobre a Covid-19 e conectar seus usuários a recursos e informações precisas sobre a pandemia.
Com a pandemia entrando em uma nova fase em muitos países, os governos estão usando os canais de apoio para se conectar diretamente com os cidadãos, oferecendo informações precisas.
Através dessas ferramentas, também é possível fazer o agendamento para a vacina em países como Indonésia, África do Sul, Argentina, Brasil e Índia.
— Enquanto as vacinas para COVID-19 são distribuídas em todo o mundo, este novo pacote de figurinhas visa a incentivar sua aceitação e representar nossa esperança — disse Andy Pattison, líder da equipe de Canais Digitais da OMS.
“As vacinas são um divisor de águas, mas, por enquanto, devemos continuar a usar máscaras, seguir o distanciamento social, evitar aglomerações, ventilar espaços internos e manter as mãos bem limpas.”, reforça o aplicativo, em seu comunicado.
A polícia sul-coreana e agentes do gabinete anticorrupção do país desistiram de prender o presidente afastado Yoon Suk Yeol nesta sexta-feira (3) devido à resistência de membros dos serviços de segurança presidencial, que impediram o acesso dos agentes à residência de Yoon.
Do lado de fora da residência haviam manifestantes protestando contra o mandado de prisão, expedido pela Justiça coreana na última segunda-feira (30).
Com os protestos e a resistência dos guardas presidenciais, o gabinete considerou a prisão de Yoon “praticamente impossível devido ao impasse em curso”. O comunicado do órgão diz que “a preocupação com a segurança do pessoal no local levou à decisão de interromper a execução” e que os próximos passos serão decididos após uma revisão.
O gabinete tem até segunda-feira (6) para executar o mandado de prisão pelas acusações de insurreição e abuso de poder relacionados à tentativa de autogolpe de Yoon em 3 de dezembro.
A colaboração dos seguranças oficiais na investigação era incerta desde o início. Nas últimas semanas, membros da força bloquearam diversas vezes mandados de busca para a residência presidencial.
Os investigadores até conseguiram, nesta sexta-feira, acessar a residência do presidente afastado, mas soldados da segurança de Yoon “entraram em confronto com o gabinete”, disse à AFP um funcionário do Estado-Maior Conjunto do país.
As equipes de segurança de Yoon disseram à AFP que estavam “em negociações” com investigadores que tentam executar o mandado de prisão.
Yoon Kap-keun, advogado do presidente, insistiu nesta sexta-feira que a ordem de prisão é “ilegal e inválida” e que, portanto, a sua execução “é ilegítima”. “Ações legais serão tomadas em relação à execução ilegal da ordem”, disse ele.
Segundo a imprensa sul-coreana, o objetivo do gabinete anticorrupção é prender Yoon e transferí-lo para interrogatório em Gwacheon, a 13 quilômetros da capital, Seul.
Depois disso, ele pode continuar detido por até 48 horas sob o atual mandado de prisão. Para mantê-lo preso por mais tempo, os investigadores deverão solicitar outra ordem à Justiça.
O presidente está afastado do cargo desde 14 de dezembro, quando a Assembleia Nacional do país aprovou seu impeachment. No sistema político sul-coreano, após a aprovação do legislativo, o presidente é afastado e o Tribunal Constitucional decide, em até 180 dias, se ele perde o posto ou não.
A crise começou em 3 de dezembro, quando Yoon declarou lei marcial e agentes do exército tentaram impedir que a Assembleia votasse a implantação do decreto.
Segundo um documento divulgado pela promotoria do país no sábado (28), o presidente disse ao chefe do comando de Defesa de Seul, Lee Jin-woo, que as forças militares poderiam disparar, caso necessário, para entrar no local.
“Eles [militares] ainda não entraram? O que estão fazendo? Arrombe a porta e tire-os [parlamentares] de lá, mesmo que seja atirando neles”, disse Yoon a Lee.
Ao longo dos últimos quatro anos, frente a ameaças de cunho golpista baseadas no ataque contra as urnas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ampliou sua atuação no combate a fake news sem que houvesse uma contrapartida em transparência no mesmo patamar.
De 2021 para cá, o tribunal tornou permanente o programa de enfrentamento à desinformação, criou em 2022 uma assessoria para lidar com o tema e, em 2024, ao reunir diferentes atores e órgãos, criou o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde).
Uma iniciativa cujo funcionamento pouco pode ser fiscalizado é a triagem de denúncias recebidas via plataforma online, lançada em 2022, por meio da qual qualquer cidadão pode enviar posts suspeitos de modo anônimo, em categorias amplas como desinformação que atinja “membros, servidores e colaboradores da Justiça Eleitoral” e dirigida a candidatos, desde que afetem “a legitimidade do processo eleitoral”.
Especialistas entendem que, do modo como a estrutura está desenhada, há prejuízo para a imagem de imparcialidade da corte, dado que há uma análise prévia sobre conteúdos. Além disso, sem maior transparência e sem manifestação das partes, abre-se margem para eventuais arbitrariedades e uso de critérios desiguais.
Não é possível acompanhar, por exemplo, o que o TSE avaliou como situações dentro do escopo do programa e, portanto, que foram enviadas para as redes sociais ou demais parceiros analisarem, e o que foi simplesmente arquivado —destino de parte relevante das denúncias: 1.972 de 5.250, segundo relatório divulgado em dezembro.
Nesses casos, informa-se apenas que não havia dados mínimos necessários para análise ou que estavam fora do escopo.
Questionado quanto a como o público externo pode acompanhar e fiscalizar esse trabalho, o TSE afirmou que as denúncias são feitas anonimamente para que “o denunciante não sofra repercussões” nem se sinta “desestimulado a representar”.
Durante o processo eleitoral, nem sequer números gerais de alertas arquivados e enviados para as empresas foram divulgados.
Mesmo no relatório final do TSE há apenas dados genéricos, como o total enviado para cada empresa. Não são informadas nem mesmo a quantidade por categoria ou o quadro geral das medidas adotadas.
Entre as empresas, Meta e TikTok publicaram em dezembro seus próprios relatórios finais. Procurados pela Folha, Google e Kwai não responderam.
O tribunal afirmou que o relatório de resultados contém “informações detalhadas sobre o número de denúncias recebidas e o tratamento dado a elas” e que ele foi primeiramente apresentado aos órgãos do Ciedde para posteriormente ser divulgado no portal da Justiça Eleitoral.
André Boselli, coordenador de ecossistemas de informação da ONG Artigo 19, considera a transparência importante, mas, acima disso, ele questiona que haja uma triagem pelo tribunal, fora de uma atuação judicial.
Argumenta ainda que, apesar de esses encaminhamentos não serem o mesmo que uma ordem judicial, a plataforma vai tender a retirar os conteúdos enviados, para evitar problemas.
Para a advogada eleitoral Carla Nicolini, há um julgamento prévio sobre esses conteúdos a partir do momento em que ocorre essa triagem, o que ela avalia, em certa medida, como um prejuízo à imparcialidade.
Ela faz a ressalva, porém, de que o TSE vem agindo em meio à ausência de regulamentação pelo Congresso.
Ivar Hartmann, professor de direito do Insper, considera que, sem dados mais detalhados sobre a triagem e as denúncias, a transparência e prestação de contas sobre a atuação da corte fica inviabilizada.
Ele avalia que, diante do risco de um golpe de Estado, validou-se uma atuação não ortodoxa no TSE e que, em vez de se dar um passo atrás agora, as medidas de urgência continuam.
Publicado em maio, no fim da gestão de Alexandre de Moraes à frente da corte, o passo a passo da triagem foi abordado no manual do Ciedde.
O centro foi criado em março pelo ministro com o objetivo de reunir diferentes órgãos públicos, como Polícia Federal, Ministério da Justiça e Ministério Público, assim como as big techs e os tribunais regionais eleitorais.
Nele, constava que a triagem seria feita por “servidores do Ciedde”. A Folha chegou a questionar o tribunal, em julho, já na gestão da presidente Cármen Lúcia, quanto ao perfil dos servidores. A resposta à época foi a de que o Ciedde ainda não estava em funcionamento.
No relatório final, o TSE informou que a Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do tribunal foi responsável pela tarefa. Assim como Moraes, Cármen Lúcia nomeou um delegado da PF para chefiar tal estrutura.
Em junho, organizações da sociedade civil, reunidas na Coalizão Direitos na Rede, enviaram ao TSE pedido de reunião com a equipe que implementaria o manual. Segundo a Folha apurou, não houve resposta. Questionado pela reportagem, o tribunal não se manifestou.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou, em vídeo publicado em suas redes sociais nesta 5ª feira (2.jan.2024), a possível candidatura do cantor Gusttavo Lima à Presidência em 2026. Em tom de brincadeira, o deputado afirmou que ele pode ser uma “boa opção” para o cargo.
“Gente, que cachaça é essa que o Gusttavo Lima tomou que agora ele quer virar presidente?”, brincou o deputado. Ele também mencionou a possibilidade de uma “campanha divertida” e imaginou o cantor sertanejo criando jingles de sucesso para sua candidatura.
Apesar da ironia, o deputado elogiou a postura de Gusttavo Lima, citando a sua “coragem” de entrar na política e sua postura pública em apoio a Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022. “O Gusttavo Lima é incancelável. Ele é tipo o Neymar do sertanejo. Se o sistema não deixar Bolsonaro se candidatar, ele se mostra como uma opção viável”, afirmou Nikolas.
Gusttavo Lima, conhecido como “embaixador” no cenário sertanejo, disse, em entrevista ao portal Metrópoles, que pretende disputar o pleito de 2026. Caso Bolsonaro consiga reverter a decisão de inelegibilidade decidida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2023, os 2 poderiam concorrer no mesmo pleito. Bolsonaro já declarou a sua intenção de ser candidato. Segundo o ex-presidente, “só ele tem chance” de vencer a disputa.
O cantor foi um dos artistas sertanejos que apoiaram publicamente Bolsonaro na eleição de 2022. Na ocasião, ele chegou a visitar o ex-presidente no Palácio da Alvorada, em Brasília, ao lado de outros nomes do gênero musical, como Leonardo, Zezé Di Camargo e Chitãozinho.
O Departamento Federal de Investigação (FBI) dos Estados Unidos afirmou, em coletiva de imprensa dada nesta quinta-feira (2/1), estar “confiante” que o ataque que deixou 14 pessoas mortas e 30 feridas em Nova Orleans, no estado da Louisiana, foi de autoria única do suspeito Shamsud-Din Jabbar, que também morreu no episódio.
As autoridades, durante a coletiva, destacaram que ao menos 14 pessoas foram mortas no ataque, e 35 ficaram feridas.
Segundo os agentes, o suspeito que se chama Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos, é um cidadão americano e residente no Texas. Ele é veterano das Forças Armadas e foi morto pelas autoridades policiais.
Jabbar estava usando armadura corporal no momento em que realizou o ataque. O caminhão alugado tinha uma bandeira preta, mas não está claro qual organização a bandeira representa.
O oficial antiterrorismo do FBI, Christopher Raia, disse que o suspeito declarou sua afiliação ao Estado Islâmico nas redes sociais e afirmou que Jabbar “foi 100% inspirado pelo ISIS”. Ele acrescentou que a agência já estava investigando o aparente interesse do suspeito no Estado Islâmico.
Raia destacou que as imagens de vigilância mostraram Shamsud-Din Jabbar, colocando dois dispositivos explosivos na cena.
A autoridade ainda confirmou que Jabbar serviu no exército dos EUA e pediu que “qualquer um que estivesse no French Quarter na véspera de Ano Novo ou no início do dia de Ano Novo” se apresentasse como testemunha.
A defesa do ex-deputado federal Daniel Silveira enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) fotos e exames do cliente no hospital, datados de 21 de dezembro de 2024, e pediu que o ministro Alexandre de Moraes volte atrás em sua decisão e restabeleça o livramento condicional, suspenso em 24 de dezembro, quando Silveira voltou para a cadeia.
No documento, os advogados mostram as imagens e frisam: “A defesa não falseou a verdade e, muito menos, mentiu a juízo”. Em seguida, completam com a afirmação de que o “sistema penitenciário, onde Daniel Silveira se encontra, não tem qualquer condição de garantir a sua saúde, colocando em risco a sua vida, com possibilidade de agravamento do quadro renal, inclusive, falência, infecção e até a morte”.
Moraes determinou o retorno de Silveira à prisão em 24 de dezembro, após a constatação de que o ex-parlamentar descumpriu as condições impostas para que permanecesse em liberdade.
Entre as exigências, estava a proibição de sair da cidade e a obrigação de se recolher à sua residência no período noturno, das 22h às 6h, incluindo sábados, domingos e feriados. Segundo o relator, Daniel Silveira desrespeitou as condições logo em seu primeiro dia de livramento condicional e somente retornou à sua residência às 2h10 da manhã.
Na avaliação do ministro Alexandre de Moraes, o comportamento de Silveira demonstra seu “total desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira”. Conforme o relator, o ex-deputado já infringiu medidas cautelares ao menos 227 vezes, desde a fase inicial de seu processo criminal.
A defesa alegou ter juntado documentos, em 22 de dezembro, que comprovavam a urgência de atendimento médico para Daniel Silveira. “Na data de hoje, 02/01/2025, o exame médico realizado no dia 21/12, tomografia computadorizada do rim direito, foi disponibilizado à família, e encaminhado à Defesa para juntar nos autos, provando, mais uma vez, que não houve falseamento de nenhuma informação, como acusados”, disse a defesa.
Uma criança, de 1 ano e 8 meses, e um adolescente, de 17, morreram sob a suspeita de envenenamento em Parnaíba, litoral do Piauí. Além deles, sete familiares, incluindo outras três crianças, foram hospitalizados, segundo o delegado responsável pelo caso, Renato Pinheiro.
A morte da criança foi confirmada no início da noite desta quinta-feira (2/1).
O delegado informou ao Metrópoles que a família começou a passar mal na quarta-feira (1º/1), após comer peixes recebidos na noite anterior (31/12).
Os familiares foram socorridos e levados ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda). O adolescente morreu a caminho do Heda. A criança de quase dois anos morreu no hospital nesta quinta-feira (2/1).
Ainda segundo a Polícia Civil, o adolescente que morreu era parente dos meninos de 8 e 7 anos mortos em 2024, depois de comerem cajus envenenados. Já a criança de 1 ano e oito meses, que também morreu, é irmã dos dois meninos mortos.
A perícia da Polícia Civil coletou material genético do estômago, sangue e da urina do adolescente falecido. Também foram coletados sangue e urina das vítimas internadas no Heda. Os peixes que sobraram foram levados pelas autoridades para análise. Os resultados serão incorporados à investigação.
Segundo a Polícia Civil do Piauí, as vítimas são:
Adolescente de 17 anos (morto);
As duas irmãs do adolescente;
O padrasto do adolescente;
Uma mulher e seu filho, que moravam na casa;
Três crianças, filhas das irmãs do adolescente. (uma morta)
O governo da Venezuela anunciou uma recompensa de US$ 100 mil pela captura de Edmundo González, opositor de Nicolás Maduro que disputou as eleições presidenciais no país. A oferta foi divulgada pelo Corpo Científico, Criminal e de Investigação Criminal (CICPC), nesta quinta-feira (2/1).
González é acusado de “conspiração” e “cumplicidade em atos violentos” contra a Venezuela. O ex-diplomata está exilado na Espanha desde setembro de 2024, após a Justiça venezuelana, ligada ao chavismo, ordenar sua prisão.
Faltando oito dias para a posse presidencial no país, a situação política na Venezuela segue incerta.
Apesar da falta de transparência e da não divulgação de dados que poderiam comprovar sua vitória, Nicolás Maduro foi proclamado por autoridades ligadas ao seu governo como o ganhador do pleito em julho do último ano.
Já González, que tem o apoio de parte da comunidade internacional, se diz o verdadeiro vencedor das eleições. O ex-diplomata já falou diversas vezes que vai retornar à Venezuela para tomar posse como presidente do país no próximo dia 10.
A captação de recursos pela Lei Rouanet, fartamente usada para financiar eventos de artistas simpáticos ao governo Lula, disparou 25,65% em 2024 quando comparado com 2023. A montanha de dinheiro bateu exatos R$ 2.909.942.831,57 em 2024. Em 2023, o valor ficou em R$2.315.959.141,39. O abismo é ainda maior quando comparado com 1992, primeiro ano com registro de captação: R$ 21.212,78. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.
Os quase R$3 bilhões foram efetivamente captados, mas a montanha de dinheiro aprovada para captação é ainda maior, R$17 bilhões.
Desde que Lula tomou posse, o valor liberado disparou. Além dos R$17 bilhões em 2024, foram mais R$16,6 bilhões em 2023.
Na gestão passada, a quantia autoriza foi bem inferior: R$3,7 bilhões (2019), R$3,4 bilhões (2020), R$2,2 bilhões (2021) e R$3,4 bilhões.
Avião da Embraer foi derrubado por sistema de defesa aérea russo, diz agência – Foto: Reprodução
As caixas-pretas do avião Embraer que caiu na semana passada no Cazaquistão já estão sendo examinadas no Brasil, informou a Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quinta-feira (2).
“A extração, aquisição e validação dos dados contidos nos gravadores de voo ocorrerão no menor prazo possível”, anunciou a FAB em nota à imprensa.
Trinta e oito pessoas morreram na queda da aeronave da Azerbaijan Airlines, um jato Embraer 190, em 25 de dezembro, no Cazaquistão. O avião partiu de Baku, capital azerbaijana, com destino a Grozny, na Chechênia (sul da Rússia).
Segundo autoridades azerbaijanas, o jato teria sido atingido por mísseis da defesa antiaérea russa. Moscou não admite responsabilidade pela tragédia.
As caixas-pretas, que a FAB antecipou que chegariam ao Brasil em 31 de dezembro, contêm as gravações de áudio da cabine e dados do voo. Sua análise é realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da FAB, com sede em Brasília.
Três investigadores do Cazaquistão e outros especialistas convocados pelo país da Ásia central – três do Azerbaijão e três da Rússia – acompanham as investigações no Brasil, segundo as autoridades.
No entanto, a FAB não será responsável por publicar os resultados.
“Toda a análise e as conclusões que serão publicadas no Relatório Final dessa investigação aeronáutica são de exclusiva responsabilidade da Autoridade de Investigação do Cazaquistão”, detalhou a força.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) pediu uma investigação imparcial sobre o acidente.
Segundo a FAB, o Cenipa tem tecnologia de realidade virtual em 3D com visualização completa do voo, que permitirá aos investigadores compreenderem com mais precisão as variáveis que resultaram na queda da aeronave.
A tragédia está envolta em suspeitas de responsabilidade da Rússia que, por sua vez, alega que Grozny, capital da República da Chechênia, e a região estavam sob ataque de drones ucranianos.
O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou no domingo que o avião foi atingido por “disparos” procedentes do território russo.
O procurador-geral azerbaijano, Kamran Aliev, disse na segunda-feira que a Rússia prometeu “realizar uma investigação completa, exaustiva e objetiva” sobre o ocorrido para identificar e punir os responsáveis.
O presidente russo, Vladimir Putin, se desculpou com Aliyev pelo “trágico acidente”, e admitiu que no dia da tragédia a defesa antiaérea russa foi ativada devido a um ataque com drones ucranianos, embora não tenha admitido que os disparos atingiram o avião.
A Casa Branca assegurou que contava com “indícios preliminares que apontam para a possibilidade de que o avião tenha sido atingido por sistemas de defesa antiaérea russos”.
A ex-vereadora Janaína Lima (PP) postou na noite desta quarta-feira (1°) um vídeo justificando a retirada do vaso sanitário e da pia do gabinete que ela ocupava na Câmara Municipal de São Paulo até o dia 31 de dezembro.
Conforme o g1noticiou, câmeras internas do prédio flagraram funcionários do gabinete dela retirando as peças do banheiro que a parlamentar diz ter construído na sala 607, no 6° andar do Palácio Anchieta, quando assumiu o mandato político há oito anos.
Em nota, Janaína Lima havia dito que a reforma feita no local foi paga com dinheiro dela e, portanto, poderia levar todo o material que não estava compatível com o memorial patrimonial descritivo de quando ela recebeu o espaço.
No vídeo postado nas redes sociais, a agora ex-vereadora acrescentou informações ao caso e disse que “a parte hidráulica da Câmara é sensível”.
Ela também afirmou que a privada retirada do gabinete 607 “foi para descarte ou para alguém que precisa”.
“Obviamente nem eu nem meus assessores precisamos de privada. Tanto que, ao longo desses mandatos, nunca reembolsei sequer o carro que aluguei para trabalhar como vereadora. Nunca reembolsei uma gasolina, um Uber. Absolutamente nada. Mais de R$ 300 mil só desses itens. (…) Infelizmente, essa privada, que não acompanhei essa reforma, está no descarte ou na casa de quem precisa”, alegou
“É um desrespeito tentar colocar esse deboche dentro da carreira e da vida pública de quem, de fato, tem compromisso com a vida da população, de quem tem entregas reais para fazer. É lamentável esse tipo de coisa. Então, Janaína, por quê foram retirado esses itens? Porque os assessores, ao consultarem o advogado, entenderam que era importante a retirada de todos os equipamentos da parte hidráulica. Porque a parte hidráulica da Câmara é uma coisa sensível”, completou.
Janaína Lima também afirmou que, ao longo de oito anos como vereadora, economizou quase R$ 9 milhões de dinheiro da Casa, entre as verbas indenizatórias e verbas do gabinete.
Informou, ainda, que apesar de ter tirado o vaso sanitário do local, outros itens da reforma foram mantidos no gabinete, que agora será ocupado pelo ex-BBB Adrilles Jorge (União Brasil). O novo parlamentar tomou posse nesta quarta-feira (1°).
“Todos os outros itens da reforma, que ao longo dos oito anos fomos fazendo, transformamos o nosso gabinete num coworking com apoio de muitas pessoas. O vidro antiacústico, todo o teto, todos os trilhos com luminárias. A instalação elétrica moderna, de forma industrial, as bancadas em torno das colunas, tudo ficou. Pisos, azulejos, pinturas. Coisas muito mais estruturantes e muito mais caras do que esses itens”, disse.
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