Segurança

Associação dos Oficiais Militares deseja Natal dizendo que não concorda com a continuidade do comando da PM

UM PRESENTE DE NATAL

O período de festas que se avizinha nos remete a reflexões sobre o que temos e o que pretendemos para a área da segurança pública e da defesa social. Lembremos todos que a cidade do Natal, dentro de poucos anos, passou da condição de uma das cidades mais seguras do Brasil à capital com os piores indicadores de homicídio juvenil.

Em 2015 vivenciaremos um novo ciclo político, um novo governo, novas esperanças, novas soluções. Robinson Faria – o Governador da Segurança – recordista de votos da história do Rio Grande do Norte enfrentará, talvez, o maior desafio de sua carreia política: cumprir o programa de governo apresentado ao povo potiguar.

Em tempos de mudança, percebe-se o lamento de setores que se sentem bem atendidos pelos atuais gestores das instituições encarregadas de ofertar os serviços de segurança pública e defesa social, não obstante os números, brutalmente negativos, publicados na mídia local e nacional. Esta reação é natural e esperada.

Acreditamos que o novo governo reunirá as condições necessárias para que se possa iniciar uma nova gestão pública, onde os serviços sejam avaliados pela eficiência, eficácia e satisfação do cidadão-cliente. Estes critérios objetivos permitirão quantificar o desempenho dos novos gestores, a partir do estabelecimento de objetivos, metas e prazos. A meritocracia poderá ser realidade num futuro próximo.

Segundo o publicitário Duda Mendonça, “a embalagem faz parte do conteúdo”. As manifestações de resistência às mudanças, pode se dever à falta de percepção do quadro de violência que se instalou em nosso Estado, ou pior, à indiferença quanto à este problema, já que tem sido particularmente atendidos em suas demandas.

Percebe-se atualmente, a tentativa de construção de uma imagem positiva dos atuais gestores (a EMBALAGEM), mas, que vai de encontro à ineficácia dos resultados e à insatisfação dos cidadãos-clientes dos serviços, como nos mostram os dados do IBGE, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e das pesquisas realizadas na campanha eleitoral (o verdadeiro CONTEÚDO).

Renovamos o voto de confiança no novo governo, destacando que a PM e o CBM somam hoje cerca de 10.000 profissionais, mais de 70% dos quadros da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, razão pela qual, sugerimos dedicar uma representação condizente aos cargos estratégicos da pasta.

Futuro Secretário de Segurança Pública e Defesa Social, conte conosco! Buscaremos a integração com a Polícia Civil e os demais órgãos públicos e privados, não só por dever legal mas, sobretudo, por acreditarmos na renovação completa dos comandos das instituições no dia 1º de janeiro de 2015!

Pretendemos virar uma página triste de nossa história e recuperar a confiança nas instituições. Trabalharemos para unir os quadros militares, porém, deixamos claro que não aceitaremos a utilização dos recursos públicos de segurança e da defesa social para prolongar a permanência de quem quer que seja nos cargos de gestão.

Governador Robinson, estaremos ao seu lado para contribuir com a implementação das mudanças necessárias e inadiáveis, com braço forte e mão amiga.

Conclamamos as autoridades governamentais, policiais, bombeiros, demais atores públicos e privados, para juntos ofertarmos UM NOVO PRESENTE DE NATAL ao povo potiguar, que não continue sendo apenas EMBALAGEM. Que seja recheado de CONTEÚDO. Que possamos reduzir os indicadores de violência, restabelecer o ambiente de harmonia e tranquilidade, permitir o desenvolvimento social e econômico do Rio Grande do Norte e viver em paz!

Boas Festas! Feliz Ano Novo! São os votos da ASSOFME.

DO BLOG: Para um bom entendedor, a leitura desta nota claro que os oficiais militares e bombeiros do RN estão ao lado do governador eleito, mas não concordam com a permanência do Cel Araújo no comando da PMRN.

Opinião dos leitores

  1. A crescente violência no estado não pode ser jogada a falta de policiais, tendo em vista que, segundo números oficiais, a quantidade de PMs aumentou, ao passo que a criminalidade disparou. Esse comandante em nada acrescenta ao RN, esta nabhora de Robinson mostrar que realmente quer um governo técnico.

  2. Não se pode desmerecer qualquer outro Coronel, porventura indicado ou que se dispôs a comandar a PM, entretanto não há de se questionar o bom relacionamento do atual comandante com a sua tropa. Se trata de um militar com já demonstradas boas intenções, as quais se não resultaram em maiores êxitos, foi talvez em razão de lhe ter faltado suporte financeiro. Deve-se cuidar para que interesses políticos não sejam colocados acima da técnica.Com todo o respeito aos pensamentos contrários.

  3. Se com todo apoio, como dito pelo Hemetério, não há muito o que mostrar, então vamos dar a vez a outro.
    A não ser, é claro, que o cargo de Comandante seja vitalício, toda mudança é positiva.

  4. Que dizer que estão satisfeitos com o atual modelo da segurança publica do RN ??? Um absurdo manter os atuais gestores desta pasta, isso significa continuidade do modelo atual que já provou ser ineficiente!!!! Será que na Polícia não tem mais ninguém preparado para assumir o comando???? A perpetuação é um tapa na cara dos demais Oficiais!!!!!

  5. Acho que o BG fez u. Juízo de valor que não há no conteúdo da Nota dos Policiais Militares.
    O Cel Araújo é um dos.mais competentes de sua área. Tem curso de especialização até em Israel.
    Contudo ninguém faz milagre se não dispuser dos recursos necessários.
    Portanto desde Aluísio Alves até hoje só um Comandante da PMN teve um apoio tão grande de seus comandados.E este w o Cel Araújo.

    1. Concordo que ele é competente, mas sua oportunidade foi dada. Há outros com competência para ocupar o cargo de comandante geral. Os que estão especulando atualmente possuem qualificação para tal. Já faz mais de 5 anos como comandante geral. Sou da opinião de renovarmos. O governo tem uma dura batalha. Confio no comando do Coronel Freitas ou Azevedo.

    2. Acho que o senhor está equivocado em afirmar uma competência do Cel Araújo visto como ele se comporta frente aos problemas da população…. Qual Comandante "competente" vai para a TV Regional dizer que a solução para os atuais assaltos e arrastões em estabelecimentos comerciais da capital é a Segurança Particular?! Ele sugeriu que os comerciantes contratassem seguranças particulares mais preparados… Isso é atestar a falência da PM e sua incapacidade como gestor e principalmente policial….
      #SóDigoIsso

    3. Irmão vamos pedir é à ajuda de Deus pra iluminar o próximo governante pra que ele possa fazer um trabalho digno, por que só Deus pra tirar o rio grande do norte dessa situação é isso que penso

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Mundo

Elon Musk lamenta publicações sobre Trump e admite que ‘foram longe demais’

Foto: Allison Robbert/AFP

Elon Musk lamentou publicamente nesta quarta-feira (11) por postagens feitas na última semana sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma mensagem publicada na rede social X, Musk reconheceu que suas palavras “foram longe demais” e expressou arrependimento pelo tom nas críticas.

“Lamento algumas das minhas publicações sobre o presidente @realDonaldTrump na semana passada. Elas foram longe demais”, disse Musk em uma publicação na rede social X.

Trump e Musk começaram a trocar insultos na semana passada nas redes sociais. O biolionário criticou duramente o plano econômico de Trump, classificando o projeto de lei de impostos e gastos como uma “abominação repugnante”. A declaração gerou forte reação do presidente americano, que respondeu com ataques diretos ao empresário nas redes sociais, marcando o início de uma troca pública de insultos.

A tensão aumentou quando, na quinta-feira (5), Trump ameaçou encerrar subsídios e contratos governamentais com empresas ligadas a Musk, como a Tesla e a SpaceX. Em resposta, o bilionário intensificou os ataques e chegou a acusar Trump de envolvimento em um escândalo sexual, o que escalou ainda mais o conflito entre os dois.

No sábado (7), Trump declarou que a relação entre ele e Musk havia chegado ao fim, sinalizando um rompimento definitivo. No entanto, em tom mais brando, afirmou posteriormente que não teria problema se Musk o procurasse para desejar boa sorte.

O Globo

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Economia

Haddad vai à Câmara falar sobre isenção do IR e novo consignado CLT

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa nesta quarta-feira (11) de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, marcada para começar às 10h.

A sessão será conjunta entre as comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.

A presença do ministro atende convites dos deputados Pedro Paulo (PSD-RJ) e Kim Kataguiri (União-SP).

Pedro Paulo quer que o ministro esclareça os impactos do projeto que prevê isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas que recebem até R$ 5 mil.

Já Kataguiri solicita explicações sobre o novo consignado para trabalhadores com carteira assinada. O deputado argumenta que o programa está sendo utilizado para aumentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora esses dois temas estejam no centro da pauta, é provável que Haddad também seja questionado sobre as alternativas do governo ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e sobre a situação fiscal do país, já que os parlamentares inscritos na sessão têm liberdade para abordar outros assuntos durante a audiência.

CNN

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Geral

Grande imprensa indignada porque Bolsonaro se saiu bem e Alexandre de Morais “não massacrou ele”

Foto: Antonio Augusto/STF

O clima foi de frustração na grande imprensa após o interrogatório do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos ministros do STF, principalmente com Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (10). O que se esperava como um embate duro, recheado de frases fortes e tensão explícita, acabou se tornando uma audiência marcada por civilidade e até certo tom cordial entre acusador e acusado.

Na GloboNews, no X e nos bastidores da imprensa tradicional, o desabafo foi quase uníssono: faltou “pulso firme”, faltou ser “mais incisivo”, faltou “fazer Bolsonaro suar”. O problema? Os ministros não fizeram o papel de “massacrador”, como parte da esquerda e de vários jornalistas gostariam que acontecesse.

A chateação não ficou restrita aos veículos. Políticos e formadores de opinião também foram as redes para criticar a conduta do ministro Alexandre de Moraes, apontando até um suposto “afrouxamento” no julgamento daqueles que são acusados ​​de planejar um suposto golpe.

Mas a estratégia definida por Moraes parece ter sido bem calculada. Ao contrário da postura mais rígida vista na oitiva das testemunhas, o ministro foi deliberadamente mais tranquilo ao ouvir os réus, incluindo Bolsonaro.

Por sua vez, o ex-presidente respondeu todos os questionamentos com firmeza e de forma clara, se saindo muito bem no no interrogatório, sem dar brechas para que os ministros o atropelassem.

Coube até espaço para o ex-presidente fazer uma brincadeira.

“Eu gostaria de convidá-lo para ser meu vice em 2026”, disse rindo o ex-presidente.

“Eu declino”, respondeu Moraes de pronto, com espírito esportivo e esboçando um sorriso no rosto antes de prosseguir com o interrogatório.

No fim das contas, Bolsonaro saiu do STF sem ser interrompido, sem frases de efeito dos ministros e, para obtenção de muitos, até com uma piada. E isso não agradou a maioria dos críticos de esquerda.

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Geral

VÍDEO: Bolsonaro jamais “pressionou para alterar relatório”, diz ex-ministro da Defesa

Vídeo: Reprodução/Metrópoles

O general da reserva e ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira está sendo interrogado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal que apura possível trama golpista para anular as eleições presidenciais de 2022. O réu afirmou ao ministro Alexandre de Moraes que jamais foi pressionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para mostrar o relatório das Forças Armadas acerca das urnas eletrônicas.

O ex-ministro da Defesa afirmou que o objetivo do relatório não era encontrar uma possível fraude nas eleições, mas sim fiscalizar todo o processo eleitoral.

“Eu não despachei documento nenhum. Não houve reunião, não levei relatório para o presidente assinar. O presidente jamais me pressionou. Seja para mandar o relatório somente no 2º turno, seja para alterar o relatório. O que me deixa de cabeça quente na denúncia, que alterei esse relatório”, disse o general.

Sérgio Nogueira desmentiu que qualquer candidato a presidência em 2022 tenha tido acesso ao relatório das Forças Armadas.

“Em todas as minhas reuniões atualiza e despachava tudo que era feito. Tudo as claras. Você imagina se eu tivesse que alterar um relatório desse, quantas pessoas teria que enganar?”.

O ex-comandante da Marinha almirante Almir Garnier, o ex-ministro Anderson Torres, o general Augusto Heleno, e ex-presidente Jair Bolsonaro, já foram interrogados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira. O interrogatório é conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

Metrópoles

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Geral

STF tem maioria para manter condenação de Débora dos Santos

Foto: Reprodução/Redes sociais

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta terça-feira, 10, para manter a condenação de 14 anos de prisão imposta à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de Paulínia (SP).

Conhecida como “Débora do Batom”, a ré foi denunciada por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, durante os quais pichou com batom a frase “Perdeu, mané” na escultura “A Justiça”, situada em frente à sede do Supremo, em Brasília.

O julgamento ocorre no plenário virtual da Corte, onde os ministros depositam seus votos eletronicamente, sem debate oral. Até o momento, o relator, ministro Alexandre de Moraes, foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, com maioria entre os cinco integrantes da turma. Restam ainda os votos de Luiz Fux e Flávio Dino.

Débora foi condenada, em abril, por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada. A sentença prevê ainda o pagamento de multa no valor de R$ 50 mil. A Procuradoria-Geral da República (PGR) sustentou que a participação da ré no movimento foi ativa.

Segundo a acusação, “inflada pelos demais, praticou os atos de depredação, e somente se retirou do local após a chegada da polícia para contenção dos invasores que intentavam o golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, por inconformismo com o resultado das eleições presidenciais de 2022”.

No recurso apresentado à Corte, a defesa de Débora alegou que o julgamento desconsiderou a confissão da acusada, o que, segundo o Código Penal, deveria ser considerado atenuante para a fixação da pena.

STF reafirma limites do recurso apresentado pela defesa

Os advogados também solicitaram que ela pudesse cumprir a pena em regime semiaberto e argumentaram que a ré já ficou dois anos e 11 dias em prisão preventiva, transferida para o regime domiciliar apenas no final de março deste ano. Moraes rejeitou os argumentos e afirmou que os embargos de declaração não podem ser utilizados para rediscutir o mérito da decisão.

Outro ponto levantado pela defesa diz respeito à remição de pena. Segundo os advogados, Débora teria direito à dedução de aproximadamente 281 dias. Também foi requerida a devolução de aparelhos eletrônicos apreendidos, como seu celular pessoal.

Durante a tramitação do processo, a defesa anexou uma carta escrita por Débora e endereçada ao ministro Moraes, na qual ela pede desculpas e afirma que desconhecia o valor simbólico da escultura. A estátua “A Justiça” é tombada pelo patrimônio histórico e fica localizada em frente ao plenário do Supremo Tribunal Federal.

Em fase anterior do julgamento, em abril, todos os cinco ministros da Primeira Turma haviam votado pela condenação, mas houve divergência quanto à dosimetria da pena. Moraes, acompanhado por Cármen Lúcia e Flávio Dino, votou por 14 anos.

Zanin propôs pena de 11 anos, enquanto Luiz Fux divergiu ainda mais e propôs um ano e seis meses, por entender que a acusada deveria ser condenada apenas pelo crime de deterioração de patrimônio tombado. Fux chegou a pedir vista do processo antes de devolver o caso ao plenário virtual.

Apesar da maioria formada pela manutenção da condenação, a definição sobre o regime inicial de cumprimento da pena permanece em aberto. O relator esclareceu que essa decisão será tomada depois do trânsito em julgado da sentença — ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

Revista Oeste

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Geral

PT se divide sobre adversário mais difícil para Lula em 2026

Foto: Douglas Gomes/Lid Republicanos/Flickr

A cúpula do PT está dividida ao analisar quem seria o adversário mais difícil de derrotar nas eleições presidenciais de 2026.

Embora o partido de Lula veja Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas como mais competitivos que Eduardo Bolsonaro, há divergências sobre qual dos dois representa o maior desafio.

Para um ministro petista próximo a Lula, a ex-primeira-dama teria mais força eleitoral:

“Ela tem adesão quase integral dos eleitores de Jair Bolsonaro e, por ser mulher, nossos ataques teriam de ser mais leves”, disse.

Já um dirigente da cúpula do PT discorda:

“Tarcísio tem o apoio da burguesia e é mais moderado. Seria um adversário mais duro em 2026.”

Cenário eleitoral ganha forma

Tarcísio, atual governador de São Paulo, tem despontado como nome viável da centro-direita para o próximo pleito.

Já Michelle, que preside o PL Mulher, ganha espaço pelo carisma entre os apoiadores bolsonaristas e por herdar parte significativa do capital político do ex-presidente.

Candidatura nos Estados Unidos

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, representaria o chamado “bolsonarismo ideológico”, com foco em críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Deputado federal licenciado, Eduardo cogita se lançar candidato no Brasil mesmo morando nos Estados Unidos, onde articula sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

Metrópoles – Paulo Cappelli

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Geral

Lula gastou R$ 974 mil só com aluguel de carros na viagem a Paris

Foto: Ricardo Stuckert/PR

De volta ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra a visita a Paris, na França, com uma fatura elevada. O aluguel de carros de luxo custou R$ 974,4 mil aos cofres públicos. O valor se soma à hospedagem do presidente e da primeira-dama Janja, estimada em mais de R$ 1,2 milhão.

A comitiva numerosa também impactou nas despesas. O cerimonial da Presidência solicitou quartos extras, o que gerou um acréscimo de R$ 144,4 mil à hospedagem. Além disso, a hospedagem da tripulação do voo presidencial teve custo de R$ 76,4 mil.

Foram contratados intérpretes para acompanhar o presidente Lula, inclusive em um evento sobre oceanos. O serviço custou R$ 38,8 mil. O ministro interino das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, também contou com intérprete próprio, ao custo de R$ 4 mil por dia.

Com a divulgação de novas notas fiscais, o total gasto com a viagem à capital francesa já ultrapassa R$ 2,4 milhões. Os números despertam questionamentos entre parlamentares e na sociedade sobre o uso do dinheiro público em meio a cortes e dificuldades econômicas.

De janeiro de 2023 a maio de 2025, Lula já gastou mais de R$ 50 mi

Desde o começo deste terceiro mandato, em 2023, Lula já gastou mais de R$ 50 milhões em viagens internacionais. Os custos com hotéis luxuosos chegaram a R$ 47 milhões, de acordo com o Departamento do Serviço Exterior do Itamaraty. Os gastos logísticos, que incluem aluguel de equipamentos e de carros, por exemplo, somaram R$ 3,35 milhões.

Essa viagem da França e a anterior à China não estão incluídas nesse cálculo. Além disso, esses valores também não contabilizam os pagamentos de diárias da equipe.

Revista Oeste

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Esporte

Brasil vence Paraguai e confirma vaga na Copa do Mundo de 2026

Foto: Rafael Ribeiro/CBF

O Brasil derrotou o Paraguai por 1 a 0 e cravou vaga na Copa do Mundo de 2026 nesta terça-feira (10), na Neo Química Arena, em jogo válido pela 16ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas.

No dia do aniversário de 66 anos do técnico Carlo Ancelotti, em sua estreia no comando da Amarelinha em terras brasileiras, a Seleção segue como a única que esteve presente em todas as edições do Mundial. O pré-jogo contou com um mosaico com a frase “Parabéns, Carletto” para parabenizar o comandante da Seleção.

O jogo

Pressão, velocidade e insistência. Diante dos 46.316 presentes na Neo Química Arena, o Brasil transformou os primeiros 45 minutos em um campo de ataque. Desde o apito inicial, a seleção encurralou o Paraguai com uma marcação alta e agressiva. A saída de bola adversária virou um desafio: chutões para frente, passes precipitados e até lançamentos para a lateral.

A intensidade brasileira apareceu logo aos 11 minutos. Matheus Cunha desceu pela direita e cruzou com precisão. Vini Jr, livre na área, finalizou de primeira, mas isolou. A torcida sentiu o gol próximo. Aos 27′, foi a vez de Martinelli caprichar no cruzamento. Cunha subiu sozinho na pequena área, com o goleiro batido, e cabeceou torto, desperdiçando mais uma chance clara.

O Paraguai teve um respiro por cinco minutos. Entre os 28′ e os 33′, conseguiu trocar passes no campo de ataque. Cáceres recebeu cruzamento e finalizou com perigo, obrigando Alisson a se movimentar. Foi o único momento de instabilidade do Brasil na primeira etapa.

Próximo compromisso do Brasil

Já classificado, o Brasil terá o Chile, em casa, como o próximo compromisso das Eliminatórias, que acontecerá em setembro. Na sequência, longe dos seus domínios, a Seleção encara a Bolívia para encerrar a participação na competição.

CNN

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Brasil

STF encerra interrogatórios de “núcleo crucial”; veja próximos passos

Foto: Ton Molina/STF

Os interrogatórios dos réus que compõem o chamado “núcleo crucial” do processo que apura a tentativa de instauração de um golpe de Estado no Brasil foram finalizados nesta terça-feira (10) no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os depoimentos começaram às 9h e foram finalizados às 19h. Ao todo, seis pessoas foram ouvidas:

O ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier;

O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno;

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro;

O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira;

e o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Walter Braga Netto.

Na segunda-feira (9), outros dois réus foram ouvidos: o deputado federal e ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).

No fim da sessão, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, revogou a medida de cautelar proibição de contato entre os réus, que foi imposta em janeiro de 2024.

Próximos passos

Foram concluídas as fases de escuta das testemunhas e dos réus.

Agora, a acusação e as defesas têm cinco dias para apresentar requerimentos e outros pedidos específicos sobre o caso, chamados de diligências complementares.

Após isso, as partes serão novamente intimadas a apresentar as alegações finais por escrito. O prazo para cada uma delas é de 15 dias, com início pela acusação.

Na sequência, depois dos argumentos da Procuradoria-Geral da República (PGR), inicia-se o prazo para a apresentação da defesa do tenente-coronel Mauro Cid. Por ser delator no processo, ele tem o direito de apresentar as alegações primeiro. O prazo para os outros sete réus só começa a contar após a entrega da defesa do delator.

Moraes também pode determinar a produção de novas provas, caso as considere indispensáveis para o julgamento. Com isso, é determinado o fim da fase de instrução, e o magistrado deve preparar seu relatório final e seu voto sobre o caso. Não há um prazo específico para isso.

Quando a decisão estiver pronta, o processo vai para julgamento na Primeira Turma do Supremo, composta, além de Moraes, pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.

Eles irão votar para condenar ou absolver Bolsonaro e os outros réus apenas após uma data ser marcada por Zanin, que preside a Primeira Turma.

CNN Brasil

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Política

Hugo Motta é cobrado sobre Zambelli e promete votar perda de mandato

Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi cobrado em plenário pelo deputado de oposição André Fernandes (PL-CE) a respeito de declarações em que afirmou que cumpriria a decisão judicial que determinou a perda de mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Em resposta ao deputado do PL, Hugo Motta afirmou que colocará em votação no plenário a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a perda de mandato da deputada federal licenciada Carla Zambelli.

“Quero dizer que não funciono no grito. Não vai ser vossa excelência insinuando que sou isso ou aquilo que vou agir contra ou a favor sobre o tema. Eu vou dar o cumprimento regimental. Darei o cumprimento regimental. Vamos notificar para que ela possa se defender e a palavra final será a palavra do plenário, é isso que nós vamos fazer. Isso é cumprir a decisão [do STF]”

Durante a sessão desta terça-feira (10), o deputado André Fernandes afirmou que a oposição apoiou a eleição de Hugo Motta à presidência da Câmara com a expectativa de que ele colocasse em pauta o projeto de lei da Anistia. Segundo Fernandes, além de a promessa não ter sido cumprida, Motta também não teria se empenhado na defesa do mandato da deputada Carla Zambelli.

“Nós não estamos vendo a defesa constitucional desta Casa. Essa Casa deveria deliberar sobre perda de mandato e cassação de mandato em exercício [de Carla Zambelli]. E, de repente, um milhão de votos são jogados no esgoto. Nós temos que dar uma resposta ao Supremo Tribunal Federal”, afirmou o parlamentar oposicionista.

Na segunda-feira (9), o presidente da Câmara afirmou que a decisão sobre a parlamentar “é um caso atípico, não tem precedente na Câmara” e ressaltou que a decisão judicial “tem que ser cumprida”.

CNN Brasil 

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