Primeiro presidente na história do país a sofrer um impeachment, o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) subiu nesta terça (30) à tribuna do Senado para declarar que votará favorável ao impedimento da presidenta afastada Dilma Rousseff. As informações são da Agência Brasil.
Ao embasar seu voto, o ex-presidente aproveitou para provocar movimentos que, em 1992, pediram a sua condenação e hoje defendem o governo petista. “Faço minhas, hoje, as palavras de dois documentos daquele período”, disse, citando primeiro uma nota assinada em 1º de julho de 1992, por várias entidades, entre elas MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), CUT (Central Única dos Trabalhadores), CGT, UNE (União Nacional dos Estudantes) e Inesc.
“O primeiro [documento] diz: ‘a constatação de que a crise que abala a nação não é, como se pretende insinuar, nem fantasiosa, nem orquestrada, porém, originada do próprio Poder Executivo, que se torna, assim, o único responsável pela ingovernabilidade que ele mesmo criou e que tenta transferir para outros setores da sociedade’. Como disse, faço minhas, hoje, as palavras acima”, disse Collor.
Em seguida, o senador citou outra nota, também da época de seu impeachment, assinada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que diz: “O país não vive, como alardeiam setores mais radicais, qualquer clima de golpe até porque a nação não suporta mais tal prática. O que o povo brasileiro deseja, e tem manifestado seguidamente, é a decência e a firmeza traduzidas na transparência e probidade no trato da coisa pública”.
No discurso, Collor lembrou detalhes do processo que sofreu em 1992, que culminou na sua condenação pelo Parlamento e afastamento da política por 14 anos -embora tenha sido absolvido posteriormente dos crimes pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Para ele, o que ocorreu há 24 anos foi uma injustiça, diferentemente do que ocorre hoje no Brasil. Na opinião dele, a presidente Dilma Rousseff infringiu a lei e provocou a própria derrocada. “Hoje, a situação é completamente diversa. Além de infração às normas orçamentárias e fiscais com textual previsão na Constituição como crime de responsabilidade, o governo afastado transformou sua gestão numa tragédia anunciada. É o desfecho típico de governo que faz da cegueira econômica o seu calvário e da surdez política, o seu cadafalso”, afirmou.
O ex-presidente também rechaçou a ideia de que o que está ocorrendo no país seja um golpe institucional. Na opinião dele, o impeachment “é o remédio constitucional de urgência no presidencialismo quando o governo, além de cometer crime de responsabilidade, perde as rédeas do comando político e da direção econômica do país”.
Folha
E o exemplo tem que partir de nós mesmos (povo brasileiro) que infelizmente ainda vende o voto para esses maus políticos!!!!
Quando todos os direitos dos trabalhadores forem tolhidos, eu espero que a população menos favorecida também faça um belo PANELAÇO!!!!!
Principalmente quando aprovarem o PL 4330.
Dias tenebrosos se aproximam para o trabalhador!!!!
Que tristeza!!!!!
Andreia, se a questão é escrachar os políticos, então feche o congresso nacional e corra com eles de lá na base do chicote, porque como dizia sabiamente Bezerra da Silva :"se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão". E vou lhe dizer mais: arrange uma CARRETA para levar as algemas porque braço para colocá-las, não vai faltar!!!!!!!
Qual credibilidade tem Fernando Collor de Melo para falar sobre qualquer assunto político? Aliás, por que ainda está ativo na vida política? São 26 milhões recebidos em contrato com a BR Distribuidora, uma das fontes do Petrolão. O povo de Alagoas é tão iludido ao ponto de eleger isso?
Sábias palavras. Não foi golpe antes, não é golpe hoje. Políticos ladrões devem, no mínimo, ser defenestrados do poder, serem obrigados a devolver o que roubaram e serem presos junto com seus asseclas. A absolvição de Collor pelo STF não significa muito quando observamos que a podridão também existe lá.
Une, cut, mst sao mafias sangue-sugas do sudor do proletariado. Tudo que a esquerda fez nos últimos 50 anos foi tentar dividir o país com una propaganda ridícula do socialismo do seculo pasado.
O sujo falando do mal lavado!
Nada como um dia atrás do outro. Os petistas aguentarem uma dessas de Collor que, embora tenha escapado de uma condenação do STF, foi impedido por crime de responsabilidade e delito comum. Não se pode esquecer que "elle" foi aliado do PT, que o PT o apoiou para o senado. Tudo farinha do mesmo saco.
Mais para as Antas e o Contrario também são massa de manobra do Maior Mentiroso do Mundo Lula