O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, esteve no centro da polêmica no Congresso Nacional ao reassumir o posto de deputado pelo PP para relatar o projeto de lei contra facções criminosas. Apresentado pelo Executivo como “PL Antifacção”, o texto foi modificado por Derrite, que ampliou as penas de prisão e restringiu ou eliminou benefícios, como a progressão de regime, a concessão de auxílio-reclusão e o uso de fiança. Também criou tipos penais como o “domínio social estruturado” (quando grupos armados impõem suas leis sobre territórios e populações), e mudou o nome da proposta para Marco Legal do Combate ao Crime Organizado, o que foi visto pelo governo como uma tentativa de assumir a paternidade da iniciativa.
Sob bombardeio de Lula e aliados, sua versão foi aprovada por 370 votos a 110, uma vitória expressiva da oposição. Em entrevista a VEJA, Derrite, que é pré-candidato ao Senado, defende a linha dura e diz que a direita sai na frente na discussão sobre segurança, tema central em 2026. “O governo Lula e o PT têm dificuldade muito grande com isso porque eles têm uma visão de mundo completamente diferente do que a população espera”, diz.
O senhor teve muito apoio, mas também muita resistência na tramitação do projeto contra facções. A que atribui as críticas, em especial do governo Lula, e o que achou do resultado final?
Em qualquer crítica, meu primeiro ponto de partida é quem está criticando. Quando eu vejo me criticarem aqueles que acham que bandido é coitadinho, que traficante é vítima, que é absurdo a polícia prender criminosos só porque estão roubando celulares para tomar uma cervejinha, para mim é um elogio. Encontrei grande respaldo na população. O projeto de lei é tudo o que a sociedade esperava ao longo de décadas do Congresso. É uma legislação dura, que, infelizmente, não contou com o apoio de todos os parlamentares, porque eles ficaram presos à questão política apenas pelo fato de eu ter sido designado relator.
O governo já está se movimentando no Senado para articular uma possível versão mais próxima da original. O que acha dessa articulação?
O governo teve quinze dias para me procurar durante a tramitação na Câmara e não me procurou. No dia em que viram que o projeto foi pautado e não ia ser retirado, governo, PT e esquerda quiseram marcar uma reunião. Depois me atacaram por duas semanas com falsas narrativas, com mentiras, inclusive usando as redes oficiais do governo. Eu avisei o presidente Hugo Motta que não iria me reunir com eles e que íamos enfrentar no voto. Foi o que aconteceu. Agora, a possibilidade de mudança no Senado faz parte do processo democrático no Congresso.
“Temos que usar exemplos de países que tiveram bons resultados, que adotaram política de tolerância zero, que recuperaram o instituto do cumprimento da pena e acabaram com a impunidade”
O senhor conversou com Alessandro Vieira (MDB-SE), que é o relator do PL no Senado?
Conversei inclusive durante a discussão na Câmara. Ele foi delegado de polícia, conhece o assunto, o que julgo importante. Ele deu sugestões desde o início, assim como os senadores Sergio Moro (União Brasil-PR) e Rogério Marinho (PL-RN). É natural que mudanças aconteçam na outra Casa, mas eu acredito muito pouco que sejam no sentido de voltar ao projeto original do governo.
Além do projeto aprovado, o que mais precisa ser feito para melhorar a segurança pública no Brasil?
Precisamos tratar dos crimes comuns, praticados diária e rotineiramente nas ruas. Tem que ter um pressuposto geral de endurecimento da legislação, de encarecimento do custo do crime para qualquer tipo de roubo e receptação. Um tema importantíssimo é a audiência de custódia. Preso reincidente que cometeu crime hediondo ou mediante violência e grave ameaça não tem que ter direito ao benefício. Sou defensor de que a audiência de custódia acabe de uma vez por todas. Só traz benefício ao criminoso. Outra questão é a progressão do regime de cumprimento de pena. É inadmissível cumprir só uma parte da punição. Se um criminoso foi condenado a doze anos de prisão, tem que cumprir os doze anos de prisão. Foi por isso que nós colocamos a exigência de cumprir ao menos 85% da pena no novo marco legal.
Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou nesta 2ª feira (24.nov.2025), em seu perfil no X, uma foto chorando e uma mensagem em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), preso desde sábado (22.nov). O vereador afirmou que o pai foi “estraçalhado ao atropelo da lei” e comparou a situação do ex-chefe do Executivo a “injustiças históricas”.
O filho do ex-presidente defendeu que Bolsonaro “sempre atuou dentro da Constituição” e que tem sido alvo de “ódio” e “perversidade”. Declarou, ainda, confiar que “a verdade não permanecerá soterrada”.
A manifestação ocorre 2 dias depois de o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinar a prisão preventiva de Bolsonaro. A decisão foi motivada pela tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica às 0h08 de sábado (22.nov), o que, segundo Moraes, indica risco de fuga. Ele está detido na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Brasília e passou por audiência de custódia no domingo (23.nov).
Bolsonaro está preso por um golpe que não aconteceu, se tivesse ele se metindo em algum escândalo de corrupção, voces estaria o defendendo, nunca vir um povo para gostar de corrupto como o povo brasileiro
Boa, mandou até foto, agora tem q mandar audio tbm.
O pai foi preso por culpa dos filhos, flavio fez o pai fzr acordos por sua liberdade, carlos instigou a loucura bolsonarista e o eduardo foi pros eua esticar a corda e ajudar o pt.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que a decisão da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) de torná-lo réu é “fajuta”. Disse também que o ministro Alexandre de Moraes “abusa de seu poder” inconstitucionalmente “fazendo uso da extraterritorialidade” –quando o alcance territorial normal de uma lei ou autoridade é estendido para além das próprias fronteiras– em vídeo postado em seu canal no YouTube, na 6ª feira (14.nov.2025).
Eduardo é acusado de atuar nos Estados Unidos para tentar interferir no julgamento do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. O relator é Moraes, que acumula atritos com a família Bolsonaro e já havia sido punido pelo presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano) com a Lei Magnitsky por promover uma “caça as bruxas” ao ex-presidente.
esse cagãozinho deve ter vergonha na cara e devolver todos os salários que recebeu sem trabalhar ao Brasil, país que ele traiu e vendeu para os EUA. Cadeia ou penitenciária é o único caminho possível para este ser que não assume a sua pátria.
A primeira-dama Janja da Silva acrescentou ao seu repertório de gafes mais um episódio nesta segunda-feira, 10. Ao acompanhar o presidente Lula da Silva na abertura oficial da COP30, em Belém (PA), a petista provocou jornalistas.
Em visita a uma área próxima de onde emissoras de televisão e portais de notícias instalaram seus estúdios, a petista, em tom irônico, perguntou aos profissionais da imprensa: “Já compraram coxinha?”.
Segundo relato do site UOL, Janja passou pelo corredor sorrindo e fez a indagação provocativa. A frase ocorre em meio a uma repercussão negativa principalmente em razão dos preços que várias lanchonetes e restaurantes estão impondo ao público no evento.
Uma garrafa de água de 350 ml, por exemplo, chegou a custar R$ 25. Salgados como coxinhas e pastéis, por sua vez, saiam ao preço de R$ 30 e R$ 40. Nesse contexto de alta inflacionária, a situação recebeu críticas de visitantes durante a Cúpula dos Líderes, dias antes da abertura oficial.
Um jornalista da CNN reclamou em seu perfil no Instagram. Disse que precisou gastar R$ 99 para consumir um refrigerante e dois salgados. A queixa pelos valores que o comércio local está cobrando é geral. O cenário, inclusive, deu abertura para um debate sobre o discurso oficial do governo brasileiro acerca de justiça social, assim como a promessa de participação popular na conferência climática.
Essa não é a primeira vez, aliás, que Janja se torna notícia por adotar comportamentos atípicos para uma primeira-dama. No último dia 4, ela voltou a ser alvo de críticas por ser vista dançando. Janja apareceu ao lado da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, a bordo do Iana III, o barco que hospeda a comitiva presidencial durante a COP30.
Numa troca de mensagens pelo WhatsApp, um empresário de Belém perguntou ao pai como deveria descrever um Pix que havia mandado ele fazer. “Eu preciso disso para o controle”, escreveu.
A resposta chegou em 20 minutos: ‘corrup?’. A ausência de algumas letras não mascarou o significado do pedido. Aos olhos da Polícia Federal, tratava-se de um caso de corrupção.
No último mês, o UOL obteve acesso a pedidos de verba para a COP30 (Conferência do Clima) e identificou que uma empresa do autor do Pix, investigada por pagar propina em Belém, recebeu uma injeção de R$ 4,4 milhões.
O crédito extra reforçou os cofres da Ômega Construtora e Incorporadora em meados de setembro, após autorização do Ministério do Turismo. O montante é oriundo de uma linha de crédito especial criada pelo chefe da pasta, Celso Sabino, para a COP.
Os empréstimos usam recursos do Novo Fungetur (Fundo Geral do Turismo), política de financiamento a juros baixos, da pasta, para o setor turístico.
A Ômega assinou um contrato com a Caixa Econômica Federal –banco credenciado pelo ministério– para acessar a verba.
Celso Sabino criou regras excepcionais para financiar empresas do Pará, seu berço político. Duplicou o limite máximo de empréstimo e determinou, por exemplo, que os bancos só poderiam aprovar propostas com “anuência” do ministério.
Deixou a responsabilidade de fiscalizar a aplicação da verba, porém, com os agentes financeiros credenciados. Definiu que caberia a eles “a comprovação da destinação dos financiamentos para apoio à realização da COP”.
Dono da Ômega, o empresário Igor de Sousa Jacob e o pai são investigados pela PF por saques de dinheiro vivo, em série, desde o fim do ano passado. Todos foram alvo de busca e apreensão em uma operação há menos de um mês.
Troca de mensagens entre Igor Jacob e o pai menciona “Corrup…”. Para a PF, “aparentemente” é uma abreviação da palavra corrupção.
O inquérito aponta que a Ômega é uma empresa de fachada, usada “para escoar valores ilícitos” de um esquema “sofisticado” que desviou verba de contratos de saneamento da prefeitura de Belém.
Sabino afirmou ao UOL que quem faz análise de crédito e de viabilidade do negócio é o banco, e a pasta “não tem qualquer ingerência”. Disse não ter o “menor conhecimento” sobre o motivo de a empresa estar sendo investigada.
“Nós pedimos ao banco que eles remetessem para o ministério, para que o ministério fizesse uma avaliação se aquilo tinha alguma relação com a COP”, declarou. “Se essa empresa não pagar, o banco vai ter que dar conta, pelo contrato que a gente tem com ele”.
A defesa informou que Igor Jacob, o pai dele e a empresa não se manifestariam em razão de “ainda não ter acesso a todos os elementos de prova do processo”.
Desde que tomou posse no Turismo, em agosto de 2023, Sabino passou a estimular o setor turístico a usar o Fungetur, durante ações itinerantes da pasta pelo país.
O orçamento do fundo cresceu de 2023 para 2024, alcançando R$ 1,2 bilhão. Neste ano, o Congresso aprovou um crédito extra, e o fundo pode chegar a R$ 925 milhões —a depender da sanção do presidente Lula (PT).
A linha de crédito da COP representa uma porcentagem do orçamento total do fundo. Até o mês passado, o ministério havia aprovado empréstimos de quase R$ 200 milhões em virtude da conferência.
Ofícios obtidos pela reportagem mostram que, às vésperas do evento internacional, a pasta pressionou quatro bancos a acelerar a liberação dos financiamentos.
Além da relevância conferida pelo ministro, o Fungetur ganhou atenção do Congresso no ano passado. Câmara e Senado alteraram a Lei Geral do Turismo e permitiram o repasse direto de recursos de emendas parlamentares aportadas no Fungetur para fundos de estados e municípios.
Propina e apartamentos
Pai e filho chegaram juntos a uma agência da Caixa Econômica Federal, em Belém, pouco antes da hora do almoço. Era o fim da manhã de uma quinta-feira, em meados de novembro do ano passado.
A PF flagrou Igor Jacob (à direita) e o pai sacando R$ 600 mil em espécie em novembro do ano passado
Dirigiram-se à área dos caixas, cada um portando uma mochila preta. Não sabiam, mas estavam sendo monitorados pela Polícia Federal, alertada pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) de que ambos sacariam R$ 600 mil em espécie naquele dia.
Na saída do banco, a PF abordou os dois. Dias depois, prestaram depoimento, afirmaram que o dinheiro seria usado para pagar funcionários e fornecedores, e foram liberados. O dinheiro, contudo, ficou apreendido.
A investigação continuou ao longo deste ano. A polícia apontou, em relatório obtido pelo UOL, que Igor Jacob “atuava como operador financeiro” de um esquema de desvio de recursos públicos.
O empresário, segundo a investigação, organizava saques em espécie e intermediava “suborno a servidores e terceiros indicados”. A Ômega recebeu ao menos R$ 9,6 milhões em “transferências expressivas de recursos desviados”, “sem lastro em atividades reais”.
“[A empresa] integrou a rede de contas de passagem utilizada para dificultar o rastreamento dos valores ilícitos”, apontou a PF.
“Igor de Sousa Jacob, por exemplo, figurou como sócio da empresa de fachada Ômega Construtora e Incorporadora, utilizada para escoar valores ilícitos.”.
PF encontrou um pedido de reserva de dinheiro vivo para sacar no celular de Igor Jacob
A Ômega compartilha endereço com empresas do pai de Igor Jacob, em uma casa na região centro-sul de Belém. Uma de Jorge Jacob recebeu recursos da prefeitura da capital, na gestão anterior, do PSOL, por contratos de obras públicas, e repassou à Ômega.
Os investigadores descreveram o papel da Ômega “na ocultação de recursos e no pagamento de propinas camufladas”. A PF afirmou que a empresa custeou parte de um apartamento para uma ex-secretária da prefeitura de Belém.
O juiz Carlos Gustavo Chada Chaves, da 4ª Vara Federal Criminal da capital, se negou a barrar a investigação em agosto deste ano. “As vultosas quantias sacadas pelos investigados contêm fortíssimos indícios de lavagem de capitais”, registrou o magistrado.
Por que a Ômega queria o empréstimo
A Caixa informou ao Ministério do Turismo que a Ômega pretendia transformar um prédio abandonado há pelo menos oito anos, em Belém, no hotel Amazônia Seasons. A empresa pediu os valores para usar como “capital de giro isolado” no negócio.
“Os recursos solicitados via Fungetur serão integralmente destinados à conclusão das obras do referido hotel, de propriedade da Ômega, o qual poderá ser utilizado para hospedagem de visitantes durante a realização da COP30”, registrou o banco, em email enviado ao Turismo e a Sabino em 29 de agosto.
“As obras do hotel Amazônia Seasons encontram-se em fase final de execução. O empreendimento possui 68 quartos, distribuídos em uma área construída de 4.350 m², composta por subsolo e sete pavimentos.”
Um dos documentos apresentados à Caixa indica que a Ômega é parceira de uma construtora no no hotel. Apenas o nome da empresa de Igor Jacob, contudo, consta do documento do Ministério do Turismo que autorizou o empréstimo de R$ 4,4 milhões.
A reportagem esteve no local em 3 de novembro. Segundo funcionários, o hotel, que agora se chama Amazon Seasons, iniciou as operações em 1º de novembro. Eles afirmaram que não havia vagas disponíveis para a semana da COP.
Intensificação dos empréstimos
A gestão do Fungetur está sob a alçada da secretaria de Infraestrutura da pasta. O secretário é Carlos Henrique Menezes Sobral, ex-assessor do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no Governo Michel Temer, e ex-integrante do Ministério da Saúde na gestão Jair Bolsonaro.
Às vésperas da COP, o secretário enviou ofícios a quatro bancos autorizados a emprestar recursos, pedindo “intensificação” dos empréstimos.
“O Ministério do Turismo, por intermédio do Fundo Geral de Turismo – Novo Fungetur, reforça a importância do escoamento integral dos valores disponibilizados”, afirmou Sobral, referindo-se a R$ 143 milhões remanescentes, naquele momento, para financiar o setor turístico.
O UOL conseguiu acesso a 14 propostas de empréstimos enviadas ao Ministério do Turismo em função da COP. A pasta levou, em média, 15 dias para aprovar as operações.
Cada pedido enviado ao ministério precisava informar os dados da empresa e responder a oito perguntas. Dentre elas: “o proponente situa-se em município no Estado do Pará?”, “município está no Mapa do Turismo?” e “O recurso disponível no agente financeiro é compatível com o montante de recursos à contratar?”.
Além da Ômega, a pasta liberou R$ 850 mil a uma padaria em Conceição do Araguaia, a 16 horas de Belém.
Outros R$ 565 mil a um apart-hotel na cidade de Bragança, a quatro horas da capital, em setembro. Imagens apresentadas no pedido de empréstimo mostravam um prédio em obras, em fase final de reforma. A rede social do apart-hotel e sites de hospedagem, contudo, indicam que o apart-hotel já estava aberto há um ano.
A pasta também autorizou R$ 2,2 milhões a uma locadora de carros em Santarém, a 20 horas de distância de Belém. Outros R$ 700 mil a uma churrascaria em Ananindeua, na região metropolitana da capital.
Também aceitou financiar, em Belém:
uma empresa de fotografia com R$ 100 mil
uma barbearia com R$ 144 mil
uma gráfica com R$ 360 mil
um coworking com R$ 450 mil
um restaurante que fica em um ponto turístico com R$ 1,5 milhão
O apresentador William Bonner, 61, deixa a bancada do “Jornal Nacional” nesta sexta-feira (31). Após quase três décadas à frente do telejornal, ele anunciou a novidade no início de setembro.
A saída de Bonner do “JN” resultou em uma dança das cadeiras na emissora e quem assume seu lugar é César Tralli, que deixou o “Jornal Hoje” para ocupar o posto.
Já Roberto Kovalick passa o comando do “Hora 1” para Tiago Scheuer e estreia oficialmente como apresentador do “Jornal Hoje” também nesta sexta (31).
A passagem simbólica de um apresentador para outro acontecerá ao fim de cada edição. William Bonner é o apresentador com maior tempo à frente do “JN”, acumulando 29 anos no comando e 26 anos como editor-chefe.
A partir de 2026, ele passa a se dedicar ao programa “Globo Repórter”, onde se juntará a Sandra Annenberg. O objetivo é reduzir sua carga de trabalho para ter mais tempo com a família e projetos pessoais.
Para propagar fake news, vc já vai tarde!
Quem matou Marielle?
Hein?
Foram procurar no condomínio do Bolsonaro, fdp…
Um péssima profissional.
Prestou em quanto o povo não sabia quem vc é, editor chibata.
Xau querido, o cramunhão te espera, um dia vcs se encontram. 👹👹Kkkkkkkkkkk…
O Via Certa Natal mais uma vez reafirma seu compromisso com um jornalismo de qualidade e de ponta. Durante a recente megaoperação policial no Rio de Janeiro, a equipe foi o único veículo do Rio Grande do Norte a cobrir os acontecimentos diretamente no local, oferecendo informações precisas e em tempo real.
O trabalho da equipe potiguar ganhou repercussão internacional, sendo destaque em três países, e evidencia a ousadia, o arrojo e o profissionalismo que são marcas do Via Certa Natal. Um exemplo de jornalismo sério, corajoso e que leva a informação de forma diferenciada ao público potiguar.
Segundo a direção do grupo, o objetivo sempre foi levar a voz do Nordeste para o Brasil, e essa cobertura simboliza o resultado de um trabalho feito com dedicação e inovação.
“Estamos mostrando que o Nordeste tem talento, profissionalismo e estrutura para estar entre os grandes veículos de comunicação do país. Essa é uma vitória de toda nossa equipe e de todos que acreditam no nosso trabalho”, destacou a direção da Via Certa.
Na última sexta-feira (3), Lula contou ter passado por mais um susto em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) antes de decolar de Belém para a Ilha do Marajó (PA) no dia anterior:
“Teve um problema no motor do avião, um avião caro da FAB. […] Tivemos de descer com medo de que ele pegasse fogo”.
A FAB confirmou que houve “um problema técnico” com a aeronave, modelo Amazonas C105 (de fabricação da Airbus). Ela é usada com frequência para transporte de tropas e cargas.
Mas serve também para deslocamentos do presidente da República quando é necessário pousar em pistas curtas. Lula voou a Marajó em uma aeronave de reserva e cumpriu sua agenda.
Logo fontes da alta cúpula militar, ouvidas pela CNN Brasil, se apressaram em atribuir a falha no acionamento dos motores do C105 a sucessivos cortes no orçamento das Forças Armadas.
No caso da FAB, a verba destinada à manutenção e modernização da frota de aviões sofreu uma redução de 41% nos últimos 10 anos, em valores reais (já corrigidos pela inflação).
A frota caiu de 526 aeronaves em 2014 para 319 em 2025. Nesse período, o número de horas de voo da FAB foi reduzido em cerca de 50%. Pistas e hangares estão se deteriorando.
Lula coleciona sustos aéreos desde o início do seu atual governo. A saber:
Janeiro de 2024 – o avião presidencial destinado ao transporte da equipe de segurança de Lula apresentou pane em Campina Grande (PB). Lula cancelou sua visita ao Estado;
Fevereiro de 2024 – o jato Airbus A319 da FAB, que transportava Lula, abortou a decolagem no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por causa de “um problema técnico”;
Outubro de 2024 – avião de Lula, com problemas em uma das turbinas, pousa na cidade do México depois de sobrevoar o aeroporto por quatro horas e meia para gastar o combustível;
Março de 2025 – O avião que levava Lula para Sorocaba, no interior de São Paulo, precisou arremeter quando se aproximava da pista do aeroporto local. Apresentou “problemas”.
De longe, o maior susto foi o que Lula levou no México:
“Quando levantou voo, aconteceu alguma coisa, porque o avião estava com o ronco diferente, trepidava muito, e eu logo me levantei para saber com o piloto o que estava acontecendo. Cheguei lá, a porta estava fechada, eu bati, o piloto abriu, eles estavam nervosos, porque estavam vendo como é que iam sair daquela situação. […] Aí me disseram: ‘O avião está seguro, tem uma turbina com problema, um motor, mas o outro está bem, já pedimos emergência para o aeroporto e vamos ficar circulando durante horas até esvaziar um pouco o tanque, porque o tanque está muito cheio, e se a gente pousar com o avião pesado poderá acontecer um acidente, até problema com o trem de pouso’. Aí ficamos lá rodando, fazendo um oito em cima do aeroporto.”
Não pode faltar dinheiro para que um presidente voe em segurança. Não falta nem em países pobres. Uma falha bastaria para demitir a equipe responsável pela segurança presidencial.
Lula parece brincar com a própria vida. Ou considera-se imorrível.
O ator Tuca Andrada repercutiu nas redes após comentar o incêndio que destruiu a réplica da Estátua da Liberdade da Havan em Petrolina (PE). “Não sou a favor da barbárie mas tou cagando que essa cafonice queime e também que nazista morra”, escreveu.
A fala gerou críticas de pessoas que consideraram o comentário excessivo e próximo de apologia à violência. Luciano Hang, dono da Havan, reagiu: “Sempre digo: somos concorrentes de ideias, mas jamais inimigos pessoais. Infelizmente, muitos não pensam assim. Espero que um dia possamos viver com pensamentos e opiniões diferentes, mas de forma pacífica”.
Como esplicar tanto ódio?
Rapaz o amor venceu.
Tá com inveja né zé ninguém?
Vá empreender, ganhar dinheiro e na tua loja bote a estátua do maior ladrão do mundo segundo o google.
Blz?
Eu não gosto de Lula, é um ladrão, porém não desejo que ele morra, nem que sofra e nem tenha prejuízo.
Quem sente felicidade com a desgraça dos outros pra mim é um doente, um sociopata.
É clara a intenção de aparecer, lacração.
Virou moda, pseudos atores, em busca de vitrine, surtam e atacam, com toda baixaria possível e ignorância, quem trabalha, produz, gera emprego e PAGA IMPOSTO nesse pais e ainda querem ser beneficiados pela lei Rouaner.
muito bem, a resposta do, luciano, uma lição de moral, nesse imbecil desse ator, seja esquerdista, faça criticas custrutivas, mas, não Descriminalize, as pessas de forma, com tanta ira, isso é coisa de imbecil, sem qualide, e sem respeito,
Sobre as manifestações de ontem, só tenho a dizer que petista protestando contra a PEC da blindagem de corrupto é como bêbado se manifestando a favor da Lei Seca. É cena de ópera do malandro.
Onde estava essa gente quando o mensalão, as pedaladas fraudulentas de Dilma Rousseff e o petrolão estouraram?
Resposta: curtindo uma fossa, reclamando de perseguição política e escutando Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil — que, ontem, em Copacabana, estavam, alegria, alegria, afastando o cálice deles próprios, não dos seus adversários, que têm mais é de calar a boca.
Sejamos justos, porém: a maioria dos recém-convertidos à ética não compareceu às manifestações por causa da PEC da blindagem (cara de paisagem para os doze deputados petistas que votaram a favor) e sim para protestar contra o PL da anistia, que nem mais da anistia é, virou da dosimetria, depois que os mortos-vivos da pacificação entraram em cena.
Os manifestantes, muito festejados pela imprensa cada vez mais imparcial, dizem que saíram às ruas para defender a democracia. Com o perdão do meu francês, uma ova. Seria bom se fosse verdade ampla, geral e irrestrita, não apenas da minoria de inocentes úteis que compareceu ao rendez-vous. A maioria estava ali para protestar contra a possibilidade de os seus inimigos bolsonaristas serem soltos ou terem as penas reduzidas. A direita não pode ter isonomia, onde é que estamos?
Isso tem nome: vingança, revanche, porque o chefão Lula e os seus asseclas foram presos pela Lava Jato, aquela conspiração da direita golpista, de acordo com o enredo da ópera do malandro petista.
A ópera do malandro é bufa, e o companheiro Zé Dirceu lá estava dando o ar da sua graça na versão brasiliense do espetáculo, de um lirismo funcionário público, que também é sempre divertido.
Figura reta e vertical, como não canso (só um pouco) de repetir, o companheiro Zé Dirceu aproveitou o momento cívico para fazer campanha pela reeleição do companheiro Lula e para dizer que “para mudar este país, temos que mudar esse Congresso”.
Dá para entender a insatisfação do guerreiro do povo brasileiro: agora que o Congresso tem a sua própria bufunfa, a das emendas bilionárias, ele se tornou menos comprável pela egrégia Presidência da República. Assim não dá.
Aliás, já que estou no assunto, mas não por muito tempo, alguém aí viu algum manifestante de ontem protestando contra a roubalheira dos aposentados e pensionistas do INSS? Desculpe qualquer coisa, não era a minha intenção azedar a festa da democracia, mais uma.
Mané F… Vc esquece de falar que foram os deputados maioria da esquerda que derrubou a PEC de Bossonaro que criou a biometria para autorização de descontos dos aposentados.
Esses sujeitos vivem mamando na Nação Brasileira com as aposentadorias do regime militar onde foram anistiados e a Lei Rouanet. Uma vergonha e a maioria da população subjugada sem direito a nada. Nem o minimo para sobrevivencia.
Esses mamadores de dinheiro público tem que ser proibidos e espero que após a condenação de Bolsonaro ele perca a pensão militar, de deputado e de ex-presidente…
Petista é como o escorpião do conto “A rã e o escorpião”. Nos anos 70 foram todos esses anistiados, agora, mamando milhões e vivendo como reis, são contra anistia, é como disse o escorpião: “essa é minha natureza, errado está você por confiar em mim”
O nobre colunista ao perguntar se alguém viu protestos ontem contra a roubalheira dos aposentados e pensionistas do INSS deveria saber que os bolsonaristas também não protestam contra especialmente depois que ministros do governo Bolsonaro com Gueres e Moro foram avisados em 2019 desses desvios e nada fizeram! Vamos ver o que virá da CPI do INSS para ver quem de fato escondeu o roubo e quem deixou finalmente investigar!
O discurso da gadolândia é o mesmo? Idiotas úteis (como diria Olavo) ou malucos (como diria o condenado golpista): a anistia do regime militar veio para possibilitar uma transição de uma ditadura para a democracia e perdoar e impedir os crimes dos milicos na ditadura não os que cantavam contra o regime! Agora a anistia vem para perdoar BANDIDOS golpistas que queriam acabar com a democracia para implantar uma ditadura! Entendem a diferença ou tem que desenhar?
Anistiados em mobilização contra Aniston? Vai aparecer algum idiota dizendo que eles não cometeram crimes na década de 60 e 70, cara pálida, a extrema esquerda que foi anistiada em 1979, assaltou, matou, sequestrou e roubo e cometeram diversos atentados terroristas.
Os anistiados agora contra a anistia.
Kkkkk.
Farinha pouca meu pirão primeiro.
Essas caras não terem vergonha e viverem as custas do dinheiro público.
Todos a serviços do PT e Ruanet.
Esses caras são uma vergonha.
Cara de pau, dissimulados.
O cara mandou um “E o PT?” Direita gosta mesmo é de defender ladrao. São 80 deitado investigados por desvio nas emendas secretas. A direita quer esconder isso por isso luta pela PEC da blindagem. Direita sendo direita.
Aí gosta de conversar merda kkkkkkkk, tudo isso pelo fato de ter um pai afinador do alheio e que outrora foi pego com a mão na botija em várias ocasiões, deixou de ser retirante da seca, viajou em pau de arara, confessou mal feitos, foi X9 dos companheiros a Romeu Tuma, é um analfabeto, e se comporta como piolho, ou seja, só anda pela cabeça dos outros, além de sujo e cachaceiro e chegado num relógio de luxo e sapato caro, convenhamos, coisa de Maracatu.
O julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal) é histórico: será a 1ª vez que a Corte julga um ex-presidente acusado de tentar um golpe de Estado.
O processo criminal marca uma reviravolta significativa em um país que tradicionalmente escolhe a conciliação em vez da acusação quando se trata de supostos crimes contra o Estado democrático, segundo historiadores disseram ao jornal The Washington Post, em reportagem publicada nesta 2ª feira (1º.set.2025).
“Por décadas, estudei mais de 12 golpes e tentativas de golpe, e todos resultaram em impunidade ou anistia. Desta vez será diferente”, disse Carlos Fico, historiador da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ao jornal.
As sessões, que serão realizadas a partir de 3ª feira (2.set) e transmitidas em rede nacional, podem estabelecer um novo precedente para a responsabilização política, segundo estudiosos. “O país nunca prendeu ninguém que tenha tido acesso a armamento estatal. Isso é revolucionário”, afirmou Matias Spektor, cientista político da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A reportagem do Washington Post relata que, em sua história, o Brasil sofreu 14 tentativas de golpe —7 delas bem-sucedidas. A maioria envolveu os militares, começando em 1889, quando oficiais armados, liderados pelo Marechal Deodoro da Fonseca, depuseram Dom Pedro 2º, o último monarca brasileiro.
No entanto, diferentemente do Chile ou da Argentina —países sul-americanos que também sofreram sob o regime militar e posteriormente moveram ações contra os responsáveis— o Brasil aprovou uma lei de anistia que tornou processos semelhantes praticamente impossíveis.
“O Brasil carrega 2 pactos de silêncio”, disse Lilia Schwarcz, historiadora da USP (Universidade de São Paulo), ao jornal. “O silêncio sobre a escravidão e a violência que ela produziu, e o silêncio sobre os militares. É por isso que este caso é tão simbólico”, afirmou, referindo-se ao julgamento de Bolsonaro e de outros 7 réus acusados de integrar o núcleo central da tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.
A tendência é de condenação da maioria dos réus. O ponto mais sensível, porém, será a dosimetria das penas —etapa em que os ministros definem o tamanho da punição e, consequentemente, a possibilidade de benefícios como progressão de regime ou substituição da prisão por medidas alternativas.
Se condenado, Bolsonaro pode receber pena superior a 40 anos de prisão, que só será cumprida depois do trânsito em julgado, quando não houver mais possibilidade de recurso.
Tem que ficar na história mesmo. Fora as outras barbaridades, é o primeiro julgamento no mundo onde o juiz é vítima, acusador e julgador, onde um juiz diz que o réu é o próprio demônio, onde um juiz é ex-advogado do maior adversário político. Tem que ficar na história mesmo, sem contar que o processo é formado por narrativas, sem provas concretas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta 2ª feira (18.ago.2025) que as negociações sobre a tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), a produtos brasileiros estão paradas porque o governo norte-americano pressiona o Brasil a agir em desacordo com a Constituição.
“O impasse só existe porque os Estados Unidos querem que o Executivo interfira em decisões do Judiciário, o que seria inconstitucional”, afirmou em evento realizado pela CNBC e pelo Financial Times, em São Paulo.
Segundo Haddad, o Brasil tem apresentado iniciativas para buscar um acordo, mas esbarra na falta de disposição do governo norte-americano. Ele avaliou que os desdobramentos recentes entre os países podem reduzir ainda mais o comércio bilateral.
O ministro ressaltou que o Brasil é signatário de acordos internacionais de Direitos Humanos e afirmou que o país demonstra resiliência diante do tarifaço. Para ele, a maior preocupação é a possibilidade de uma nação usar seu poder econômico e militar para interferir em Constituições de outros países.
“Minha preocupação não é com o último ano do meu mandato, mas com a postura de um país que interfere em preceitos constitucionais de outras nações”, disse.
Haddad também criticou a postura dos EUA em relação ao diálogo. Ele destacou que regimes considerados mais duros acabam tendo abertura com Washington, citando o caso do presidente russo, Vladimir Putin, recebido com honras de chefe de Estado.
“A diplomacia brasileira é reconhecida mundialmente e está aberta a conversas”, declarou.
Esse governo é um verdadeiro balaio de gato. Uma questão dessa era para ser tratado somente pelo presidente com a diplomacia brasileira. Mas todo mundo se acha no direito de dar opinião, e cada uma pior do que a outra. Casa de mãe Joana, onde todos acham que mandam.
E está perdido, justamente porque a preocupação maior é com Bolsonaro. Deixa de cuidar do País, pra se preocupar com Bolsonaro. Tá cometendo o mesmo erro que Bolsonaro cometeu, porque o mesmo tem uma vontade expressa de “varrer” o pt da face do Brasil. Se tornou uma briga e uma rivalidade pessoal, quando isso deveria apenas ser através das urnas. Não são mais adversários políticos, e sim, “inimigos contumazez”!
Jornalista Rudmar Ramon foi ameaçado de perseguição judicial para tentar intimidar e evitar as publicações feitas pelo jornalista. As ameaças partiram do filho do Prefeito de Canguaretama, Luís Fernando, atual secretário de financas, filho do prefeito Leandro Varela, após as denúncias de ação de cassação das transferências PIX de caixa 2 na campanha e do jornalista ter divulgado o trator do PAC em terreno privado de forma irregular
Minha solidariedade ao jornalista e o blog hoje traz mais detalhes em instantes.
“O Brasil está caminhando para se tornar uma Venezuela ou uma Cuba. Isso é o instinto do governo Lula e é preciso frear isso”, afirma Lourival Sant’Anna sobre a visão do governo dos EUA acerca do Brasil. pic.twitter.com/dRHhJUrQ5P
“O Brasil está caminhando para se tornar uma Venezuela ou uma Cuba. Isso é o instinto do governo Lula e é preciso frear isso”, comenta Lourival Sant’Anna sobre a visão do governo dos EUA acerca do Brasil.
A afirmação do jornalista Lourival Sant’Anna foi em uma entrevista, nesta quarta-feira (13), no programa de William Waack na CNN.
A mãe de Juliana Soares, a jovem de 35 anos que foi brutalmente espancada pelo ex-namorado Igor Cabral dentro de um elevador em Natal, quebrou o silêncio e revelou que nunca teve uma boa impressão do acusado. E pela primeira vez, Débora Garcia concedeu entrevista.
Com exclusividade para a jornalista Anna Ruth Dantas, da Band RN, Débora, a mãe de Juliana, contou que só encontrou o agressor uma única vez, em 2024, e que, mesmo nesse breve contato, algo a incomodou profundamente.
“Eu vi ele uma vez, ano passado, nas férias. Eu vi uma vez só. Ela me apresentou, eu falei ‘oi, tudo bem?’. Foi a única palavra que eu falei com ele. Eu não tinha convivência nenhuma com ele. Eu nunca gostei dele, nem por foto, nem nesse ‘oi, tudo bem’. Mas era uma coisa minha, não sei se intuição de mãe”, relatou.
O crime ocorreu no dia 26 de julho e foi registrado pelas câmeras de segurança do prédio onde Juliana mora. As imagens mostram Igor Cabral desferindo 61 socos na vítima em apenas 38 segundos, dentro do elevador. O ataque, que paralisou o país pelo grau de violência, teve uma repercussão imediata nas redes sociais e na imprensa nacional.
O acusado está preso preventivamente e já responde como réu na Justiça. Para Débora, a filha sempre evitou compartilhar problemas para poupá-la: “Ela me poupa o máximo que pode. Eu não sabia”, desabafou.
Débora estava em Curitiba (PR) quando recebeu a ligação que mudaria sua vida. Segundo ela, a informação chegou por meio de uma amiga, madrinha de Juliana, que foi avisada pela síndica do prédio.
“Ela me disse que não tinha uma notícia boa para me dar. Eu não lembro exatamente as palavras porque entrei em pânico. Entreguei o celular para o meu marido, que conduziu a ligação”, contou. Mesmo em meio ao terror, Juliana tentou proteger a mãe: “No meio de todo esse terror, ela ainda quis me proteger. Falou que só ia me contar quando tivesse melhor”, disse.
Sem condições financeiras para viajar imediatamente, Débora contou com a ajuda de uma amiga para conseguir ir a Natal. Quando chegou, já havia assistido ao vídeo da agressão. “Ver aquilo ali foi o pior pesadelo que uma pessoa pode ter na vida”, relatou.
Juliana passou por uma cirurgia complexa devido à gravidade das fraturas. Agora, segue em recuperação, já em dieta pastosa, recebendo fisioterapia e outros tratamentos complementares. Ao lado da mãe e cercada por uma rede de apoio de amigas, encontra forças para seguir.
Débora faz questão de reconhecer o papel fundamental das amigas da filha no processo de recuperação: “As meninas cercam ela de carinho, até de brincadeiras, para ela rir. Eu sou muito agradecida a essas meninas”, disse.
Dormindo ao lado de Juliana, a mãe confessa que ainda revive a cena do vídeo, mas se apega à gratidão por tê-la viva: “Eu fico olhando para ela e pensando lá naquela imagem, naqueles vídeos, e agradecendo porque Deus salvou ela”.
Uma das maiores preocupações de Juliana é que o crime não caia no esquecimento. “Ela fala sobre o não deixar apagar. Porque uma tragédia acontece direto e daqui a pouco some. O que ela quer lutar no momento é que isso não suma. Ela quer dar voz para outras mulheres, para que não passem por isso”, contou a mãe.
Débora acredita que as imagens do elevador foram decisivas para a repercussão: “Se não fosse a câmera, seria mais um caso. Tomou a proporção graças à inteligência dela no momento de ficar dentro do elevador. Você imagina se ela tivesse ido para dentro do apartamento?”.
O exemplo de Juliana já começa a impactar outras vítimas de violência doméstica. “Essa semana teve uma mulher que sofria violência há 15 anos. Depois do caso de Juliana, ela finalmente denunciou e ele foi preso. A gente quer lutar por isso”, disse Débora. O apelo para que a Justiça seja rigorosa é enfático: “Eu imploro que a justiça seja feita. Nem minha filha, nem nenhuma mulher, nenhum ser humano merece passar por isso. A condenação seja feita de acordo com o que a lei manda”.
Uma feminista brasileira, Isabella Cêpa, recebeu asilo como perseguida política de um país do Leste Europeu, pertencente a União Europeia, porque corria o risco de ir para a cadeia por causa de Erika Hilton.
O seu calvário começou depois que a deputada do PSol fez uma representação ao Ministério Público paulista, que a denunciou criminalmente por transf0bia.
Transf0bia, assim como hom0fobia, é crime inafiançável desde que o STF equiparou-o, por analogia, a crime de racismo, em 2019. Tipificação de crime por analogia é outra jabuticaba indigesta brasileira, mas não vou entrar no mérito.
O que Isabella Cêpa fez de tão grave assim para ser processada por transfobia? Exerceu o seu direito — cada vez mais teórico no Brasil — à liberdade de expressão. Quando Erika Hilton foi eleita vereadora em São Paulo, em 2020, Cêpa publicou o seguinte no Instagram:
“Decepcionada. Com as eleições dos vereadores, óbvio. Quer dizer, candidatas verdadeiramente feministas não foram eleitas. A mulher mais votada é homem.”
O supostíssimo crime de Isabelle Cêpa foi fazer referência ao s3xo biológico de Erika Hilton e criticar uma das consequências da identidade de gênero, bandeira agitada pela esquerda.
Uma das batalhas das feministas, e não só no Brasil, é garantir o espaço duramente conquistado pelas mulheres nos últimos cem anos, além de continuar a lutar por outros que lhes deveriam ser de direito.
Se já é complicado em um mundo que permanece machista, acrescentou-se esta outra dificuldade trazida pelo progressismo: na política e no esporte, principalmente, as mulheres passaram a ter de se haver, nos últimos anos, com cidadãos que nasceram homens e adquiriram o sexo feminino.
Os transgêneros entram nas cotas destinadas a mulheres nos parlamentos e, no plano esportivo, a despeito de terem força masculina, competem com quem nasceu com o sexo feminino e, portanto, não exibe as mesmas condições físicas.
Na sua fala, Isabella Cêpa usou do seu direito à liberdade de expressão para dar vazão a uma indignação partilhada por boa parte das mulheres, talvez a maioria. Não expressou preconceito de jeito nenhum. Mas foi processada e poderia ter de aguardar o seu julgamento na prisão e está ameaçada de pegar uma pena de até 25 anos de cadeia.
O imbróglio levou a que o Brasil obtivesse outro primado internacional, veja que bonito: Isabella Cêpa é o primeiro caso no mundo de refugiada política por perseguição em virtude de crítica a uma questão de gênero.
O caso da feminista se arrasta na interminável Justiça Brasileira desde a primeira representação de Erika Hilton. Quando o processo foi parar em Brasília, o Ministério Público federal decidiu pelo arquivamento. Mas ele foi reaberto a pedido da deputada do PSol e está no STF, sob a relatoria de Gilmar Mendes.
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