Jornalismo

Desastre em Minas Gerais x Terrorismo em Paris: como a imprensa brasileira cobriu os dois casos?

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Portal Comunique-se

Quinta-feira, 5 de novembro: duas barragens de rejeitos da Samarco, empresa cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP, se romperam e inundaram de lama o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. Sexta-feira, 13 de novembro: ataques terroristas em Paris, na França, deixaram mais de 120 mortos e centenas de feridos. As duas notícias pautaram a imprensa brasileira, mas em proporções bem diferentes. É isso que mostra o levantamento feito pela reportagem do Portal Comunique-se ao olhar para as mídias TV, jornal e revista. Diante da importância factual de ambas, a reportagem levou o tema a acadêmicos, que avaliaram o comportamento dos veículos de comunicação. Mas antes de abrir o debate, vamos aos dados.

Globo, SBT, Record e Band
A análise feita pelo Portal Comunique-se leva em consideração o comportamento da imprensa no início de cada fato. Ou seja, mostra como foi a cobertura do desastre em Minas Gerais nos dias 5, 6, 7 e 8 de novembro, e as notícias dos ataques em Paris nos dias 13, 14 e 15 do mesmo mês. A começar pelas emissoras de TV, a Globo dedicou, aproximadamente, uma hora e 12 minutos de sua programação, ao longo dos quatro dias analisados, para abordar a pauta nacional. Os programas que entram no estudo são os jornalísticos ‘Hora Um’, ‘Bom Dia Brasil’, ‘Jornal Hoje’, ‘Jornal Nacional’, ‘Jornal da Globo’ e ‘Fantástico’. No total, 17 reportagens foram apresentadas. Fabiana Almeida, Ricardo Soares, Viviane Possato, Cristiane Leite, Fernando Moreira, Aline Aguiar e Ismar Madeira foram alguns dos jornalistas envolvidos nessas coberturas. O Portal Comunique-se observou que a emissora não criou especiais sobre o tema. Quando o assunto é o ataque em Paris, o canal reservou, aproximadamente, três horas e 54 minutos de sua grade para abordar o tema nos dias 13, 14 e 15. As reportagens foram veiculadas nas mesmas atrações mencionadas, sendo que ‘Hora Um’ ganhou edição extra no sábado, 14, especialmente para falar do tema. Além disso, ‘JN’ e ‘Fantástico’ também tiveram edições dedicadas à pauta. Os correspondentes foram movimentados e nomes como Carolina Cimenti, Cecília Malan, Márcio Gomes, Ilze Scamparini, Pedro Vedova, Roberto Kovalick, Fábio Turci, Alan Severiano, Sandra Coutinho, Tonico Ferreira, Jorge Pontual e Marcos Uchôa reportaram os acontecimentos – diretamente da capital francesa e de outras cidades. No total, 68 reportagens foram apresentadas.

O mesmo acontece com outras duas emissoras. SBT, por exemplo, transmitiu, aproximadamente, 16 minutos de reportagem sobre o desastre em Minas Gerais nos programas ‘Jornal do SBT’ e ‘SBT Brasil’. Fernanda de Andrade e Sid Marcus estão na lista dos repórteres que cuidaram da pauta. No total, oito reportagens foram veiculadas. A notícia sobre os ataques terroristas ganhou espaço de 45 minutos nas mesmas atrações com informações de Elcio Ramalho, Karina Pachiega, Daniel Adjuto, Yula Rocha e Sérgio Utsch. O canal, assim como fez a Globo, entrevistou o especialista Heni Ozir Cukier para falar sobre a violência. No total, 18 matérias foram apresentadas sobre o atentado.

A Record veiculou 40 minutos de conteúdo sobre a pauta nacional nos noticiários ‘Balanço Geral Manhã’, ‘Fala Brasil’ e ‘Jornal da Record’. Para cuidar da apuração, estavam envolvidos os jornalistas Virgínia Nalon, Sálua Zorkot, Helen Oliveira e Luiz Carlos Azenha. Quinze reportagens foram ao ar. O tema internacional ganhou no canal, aproximadamente, uma hora e sete minutos com matérias de André Tal e Jonathas Mello, jornalista que colaborou com as informações. Ele mora em Paris e falou de maneira especial para a emissora. Foram veiculadas 25 reportagens.

A Band foi a única que apresentou dados distintos. Em seus programas ‘Café com Jornal’, ‘Brasil Urgente’, ‘Jornal da Band’ e ‘Jornal da Noite’, a emissora usou uma hora e 44 minutos da grade para falar sobre o caso em Minas Gerais com 26 matérias. Para os ataques em Paris, uma hora e dois minutos foi reservada para o tema. No total, o canal colocou no ar 23 reportagens, sendo que o correspondente Milton Blay esteva envolvido na cobertura.

CartaCapital, Época, Veja e IstoÉ
Quando os fatos aconteceram, as revistas semanais já tinham definido suas capas. CartaCapital, Época, Veja e IstoÉ tiveram a oportunidade de tratar do desastre em Minas Gerais na capa desta semana, já que o evento foi no dia 5 de novembro. Em todas as publicações, exceto em Veja, o caso ganhou chamadas na capa, mas não como destaque principal. A Época chegou a criar especial sobre o assunto, mas os ataques em Paris fizeram com que o material ficasse em segundo plano.

Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Estadão, Estado de Minas, Folha de S. Paulo, Gazeta do Povo, O Globo, O Tempo e Zero Hora
Quando a análise chega aos impressos diários, é possível ver que as duas pautas ganharam as capas. Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Estadão, Estado de Minas, Folha de S. Paulo, Gazeta do Povo, O Globo, O Tempo e Zero Hora trabalharam a tragédia de Minas Gerais e os ataques em Paris de maneira parecida, com capas destacando o caso brasileiro nos dias 6, 7 e 8 de novembro e a pauta internacional como foco nos dias 14, 15 e 16. A diferença está nas publicações locais. Mesmo diante do terrorismo internacional, Estado de Minas e O Tempo mantiveram o caso nacional em evidência.

Valor notícia?
Quem conversou com a reportagem do Portal Comunique-se foi a coordenadora do curso de jornalismo da Cásper Líbero, Helena Jacob, e o coordenador do curso de jornalismo da PUC do Rio Grande do Sul, Fábian Chelkanoff Thier. Ao terem conhecimento dos dados levantados pela reportagem, eles concordam que as duas notícias são de extrema importância, mas foram enfáticos ao dizer que a imprensa não deu a verdadeira dimensão para o caso de Minas Gerais nos primeiros dias de cobertura. Eles levantam, ainda, alguns motivos para isso ter acontecido.

Segundo Helena, falar em “desastre natural” ao noticiar que as barragens romperam é um erro. Trata-se de desastre tecnológico, avalia. “A cidade estava arrasada, a lama continuava correndo, chegou ao Rio Doce e só depois, motivada pelas redes sociais, a imprensa viu que era muito mais sério. Houve despreparo, mas acredito que agora os veículos estão correndo atrás do prejuízo”. Segundo a professora, que acompanhou a cobertura dos dois casos, o trabalho está equilibrado nesta semana.

Ela conta que os ataques em Paris ganharam mais destaque porque existe miopia no jornalismo. “Paris é lugar importante para a cobertura internacional, mas o mundo não é somente isso. O que acontece é que existe espetacularização midiática sobre o tema, já que as pessoas conhecem a França, o público tradicional da imprensa conhece as grandes capitais e isso direciona a cobertura porque tem identificação. Porém, isso não justifica não cobrir fatos nacionais”. Helena afirma que a cobertura sobre os ataques terroristas foi positiva, mas ressaltou que se não tivesse pressão das redes sociais, os veículos iriam cobrir a pauta fortemente ao longo desta semana sem dar atenção aos problemas do próprio país.

De acordo com Chelkanoff Thier, pautas internacionais, ainda mais quando se fala em terrorismo, sempre serão muito importantes, no entanto o que se viu na cobertura de Minas Gerais é que a maior tragédia ambiental do Brasil foi colocada em segundo plano por questões econômicas e financeiras. “A impressão que tenho é que os veículos têm medo de falar sobre a Vale. A Samarco cometeu erro gravíssimo contra a população, mexeu com vidas e um distrito inteiro, e ninguém diz nada?”, questiona.

Para o acadêmico, a situação ainda tem agravante: pauta ambiental tem menos prestígio e é tratada de maneira secundária no Brasil. “Alguns especialistas defendem que por 100 anos vamos pagar pelo que aconteceu em Mariana. Só que o que vai acontecer no futuro acaba não ganhando espaço na imprensa. Vamos ter problemas de flora e fauna, de água, que já vive crise, e não se fala, pois o que acontece agora é mais importante do que vai acontecer. É um erro do jornalismo de maneira geral. A imprensa é imediatista”.

Chelkanoff Thier compara o que aconteceu em Minas Gerais com o caso da boate Kiss, que matou mais de 240 pessoas no interior do Rio Grande do Sul. Ele lembra que os âncoras deixaram as bancadas para apresentarem os jornalísticos no local. “Existe problema grande de critério no jornalismo brasileiro. Por qual motivo o apresentador não foi até o local ver a situação de Minas Gerais? Por que não enviaram mais jornalistas? Esse rompimento foi tão grave quanto o caso do incêndio em Santa Maria. Não há como mensurar a tragédia que foi o caso de Minas e a mídia não fala com proporção sobre o tema”. O professor concorda com Helena do ponto de vista das redes sociais. Para ele, as mídias alternativas ajudaram a noticiar e criar comoção diante do caso.

Opinião dos leitores

  1. Foram eventos que serviram para a imprensa deixar de cobrir as manifestações de 15 de novembro. O Brasil está pegando fogo e a imprensa faz de conta que está às mil maravilhas. O combate final se aproxima.

  2. A cobertura foi um massacre de notícia sobre os coitados na França e algumas frases sobre Mariana.
    Monumentos nacionais com luzes na cores da França, e Mariana?
    Brasileiro é fraco até nessa hora, onde a dor do exterior é mais forte que a nossa própria, eita país de gente fraca e que não se dá valor

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Brasil

Lula critica mãe que dá celular para criança se acalmar: “Comportamento desumano”

Foto: Reprodução / Redes Sociais

presidente Lula (PT) criticou nesta segunda-feira (13) mães que dão celular para crianças que choram no lugar de “aconchegar” os filhos. O discurso foi durante a  sanção do projeto que proíbe aparelhos celulares nas escolas do Brasil.

“Comportamento desumano”

Criticando o ato, Lula disse: “Vi caso de criança com dois anos começar a chorar e ao invés da mãe pegar para que o aconchego do corpo pudesse fazer a criança parar de chorar, simplesmente dar o celular.”

Ele seguiu: “É uma coisa fria, gelada, não tem nada a ver e não vai educar. Esse comportamento desumano está sendo utilizado pelos humanos.”

Namoro no celular

O presidente também relatou quando viu um casal de adolescentes sentados frente a frente conversado pelo celular. “Tirei o telefone dos dois e disse: ‘Conversem se olhando, vão ver se não é muito mais bonito, interativo, do que ficar na frente do outro sem pegar na mão, apenas com a mão no celular.”

Para o presidente, o celular atrapalha o contato humano: “O ser humano nasceu para viver olhando um para a cara do outro, para brincar. Somos feitos de reação química que tem que olhar, abraçar, pegar na mão.”

Proibição de celulares em escolas

A sanção da proibição de celulares em escolas ocorreu em um evento fechado no Palácio do Planalto. Ainda não foi publicado pelo Diário da União, mas Lula garantiu que não haverá votos.

A proposta foi aprovada de forma simbólica pelo Senado em dezembro de 2024. O governo esperava colocar a PL em ação no começo do ano letivo de 2025.

Fonte: IG último segundo

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Geral

[VÍDEO] Caicó tem ruas alagadas após chuvas desta segunda-feira (13)

Imagens registradas na noite desta segunda-feira, 13, mostram ruas de Caicó alagadas após as fortes chuvas.  O registro aconteceu no Bairro Salviano Santos, e a população local demonstra preocupação com a situação.

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Mundo

Biden afirma que deixa EUA ‘mais forte’ para Trump

Foto: Reprodução/Instagram

Joe Biden afirmou, nesta segunda-feira (13), que deixa um Estados Unidos “mais forte”, durante um discurso focado na Ucrânia, Gaza e China, no qual fez um balanço de sua política externa antes de passar o cargo ao republicano Donald Trump.

“Os Estados Unidos estão mais fortes, nossas alianças estão mais fortes, nossos adversários e concorrentes estão mais fracos, (e) não fomos à guerra para que essas coisas acontecessem”, afirmou no Departamento de Estado.

Os membros da aliança militar da Otan agora “pagam sua parte justa”, garantiu.

Trump criticou repetidamente os países da aliança atlântica e, em determinado momento, disse que incentivaria a Rússia a fazer “o que quisesse” com os aliados que não pagassem o que cabia a eles.

No passado, o republicano também expressou sua admiração pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, enquanto Biden zombou do chefe de Kremlin sobre a situação na Ucrânia.

“Quando Putin invadiu, ele pensou que conquistaria Kiev em questão de dias. A verdade é que, desde que começou essa guerra, eu sou o único que foi ao centro de Kiev, não ele”, disse.

Biden se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício a visitar uma zona de guerra não controlada pelas forças americanas ao viajar à capital ucraniana em 2023.

O democrata afirmou que os Estados Unidos e seus aliados não podem “abandonar” a Ucrânia, a quem Washington enviou bilhões de dólares em assistência militar desde o início da guerra em 2022.

“Há mais a fazer”, afirmou o octogenário, garantindo que Putin “não alcançou nenhum de seus objetivos estratégicos”.

Trump prometeu alcançar um acordo de paz “em 24 horas”, mas há temores em Kiev de que ele possa forçar um cessar-fogo que faça a Ucrânia ceder território à Rússia.

– “Nunca vão nos superar” –

No balanço de seus quatro anos de mandato sobre política externa, Biden não poderia deixar de falar sobre a China, uma de suas prioridades.

O democrata está convencido de que “os Estados Unidos estão ganhando a competição mundial” contra o gigante asiático em uma nova era de economia e tecnologia globais.

“Segundo as últimas previsões, observando a trajetória atual da China, nunca vão nos superar. Ponto”, afirmou, se vangloriando também de ter gerido de forma “responsável” as relações com Pequim.

“Criamos linhas de comunicação entre o presidente Xi (Jinping) e eu e entre os líderes de nossos exércitos para evitar mal-entendidos. Encontramos formas de colaborar para enfrentar a mudança climática, para reduzir o fluxo de fentanil nos Estados Unidos”, detalhou.

O presidente em fim de mandato se congratulou pela queda das mortes por overdose de drogas nos Estados Unidos e se vangloriou de que mais fentanil foi apreendido na fronteira “em dois anos do que nos cinco anos anteriores juntos”.

Trump decidiu declarar guerra ao fentanil e ameaça impor tarifas muito altas ao México, Canadá e China até que, segundo ele, os três países tomem medidas contra este opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos.

O discurso de Biden foi mais comedido sobre a guerra em Gaza, já que parte do Partido Democrata critica seu apoio incondicional a Israel. Mesmo assim, o democrata se mostrou otimista.

– O “certo” no Afeganistão –

“Na guerra entre Israel e Hamas, estamos prestes a que uma proposta que apresentei em detalhes há meses finalmente se torne realidade”, afirmou.

Biden defendeu a retirada do Afeganistão, que caiu nas mãos dos talibãs em 2021.

“Acabar com a guerra foi a coisa certa a se fazer”, considerou.

Por fim, o presidente de 82 anos instou a administração Trump a continuar com as políticas de energia verde que seu governo impulsionou, pois os negacionistas do clima estão “completamente errados”.

Diretamente do Salão Oval, Biden fará seu discurso de despedida à nação na quarta-feira.

Fonte: IG último segundo

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Brasil

Câmara autoriza deputados a usar verba pública para pagar despacho de bagagem e internet em voos

Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados autorizou parlamentares a usar recursos da cota de financiamento de atividades do mandato para pagar despacho de bagagem e internet em voos e aeroportos.

A decisão foi tomada pela Mesa Diretora da Casa às vésperas do recesso do fim do ano. O texto, porém, só foi publicado nesta sexta-feira (10), como uma “retificação” do Diário da Câmara do dia 19 de dezembro.

A mudança, que já está em vigor, amplia possibilidades de uso da cota parlamentar, um benefício mensal destinado aos deputados para custear despesas relacionadas ao exercício dos mandatos.

Na prática, os deputados vão poder comprar esses serviços adicionais usando a verba da Câmara – ou comprar com recursos próprios e pedir o ressarcimento integral em seguida.

Popularmente conhecido como “cotão”, o recurso varia entre as bancadas dos estados, levando em conta a distância das capitais a Brasília – e pode chegar a R$ 51,4 mil mensais por deputado.

Ao longo do último ano, os gastos com a cota parlamentar totalizaram cerca de R$ 227,7 milhões.

Deste montante, as despesas com passagens aéreas somaram R$ 35,3 milhões, de acordo com dados da Câmara.

O benefício pode ser utilizado em 15 categorias de despesas, incluindo compras de:

  • passagens aéreas
  • combustível
  • alimentação
  • hospedagem
  • serviços de manutenção de escritórios
  • atividades de divulgação do mandato.

 

Atualmente, a cota parlamentar pode ser usada diretamente por cada gabinete em débito automático – por exemplo, emitindo passagens aéreas por um sistema específico da Câmara.

Deputados e assessores podem, também, usar seus cartões pessoais e pedir o ressarcimento em seguida.

O novo ato da Mesa Diretora não altera a lista de 15 categorias de despesas. Mas inclui o despacho de bagagens e a compra de pacotes de internet nas possibilidades de gastos com “passagens aéreas”.

Ao justificar a medida, a Mesa afirmou que a mudança dá “continuidade ao processo de aperfeiçoamento da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar”.

Fonte: G1

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Meio Ambiente

[VÍDEO] Carnaúba dos Dantas registra chuva de mais de 90 milímetros nesta segunda-feira, 13

Imagens registradas em Carnaúba dos Dantas mostra o alto nível das águas na cidade, após chuvas desta segunda-feira, 13. Segundo informações, as chuvas registraram mais de 90 milímetros.

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Brasil

Fiscalização do Pix: Bolsonaro defende derrubar norma da Receita

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (13/1) que vai atuar, em conjunto com a bancada de seu partido, para derrubar a instrução normativa da Receita Federal que trouxe novas regras de monitoramento de transações envolvendo o Pix.

“Junto à nossa bancada de deputados e senadores do PL, e de outros partidos, buscaremos medidas para derrubar essa desumana Instrução Normativa da Receita de Lula da Silva”, escreveu Bolsonaro no X.

O que aconteceu:

-Instrução normativa da Receita determinou que, a partir de janeiro de 2025, Pix que somarem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) deverão ser declarados;

-Contribuinte que é autônomo, empreendedor ou que faz os chamados “freelas” e hoje atua de modo informal, isto é, sem registro com CNPJ, MEI, microempresa ou empresa de pequeno porte, terá de se submeter às regras, sob o risco de cair na malha fina;

-Com a medida, a Receita diz estar incorporando inovações tecnológicas, estendendo o monitoramento de transferências feitas por Pix a fintechs (bancos digitais) e instituições de pagamento (que fornecem carteiras virtuais);

-Quem vai reportar à Receita as transações são as empresas responsáveis pelas operações financeiras. O prazo para que os primeiros dados sejam apresentados ao Fisco é até o último dia útil de agosto.

O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do Banco Central (BC). A iniciativa de criação do sistema foi tomada no governo de Michel Temer (MDB), e implementada na gestão Bolsonaro. O BC é responsável por inovações no Pix, como o Pix por aproximação, que já está sendo testado.

O governo Lula (PT) tem rebatido as acusações de que vai taxar o Pix. Na última sexta-feira (10/1), o próprio presidente Lula chamou de fake news informações divulgadas nas redes sociais. E afirmou: “O que nós podemos fazer é fiscalizar para evitar lavagem de dinheiro”.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. O que esse cidadão inelegível está falando aí??? Só conversa baboseira e só quem lesado assumido escuta esse homem.

  2. E porque o presidente Lula não deixou em aberto a movimentação do pix do mesmo em aberto! E colocou sigilo de 100 anos?

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Mundo

Lula não foi convidado para posse de Trump, mas Milei e Bolsonaro foram

Foto: Instagram / Reprodução

O presidente do BrasilLuiz Inácio Lula da Silva confirmou que não irá a posse do presidente dos Estados UnidosDonald Trump, na próxima segunda-feira (20). Convidado, o ex-presidente Jair Bolsonaro aguarda a liberação de seu passaporte para participar da cerimônia.

Conforme o protocolo das posses presidenciais nos EUA, o futuro presidente convidou diplomatas, e não chefes de Estado ou governo. Essa medida visa reforçar a ideia de supremacia americana e evitar a necessidade de reconhecimento de outras nações por meio da presença de líderes estrangeiros.

Em 2009, o então presidente Lula também não foi convidado para a posse de Barack Obama, apesar de uma agenda alinhada.

A embaixadora do Brasil em Washington, Maris Luiza Voitti, representará o país na posse de Trump, conforme confirmado pela chancelaria brasileira. O convite segue a tradição americana.

Convites excepcionais

Apesar do protocolo, Trump fez exceções ao convidar líderes da extrema direita, como o presidente argentino Javier Milei, cuja presença foi confirmada pelo jornal La Nación. A primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, e o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, também foram convidados.

Jair Bolsonaro afirma ter recebido um convite, mas depende da liberação de seu passaporte, apreendido pela Polícia Federal em fevereiro do ano passado. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),  Alexandre de Moraes, exigiu que a defesa de Bolsonaro apresente um documento oficial que comprove que foi convidado.

Segundo o UOL, o convite mencionado por Bolsonaro é um e-mail enviado ao seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), questionando se o ex-presidente participaria do evento. Moraes questionou a autenticidade do convite, já que a mensagem foi enviada de um endereço não identificado: “[email protected]”, sem detalhes dos horários do evento.

Defesa de Bolsonaro

O ex-presidente deve responder ao STF nesta segunda-feira (13). A defesa está sob responsabilidade do advogado Celso Vilardi, que assumiu o caso no dia 9 e deve protocolar as informações complementares solicitadas por Moraes. Vilardi já defendeu figuras como o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o empresário Eike Batista e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta. Paulo Cunha Bueno, advogado anterior de Bolsonaro, permanece na equipe, mas não está mais na coordenação.

Fonte: IG Último segundo

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Mundo

Vice de Trump recua da promessa de perdão a invasores do Capitólio

Foto: Stephen Maturen/Getty Images

O vice-presidente eleito dos Estados Unidos, J.D.Vance, recuou na promessa de campanha feita por Donald Trump de conceder o perdão presidencial aos invasores do Capitólio, em Washington, no dia 6 de janeiro de 2021, para impedir a validação da vitória do presidente Joe Biden.

JD Vance, em entrevista à emissora americana Fox News nesse domingo (12/1), afirmou que o perdão só deve ser concedido àqueles que foram pacíficos e não aos que invadiram e depredaram o Congresso norte-americano.

“Se você protestou pacificamente em 6 de janeiro, você deveria ser perdoado. Se você cometeu vi0lência naquele dia, obviamente não deveria ser perdoado, e há uma pequena área cinzenta aí, mas estamos muito comprometidos em ver a administração igualitária da lei”, afirmou J.D.Vance.

No entanto, Trump afirmou que um dos primeiros atos como presidente será perdoar os envolvidos na invasão do Capitólio.

Questionado sobre a situação de apoiadores acusados de crimes federais em decorrência do episódio, Trump prometeu conceder perdão presidencial aos envolvidos. No entanto, ele frisou que irá analisar caso a caso, “na primeira hora” da administração.

“Bem, vamos analisar cada caso individual e vamos fazer isso muito rapidamente. Vai começar na primeira hora em que eu chegar ao cargo. E a grande maioria deles não deveria estar na prisão. A grande maioria não deveria estar na prisão, e eles sofreram gravemente”, afirmou o presidente eleito.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Lula nega interferência e diz que vetar celular em escolas é educar

Foto: Reprodução/YouTube @canalgov

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta 2ª feira (13.jan.2025) que a proibição do uso de celulares nas escolas é uma forma de educação, não de “proibição”.

“Depois que ele [estudante] sair da sala de aula e chegar na casa dele, que a mãe dele faça o que ele quiser, nós não vamos proibir. Nós não estamos interferindo na proibição, estamos apenas educando que tem lugar que é permitido e lugar que não é”, disse.

A declaração do petista foi dada em cerimônia de sanção do PL (projeto de lei) 104 de 2015, que veta o uso de aparelhos eletrônicos portáteis por estudantes do setor público e privado. As regras valem assim que publicadas.

Para o presidente, o texto servirá para que “o humanismo não seja trocado por algoritmo”.

SANÇÃO

O projeto foi sancionado sem vetos. A cerimônia no Palácio do Planalto contou com congressistas, o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo.

Eis alguns pontos da restrição:

  • valerá para escolas públicas e privadas, em todas as etapas da educação básica (ensinos infantil, fundamental e médio);
  • será para as salas de aula, o recreio e os intervalos entre as aulas;
  • outros aparelhos eletrônicos portáteis também estarão restritos.

O texto permite o uso de celular para:

  • atividades pedagógicas, com orientação de professores;
  • situações de estado de perigo, necessidade ou força maior;
  • assegurar a acessibilidade, a inclusão e os direitos fundamentais e para atender às condições de saúde dos estudantes.

A proposta determina ainda que caberá às escolas oferecer treinamento periódico para identificar e prevenir o sofrimento mental pelo uso dos aparelhos.

Fonte: Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Um homem sábio. Sabe o que é melhor para a nação. Esse é o nosso verdadeiro representante.

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Brasil

VÍDEO: idosa de 80 anos sobe em portão para fugir de enxurrada no DF

As fortes chuvas desse domingo (12/1) no Distrito Federal destruíram propriedades e deixaram moradores ilhados em meio às enxurradas. Uma idosa de 80 anos precisou subir em um portão para fugir do alagamento.

As imagens foram gravada em um vídeo, que viralizou na redes sociais.

“80 anos de idade em cima do portão, olha lá o perigo”, diz a pessoa que grava a cena.

Outras duas pessoas também são vistas no vídeo: um homem mais velho e um mais novo, tentando manusear uma escada de mão. As imagens mostram eles auxiliando a senhora à usar a escada para descer de cima do portão.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

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