A exemplo do deputado federal Tiririca (PR-SP), que concorre à reeleição, outros 253 candidatos nas eleições deste ano declararam saber apenas ler e escrever -ou seja, que não completaram nem sequer o ensino fundamental.
O número representa 1,02% do total de 24.899 candidatos à Presidência da República, governos estaduais, Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas.
Em 2010, a votação de Tiririca foi a maior do país: 1,3 milhão de votos. Eleito a partir de uma campanha baseada no humor, ele provocou polêmica ao divulgar sua candidatura usando o bordão “pior que está não fica”, numa referência à imagem do Congresso. Também precisou lidar com a suspeita de que seria analfabeto, condição vetada a candidatos. Depois de eleito, foi submetido a um teste de alfabetização no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo e passou.
No ano em que Tiririca foi eleito, 132 (0,586%) dos 22.538 candidatos declararam saber apenas ler e escrever. Os analfabetos são considerados inelegíveis no Brasil. Para disputar um cargo eletivo, é preciso pelo menos saber ler e escrever.
De acordo com as estatísticas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o maior percentual de candidatos nessa condição está entre postulantes a deputado estadual: 182 (1,12%) dos 16.235 homens e mulheres que concorrem às Assembleias Legislativas apenas leem e escrevem. Entre os que disputam uma vaga na Câmara dos Deputados, 65 (0,96%) de um total de 6.749 não frequentaram o ensino fundamental.
Um dos 181 candidatos ao Senado está nessa condição. É Moacir Cruz dos Santos, o Bila (PPL-SE). Ele é servidor público municipal. Não há candidatos nessa situação entre os que disputam a Presidência da República e governos estaduais.
A maioria dos candidatos (45,84%) declararam ter ensino superior completo. Neste caso, o maior percentual está entre os que disputam a vice-presidência da República: 100% concluíram o ensino superior. Entre os onze candidatos à Presidência, o metalúrgico José Maria de Almeida (PSTU) tem o ensino médio completo e o jornalista Levy Fidelix (PRTB) possui ensino superior incompleto. Os outros nove concluíram o ensino superior.
Em São Paulo, o empresário Paulo Skaf (PMDB), candidato ao governo, corrigiu a informação sobre sua escolaridade na Justiça Eleitoral. No registro, disse ter curso superior completo. Depois, retificou para incompleto, porque não concluiu a graduação em administração.
Folha Press
Atenção BG: atenção para os usuários homônimos para o caso de caso alguém se sentir ofendido com o que estão postando.
A maioria é do PT. Quem há viu o candidato PSDB, DEM etc não alfabetizado? É o produto da inserção social exacerbada. Malditas inslusões sociais e digitais.
E no Blog do Carlos Santos, terça-feira – 22/07/2014:
"Óbvio ululante
Pedido de impeachment de Rosalba caiu no esquecimento
E nunca mais saiu uma linha sequer sobre pedido de impeachment da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), que vagueia pela Assembleia Legislativa. Nadica de nada.
Pelo visto, botaram uma pedra em cima da natimorta solicitação.
Interessa a poucos e pode atrapalhar projetos político-eleitorais em andamento.
UM HORROR !!!!! DEPRIMENTE !!!! LAMENTÁVEL !!!! DEPLORÁVEL!!!!