Diversos

“Eles não querem perder a boquinha do imposto sindical obrigatório”, diz Rogério Marinho, em nota sobre protesto de sindicalistas em Natal

Nota sobre manifestação de sindicalistas

Toda manifestação é desejável desde que respeite os direitos de cada cidadão. Fazer protestos em frente a um condomínio prejudica a todos que moram lá e até a vizinhança. Eu espero que façam manifestações em locais adequados e que, das próximas vezes, os sindicalistas acordem mais cedo, pois saí para cumprir compromissos às 7h. Eles só chegaram às 9h. Talvez, não tenham costume de acordar cedo para trabalhar. Por fim, não tenho como resolver a verdadeira preocupação deles em relação a modernização das leis trabalhistas. Eles não querem perder a boquinha do imposto sindical obrigatório. É minha posição e já está tomada. O fim da obrigatoriedade do imposto será apresentado junto ao relatório das novas leis do trabalho.

Rogério Marinho

Deputado Federal

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente com o fim desse assalto ao bolso do trabalhador….
    Não pode ser impositivo….
    Quem é sindicalizado já contribui mensalmente….

  2. Estes que estão defendendo a miséria desse Dep. só podem estarem sendo pagos por ele ! MORREU POLITICAMENTE PARA MIM .

    1. E desde quando petistas como você votam no deputado. Vocês têm seus bandidos de estimação.

  3. Perfeita declaração do deputado! Com certeza nenhum desses vagabundos tem costume de acordar cedo…

  4. Parabéns deputado,chega do trabalhor sustentar a mordomia desse parasitas presidentes de sindicato e sua corja!!!!!!!

  5. O dinheiro do imposto sindical só serve pra Lula fazer comícios na paulista as nossas custas. Temos que acabar com estes sindicatos, eles não representam a classe trabalhadora.

  6. Primeiro que o deputado está mentindo quanto ao horário do ato começou as oito horas da manhã, segundo e ele estavá em casa e saiu fugido, terceiro o nosso protesto não é contra o fim do sistema confederativo, e sim contra a reforma trabalhista que retira direito dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. Agora o deputado tão íntegro e desprendido de recursos publicos poderia apresentá uma PEC acabando com o fundo partidário, terá total apoio DA FORÇA SINDICAL,RN. sobre imposto sindical ele não pode falar porquê não conhece, sabe porquê? Porquê ele nunca teve carteira assinada, na verdade ele não trabalhador, ele é um sanguessuga do poder.

    1. Imposto Sindical não acabou, o que se pretende acabar ,é com a obrigatoriedade, portanto , os Sindicatos tem que ter um comportamento de respeito ao trabalhador, qualquer que seja sua opção . Parabéns deputado !

  7. Empobrecimento

    “As consequências serão o empobrecimento do trabalhador a médio prazo, a redução da massa salarial geral do país e até o corte na arrecadação previdenciária e de tributos”, alerta o advogado José Eymard Louguercio, especialista no tema. O advogado lembra que Marinho acatou muitas das 850 emendas apresentadas pelos colegas ao texto enviado pelo governo ao Congresso. A proposta altera mais de 200 dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e de toda a legislação trabalhista vigente.

    Rogério Marinho nega que o projeto retire direitos dos trabalhadores e afirma que vai modernizar a legislação e permitir a geração de empregos, ao dar segurança jurídica aos empresários e colocar na formalidade trabalhadores sem carteira assinada.

    A Ordem dos Advogados do Brasil alerta que, a médio prazo, as mudanças não vão interessar sequer aos empregadores, já que a redução salarial vai ter como consequência a queda no consumo. “O projeto agride a Constituição e todo o sistema normativo, representa um retrocesso civilizatório com o desrespeito aos direitos adquiridos”, diz o presidente da Ordem, Claudio Lamachia.

    1. Não há leis trabalhistas para os mais de 13 milhões de desempregados que os governos do PT deixaram de herança. E até seus bandidos prediletos, Lula e Dilma, defendiam mudanças nas leis trabalhistas, inclusive terceirização. É só pesquisar na net. Vocês, esquerdistas (no seu caso, profissional pelego), não cansam de mentir e tentar enganar nosso povo. Fale a verdade. Seus reais interesses são de cunho político partidário. Pouco importa o Brasil ou nosso povo.

    2. Procura o vídeo em que o Lula acusa a CLT de ser ultrapassada, da época de Getúlio, e que precisa ser alterada. Seja, ao menos, intelectualmente honesto.

  8. Os sindicatos estão loucos com a possibilidade concreta de acabar a boquinha diante de uma contestação, 95% deles não servem para nada e vão ter que deixar de existir, pois arrecadam por força de lei, sem a devida prestação de contas. Além da aberração de DEIXAR UM MONTE DE TRABALHADOR A DISPOSIÇÃO DE SINDICATOS SEM PRODUZIR E SEM PODER SER DEMITIDO.
    Imaginem a quantidade de sindicalista que terão que voltar a trabalhar. Esse é o verdadeiro temor deles, voltar ao batente.
    Junto com as novas regras então, tem muitos em estado de loucura total. Estão protestando até pela falta e excesso de vento.
    ESSA REFORMA PRECISA SER FEITA, A BEM DA PRODUÇÃO DO MERCADO E FIM DE SINDICATOS INÚTEIS

  9. Parabéns Deputado por ter coragem de enfrentar uma aberração desta, somos um dos poucos países no mundo que existe está obrigatoriedade, é tão sem sentido esta que por falta de argumentos querem desviar o foco para falar de Reforma Política porque estes malandros não lutam pela Reforma Política que vai beneficia toda Sociedade. E se o Sindicado é tão fundamental com certeza nenhum cidadão vai se negar a pagar para algo que trás tantos benefícios para categoria !!!

  10. Quem realmente ganha com a morte do sindicalismo ao defender as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo Michel Temer?
    Quem está bancando esse movimento todo?
    Quem está segurando as cordinhas para os "mamulengos" se movimentarem fazendo o que querem que façam?
    A resposta é simples e vem rápido quando vc se pergunta quem é o empregado e quem é o patrão?
    Pois se com Sindicato é ruim, sem Sindicato será ótimo para os Empresários e Comerciante tirarem o coro dos trabalhadores e depois de chupado o sumo, jogar o bagaço fora.
    De uns dias pra cá tenho dormido com medo de acordar no dia seguinte e ter sido revogada a Lei Áurea, sob os aplausos da torcida do BBB, feito Patos manipulados pela Rede Golpe de Televisão.
    Acordem enquanto é tempo, a escuridão aumenta e os cabrestos estão apertando cada vez mais os mais indefesos, os humildes e pobres.

    1. Faz tempo que o sindicalismo se perdeu nos emaranhados do poder. A CUT é o maior exemplo disso: Quer um exemplo? O acordão financiado pelo PT durante mais de uma década de governo. Todos caladinhos, fazendo vênias! Agora que perderam a boquinha de Lula e Dilma vêm tirar onda de defensores de direitos trabalhistas. Não quero pagar esse imposto que sequer uma prestação de contas existe. Não vou sustentar essas belezinhas que vivem de licença classista, fazendo discurso, se preparando pra ser vereador e rindo de nossas caras. Vão trabalhar corja!!!

  11. Reforma trabalhista permite que empregador reduza salário de funcionário

    Pela proposta em votação nesta semana, empresa poderá demitir funcionários e recontratá-los, por remuneração inferior, por terceirização ou acordo fechado individualmente. Para juristas e sindicatos, projeto acaba com a Justiça trabalhista e retira direitos constitucionais

    1. Jurista que se preze não afirma uma bobagem dessas. Misturam partidarismo com direitos e reformas. Vão gritar contra a Reforma e quando a gente pergunta o que você é especificamente contra? Não respondem. Não sabem. São marionetes, de um lado ou de outro!!!!!!

  12. Mentira, o que não se quer é trabalhar 12 horas por dia com salário reduzido, pode retirar essa obrigatoriedade de imposto sindical, todo trabalhador é contra, procure outra desculpa, você não se elege nunca mais, também, como essa relatoria já deve tá milionário.

    1. Não sou adepto do atual presidente (vice de Dilma, do PT, não esqueçam!), mas posso garantir que essas baboseiras sobre as 12 horas estão todas distorcidas. Já existe a carga horária de 12 horas negociada entre as categorias de enfermeiros e vigilantes, por exemplo e nenhum deles morreram até hoje por causa disso. A questão é: vigilantes e enfermeiros são categorias que TRABALHAM de verdade. Esse povim aí tá querendo moleza!!!

  13. Rapaz não me identifico com esse cidadão mas tenho que concordar com as suas palavras. Esses sindicatos não servem pra nada. Aliás só servem para tirar dinheiro do trabalhador e fazer politicagem da falsa esquerda. Tomara que acabe mesmo com essa contribuição fajuta.

  14. E porque nesta reforma o nobre deputado não inclui os políticos para serem regidos pelo mesmo regime dos trabalhadores?

    1. Simples porque você não aceitaria ser regido como agricultor, empregado doméstico, etc. Os empregados domésticos são tratados para menor, como trabalhadores de categoria inferior e pessoas como Verys (nome falso, claro!) ficam tirando onda de defensores de direitos, mas jamais aceitariam ser equiparados em igualdade de categorias. Vai me enganar que aceitaria? kkkkkkkkkk

  15. SINDICATO SÓ EXITE PARA DAR ESTABILIDADE A MUITOS QUE NÃO GOSTAM DE TRABALHAR, LEVANTANDO A BANDEIRA DE CATEGORIAS, PARA NO FUTURO SE CANDIDATAR NO MEIO POLÍTICO! IMPÓCRITAS, GANHAM DINHEIRO SEM TRABALHAR!!!

    1. Se com os sindicatos o trabalhador só se lasca, imagine sem…

    2. Valquíria pensa que sindicato tá preocupado com trabalhador. Virou negócio faz tempo. Já tem no Brasil até sindicato de empregados em sindicatos. Imagine. É só prestar atenção no histórico dos personagenzinhos que se destacam: vira vereador, depois deputado e o sonho continua: som sorte viram até senadores ou vocês acham que uma Fátima Bezerra ainda imagina a possibilidade de voltar à sala de aula…. e uma Amanda Gurgel da vida…. que, pra quem não sabe, antes daquele discurso lindo que a elegeu vereadora estava em sala de aula? Nunca. Olha o Diário Oficial do Município da época: licença para tratar de interesses particulares. KKKKKKKKK e os babacas achando que ela estava sobrevivendo com o salário de professor do município. Kkkkkkkkkkkkk

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Geral

Zanin, do STF, suspende desoneração da folha de empresas e municípios a pedido do governo, e parlamentares criticam

Foto: Cristiano Zanin/Agência O Globo

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido do governo federal e suspendeu a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia intensivos em mão de obra e de determinados municípios. Após a decisão, parlamentares reagiram e criticaram a suspensão.

A decisão de Zanin é liminar (provisória) e será analisada pelo plenário virtual do STF a partir desta sexta-feira até o dia 6 de maio.

A desoneração atinge setores econômicos que empregam mais de 9 milhões de pessoas. Entidades empresariais e sindicatos ressaltam que ela é importante para a geração e manutenção de emprego e renda.

Para a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), a decisão do ministro Zanin representa “uma afronta ao Congresso Nacional”, que já votou a favor da desoneração da folha por ampla maioria, tendo inclusive derrubado o veto presidencial à prorrogação da medida até 2027.

— Se a decisão for confirmada pelo plenário do Supremo, vai gerar um enorme prejuízo para as empresas porque elas não têm condições de arcar com o aumento de custo da folha — destacou a deputada, que foi relatora do projeto que prorroga a desoneração na Câmara.

Segundo ela, a decisão do ministro, se mantida, vai gerar demissões, além do aumento no preço de produtos e serviços.

O senador Ângelo Coronel (PSD-BA), que foi relator da medida no Senado, lembrou que o Congresso votou o tema por ampla maioria.

— Esperamos que a maioria do STF derrube essa decisão — afirmou.

O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), também criticou a decisão do ministro. Ele mencionou que o argumento da inconstitucionalidade não procede porque a desoneração já existia antes da Reforma da Previdência, em vigor desde 2019.

— A desoneração já existia e foi apenas prorrogada. Não houve criação de benefícios — disse o deputado.

Na decisão, o ministro entendeu que a aprovação da desoneração pelo Congresso não indicou o impacto financeiro da medida para as contas públicas. Discussões no próprio STF, porém, já atestaram a constitucionalidade da desoneração das empresas, pois se trata de uma prorrogação e não de uma nova política.

Em 2021, o então ministro do STF Ricardo Lewandowski — hoje ministro da Justiça — votou para rejeitar outro pedido da AGU contra uma prorrogação anterior da desoneração das empresas. No voto, Lewandowski afirmou que “a prorrogação do prazo de validade da substituição não pode ser considerada uma nova instituição, por não traduzir um novo regime, mas sim a manutenção de um regime já vigente e autorizado”. O julgamento não chegou a ser concluído.

Na época, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também defendeu a rejeição daquele pedido. Pareceres do Congresso também já atestaram que a prorrogação da desoneração das empresas é constitucional porque não se trata de um benefício novo, mas da manutenção de uma política já em vigor.

Parecer da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara ressalta que a Reforma da Previdência de 2019 não veda a prorrogação das desonerações já autorizadas. Por isso, “não se verifica inconstitucionalidade material” na prorrogação da desoneração.

O Senado também já informou, em parecer ao STF, que a lei deveria ser considerada constitucional “tendo em vista a observância dos princípios e regras constitucionais, a separação dos Poderes, bem como preservando-se a presunção de constitucionalidade das leis e a legitimidade da opção aprovada pela mais legítima representação democrática”.

Durante as discussões sobre o assunto pelo Congresso, especialistas, centrais sindicais e entidades empresariais defenderam a prorrogação até 2027 era constitucional.

O projeto de lei que trata da desoneração foi aprovado pelo Congresso por ampla maioria no ano passado. Depois, foi vetado integralmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o veto foi derrubado pelo Congresso. O texto prorroga até 2027 a desoneração da folha dos 17 setores da economia que mais empregam no país.

Logo após a derrubada do veto, uma medida provisória (MP) editada por Lula revogou a desoneração, o que gerou reação de parlamentares. Depois, Lula recuou e manteve a desoneração. Porém, ele enviou um projeto ao Congresso estabelecendo a reoneração gradual.

A proposta de desoneração da folha substituiu a contribuição previdenciária patronal de empresas de setores que são grandes empregadores, de 20%, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Essa troca diminui custos com contratações para 17 setores, como têxtil, calçados, construção civil, call center, comunicação, fabricação de veículos, tecnologia e transportes.

Zanin também suspendeu a desoneração da folha de municípios de médio porte. Essa é válida para municípios com menos de 156 mil habitantes e reduz a alíquota da Previdência de 20% para 8%.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esse desgoverno tá uma bagunça. Essa coisa de ministro do STF ser colocado por interesse político tem que acabar. Tem que ser concurso. Aí, se o cara tem lado, problema dele, mas não vai ficar devendo favores.

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Judiciário

PGR se manifesta contra recurso de Bolsonaro por inelegibilidade

Foto: Sergio Lima/Poder 360

A PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou contra o provimento do recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que o tornou inelegível.

Em parecer assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, o órgão diz a decisão da Corte Eleitoral demonstrou o “engendramento” da máquina pública e o desvio de finalidade na reunião realizada por Bolsonaro com embaixadores em julho de 2022.

Espinosa refuta ainda que a alegação da defesa de que o discurso do ex-presidente está amparado nos limites da liberdade de expressão. Ele afirma que o pedido demanda um reexame das provas, o que é vetado pelo STF em um recurso extraordinário – recurso apresentado pela defesa de Bolsonaro.

“O Tribunal Superior Eleitoral demonstrou o engendramento da máquina pública na realização do evento em desvio da função pública e visando proveito na campanha eleitoral vindoura”, diz a manifestação.

Sobre o pedido de impedimento apresentado contra o relator da ação, ministro Cristiano Zanin, declarou que as alegações apresentadas pela defesa são “genéricas e com viés subjetivo”.

A ação foi distribuída a Zanin por sorteio em dezembro de 2023. Ele é ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) –maior rival político de Bolsonaro. Em 18 de abril, os advogados do ex-presidente pediram o impedimento de Zanin pelo fato de que ele e sua mulher, Valeska Zanin, protocolaram uma ação sobre o mesmo tema contra Bolsonaro na Corte Eleitoral em 2022.

Na época, o casal atuava na representação da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B). Zanin deixou todos os processos quando assumiu a Corte, em agosto do ano passado.

Em junho do ano passado, o TSE condenou o ex-chefe do Executivo à inelegibilidade por 8 anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

A Corte julgou uma ação apresentada pelo PDT (Partido Democrático Trabalhista) em agosto de 2022 contra uma reunião do então chefe do Executivo com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do mesmo ano.

Poder 360

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Brasil

TSE foi alvo de novo desvio de dinheiro público; e total de recursos desviados da União já superam a marca de R$ 15 milhões

Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi alvo de um novo desvio de dinheiro público que movimentou R$ 1,2 milhão no dia 16 de abril. O recurso estava destinado a uma empresa de tecnologia de informação terceirizada pelo TSE em Brasília, mas foi desviado para outras três contas bancárias abertas em nome de empresas e pessoas físicas diferentes.

Com isso, o valor desviado da União após o ataque ao Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) soma R$ 15,2 milhões. Até o momento, só há informação de que R$ 2 milhões foram recuperados. A Justiça Eleitoral não tem controle sobre a segurança e a tecnologia do Siafi, usado por todos os órgãos do governo federal para efetuar pagamentos.

R$ 14 milhões foram desviados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Justiça Eleitoral com um recurso que deveria ir para o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), empresa pública de tecnologia.

Neste novo caso, o valor de R$ 1,2 milhão estava reservado para a G4F, outra empresa de tecnologia de informação contratada pelo TSE em Brasília. O dinheiro foi parar em três contas bancárias que nada têm a ver com o fornecedor original. A suspeita é que nomes, CPFs, CNPJs e chaves Pix foram roubadas para o recebimento do dinheiro.

Uma das contas, abertas em Paulínia (SP), recebeu R$ 900 mil. O suposto titular é morador de Belo Horizonte. Ele alegou que o dinheiro foi devolvido no dia seguinte, após entrar em contato com o banco, que identificou indício de irregularidade na operação. Outro destinatário é uma microempresa de São Paulo, cujo dono é um produtor cinematográfico, que teria recebido R$ 170 mil. Um terceiro pagamento, no valor de R$ 120 mil, foi enviado para Brasília, em uma conta aberta em nome de um entregador.

Em todos esses casos, os desvios foram feitos via transferência Pix, em que o dinheiro sai da conta da União e cai na conta do destinatário na mesma hora. No mesmo dia, houve tentativa de transferir R$ 690 mil do TSE para outras duas contas, mas os pagamentos foram rejeitados pelo Banco Central. Em um dos casos, o valor superava o limite permitido para aquele tipo de conta. Em outro, a conta bancária já estava bloqueada.

O Estadão apurou os desvios com integrantes do governo federal, depoimento de pessoas que dizem ter sido vítimas de um golpe, dados do Portal da Transparência e do Siga Brasil. O TSE afirmou que o caso está sendo investigado pela Polícia Federal e corre sob sigilo. O Ministério da Gestão não se pronunciou. A Secretaria do Tesouro Nacional reforçou nota divulgada no início da semana, afirmando que credenciais para acesso ao Siafi foram obtidas de modo irregular, mas a segurança do sistema está intacta.

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu um processo para apurar os desvios e também identificar possíveis falhas no sistema de pagamento do governo. O caso também é investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo Banco Central, além da Polícia Federal.

 

Estadão Conteúdo, por Daniel Weterman

Opinião dos leitores

    1. Vc sabe ler? Leu a parte “A Justiça Eleitoral não tem controle sobre a segurança e a tecnologia do Siafi, usado por todos os órgãos do governo federal para efetuar pagamentos” ? Antes de bostejar, use seus cascos e tente digitar e pesquisar o assunto! Consegue?

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Polícia

Em seis dias, ‘Lei Seca’ autua 90 motoristas por dirigir sob a influência de álcool em Natal

Foto: Divulgação/CPRE

O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), por meio da Seção Lei Seca, realizou mais uma fiscalização na noite dessa quarta-feira 24 e início da madrugada desta quinta-feira 25. A ação aconteceu no bairro de Capim Macio, em Natal, autuando 12 condutores por dirigir sob efeito de álcool. No total, durante os últimos seis dias, o balanço aponta que 90 pessoas foram notificadas na capital pela mesma infração.

Segundo a Lei Seca, motoristas que dirigirem sob influência de álcool deverão pagar multa no valor de R$2.934,70, além de ter o direito de dirigir suspenso pelo período de um ano. Nos últimos 16 meses em Natal, o CPRE registrou a redução de 100% no número de óbito decorrente de acidente de trânsito com fator alcoolemia.

Agora RN

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Política

Câmara reajusta em 60% valores de diárias para deputados em viagens nacionais a trabalho

Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados reajustou em 60% o valor de diárias pagas para deputados federais em viagens nacionais a trabalho. O ato assinado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) em 17 de abril, foi publicado na edição desta quinta-feira do Diário da Câmara dos Deputados. Esta é a primeira atualização do valor do benefício realizada pela Casa desde 2012.

Com a mudança, o montante disponibilizado para os parlamentares passará de R$ 524 para R$ 842 a partir deste mês. O presidente da Casa, por sua vez, terá o benefício ampliado de R$ 611 para R$ 981. No caso dos servidores e colaboradores, a atualização dependerá da classificação do cargo, podendo chegar a R$ 785.

O valor empenhado para as diárias tem por finalidade custear despesas de parlamentares e assessores com hospedagem, alimentação e transporte urbano. No ano passado, a Câmara destinou R$ 6,1 milhões em diárias somente destinadas a parlamentares.

As regras da Câmara determinam que têm direito ao benefício deputados e assessores que se deslocam do Distrito Federal ou do seu estado para outro ponto do território nacional a serviço da Casa, em missão oficial ou em treinamento de interesse da Câmara.

Houve correção também no auxílio pago para cobrir as despesas de deslocamento entre o local de embarque ou desembarque e o local de trabalho ou de hospedagem. O valor passará de R$ 279 para R$ 448. O ato, entretanto, não determina o reajuste dos valores pagos em viagens internacionais, que continuarão entre US$ 196 (R$1.011) e US$ 550 (R$2.838).

Na justificativa da medida, Lira afirmou que o reajuste é “correspondente à variação acumulada do IPCA (índice considerado a inflação oficial do país) de junho de 2015 a março de 2024”.

“Cumpre ressaltar que os valores estipulados […] nunca foram reajustados e que, desde sua edição, em abril de 2012, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE) acumulou variação de 99,79%”, escreveu o presidente da Casa.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tudo pra eles e fumo pra o povo! Quem atira com a pólvora alheia não sabe nem quando custa 1kg de cebola, que tá12 reais

  2. Será que os “patriotas conservadores defensores dos bons costumes” vão aceitar esse absurdo? Acho que não. E como as bancadas da bíblia, da bala e do agro são a grande maioria, claro que não vão aceitar.

  3. 🚨🚨Com apoio de Alexandre Silveira, filho de ministro do TCU ganha vaga em conselho com salário de R$ 86,5 mil. Por essas e outras que o Brasil tá afundando.

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Brasil

64,1 milhões de brasileiros enfrentam algum tipo de insegurança alimentar, diz IBGE

Foto: TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA

O Brasil tem 8,6 milhões de pessoas vivendo com insegurança alimentar grave, ou seja, sem ter o que comer todos os dias. O número representa uma parcela de 4% da população brasileira, hoje estimada em 216,1 milhões. Os dados são da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua: Segurança Alimentar, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística).

Desse total, 7 milhões de pessoas vivem em áreas urbanas e 1,6 milhão em territórios rurais.

O levantamento mostrou que o número de pessoas nessa condição diminuiu nos últimos cinco anos. A Pesquisa de Orçamentos Familiares, com dados de 2018, indicou que, à época, 10,3 milhões de brasileiros estavam nessa situação. Em 2013, 7,2 milhões viviam sem ter o que comer todos os dias.

64 milhões com risco de fome

Ao todo, 64,1 milhões de brasileiros (29,7%) enfrentam algum tipo de insegurança alimentar. O resultado mostra que o número de brasileiros com insegurança alimentar diminuiu em cinco anos.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares, com dados de 2018, mostrou que, à época, 84 milhões de pessoas (41%) viviam nessa situação e outras 10,3 milhões não tinham o que comer todos os dias.

O IBGE classifica a segurança alimentar como sendo o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Já a insegurança alimentar é classificada em três níveis – leve, moderada e grave – da seguinte maneira:

• Insegurança alimentar leve: quando há preocupação com o acesso aos alimentos no futuro, além de queda na qualidade adequada dos alimentos resultante de estratégias que visam não comprometer a quantidade de alimentação consumida.

• Insegurança alimentar moderada: quando os moradores, sobretudo os adultos da família, passaram a conviver com a restrição quantitativa de alimentos.

 Insegurança alimentar grave: quando há redução quantitativa de alimentos também entre as crianças, ou seja, todos os moradores do domicílio passaram por privação severa no consumo de alimentos, podendo chegar à sua expressão mais aguda, a fome.

Por região e estados

De acordo com o estudo, o Norte é a região com maior proporção de domicílios com pessoas passando por algum tipo de insegurança alimentar. Ao todo, são 7,7% de domicílios nessa situação. Em seguida, vem o Nordeste, com 6,2% de casas sem pleno acesso à alimentação. Na sequência, aparecem o Centro-Oeste (3,6%), Sudeste (2,9%) e Sul (2%).

R7

Opinião dos leitores

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Economia

Compras em sites fora do país serão taxadas por novo imposto da reforma tributária

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, e o ministro Fernando Haddad – Foto: Adriano Machado – Reuters

As compras de produtos e serviços realizadas por meio de plataformas digitais passarão a ser tributadas pelo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) com a entrada em vigor da reforma tributária a partir de 2026.

A cobrança vale para as plataformas com sede no exterior, o que inclui as compras com valores de até US$ 50 feitas por pessoas físicas.

Hoje, as compras até esse valor são isentas do Imposto de Importação. Mas há a cobrança do ICMS pelos estados.

Quando a reforma passar a vigorar, as compras internacionais pelas plataformas terão que pagar o IVA dual: o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), dos estados e municípios, e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), do governo federal.

A regra independe de valores e está prevista no projeto de lei complementar encaminhado nesta quarta-feira (24) ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A proposta, com quase 400 artigos, regula o funcionamento do IBS, CBS, além do Imposto Seletivo.

A Receita Federal tem hoje o programa Remessa Conforme. O programa isenta de Imposto de Importação as remessas de até US$ 50 destinadas a pessoas físicas, além de dar prioridade a esses bens no despacho aduaneiro. Em contrapartida, a companhia se compromete a seguir as regras do Fisco. Mas os estados que aderiram ao programa federal cobram o ICMS.

As novas regras do IVA não mexem no Imposto de Importação, tributo que não foi abarcado pela reforma e que para as compras internacionais permanece com isenção até US$ 50.

Segundo o secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, as empresas domiciliadas no exterior terão que fazer o registro para recolher o IVA dual, a CBS e o IBS.

“A plataforma digital passa a ser responsável pelo pagamento”, disse. Ele deu o exemplo de uma empresa estrangeira que vende um software para uma empresa no Brasil. Caberá à empresa de fora do Brasil recolher o IBS e a CBS.

Appy explicou que, se a empresa estrangeira, não recolher o imposto, o comprador no Brasil terá que fazê-lo.

O auditor fiscal da Receita Federal Roni Petterson Brito, que participou da elaboração da proposta, assegurou que o registro será muito simplificado, como ocorre nos outros países.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Com a palavra Sra. Esbanja da Silva……😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫 Acho que não vai sobrar para o consumidor, é só para as lojas kkk🫏🫏🫏🫏🥺

  2. Taxxade tá imoral.. todo santo dia um novo imposto !!! Bando de #@##@ e agora vão pagar 200 milhões pra ficarem pousando de bonito nas redes sociais !!

  3. 🎹 pra lascar, pra lascar imposto pra lá imposto pra cá, foram fazer o L e é o povo quem vai pagar 🎹

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Judiciário

STF forma maioria e decide que MP pode investigar crimes desde que haja autorização judicial

Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Ministério Público pode investigar crimes, mas precisa comunicar a abertura de investigação ao Judiciário.

Nesta quinta-feira (25), o plenário da Corte voltou a julgar três ações movidas pelo PL e PSL (atual União Brasil) e associações de delegados da Polícia Civil que questionam a constitucionalidade do poder de polícia do MP.

O plenário está discutindo se integrantes do MP e do MPF têm poderes para produzir provas em procedimentos de natureza penal, assim como policiais, ou apenas para requisitá-las.

Em voto conjunto com o decano Gilmar Mendes, o relator das ações, ministro Edson Fachin, defende que o início e término de todos os procedimentos sejam comunicados ao Judiciário.

Além disso, o relator defendeu que o Ministério Público investigue mortes ocorridas em operações policiais.

Neste ponto, ele foi contestado pelos ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Flávio Dino. Eles argumentaram que é necessário haver indícios da má conduta dos policiais

STF forma maioria e decide que MP pode investigar crimes desde que haja autorização judicialSTF forma maioria e decide que MP pode investigar crimes desde que haja autorização judicial Operação Lava Jato.

CBN

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Polícia

Motorista que transportou suspeito de matar psicóloga ajudou polícia a encontrar criminoso; delegado diz que “Crime foi premeditado”

Delegado Valério Kurten. Foto: Polícia Civil

Apontado como assassino da psicóloga Fabiana Maia Veras, o servidor público João Batista Carvalho Neto foi localizado pela polícia em Natal nesta quarta-feira (24) com ajuda do motorista que o transportou no dia do crime.

De acordo com o delegado Valério Kurten, o motorista não teve nenhum envolvimento com o homicídio e colaborou com as investigações.

Segundo o delegado, o motorista apenas foi contratado por João Batista para levá-lo de Natal para Assú, e trazê-lo de volta. O assassino teria contado que o objetivo da viagem era uma consulta na cidade do interior.

Enquanto o crime foi praticado, o motorista ficou do lado de fora da casa onde Fabiana morava e atendia. Quando João Batista voltou para o carro, o motorista disse à polícia ter estranhado manchas de sangue na roupa, mas terminou o serviço de transporte sem querer se envolver com o assunto.

“O motorista foi ouvido e foi descartada a participação dele. Ele colaborou com a polícia e mostrou a identificação do passageiro”, afirmou Valério Kurten, em entrevista à TV Ponta Negra.

A polícia afirma que o crime foi premeditado. As investigações indicam que o assassino foi ao encontro da psicóloga, na última terça-feira (23), para se vingar de conselhos que a profissional estaria dando para sua ex-namorada, que seria uma amiga da vítima. Antes de matar, o criminoso teria acessado o celular da psicóloga para confirmar a troca de mensagens entre as amigas.

“Ele acreditava que a vítima estava aconselhando a amiga a não reatar o relacionamento. O celular dele foi apreendido. Vou representar pela extração dos dados. Após autorizado judicialmente, a gente vai fazer análises, vai verificar conversa dele com a vítima e a ex-namorada do suspeito para saber”, enfatizou o delegado.

“Ele veio para ter acesso ao celular da vítima e confirmar que realmente a vítima estava dando conselho”, acrescentou Valério.

A polícia acredita que, ao todo, o crime tenha durado 20 minutos. A psicóloga foi assassinada com pelo menos seis facadas, sendo três nas costas e mais três no pescoço.

Com informações Portal da 98Fm e TV Ponta Negra

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  1. O coitadinho é doente mental, ponham ele com carinho no manicômio judicial que a população paga a estadia dele com direito a café da manhã, almoço e jantar. Água, energia e roupa lavada, sim, e banho de sol…

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Polícia

Policiais Civis aceitam proposta do Governo sobre a pauta salarial

Foto: Reprodução

Os Policiais Civis se reuniram em Assembleia Geral na tarde desta quinta-feira, 25, e deliberaram por uma proposta apresentada pelo Governo do Estado em relação à pauta salarial. A categoria aceitou o que foi posto, no entanto, condicionou o acordo à implantação do auxílio-alimentação, haja vista que as outras forças da Segurança Pública já recebem.

Também foi deliberado que as delegacias voltam a funcionar no expediente regular. Entretanto, as Diárias Operacionais de serviço extraordinário seguirão paralisadas até que acordo com o Executivo seja concretizado e assinado.

De acordo com Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN, os percentuais oferecidos pelo Governo, que têm uma média de 7% entre as classes da Polícia Civil, estão muito abaixo das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos anos. Mesmo assim, houve um entendimento da categoria pela aceitação.

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