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Hospital Papi em Natal anuncia paralisação de suas atividades a partir de sexta-feira

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Um dos hospitais mais tradicionais da capital, anunciou em documento publicado nessa segunda-feira(02), a suspensão de seus serviços, em decorrência da “maior crise financeira de sua história nos últimos dois anos”. Entre os diversos fatores, conforme documento acima, em especial na primeira página, estão atrasos de repasses por parte de alguns planos de saúde, aumento da energia elétrica e ainda de muitos insumos vinculados ao dólar.

O hospital, por fim, destaca que a suspensão das atividades não prejudicará os pacientes ainda em tratamento, seguindo a premissa da responsabilidade.

Pronto-socorro está com atendimento suspenso desde o dia 1º de maio

O documento também explica que os atendimentos pronto-socorro Ortopédico, Pronto-socorro Ginecologia, Obstetrícia, UTI Neonatal estão suspensos desde o dia 1º de maio

O hospital vem encontrando dificuldade, “para não dizer impossibilidade”, de obter recursos junto a instituições financeiras do país, ocasionado pela crise financeira, política econômica do Brasil.

Opinião dos leitores

  1. Acabou, Papi, sta. Helena, itorn, médico cirúrgico, femina, qual será o próximo? Acho que será o hospital UNIMED, que atendia todas as especialidades e do dia pra noite, passou a ter atendimento limitado a obstetrícia, pediatra e ortopedia. Fizeram comercial Prometendo uma ampliação do hospital. Não entendo como se amplia um hospital reduzindo o atendimento. Cadê a reforma cadê a ampliação. O hospital Rio grande não precisou reduzir atendimento pra fazer ampliação. Vai UNIMED mostra na TV a reforma, estou esperando. Sou cliente estou esperando a reforma a ampliação mostra. Ou vende logo já que não está sabendo administrar.

  2. Minha sobrinhas Larissa e Giovana, as famosas gêmeas estiveram internadas na UTI deste Hospital, foi a pior coisa pra nossa família. Não tinha material suficiente, o controle de infecção hospital nós nunca vimos. As crianças sofreram muito com infecção. O pior de tudo é que somos profissionais da saúde, sabíamos o que era certo, e isto incomodou a equipe toda ( médicos, enfermeiros e técnicos) . Aconteceu um absurdo, uma médica chamada Fátima, que se diz coordenadora da equipe, chegou um dia a nos falar que queria nos retirar de lá . Até ameaçou a chamar a polícia. Não respeitou nossa dor e nossa aflição com aquilo tudo. E quem deveria chamar a policia éramos nós.
    Nunca passamos por tanta humilhação e medo de que as meninas morressem. Um horror este hospital.
    Tem que indenizar todas as pessoas que se sentiram prejudicadas ou perderam entes queridos por erros médicos ou da equipe.

    meu telefone: 091 981196991

    temos que ser testemunhas uns dos outros. Já estamos cansados desses abusos neste País, temos que denunciar isto.

    LAMENTÁVEL.

  3. O Hospital Papi joga a responsabilidade para os convênios, quando deveria assumir os erros de gestão.

  4. Vou dizer, o que muitos irão fzer??? A capital tem o minimo possível de hospital pediátrico, e esse que é referencia nesse atendimento fecha suas portas.
    Agora, ficamos alheios a essa informação. Espero que alguém tome alguma providencia e não permita que isso de fato aconteça, caso contrário, muitas pessoas estarão desassistidas, sem falar dos trabalhadores do referido hospital.
    LAMENTÁVEL!!!!

    1. Sinto pena desse trabalhadores que dedicaram anos de suas vidas a essa instituição e no final vão sair de mãos abanando, está acontecendo o mesmo caso do "finado" ITORN.

  5. É com pesar que tomo conhecimento deste fato. Certamente lembrarei com carinho deste Hospital, pois foi lá onde tive minha bebê e, consequentemente, um dos melhores atendimentos. É realmente deplorável…

  6. Isso é pura estrategia para arrumar outro besta que tire o hospital da lama, mas se isso acontecer(e espero que aconteça) e deixarem a mesma cúpula a frente do hospital o destino será o mesmo de agora.

  7. Esse comunicado é uma farsa! Por que eles não falaram que em 2010 o Grupo Delfin investiu muito la dentro e quando o hospital começava a andar com as próprias pernas tiraram o investidor e ai começou os problemas, um dos sócios não concordou, rompeu com a diretoria e processou o hospital. Sem recursos para pagar a parte desse sócio a saída foi pedir emprestado a Amil com o pretexto de fazer melhorias nas instalações para melhor atender os usuários dessa operadora de saúde, usaram o valor para pagar esse sócio e o resto só Deus sabe.
    A amil para garantir seu investimento colocou um excelente administrador la para acompanhar o andamento das coisas, porém o atual administrador e genro de um dos diretores não deixava o mesmo analisar as contas, talvez por medo de expor seus atos ilícitos que evaram a essa situação.

  8. É muito triste saber que está acontecendo isso, o papi era o melhor hospital de Natal, tive o privilégio de trabalhar na enfermagem durante 18 anos, e amava muito minha produção; é lamentável, não tinha outro hospital igual ao papi: que pena.

  9. Triste. Hospital fundado pelo meu avô Dr Jair Nogueira e nome(PAPI) dado pela minha avó Vânia Nogueira. Quando abriram o hospital era com o objetivo de ajudar aqueles que nao tinham condicoes de pagar… O tempo, cartolas, e governo transformaram o hospital em fins lucrativos e hj, se acaba.

  10. É lastimável, onde vamos parar? Um hospital de referência para todos, onde tive minha caçula, onde depositei toda confiança de entregar meu filho mais velho nas mãos dos pediatras. Onde ele foi internado mais de três vezes e não faltaram cuidados médicos, das enfermeiras, de todos que lá estavam! Aqui fica meu agradecimento por toda atenção a minha família!

  11. É uma vergonha para esse país. Um hospital particular vir a falência. Imagina como está os hospitais públicos. É uma pena! Um hospital muito bom. Só quem perde somos nós, que pagamos horrores de impostos.

    1. Muito triste! caos na saúde e desemprego, infelismente nosso Brasil está mt doente.

  12. Quando criança e precisava de atendimento médico era no Papi minha mãe e meu pai me levavam, lembro que funcionava no prédio onde hoje é o centro de vacinação e o laboratório, lembro de Dr. Tulio e Dr Bernardino no atendimento da pediatria, sinto muito que o hospital tenha que fechar as portas, sinto pelos médicos, funcionários e principalmente pelas nossas crianças, ?

  13. Que notícia MARAVILHOSA! Atendimento Péssimo AQUELE LUGARZINHO… os pacientes em meio as ruínas.
    E, digo mais, que FECHE e façam a devida DEMOLIÇÃO!

    DESTRUAM AQUELE HOSPITAL E FAÇAM UMA PRAÇA !

  14. Que pena! Fiz cirurgia nesse hospital e o atendimento foi excelente. O RN vai perder muito: desemprego, falta de atendimento hospitalar etc.

  15. Frente as dificuldades enfrentadas pelo nosso País, ainda vemos o pouco entusiasmo que resta aos que ainda creditam sua confiança na minuscula centelha que resta pelos escombros da crise. Muitos são os que dependem desses serviços como toda a população do Estado, além de funcionários que sobrevivem de um salario. Continuo confiante de que poderemos unidos sair, mesmo que sequelados dessa situação que entramos. Parabéns guerreiros (as) que fazem parte dessa empresa PAPI. O gigante é bem menor que a Mão de Deus.

  16. Com profundo sentimento quero aqui me solidarizar com aqueles que, ao longo dos últimos 35/40 anos, fundaram, com abnegação, amor e carinho o PAPI – Pronto Socorro e Clínica Infantil de Natal, cujo objetivo maior era de servir a Sociedade do Rio Grande do Norte. Espero que essa mesma Sociedade, da forma mais benevolente possível, possa encontrar o caminho do soerguimento daquela casa hospitalar que ao longo da sua existência, salvou milhares de vida.

    1. Muito obrigado amigo, pelo seu apoio e solidariedade.

  17. Quando a AMBERV disse que ia embora do RN, o governador correu para atender todas as vontades dos empresários, em nome do desemprego, que apesar da" bajulção" foi embora. O Papi também vai deixar muita gente desempregada. Onde está o governo? deixar um hospital fechar beira crime. Hospital e escola se fecha!

  18. Uma grande perda, os outros hospitais que ja estam sobrecarregados como fica? E a população de criança vai para aonde?

  19. A situação é muito difícil e temo que não seja o único.A saúde pública é caótica e a privada se arrasta entre o excesso de regulamentação e judicializaçâo impedimento novos investimentos no setor.

  20. Como? Empresa privada fali? A cooperativa dos médicos (Unimed) não repassa o dinheiro para o hospital?
    Pensei q tdo privado fosse perfeito…..
    Me parece q os coxinhas médicos deram um tiro no pé.

    1. Pode até falir, mas uma coisa é certa: não tem paciente no chão, leitos no corredor … Não morre ngm enquanto espera.. E todos recebem tratamento digno. Vai à falência se um sócio nove uma ação contra o hospital, o hospital faz um empréstimo pra pagar a parte do cara, e pega uma crise logo em seguida… Acontece!

    2. Caro amigo! Deixe de ser retardado. Você é só mais um comuna de beira de calçada chamando todos de fascistas, apontando o comunismo para a solução de sociedade, igualando socialmente todos pela pobreza enquanto seus líderes andam de jatinho, acumulam fortunas no exterior o povo continua se lascando por causa de suas vigarices enquanto ainda contam com o apoio de uma militância composta de arruaceiros. Vai sonhando! Vai te catar, seu Barnabé, Zé Ruela, seu seboso ideológico!

    3. Claro que eles recebiam! Os maiores montantes vinham da Amil, Unimed, Bradesco, Caurn e Petrobras.
      Eles recebiam em dias, o problema é que o dinheiro caia na conta e o banco ficava com boa parte por causa dos empréstimos que eram feitos um atras do outro. Trocavam de banco como quem troca de roupa.

  21. É lamentável qua uma instituição tão importante é necessária à comunidade, como esse Hospital, seja também, vítima da irresponsabilidade e incompetencia de nossos governantes. O Brasil não merece tanta insanidade.
    Tenho duas netas que nasceram neste hospital.

  22. Esse hospital é o único pronto socorro pediátrico que aceita o plano Amil junto com a Promater? E agora??? Qual vai ser a lotação da promater …. uma cidade de um milhão de habitantes com só um pronto socorro pediátrico particular que aceita o plano de saúde mais vendido na cidade… fantasticooooooohhhhhh!!

  23. Não sei onde vamos estancar uma crise, que já se alastra por todas as áreas produtivas do nosso país, é hora de agirmos juntos, todos lutando por todos.

  24. O PACIENTE TERMINAL PAPI AGONIZA EM ESTADO TERMINAL NA UTI !!

    Agoniza em seus últimos momentos de existência o paciente papi, a angústia da espera pelo trágico final se aproxima, os últimos suspiros são o prenúncio da morte iminente. a metástase que se espalhou no hospital já se manifesta em um colapso de existência.
    Hospital papi que tanto prestou serviços relevantes a nossa cidade, deixa órfãos a população do RN, a doença maldita chamada crise lhe atacou, perde com isso os acionistas e por tabela funcionários, terceirizados, fornecedores e a principalmente a população.
    PARABÉNS BRASIL , MAIS UM FILHO TEU TOMBOU NA LUTA !!!!!
    VALEU PAPI!!!! SERÁS SEMPRE LEMBRADO!!!

  25. o papi estar devendo aos seus funcionários desde outubro do ano passado que não paga a eles. já faz mais de dois anos que não deposita o FGTS.
    falta de gestão

    1. A falta de dinheiro foi ocasionada pela má gestão. Os salários de Novembro/2015 ainda estão atrasados.

  26. As empresas não conseguem funcionar tantos que são os impostos, regulações e encargos. Temos que diminuir o Estado!!!!

    1. Nesse caso foi má administração. Fizeram um empréstimo milionário a Amil e ao invés de investir em estrutura pagaram um dos sócios q movia uma ação contra os atuais diretores.

  27. A saúde pública no Brasil está falida tem algumas décadas já
    A saúde privada quebrou nos últimos anos
    Mais hospitais particulares (em Natal) fecharão as portas até o final do ano. Aguardem…

  28. Uma perda para Natal, cidade que conta com poucos leitos e UTI pediátrica. E agora? Só resta a Promater. Apelar pra quem?

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Economia

Campos Neto: trabalho do BC fica mais difícil se houver a percepção de que não há uma âncora fiscal; Governo mudou meta de 2025

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira que mudanças que tirem a credibilidade da política fiscal tornam o trabalho da autoridade mais difícil e aumentam o custo da política monetária, ou seja, da política de juros.

A fala ocorreu logo depois de o governo confirmar uma mudança na meta fiscal de 2025 para um déficit zero. Antes, o objetivo era um superávit de 0,5% do PIB.

— Torna nosso trabalho muito mais difícil se houver a percepção de que não há uma âncora fiscal, porque a âncora fiscal e a âncora monetária precisam trabalhar juntas — disse Campos Neto, em evento nos Estados Unidos.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária, em março, o colegiado do BC reduziu a taxa básica de juros (Selic) em mais 0,5 ponto percentual, para 10,75% ao ano.

— Sempre que há uma mudança no governo que torna a âncora fiscal menos transparente ou menos crível, significa que você tem que pagar com custos mais altos do outro lado, então o custo da política monetária se torna mais alto — disse.

Na linha do que repete o comunicação oficial do Copom, Campos Neto voltou a falar que o ideal é que as metas não sejam alteradas e que se faça “o máximo possível em termos de esforço” para alcançar os alvos estabelecidos.

— Se, por algum motivo, você tiver que fazer um desvio nisso, é muito importante comunicar bem, porque se as pessoas perderem a confiança na âncora fiscal, então a âncora monetária é afetada, e vimos isso repetidamente em nossa história — afirmou ele.

Para Campos Neto, “o fiscal está se tornando cada vez menos coordenado com o monetário” na maior parte do mundo. Para o dirigente, quando entramos na pandemia, foi muito fácil de coordenar as respostas.

— Mas a saída está sendo muito difícil de coordenar. E não há nada mais permanente do que um programa temporário de despesas. Isso foi uma frase que emprestei do Milton Friedman. Mas você vê isso em muitos lugares diferentes, e acho que isso se tornará um problema — disse.

O Globo

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Geral

“Brasil condena qualquer ato de violência”, diz Mauro Vieira após críticas ao Itamaraty por posicionamento sobre ataque do Irã a Israel

Foto: REUTERS/Mohammed Torokman

Depois de o embaixador de Israel e entidades israelenses criticarem a declaração do Itamaraty no sábado (13), o ministro das Relações Exteriores disse nesta segunda-feira (15) que o Brasil condena qualquer ato de violência.

Mauro Vieira recebeu a chanceler Argentina, Diana Mondino. Após o encontro, foi questionado sobre o assunto. O ministro se manifestou sobre a nota divulgada pelo Itamaraty no sábado (13) à noite. Entidades judaicas e o embaixador de Israel no Brasil criticaram o comunicado por não condenar o governo iraniano.

“A nota foi feita à noite, às 23h, quando todo o movimento começou, e nós manifestamos o temor de que o início da operação pudesse contaminar outros países. Mas isso foi feito à noite, em um momento em que não tínhamos clara a extensão ou alcance das medidas tomadas. E fizemos, como fazemos sempre, um apelo para contenção e entendimento entre as partes. Foi isso”, afirmou o ministro Mauro Vieira.

Mauro Vieira foi questionado se o governo brasileiro condena o ataque.

“O Brasil condena sempre qualquer ato de violência e o Brasil conclama sempre o entendimento entre as partes”, respondeu.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, criou um grupo de trabalho para acompanhar a situação no Oriente Médio. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a região é responsável por mais de 30% da produção mundial de petróleo, e uma crise pode elevar os preços dos combustíveis.

“O Brasil, como todos os países do mundo, ele tem e sofre impactos quando há restrição de produção de petróleo ou de comercialização de petróleo. Que todos nós estejamos atentos para qualquer emergência mais vigorosa, a gente poder discutir com todos soluções para economia nacional”, disse Silveira.

g1

Opinião dos leitores

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Geral

Zanin se declara impedido de analisar recurso de Bolsonaro contra multa do TSE; ex-advogado de Lula, atuou na ação que gerou a multa

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O ministro Cristiano Zanin, do STF, se declarou impedido de analisar um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Bolsonaro questiona uma multa de R$ 70 mil aplicada pelo TSE em 2022. Ele foi condenado após impulsionar irregularmente conteúdo contra Lula (PT), seu então adversário nas eleições.

Zanin, ex-advogado de Lula, atuou na ação que gerou a multa. Os códigos Civil e Penal determinam que um juiz não pode analisar um caso em que atuou como advogado.

O relator do caso no STF é o ministro Flávio Dino. Ele negou o recurso da defesa de Bolsonaro. Os ministros da Primeira Turma têm até o dia 19 de abril para apresentar seus votos na sessão virtual.

Com informações de UOL

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Economia

Dólar fecha no maior valor desde março de 2023 com revisão da meta fiscal e cenário externo

Foto: Pixabay

O dólar emplacou a quarta sessão consecutiva de alta de 1,21% e encerrou o dia negociado a R$ 5,183, maior valor desde março do ano passado.

No cenário doméstico, os investidores receberam com pessimismo a notícia de que o governo federal reduziu a meta fiscal de 2025 para um déficit zero.

Durante o dia, o mercado financeiro também repercutiu dados dos EUA que mostraram uma alta bem mais intensa do que o esperado nas vendas do varejo norte-americano em março.

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Geral

Senado vota PEC que criminaliza porte de drogas nesta terça (16); julgamento no STF está suspenso

Foto: GettyImages

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas no País será votada no Senado nesta terça-feira (16). Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa há um mês, o texto passou por cinco sessões de discussão antes da análise em primeiro turno pelo plenário. Para ser aprovada, a proposta precisa do voto favorável de 49 senadores em dois turnos. Em seguida, segue para Câmara.

A PEC de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi apresentada em setembro do ano passado, um mês depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento que pode descriminalizar o porte da maconha para uso pessoal. Na ocasião, o senador disse que a Corte não pode criar novas legislações e considerou o julgamento sobre o tema um “equívoco grave”. A análise do caso na Corte está suspensa por pedido de vista do ministro Dias Toffoli em 6 de março.

Segundo a proposta, portar ou possuir drogas, incluindo a maconha, configura ato criminoso “independentemente da quantidade”. A PEC das Drogas prevê a diferenciação entre usuários e traficantes de drogas, mas não descriminaliza o uso pessoal.

A emenda do senador Rogério Marinho (PL-RN) diz que a distinção se dará por meio de “circunstâncias fáticas do caso concreto”. A PEC cita critérios como a natureza da droga, o local e as condições em que ocorreu a apreensão e as circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do indivíduo para configurá-lo como usuário ou traficante.

A partir da emenda do relator da proposta na CCJ, senador Efraim Filho (União-PB), foram incluídas penas alternativas à prisão para os usuários de entorpecentes. Além disso, eles serão submetidos a tratamentos contra a dependência química.

Hoje, a Lei de Drogas, sancionada em 2006, já prevê a diferenciação entre usuários e traficantes, estabelecendo, ao primeiro grupo, condenação de até dez meses de medidas socioeducativas, e ao segundo, pena de cinco a 15 anos de prisão

Discussão está parada no STF

O julgamento no STF busca estabelecer uma quantidade mínima de maconha para determinar a diferença entre uso pessoal e tráfico de drogas. O caso se baseia em um recurso de repercussão geral – que reverbera em outras decisões judiciais – que parte da Defensoria Pública de São Paulo. A ação contesta a condenação, em 2009, de um homem que portava três gramas de maconha no Centro de Detenção Provisória de Diadema.

O objetivo da Corte é definir que usuários sejam punidos de forma administrativa, com a prestação de serviços comunitários, advertência sobre os efeitos dos entorpecentes e cursos educativos obrigatórios.

Os ministros favoráveis à descriminalização, o relator Gilmar Mendes, Edson Fachin, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e a ministra agora aposentada Rosa Weber, argumentam que o uso de pequena quantidade da droga é um direito individual de cada pessoa.

Já os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça e Kassio Nunes Marques, que votaram contra a descriminalização, alegam que a droga não afeta apenas o usuário, mas também os familiares e a sociedade. Além de considerarem que o uso de maconha pode agravar problemas de saúde e segurança pública, os magistrados também ressaltam que a decisão sobre o tema deve ser do Legislativo.

Há divergência em relação ao limite de droga que o usuário pode portar sem ser considerado um traficante, que será definido pelos ministros da Corte.

Estadão Conteúdo

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Política

NÃO TEM JEITO: Após cometer erro grosseiro, gestão de Eraldo “O Ingrato” quer aprovar novamente empréstimo de R$ 80 milhões em ano eleitoral

Foto: José Aldenir

Está na pauta da sessão desta terça-feira (16) da Câmara Municipal de São Gonçalo do Amarante para apreciação e votação em regime de urgência o Projeto de Lei nº 715 enviado pela gestão do prefeito Eraldo “O Ingrato” que solicita autorização do legislativo para contratação de empréstimo no valor de R$ 80 milhões com a Caixa Econômica Federal, por meio do programa FINISA.

É o famoso Projeto de Lei 666 que foi votado, também, em regime de urgência pela Câmara de São Gonçalo, em dezembro de 2023, e aprovado em três votações pelo placar de 10 votos a favor e sete votos contrários, no apagar das luzes, antes do recesso parlamentar.

A mesma proposta com nova numeração está de volta à Casa Legislativa porque o governo cometeu um erro grosseiro. Ao invés de tratar o projeto como Lei Complementar como fez agora, tinha o encaminhado na condição de Lei Ordinária. Em função da irregularidade, a Caixa Econômica rejeitou e a Prefeitura de São Gonçalo foi obrigada a reencaminhar a matéria para nova análise da Câmara Municipal.

De acordo com informações colhidas junto à Câmara, o projeto já chegou com assinatura de 11 parlamentares e a Presidência pautou para a sessão de amanhã. O caso deve representar novo desgaste aos vereadores favoráveis e ao prefeito Eraldo que amarga uma desaprovação do seu governo de quase 70%.

A contratação de um novo empréstimo no valor de R$ 80 milhões com a CEF sem sequer iniciar o pagamento do empréstimo adquirido com o Banco Fonplata para obras do Programa de Ações Estruturantes de São Gonçalo do Amarante – PAES vai reacender a polêmica sobre o tamanho do endividamento que será provocado nas finanças do município.

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Economia

Em projeto enviado ao Congresso, Fazenda estima déficit zero nas contas públicas em 2025

Foto: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

O Ministério da Fazenda apresentou nesta segunda-feira (15) o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) com meta de déficit zero para 2025. Anteriormente, a equipe econômica havia sinalizado que buscaria superavit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano, ou seja, as receitas iriam superar as despesas e as contas fechariam no azul. A expectativa foi alterada para haver uma meta neutra em 2025.

O PLDO serve como base para o texto do Orçamento de 2025 e é enviada pelo governo ao Congresso. A proposta deve ser analisada até o dia 30 de junho pelos deputados e senadores. Pelo texto, as expectativas do resultado primário para os próximos anos serão:

2025 – 0% do PIB;

2026 – 0,25% do PIB;

2027 – 0,5% do PIB; e

2028 – 1% do PIB.

Todos os valores admitem um intervalo de tolerância de 0,25% do PIB, para cima ou para baixo, como determina a nova regra fiscal, aprovada em agosto de 2023 pelo Congresso Nacional.

A grade de parâmetros macroeconômicos do PLDO ainda projeta um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,80% para 2025. Além disso, o documento prevê uma expansão do PIB de 2,58% em 2026, 2,62% em 2027 e 2,51% em 2028.

O projeto prevê um aumento do salário mínimo para R$ 1.502 em 2025, um acréscimo de pouco mais de 6% em relação ao valor atual de R$ 1.412. A estimativa é de que o salário mínimo alcance R$ 1.582 em 2026 e atinja R$ 1.676 em 2027. Para 2028, a projeção é de R$ 1.722.

R7

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Geral

Polícia age para conter briga entre detentos em penitenciária no RN; preso é atendido em UBS

Foto: Adriano Abreu

Uma briga entre três detentos foi registrada durante a manhã desta segunda-feira (15) na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, localizada na cidade de Nísia Floresta, na Grande Natal. De acordo com informações da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), a Polícia Penal precisou agir.

Ainda conforme informações do Seap, o caso ocorreu por volta das 10h. Dois privados de liberdade receberam atendimento médico na unidade de saúde prisional da penitenciária. Outro foi encaminhado à Unidade Básica de Saúde. Todos com ferimentos leves e sem risco de morte.

A Polícia Penal identificou os envolvidos e adotou as providências que o caso requer. A SEAP apura as causas da alteração. A Ouvidoria do Sistema Penitenciário também foi acionada.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Deixem esses vermes se matarem, só assim a sociedade fica livre e sem receio de sofrer violência dos mesmos

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Brasil

Lewandowski vai a comissão da Câmara para falar sobre fuga de Mossoró e avanço do crime organizado

Foto: Jamile Ferraris / MJS

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, deve ir à comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados nesta terça-feira. O ministro foi convidado à Casa Legislativa para falar sobre as circunstâncias que levaram à fuga inédita de dois presos do sistema penitenciário federal e as ações tomadas pela pasta para conter o avanço do crime organizado no país. O presidente da comissão, deputado Alberto Fraga (PL-DF), afirmou que Lewandowski confirmou a ele a sua ida à comissão.

O convite foi proposto pelos deputados Sanderson (PL-RS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Rodrigo Valadares (União-SE), Sargento Gonçalves (PL-RN) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que fazem oposição ao governo Lula.

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