Os primeiros médicos cubanos que desembarcaram no Brasil para participar do programa Mais Médicos, do governo federal, disseram neste sábado que não sabem quanto receberão pelo trabalho e que vieram “por solidariedade, e não por dinheiro”.
“Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro. Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo”, afirmou o médico de família Nelson Rodriguez, ao desembarcar no aeroporto internacional de Recife (PE).
À imprensa, outros médicos que deram entrevistas concordaram com o colega. Os médicos cubanos desembarcaram vestindo jaleco, com bandeiras do Brasil e de Cuba. Eles foram escoltados pelo Exército e pela Marinha. Quatro deles foram levados para uma sala e conversaram com jornalistas.
O voo dos cubanos pousou por volta das 14h em Recife. Em um avião fretado, vieram 206 médicos. Desses, 30 ficarão em Pernambuco e os outros irão ainda hoje para Brasília.
Amanhã, outro grupo de 194 médicos chega em voos que farão escalas em Fortaleza, Recife e Salvador.
Eles ficarão hospedados em instalações militares durante o treinamento do programa, até serem deslocados para os municípios onde irão atuar.
A expectativa do governo é que, até o final do ano, mais 3.600 médicos cubanos desembarquem no Brasil.
Além dos cubanos, vão desembarcar até amanhã outros 244 médicos estrangeiros e brasileiros com registro profissional no exterior que se inscreveram na primeira etapa do Mais Médicos.
POLÊMICAS
A vinda dos profissionais cubanos é questionada pelo Ministério Público do Trabalho, que afirma haver desrespeito à legislação trabalhista. Os profissionais de Cuba terão condições diferentes das dos demais estrangeiros –a bolsa de R$ 10 mil mensais não será repassada aos médicos, mas ao governo de Cuba, que fará a distribuição.
Hoje, Padilha defendeu o modelo e disse que o contrato firmado pelo governo brasileiro com o país é semelhante ao estabelecido pela Organização Pan-Americana de Saúde em 58 países.
O programa também recebeu críticas de representantes regionais da classe médica, que ameaçam não conceder o registro profissional para os médicos estrangeiros que vierem ao país pelo programa.
Padilha disse que o governo tem “segurança jurídica” na decisão de trazer os médicos e disse que não vai aceitar ameaças dos CRMs (Conselhos Regionais de Medicina).
“Quem tem crítica, pode fazer sugestões para aprimorar. Agora, não venham ameaçar a saúde da população que não tem médicos”, afirmou.
Folha
Rafael Vale devia morar em Cuba! Aproveita leva a mundiça do PSTU, PT, PSOL e tudo e todos que aceitam aquela ilha como modelo de perfeição no mundo!
Esse tal de Rafael é um Petralha. Todos nós sabemos que Cuba não é um país "socialista". É uma DITADURA COMUNISTA. Muito diferente. E, como toda ditadura, deve ser tratada como tal, ou seja, com desprezo ações fortes perante os órgãos internacionais. Lembro que um país serio – não é o caso do osso comandado pela quadrilha do PT – deve combater as DITADURAS, SEJAM ELAS DE ESQUERDA OU DIREITA. DITADUTA É DITADURA e portanto deve-se lutar contra. Mas, aqui no Brasil, os PETRALHAS e alguns pseudos intelectuais adoram venerar a ditadura cubana, algo que nunca entendi. No meu pensamento, o comunismo fracassou no mundo inteiro. Faliu. O socialismo, forma de governo muito utilizada pelos comunistas, também não dar certo. Mas, aqui, ainda continuam a admirar a falida, pobre e decadente Cuba, uma republiqueta de bananas comandada por dois ditadores assassinos q impingem um sofrimento sem fim a populacao. Fico pensando se esse programa absurdo chamado MAIS MÉDICOS fosse implementado num governo qualquer que os PETRALHAS fossem da oposição, e a importação dos médicos fossem do Chile comandado – se ainda fosse vivo – pelo ditador PINOCHET. O mundo se acabaria, a imprensa estava toda caindo de pau e os pseudos intelectuais colocariam a cara para bater criticando o governo de trazer médicos para beneficiar o ditador PINOCHET. Pergunto: existe alguma diferenca entre os assassinos e Ditadores cubanos Fidel e Raul Castro e Augusto PINOCHET? Eu não vejo. Todos três impuseram uma ditadura. Sanguinária, assassina, que arrasaram seus países, com a sorte dos chilenos que se livraram daquele monstro muito antes da populacao cubana que ainda sofre. Hoje, o Chile é um país prospero e Cuba… Bem, nem precisa dizer.
Voltando aos médicos cubanos, sinceramente, este pessoal não pode ir adiante aqui no Brasil. Não se pode permitir que um médico passe a exercer a profissão sem que fique comprovado no nosso pais, se estar apto ou não, através do hoje conhecido REVALIDA. Ademais, no caso dos cubanos, eles estão vindo para trabalhar ferindo de morte a nossa legislação trabalhista e não creio que a nossa justica vá permitir isso.estao aqui para serem tutelados e vigiados pelos ditadores cubanos. Pelo amor de Deus! Isso é um absurdo! Pagar a ditadura e não aos médicos, é RECONHECER E APROVAR AS ATROCIDADES E OS CRIMES ALI COMETIDOS. Que governo cínico é esse? Parem o carro que quero descer! Ou melhor, mudado de país.
No momento em que o governo brasileiro enfrenta manifestações dos médicos contra a contratação de médicos de Cuba, os portugueses fazem de tudo para mantê-los no país. Segundo o portal lusitano SulInformação, os cinco médicos cubanos que atendiam no conselho da cidade de Odemira terminaram seus contratos e regressaram ao seu país, deixando mais de 14 mil pacientes sem médico de família.
As prefeituras são as maiores defensoras do trabalho dos profissionais cubanos, pelos trabalhos proativos de saúde pública que realizam. Até o presidente da Ordem dos Médicos de Portugal, apesar das reclamações sobre a superioridade da qualidade profissional dos estrangeiros, reconhece que “naturalmente, os cidadãos que receberam os médicos estrangeiros ficaram satisfeitos. Porque até aí não tinham médico e passaram a ter. Não com as competências adequadas e desejáveis, mas passaram a ter um médico”
Para fugir daquele ditaura, até pagar para trabalhar no Brasil vale. Só não vale abrir a boca demais, se não o governo cubano manda cortar a língua e o governo do PT, ~serviçal e lambe botas de Fidel Castro, não pensará duas vezes em punir os desobedientes e mandá-los de volta para Cuba, para continuarem apanhando nos porões da ditaura comunista. Que tal a OAB daqui se integrar com a OAC (Ordem dos Advogados de Cuba) para debater as questões sobre as violações dos Direitos Humanos nos dois países, afinal, os dois países não se dizem irmãos? O discurso é combinado, mas um dia a casa cai.
A constituição federal comanda tratamento igual entre estrangeiros e nacionais. As relações de emprego desses médicos é direta com o governo brasileiro. Assim, devem receber pagamento direto e, se desejar ou se não importam com o pagamento, qur doem. Receber por meio do governo cubano é ilegal e fere todos os princípios da nossa carta federal. Afinal, nem deveriam assumir esses cargos sem concurso. Não há situação de calamidade, emergência ou qualquer outra declarada que justifique esse trem da alegria. No direito administrativo e em todo país sério, é de conhecimento geral que motivo não se confunde com motivação. Todo ato, ainda que discricionário, como supostamente seria esse, reclama MOTIVACAO, sob pena de nulidade. Deve ser impedida essa remessa estranha de dinheiro bradileiro. E a receita federal, o que fará? Fiquemos de olho.
O QUE NÃO SE DIZ SOBRE OS MÉDICOS CUBANOS
A grande imprensa brasileira, que nos últimos anos exacerbou, por incompetência e ideologia, a superficialidade que sempre a caracterizou, tem sido coerente ao tratar da vinda de quatro mil médicos cubanos: limita-se a noticiar o fato e reproduzir as críticas das associações corporativas de médicos e dos políticos oposicionistas. Mantém-se fiel à superficialidade que é sua marca, acrescida de forte conteúdo ideológico conservador e de direita.
Não conta, por exemplo, que médicos cubanos já trabalharam no Brasil, atendendo a comunidades pobres e distantes nos estados de Tocantins, Roraima e Amapá. Não houve nenhuma reclamação quanto à qualidade desse atendimento e nenhum problema com o conhecimento restrito da língua portuguesa. Os médicos cubanos tiveram de deixar o Brasil por pressão do corporativismo médico brasileiro – liderado por doutores que gostam de trabalhar em clínicas privadas e nas grandes cidades.
A grande imprensa não conta também que há mais de 30 mil médicos cubanos trabalhando em 69 países da América Latina, da África, da Ásia e da Oceania, lidando com pessoas que falam inglês, francês, português e dialetos locais. Só no Haiti, onde a população fala francês e o dialeto creole, há 1.200 médicos cubanos – que sustentam o sistema de saúde daquele país e, como profissionais com alto nível de educação formal, aprendem rapidamente línguas estrangeiras.
O professor John Kirk, da Universidade Dalhousie, no Canadá, estudou a participação de equipes de saúde de Cuba em vários países e é dele a frase seguinte: “A contribuição de Cuba, como ocorre agora no Haiti, é o maior segredo do mundo. Eles são pouco mencionados, mesmo fazendo muito do trabalho pesado”. Segredo porque a imprensa internacional – especialmente a estadunidense — não gosta de falar do assunto.
Kirk contesta o argumento de que os médicos cubanos que atendem as comunidades pobres em vários países não são eficientes por não dominar as últimas tecnologias médicas: “A abordagem high-tech para as necessidades de saúde em Londres e Toronto é irrelevante para milhões de pessoas no Terceiro Mundo que estão vivendo na pobreza. É fácil ficar de fora e criticar a qualidade, mas se você está vivendo em algum lugar sem médicos, ficaria feliz quando chegasse algum”.
O problema dos que contestam a vinda de médicos estrangeiros e, em especial dos cubanos, é que as pessoas que passam anos ou toda a vida sem ver um médico ficarão muito felizes quando receberem a atenção que os corporativistas do Brasil lhes negam e tentam impedir.
SOCIALISMO E GUERRA FRIA
Duas informações referentes à vinda de médicos cubanos para o Brasil e que podem ser úteis aos que querem ir além do que diz a grande imprensa:
– Cuba é um país socialista e por isso, gostemos ou não, as coisas não funcionam exatamente como em um país capitalista. Como é um país socialista, há a preocupação de manter baixos os índices de desigualdade econômica e social. Por isso nenhuma empresa ou governo estrangeiro contrata trabalhadores cubanos diretamente, em Cuba ou no exterior (nesse caso quando a contratação é resultado de um acordo entre estados). Todos são contratados por empresas estatais que recebem do contratante estrangeiro e pagam os salários aos trabalhadores, sem grande discrepância em relação ao que recebem os que trabalham em empresas ou organismos cubanos. Os médicos que trabalham no exterior recebem mais do que os que trabalham em Cuba. Mas algo como nem muito que seja um desincentivo aos que ficam, nem tão pouco que não incentive os que saem.
– O governo dos Estados Unidos tem um programa especial para atrair médicos cubanos que trabalham no exterior. Eles são procurados por funcionários estadunidenses e lhes são oferecidas inúmeras vantagens para “desertar”, como visto de entrada, passagem gratuita, permissão de trabalho e dispensa de formalidades para exercer a atividade. Os que atuam na América Latina são os mais procurados e uma condição para serem aceitos no programa é que critiquem o sistema político cubano e digam que os médicos no exterior são oprimidos e mantidos quase como escravos. Os que aceitam as ofertas dos Estados Unidos, os que emigram para outros países ou ficam no país que os recebe depois de terminado o contrato representam cerca de 3% dos efetivos. No Brasil, mantida essa média, pode-se esperar que até 120 dos quatro mil médicos cubanos “desertem”.
UM SISTEMA IRREAL
A citação a seguir é do New England Journal of Medicine: “O sistema de saúde cubano parece irreal. Há muitos médicos. Todo mundo tem um médico de família. Tudo é gratuito, totalmente gratuito. Apesar do fato de que Cuba dispõe de recursos limitados, seu sistema de saúde resolveu problemas que o nosso [dos EUA] não conseguiu resolver ainda. Cuba dispõe agora do dobro de médicos por habitante do que os EUA”.
Menções elogiosas ao sistema de saúde cubano e a seus profissionais são frequentes em publicações especializadas e ditas por autoridades médicas e organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde, a Organização Panamericana de Saúde e o Unicef. Mas mesmo assim, querendo negar a realidade, médicos e políticos brasileiros insistem em negar o óbvio, chegando ao absurdo de dizer que nossa população está correndo riscos ao ser atendida pelos cubanos.
Para começar, os indicadores de saúde em Cuba são os melhores da América Latina e estão à frente dos de muitos países desenvolvidos. A mortalidade infantil, por exemplo (4,8 por mil), é menor do que a dos Estados Unidos. Aliás, para os que gostam de dizer que Cuba estava melhor antes da revolução de 1959, naquela época era de 60 por mil. A expectativa de vida dos cubanos é também elevada: 78,8 anos.
Os daqui são mercenários de jaleco, arrogantes, se acham deuses, uma classe de trabalhadores acima de todas as outras e não querem trabalhar em determinados municípios porque receberiam apenas R$ 10 mil e teriam que ficar longe de seus abarrotados consultórios onde os pobres mortais, verdadeiros otários, temos que esperar horas para sermos atendidos após termos marcado uma consulta com meses de antecedência, tudo isso pagando ou com plano de saúde.
Agora fico imaginando o tratamento que esses mercenários de jaleco dão aos mais necessitados nos postos de saúde e no interior do país.
Engraçado que o governo abriu vaga para esses mercenários e eles não demonstraram interesse em preencher as vagas e agora são contra a vinda de médicos estrangeiros.