A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, reclamou pessoalmente com o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), ministro Augusto Nardes, do relatório do órgão sobre os programas sociais do governo votado na semana passada. Integrantes da reunião consideraram a abordagem da ministra “agressiva” e “descortês”.
O tribunal elogiou as conquistas dos programas sociais alcançadas pelo governo, como a redução da miséria. Mas mostrou que há uma defasagem no valor das linhas que separam miseráveis e pobres da classe média, devido ao aumento da inflação e do dólar nos últimos anos; e também criticou a falta de critérios do governo para medir como as famílias deixam o programa Bolsa-Família, a chamada porta de saída.
Após a divulgação do relatório, o Ministério do Desenvolvimento Social divulgou uma nota classificando o trabalho do tribunal como “político”, “errado” e “preconceituoso”.
Em audiência nesta terça-feira com o presidente do TCU e técnicos do órgão, a ministra Campello usou pessoalmente os mesmos termos que já havia utilizado numa nota da semana passada para desqualificar o trabalho.
Segundo relato de dois integrantes da reunião ouvidos pela Folha, a ministra estava com voz alterada e falava em tom agressivo. Na definição de ambos, a ministra deu “um faniquito”.
O advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, acompanhou o encontro. Segundo os participantes, ele tentou em vários momentos contemporizar as ações da ministra, mas em vão.
Durante a audiência com o presidente do TCU, Tereza pediu duas vezes para atender o telefone. Na primeira, disse que era um telefonema da presidente Dilma Rousseff. Na segunda, informou ser uma chamada do ex-presidente Lula.
A ação da ministra acabou criando uma reação dura do Tribunal. Na semana passada, após a nota do Ministério do Desenvolvimento Social, o presidente do TCU evitou o confronto com o MDS fazendo uma nota em tom técnico para responder às acusações do ministério contra a auditoria.
Mas ontem, por causa da visita da ministra, todos os integrantes do TCU decidiram fazer desagravos aos técnicos e ao relator do processo, ministro Augusto Sherman, condenando a atitude do ministério do Desenvolvimento Social.
“A presidência não poderia deixar de manifestar seu repúdio, de forma veemente, às injustas e indevidas críticas dirigidas ao Tribunal, seus ministros e a todo o corpo técnico. Não houve qualquer equívoco, ignorância, desconhecimento, simplismo, preconceito ou posicionamento político no trabalho produzido pela mais alta Corte de Contas do país”, diz a nota do presidente.
O relator Sherman também leu nota repudiando a atitude do ministério, chamando-a de “incivil”, “indelicada” e “desrespeitosa”:
“Quanto às palavras ofensivas ao quadro técnico da Casa, estas merecem o nosso pleno repúdio. Por isso, vimos manifestar, neste momento, nossa profunda repulsa à maneira incivil, indelicada e desrespeitosa, com que o MDS se dirigiu ao corpo técnico desta Corte de Contas”.
Ex-presidente do TCU, o ministro Benjamin Zymler tentou contemporizar afirmando que o processo acabou contaminado por ter sido divulgado próximo ao período eleitoral e que os integrantes do TCU devem estar acostumados a críticas de quem sofre as fiscalizações do órgão.
Informado pela Folha sobre a reportagem, o MDS disse em nota que “respeita o trabalho do Tribunal de Contas da União e sua contribuição para o aperfeiçoamento das políticas publicas. As questões que exigem esclarecimentos adicionais por parte do MDS, relativas ao relatório sistêmico, serão tratadas tecnicamente em momento oportuno”.
FolhaPress
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FALOU A VERDADE O PT DESQUALIFICA !!!!!
Divergências, críticas ou comentários contrários se discute. O que não se pode aceitar é falta de fundamento, base de formação e falta de conhecimento, além do respeito que se perde quando qualquer dos lados parte para a irracionalidade fanática de fazer piadas, vociferar bordões e perpetuar clichês que pouco ou nada ajudam num debate sério, com critérios objetivos e dados numéricos seguidos de interpretações abalizadas por estudos e/ou experiências nas áreas debatidas.
Maquiar a verdade parece ser o ramo que mas cresce em todo o mundo. Inicialmente começou com o papel do jornalismo de pessoas públicas para a construção de uma imagem. Depois se especializou e o processo de construção e solidificação de uma personalidade com identificação de estratégias de marketing pessoal para a divulgação e uma imagem pública, virou uma febre e um curso de graduação com várias pós graduações. Mega Empresas existem somente para atender aos diversos interesses de clientes poderosos em todas as áreas. A maquiagem, antes restrita ao mundo feminino visando se apresentar melhor ou/e parecer mais bonita, ganhou a sociedade e a política não ficou de fora. Essa é a regra para todos. Todos fazem "maquiagem", tem equipes de marketing para lhe orientar. Veja os exemplos de Marina sendo "aconselhada" a tirar aquele óculos ridículo no primeiro debate televisivo, ou mesmo aconselhada a não falar no jatinho fantasma para afastá-la de uma situação inexplicável de caixa dois, os o FHC "sugerindo ao Aécio que não bata em Marina, para possibilitar uma ponte no segundo turno, ou a presença do Lula constantemente ao lado de Dilma para colar sua imagem popular a ela.
Para não se enganar é preciso estudar, pois os meios de comunicação (televisão, jornais, blogs e revistas) vivem de "maquiar" a realidade para vender mais e atender aos anunciantes que pagam a conta e pautam o editorial, colunistas e direção ideológica da empresa. Não se engane. A discussão não é por aí. Conhecer nossa história e a do mundo é pré requisito obrigatório para podermos fazer comparações e evitar generalizações irracionais (baseadas em nossos ódios pessoais).
O governo do pt vive de maquiar as verdades. Quando se fala o correto aparece logo um mamador das tetas do governo pra querer esconder a verdade e tentar enganar o povo.
Esse Titulo na materia é a cara do titular do Blog… Desinformado, sem argumento .. sem gramática e maracatu. kkk
O PT é um lixo.
Seus dirigentes agem como "senhores da verdade".
Não aceitam divergências, críticas ou comentários contrários ao seu pensar. Uma lástima.