Trânsito

Bolsonaro promete apresentar nesta semana projeto para aumentar validade da CNH e dobrar números de pontos

O presidente Jair Bolsonaro promete enviar à Câmara de Deputados nesta semana um projeto de lei paraaumentar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de cinco para dez anos. Na mesma proposta de alterar o Código Brasileiro de Trânsito, o governo federal quer passar de 20 para 40 pontos o limite para o motorista perder o documento, uma de suas promessas de campanha.

“Nessa semana apresentarei projeto de lei para: 1 – Passar de 5 para 10 anos a validade da Carteira de Habilitação; 2 – Passar de 20 para 40 pontos o limite para perder a CNH”, escreveu o presidente, na noite deste domingo, em suas redes sociais.

No sábado, Bolsonaro, em conversa com jornalistas, havia dito que o projeto será enviado até terça-feira. Ele contou ter conversado com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) se deveria enviar uma medida provisória (MP) ou um projeto de lei, mas o parlamentar afirmou que a primeira opção seria a melhor.

Na ocasião, o presidente disse que se a Câmara quiser poderá alterar o trecho que aumenta para 40 pontos o limite para a perda da CNH.

Especialistas em segurança no trânsito já manifestaram preocupação com a disposição do governo de flexibilizar as leis para ampliar a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e dobrar a margem de pontos permitidos para infrações.

O principal temor é que os novos parâmetros propostos pelo governo aumentem a violência no trânsito, por permitir a circulação nas ruas e estradas de um grande contingente de motoristas que frequentemente infringem as leis.

Bolsonaro também já fez críticas ao uso de radares móveis de velocidade em rodovias. O presidente chamou os equipamentos de “armadilha para pegar motoristas” e prometeu ainda não renovar radares fixos nas estradas.

O GLOBO

Opinião dos leitores

  1. Não, os assassinos do volante são os que bebem ou se drogam antes de dirigir. A eles penas rigorosas. Cada vez mais rigorosas.

  2. Aumentar a validade da carteira tá tudo show, agora dobrar os pontos é um premio aos assassinos do volante. Grande retrocesso. Viva o "b"rasil.!!! E Seus políticos ladrões.

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Economia

Para fugir da crise econômica, Estados se organizam em consórcios

Diante da prolongada crise econômica que arrasta a maioria dos Estados para a situação de calamidade fiscal, e sem esperar recursos novos da União, governadores decidiram se unir em consórcios. Só nos três primeiros meses do governo Jair Bolsonaro, 24 dos 26 Estados se organizaram em torno de três novos grupos com atuação regional. Até então, havia apenas uma entidade deste tipo, o consórcio Brasil Central, criado em 2015 pelos Estados da região Centro-Oeste, com a adesão do Distrito Federal.

Por meio da ferramenta, os governadores querem juntar forças para aumentar o poder de negociação com o governo federal, além de reduzir preços de fornecedores e otimizar a gestão de elementos de interesse comum – como rodovias interestaduais e bacias hidrográficas. A depender dos resultados, porém, esse esforço pode chegar mais longe e passar pela discussão do pacto federativo.

“O objetivo é criar um novo equilíbrio entre os entes federativos”, disse o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), um entusiasta do modelo. Devido às suas peculiaridades geográficas, o Maranhão foi convidado a participar do consórcio Brasil Central, formado em 2015 por Estados da região Centro-Oeste mais Rondônia, todos interessados em usar o porto de Itaqui (MA) para escoar suas produções. Além disso, o Maranhão também integra o consórcio da Amazônia Legal e o do Nordeste, ambos criados em fevereiro deste ano, assim como o de Integração Sul Sudeste.

O principal motivo para a adesão aos consórcios, segundo governadores, é a crise econômica que reduziu a capacidade da União para suprir de recursos os demais entes federados. “Com a crise econômica, a União perdeu a condição de prover e os Estados passaram a cooperar entre si sem passar pelo governo federal”, afirmou Dino.

Segundo o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), além da função administrativa os consórcios regionais têm o objetivo de ocupar o espaço político deixado pelo governo federal na articulação com o Congresso. “Em uma hora em que o Brasil precisa de lideranças para que encontremos o caminho do desenvolvimento, da geração de emprego, de oportunidade, da inovação, os governadores têm um papel de dialogar com o Congresso, com o governo federal, um papel que precisa se potencializar através dessa ação conjunta dos governadores”, afirmou.

Consórcios só foram regulamentados no formato atual em 2007

Previsto na Constituição de 1988, o mecanismo só foi regulamentado no formato atual em 2007 por meio de um projeto de lei encaminhado pelo então secretário de Assuntos Estratégicos Roberto Mangabeira Unger. Até 2015, a ferramenta era mais usada no âmbito das administrações municipais.

De acordo com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), o consórcio Brasil Central tinha pouca efetividade até a posse dos governadores eleitos no ano passado. Agora, tem uma consultoria profissional para orientar as ações conjuntas. “Na minha visão ele nunca funcionou, mas agora tem como funcionar. Vai dar certo.”

Pela lei, os consórcios podem reunir diversos Estados com objetivos gerais ou ser bilaterais, com foco em temas específicos. Um exemplo é o formado entre Goiás e Mato Grosso para gestão da bacia do rio Araguaia, que será anunciado dia 5. “Vamos unificar a legislação ambiental de um lado e do outro. A Polícia de Goiás não vai ser impedida de atuar em Mato Grosso e vice-versa. É um grande avanço para a revitalização de um rio que representa muito para a região”, disse o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM). Segundo ele, uma das principais vantagens dos consórcios é a possibilidade de driblar a burocracia e baratear as ações de governo.

Em Santa Catarina, o governo firmou uma série de acordos com as associações de municípios para gestão das rodovias estaduais e municipais. Segundo o governador Carlos Moisés (PSL), o resultado já alcançado é a redução em até 50% nos custos de manutenção. Para ele, os consórcios são um caminho para a realização de um novo pacto federativo, com a redistribuição de recursos hoje centralizados na União, uma das promessas de campanha de Bolsonaro. “A gente pode se organizar para colocar em prática a revisão do pacto federativo”, afirmou o governador.

O consórcio Sul-Sudeste (Consud), que reúne 70% do PIB nacional e a maior fatia da população, foi o último a ser criado. Por enquanto, os governadores assinaram apenas um protocolo de intenções, e a formalização jurídica vai depender do avanço das negociações. “O Consud é um instrumento altamente profissional na elaboração de políticas públicas de interesse comum aos Estados do Sul e Sudeste”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). “Estimula a eficiência de gestão, a economia de recursos e a integração administrativa entre os Estados que representam 70% da economia privada brasileira.”

ESTADÃO CONTEÚDO

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Saúde

Styvenson quer castração química para estupradores no Brasil

O senador Styvenson Valentim (Podemos) apresentou um Projeto de Lei no Senado que regulamenta a castração química voluntária para estupradores. O texto prevê tratamento química hormonal, podendo evoluir para uma intervenção cirúrgica de efeitos permanentes voltados à contenção da libido e da atividade sexual para condenados reincidentes em crimes contra a liberdade sexual.

Caso o condenado aceite a castração química, lhe será concedido livramento condicional, que não poderá ser inferior ao prazo indicado para o tratamento. Se a opção do detido for pela intervenção cirúrgica com efeitos permanentes, o juiz poderá extinguir a pena de forma imediata.

Esta não é a primeira vez que Styvenson causa polêmica no Senado. O representante do Rio Grande do Norte já havia defendido no Congresso Nacional a realização de exames toxicológicos para todos os policiais brasileiros.

GRANDE PONTO

DO BLOG: O Projeto do Senador Potiguar tem sido inclusive destaque na imprensa nacional como no Fantástico na noite deste domingo 

Opinião dos leitores

  1. O capitão so tá errado numa coisa. ESTUPRADORES, tem que capar, que nem se capa porco.
    Depois e só jogar cinza de fogão a lenha, que sara rapidinho.
    Pronto!
    Nunca mais vai querer bulir com quem está quieto.
    Kkkkkk

  2. É muito "light" este projeto do estreante senador potiguar. Tarado irresponsável deve ser punido é com amputação da genitália ou maceração absoluta do clitóris. E nem precisa que seja reincidente para "ter direito" à justa medida.

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Cultura

CONFUSÃO: Depois de “matar”, RPM corrige informação e diz que baterista Paulo Antônio Pagni não morreu

Paulo Antonio Pagni

Fernando Deluqui, vocalista e guitarrista do RPM, divulgou um vídeo no início da noite deste domingo, 2, chamando de uma “tremenda confusão” a divulgação, mais cedo, por parte da banda, da morte do baterista Paulo Antônio Pagni. O músico, de 61 anos, luta contra fibrose pulmonar.

Deluqui conta que recebeu uma ligação da clínica São Camilo, de Salto, onde o amigo está internado, dizendo que ele havia morrido. O músico ligou para o médico que acompanha Paulo Antônio, que confirmou a informação.  Ele então passou na casa de P.A., pegou alguns documentos e, quando chegou ao hospital, “para alívio”, descobriu que o amigo estava vivo.

A notícia da morte foi divulgada pela assessoria da banda, por meio de uma publicação na página oficial do RPM nas redes sociais.

Na nota, a banda pedia compreensão no momento de dor e boas vibrações. “Infelizmente temos a tristeza de anunciar o falecimento do nosso querido e eterno baterista, Paulo Antônio Figueiredo Pagni, o P.A. Nosso irmão partiu poucos momentos atrás, mas seu legado será eternamente lembrado.”

No sábado, o ex- vocalista da banda Paulo Ricardo publicou uma foto com o baterista em seu perfil no Instagram com informações sobre a doença. “Ocorre quando o tecido pulmonar é danificado e forma cicatrizes, endurecendo e prejudicando a elasticidade e troca gasosa”, dizia. No início da tarde deste domingo, a publicação foi deletada da rede social do cantor.

ESTADÃO CONTEÚDO

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Diversos

Taxistas cobram limitação de motoristas de aplicativos

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Municipal de Natal realiza nesta segunda-feira a apreciação das 25 emendas ao Projeto de Lei que disciplina o funcionamento dos aplicativos de transporte de passageiros em Natal, de autoria da vereadora Nina Souza.

Entre os pontos polêmicos, os taxistas cobram a limitação da quantidade de motoristas de aplicativos, que era objeto de uma emenda do vereador Kleber Fernandes.

Os taxistas questionam o argumento utilizado da geração de renda, alegando que quem possui um emprego com carteira de assinada também poderá operar o sistema de transporte por meio de aplicativos, com o projeto aprovado.

Na análise deles, a limitação é necessária para garantir a competitividade.

Opinião dos leitores

  1. Uma pergunta porque os taxistas não aproveitam a oportunidade da regulamentação dos transportes por aplicativos e propõe melhoras pra o próprio sistema deles? Tipo aumentar a quantidade de concessões? Proibir que se tenha mais de uma concessão? Que a concessão seja utilizada somente pelo próprio motorista? Que deixe de existir aluguel de concessões? Porque não olham pra os problemas do sistema de táxis em vez de querer, como o tal 'Dagô' propôs, de utilizar o dinheiro do trabalho dos motoristas de aplicativo pra desenvolver um aplicativo pra os taxistas? Pelo amor de Deus vai pedir 'me ajude' aos seus parentes que estão cheio de concessões 'placas de táxis' que são alugados aos verdadeiros escravos que são os locatários de concessões e carros de táxis em Natal e região metropolitana.

  2. Quem precisa de táxi? Os taxistas deveriam se inscrever e trabalhar para o Uber, já que reclamam tanto! Mas pelo visto, não querem, ou não são aceitos.

    1. Aceita estuprador, ladrão, assaltante…..porque não aceitariam profissionais que trabalham de forma ordeira, obedecem as leis e as diretrizes municipais estaduais e federais.

  3. O sol nasceu para todos. Não cabe aos motoristas de taxis, querer empurrar goela a baixo, suas tarifas para os passageiros.
    Se os Apps fossem de má qualidade, não tinham passageiros para fazer corridas.
    Muito pelo contrario. Vários passageiros elogiando os motoristas de aplicativos pela atenção e educação.
    Não generalizando, mais acabou essa história de taxistas ficarem mudando as rodas para ganharem mais dinheiro.
    Honestidade acima de tudo.

  4. Esse vereador que sugeriu isso não leu a decisão do Supremo. Não cabe essa limitação ou restrição

  5. Existem 1.050 placas de táxi na capital. 9.000 pessoas cadastradas e aptas a rodarem como profissionais de aplicativos mas 4.000 rodam diariamente. Esses 4.000 faturam líquido mais de 1.500,00/mês assim ficando acima de muitos trabalhadores de salário mínimo. Ainda fomentam segmentos de locadoras, oficinas, postos, lavadoras e levam dignidade para suas famílias.
    Vamos dizer NÃO ao retrocesso!!!
    Aplicativos SIM!!!

  6. É inconstitucional limitar o número de uber! Não tem como controlar! Por que os taxistas não viram uber? Kkkkkkk

  7. Limitar nada. Tem 20 donos de táxis que mandam em mais de 1.000 veículos. Eles querem continuar mamando. Livre concorrência já.

    1. Utlizidado a mesma justificativa, a uber so tem UM DONO, e milhões de escravos mundo afora. É correto Todo mundo trabalhar onde quer sem limite? É correto ser bancário sem concurso, a direção permite? E ser funcionário público nas horas de folga, pode? Ser petroleiro ou carteiro ou outra profissão qualquer, não pode nao é. Pois é a mesma coisa, tem que ter regra, organizar, quantificar, limitar, se nao vira uma bagunça e acredito que o brasil sabe o que é bagunça e vem numa luta grande pra sair da bagunça, mas nao é fácil, quem é bagunceiro e Ta ganhando dinheiro com a bagunça, quer mais é que ela continue. Tem que organizar, igual a sua casa, no Colégio, no supermercado, no trabalho….e isso é trabalho embora todo detento que saia da cadeia com uma tornozeleira diga logo, vou ser uber, pq não vai ser dentista, policial ou motorista de ônibus, sabe porque? por que tem regra. Isso não Pode ser um salvese quem puder. Tem que ser um trabalho digno, respeitado e organizado como outro qualquer. Bote moral prefeitura.

    2. Melhor uber do que mais gente de moto. Porque é isso que irá acontecer, com os sucessivos aumentos de passagem e a decadência do transporte público. Triste fim.

  8. Muito barulho para findar em nada. Legislar sobre transportes é prerrogativa da União.
    Depois de os vereadores "aprovar" toda essa palhaçada, qualquer cidadão que sinta-se prejudicado poderá questionar a legitimidade da "nova lei municipal" no STJ ou STF, que a considerará inconstitucional.
    Cairá de podre, podem apostar sem medo. E depois encomendar uns outdoors agradecendo aos "nobres edis" pelo empenho em prejudicar a vida de quem os mantém à tripa forra.

  9. Está correto tem que ter limite mesmo, isso nao é uma feira. Em todo local tem regra e tem limite. Ônibus tem limite, van tem limite, avião tem limite, concurso abre um numero X de vagas, em todo local tem regular e colocar ordem se nao vira bagunça. Já imaginou se todo mundo quiser ser médico, engenheiro ou advogado sem precisar obedecer a nenhuma regra, vira bagunça, é a mesma coisa com transporte de passageiros. Se Cria os critérios e só fica quem tiver dentro desses critérios. Tem que organizar mesmo prefeitura, esse é o seu papel. É pq no Brasil ninguém gosta de obedecer ordem, o negócio é bagunçar, esculhambar, transformar numa zona. Acredito que regulamentado e criando critérios, nós cidadãos estaremos muito mais seguros e protegidos.

    1. Nem tudo deve ser limitado. Já pensou se fosse assim em todas as áreas?! Só poderia existir 1 lanchonete a cada 2 km²; 1 barbearia a cada 1.000 habitantes; 1 cinema a cada 100.000 hab … isso não existe. Se todo mundo quiser empreender não há problema nenhum. É assim que funciona o mercado e a natureza. O processo da seleção natural onde os mais fortes sobrevivem. Não cabe ao governo limitar isso.

    2. qualquer um pode ser advogado ou dentista basta se qualificar. do mesmo modo para ser motorista de aplicativo tem que tá qualificado. viva a livre concorrência

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Esporte

[FOTO] Torcedores do ABC protestam no estacionamento dos atletas após levar goleada do Ferroviário; PM é acionada

Foto: Mallyk Nagib

Após a derrota do ABC por 4 a 2 pra o Ferroviário, jogando em casa, um grupo de torcedores iniciou um protesto no estacionamento destinado aos atletas dentro do clube. A Polícia Militar foi acionada no local.

Pelas informações a que o blog teve acesso, um grupo de aproximadamente 20 torcedores começaram o protesto no estacionamento interno do clube aos gritos de “vergonha”, quando seguranças e policiais foram rapidamente acionados.

Não houve registros de incidentes e os torcedores deixaram o local tranquilamente.

Opinião dos leitores

  1. Pelo amor de deus.nunca vi um time tão ruim igual a esse e SÉRIE D 4divisão amigos aceite que doi menos!

  2. Seguraram Ranielli e Scalton até onde não podia mais, e ainda deixaram Scalton. Série D a vista.

    1. Grande, Ranieri deixou o time em 3º lugar, dentro do G4. Se o novo treinador tivesse vencido, pelo menos, os jogos em ksa, como Ranieri fez, estaríamos no G4 E NÃO NA ZONA DE REBAIXAMENTO/LANTERNA.

  3. A crise financeira e moral já está instalada a vários meses no time de pium, pois são dívidas enormes, uma futura vendas do restinho do terreno que ainda existe, estádio caindo aos pedaços devido a falta de manutenção preventiva é muita coisa mais que está encoberto longe dos olhos dos torcedores. A única certeza que s torcida tem e que o caminho rumo à série D do Brasileirão já começou a ser percorrido.

  4. A omissa diretoria alvinegra, teve todo decorrer do estadual para planejar um um time mais competitivo pra serie C, QUE ESTAVA EVIDENTE O TIME DO ESTADUAL NÃO SERIA PÁREO PRA O BRASILEIRO, inclusive ter planejado também o suposto treinador. Agora talvez tentem trocar as rodas do carro com ele em movimento. Todo ano esses vexames e não se imendão, assim ja é burrice. Ta duro torcer pelo ABC com uma diretoria dessa viu.

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Esporte

Jogadores da seleção saem em defesa de Neymar após acusação de estupro

O atacante Neymar recebeu o apoio do elenco da seleção brasileira após ter sido acusado de estupro por uma mulher.

Os três atletas direcionados pela CBF para dar entrevista tentaram se esquivar das perguntas sobre o jogador, por orientação da confederação. Mas apoiaram o atacante.

“Isso não vai contaminar o grupo e sabemos muito bem como é o Neymar como pessoa. Certeza que vai provar ser inocente. Os fatos apresentados são de estranheza e pareceu premeditado. Assim que tudo for esclarecido, Neymar vai ter a paz que merece e continuar o trabalho que tem feito”, disse o volante Fernandinho.

“Acredito que ele terá todo nosso apoio e respaldo, todo nosso suporte para que tudo o que foi falado, a acusação que foi feita, que não interfira dentro de campo. Vamos aguardar, mas o que diz do nosso ambiente nada vai mudar e terá nosso apoio total durante todo período da Copa América”, completou o meio-campista.

Neymar se reapresentou por volta de 12h deste domingo (2) e se juntou ao elenco da seleção após o grupo ter recebido folga na tarde de sábado (1º).

“É difícil falar, por ser o Neymar toma proporções maiores, e nesse momento tem que ter cuidado. É um assunto pessoal e vamos dar total apoio ao Neymar”, disse o atacante Everton.

“A gente sabe que é difícil, um momento que só ele sabe. Ele é um cara simples, muito gente boa e uma boa pessoa”, emendou o atleta do Grêmio.

O atacante Lucas Paquetá disse se tratar de um assunto pessoal do atacante do PSG: “Temos que continuar um ambiente natural. Se você almoçar com a gente, vai ver a felicidade de cada um por estarmos juntos. É um assunto pessoal dele, eu falo pelo que vivo com todos, não vai mudar o nosso ambiente”.

Folhapress

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Política

Davi Alcolumbre sofre pressão para endurecer com outros Poderes no Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vem sendo pressionado por seus pares a adotar uma posição mais firme com outros Poderes e a Câmara.

Senadores se revezaram na tribuna nos últimos dias cobrando que Davi não aceitasse que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), enviasse medidas provisórias com prazo apertado para apreciação pela Casa.

Eles criticam também o que consideram posicionamento governista de Davi e pedem que ele desengavete a CPI da Lava Toga, que tem o propósito de investigar magistrados.

A pressão começou a ficar mais evidente na semana retrasada, depois que o presidente Jair Bolsonado compartilhou mensagem em que dizia que o Brasil era “ingovernável” por causa de conchavos e de afirmar que o grande problema do país é a política.

“Atravesse a rua. Sente na frente deste presidente da República e diga que o que o senhor está presidindo é o Congresso Nacional. Este Congresso precisa de paz para trabalhar”, afirmou a senadora Rose de Freitas (PODE-ES) em 21 de maio.

Na terça-feira passada (28), as críticas começaram na reunião de líderes partidários, onde é definida a pauta de votações. Naquele dia, estava marcada a votação da MP 870, medida provisória que define a atual estrutura do governo.

Depois de duas horas de discussões a portas fechadas, não se chegou a um consenso sobre tentar devolver o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Justiça.

Temendo que a MP perdesse a validade, Bolsonaro e seus ministros passaram a defender que os senadores apenas carimbassem a MP do jeito que havia chegado da Câmara. Uma carta com o apelo foi encaminhada ao presidente do Senado para que fosse lida aos integrantes da Casa.

Naquele mesmo dia, Bolsonaro, Davi, Maia e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, reuniram-se para discutir um pacto com metas e intenções em resposta às reivindicações feitas durante as manifestações de rua do final de semana anterior.

Davi abraçou a causa sob o discurso de que era preciso atender o apelo de Bolsonaro.

“Quando vemos o Judiciário, o Executivo, o Legislativo, ficamos alegres por saber que estão conversando. A gente só precisa ver os resultados desta conversa, e o primeiro não agradou alguns senadores, que foi a gente se quedar diante de uma carta do Executivo”, disse o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Na sexta-feira (31), Davi defendeu o diálogo entre Executivo e Legislativo. “Quando o presidente procura o diálogo e entendimento direto com os Poderes, está fazendo um sinal de que quer conversar, quer dialogar, quer fazer política”, afirmou.

Mas, ao microfone, durante a sessão da MP 870, senadores protestaram não só contra o pedido do governo, mas também pelo comportamento da Câmara, que mandou a proposta com curto prazo para apreciação e dando sinais de que não avaliaria eventuais alterações feitas pelo Senado.

Folhapress

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Política

Estamos mobilizando os senadores, diz Bolsonaro sobre MP do pente-fino no INSS

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (2) que o governo está articulando para que o Senado aprove, nesta segunda-feira (3), a MP (medida provisória) para combater fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

A proposta do pente-fino nos benefícios da Previdência Social precisa ser votada nesta segunda, ou então irá perder a validade.

“Estamos mobilizando os senadores para comparecer. Se Deus quiser, vai dar certo”, afirmou Bolsonaro ao entrar no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, após passar parte do fim de semana na Granja do Torto, propriedade oficial da Presidência com características de casa de campo.

No Palácio da Alvorada, o presidente recebeu a visita do filho e senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

A equipe econômica espera economizar R$ 9,8 bilhões neste ano ao estabelecer regras mais rígidas para ter direito ao auxílio-reclusão, benefício pago ao dependente de presidiário; com os programas de combate a fraudes e demais medidas da MP.

O governo está confiante para a votação desta segunda e estima que haverá número suficiente de senadores para a sessão.

“Temos trabalhado para assegurar o quórum”, disse o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Ele estima que cerca de 60 senadores comparecerão à Casa e, desse total, mais de 41 votarão pela aprovação da medida provisória.

Bezerra Coelho espera ainda que o Senado não aprove mudanças na versão que recebeu aval da Câmara. Se os senadores alterarem o texto, a MP precisará voltar para o plenário da Câmara.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que a oposição tentará derrubar a medida provisória, pois considera que a proposta retira direitos dos trabalhadores do campo.

Um dos pontos mais discutidos nesta MP é a vedação de que sindicatos rurais emitam documento para atestar a atividade no campo para quem deseja pedir a aposentadoria rural. O documento, segundo a proposta, seria obtido em órgãos públicos.

“Não vamos fazer acordo. Vamos votar contra a MP e, se possível, derrubar a sessão”, declarou o senador. A estratégia é não marcar presença no plenário da Casa. Assim, o governo precisaria mobilizar 41 senadores para dar início à votação.

Para o pente-fino, está previsto um bônus para servidores do INSS que buscam irregularidades em benefícios.

Essa força-tarefa, contudo, ainda não foi iniciada, pois, antes de pagar os bônus, o governo precisa de autorização do Congresso para incluir essa despesa no Orçamento.

Apesar do aumento de despesas com o bônus, o ministro Paulo Guedes (Economia) espera que a identificação de fraudes compense os gastos e, assim, haja uma redução nos desembolsos da Previdência.

A medida provisória de combate a fraudes no INSS é um dos pilares da reforma da Previdência, cujo principal projeto é uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que endurece as regras para aposentadorias e pensões de trabalhadores da iniciativa privada e do setor público.

A MP foi aprovada na Câmara na madrugada de quinta (30). A ideia do governo era conseguir aprovar o texto no Senado na tarde do mesmo dia, mas não houve acordo.

Agora, o Palácio do Planalto precisa conseguir mobilizar sua base de senadores na segunda para não deixar a medida provisória perder a validade.

Ao chegar ao Palácio da Alvorada, Bolsonaro cumprimentou apoiadores. Duas crianças pediram para conhecer a residência oficial. O presidente atendeu ao pedido. A visita durou cerca de 30 minutos.

Folhapress

Opinião dos leitores

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Religião

Papa pede para políticos não semearem ódio e medo

Foto: Yara Nardi/Reuters

O papa Francisco disse neste domingo (2) que os políticos não devem “nunca semear ódio e medo” ao responder uma pergunta sobre Matteo Salvini, homem forte da Itália e líder da extrema direita

O pontífice disse aos jornalistas, no voo de volta de uma viagem de três dias à Romênia, que seria “muito imprudente” de sua parte expressar uma opinião sobre o vice-primeiro-ministro e ministro do Interior, líder do partido anti-imigração Liga.

Francisco insistiu que não recebeu Salvini – que sempre carrega um terço católico em seus comícios – apenas porque o ministro não solicitou uma audiência privada.

“Rezo por todos, para que os italianos avancem, para que se unam”, disse, dias depois de os partidos de extrema direita da Itália ganharem mais 40% dos votos nas eleições europeias, em grande parte graças a sua mensagem contra a imigração.

“Devemos ajudar os políticos a serem honestos (…) Um político nunca deve semear ódio e medo, nunca”, declarou.

Francisco também repetiu seu pedido para que a Europa “supere as divisões e as fronteiras”.

“Vemos fronteiras na Europa e não servem para nada. Por favor, não deixem que a Europa seja derrotada pelo pessimismo ou pelas ideologias”.

“A Europa não está sendo atacada por armas, ou bombas, mas por ideologias”, concluiu.

AFP

Opinião dos leitores

  1. comunista argentino. va tratar da alma e deixe a politica de lado. A pedofilia é coisa de policia, nao de igreja julgar; nao deve ser acobertado os crimes.

  2. Luladrão semeou muito disso, e também que iria tirar o país da corrupção. Pelo contrário, sistematizou a corrupção em todos os setores do governo, e montou um exército acéfalo que o defende, com muito ódio, que intimida e até ataca quem não coadunar com seu apoio a bandidos prisioneiros.

  3. Papa Chico, é bom o sr falar isso pra Jararaca, Luizinho Lula da silva. Pede pra ele parar de pensar na organização e pensar mais no Brasil.

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Economia

Desempregado sem formação não consegue nem trabalhos básicos

No início deste ano, a Atento, empresa de telemarketing e a maior empregadora privada do País, ofereceu 1,2 mil vagas no Mutirão do Emprego, promovido pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo. Com 600 interessados, só conseguiu contratar 7 operadores de telemarketing – menos de 1% do que precisava. No mesmo evento, o Grupo Pão de Açúcar abriu 2 mil postos, aprovou 700 candidatos, mas, até agora, apenas 32 estão trabalhando, segundo os organizadores do evento.

Diante da estagnação da economia, do desemprego em alta e do avanço da tecnologia, os casos acima são um retrato nítido da dificuldade que o trabalhador sem qualificação tem enfrentado para voltar ao mercado. Nos últimos dois anos, 60% das 11,8 mil vagas ofertadas nos mutirões do emprego, que reuniram grandes empresas, não foram preenchidas. Dificuldade de se expressar, de fazer contas, falta de conhecimentos básicos em informática e inglês e poucos anos de estudo são obstáculos às contratações.

De acordo com o presidente do Sindicato e da União Geral do Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, no último mutirão foram ofertadas cerca de 2 mil vagas para caixa de supermercado, com salário perto de R$ 1.100. Metade delas ficou em aberto por falta de qualificação dos candidatos. Operador de caixa e de telemarketing são geralmente a porta de entrada para o mercado de trabalho, especialmente para os mais jovens.

Segundo empresas de recrutamento, a recolocação tende a ser mais difícil para quem tem até o ensino fundamental, menos de 20 e mais de 45 anos e está há mais de um ano fora do mercado. Entre os 13,4 milhões de desempregados no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), 635 mil são considerados de difícil recolocação pelos recrutadores, nas contas do economista Cosmo Donato, da LCA. É o dobro do registrado no mesmo período de 2014, antes da recessão.

O abismo entre a qualidade da mão de obra desempregada e o que as empresas procuram não deve se resolver nem mesmo com a retomada da economia, prevê o economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes. Ele estima que dois, em cada dez desocupados, devem ficar fora do mercado na próxima década por falta de qualificação. Isso significa que a massa de trabalhadores sem chances de se recolocar pode saltar dos atuais 635 mil para 1,4 milhão, em dez anos.

De acordo com as estimativas de Bentes, se a economia crescer em média 2,5% ao ano até 2030, a procura por trabalhadores não deve ser suficiente para recuperar os 8,8 milhões de empregos destruídos pela maior recessão da história. As projeções foram feitas, a pedido do Estado, levando em conta dados da Pnad e projeções do Boletim Focus do Banco Central.

“Não vai ter (crescimento do) PIB suficiente para incorporar essa massa de desempregados com baixa qualificação”, afirma. Em 2014, antes da recessão, o mercado de trabalho estava tão aquecido que até profissionais com pouca qualificação eram facilmente absorvidos. Na crise, o quadro se inverteu.

Para Hélio Zylberstajn, professor sênior da FEA/USP e coordenador do projeto Salariômetro da Fipe, os trabalhadores sem preparo podem ter destino diferente, dependendo de qual área leve adiante a retomada da economia. “Essa proporção de dois em cada dez poderá ser menor se o modelo for puxado pelo investimento em infraestrutura, que incorpora trabalhadores na construção civil de baixa qualificação”, diz.

Treinamento

A conhecida baixa produtividade do trabalhador brasileiro só vai ser resolvida, segundo Bentes, da CNC, com treinamento, o que depende de investimentos. No setor público, diante da pressão por cortes e contingenciamento de gastos, será difícil que o orçamento cresça nos próximos anos na velocidade necessária para suprir essa necessidade de qualificação dos trabalhadores. Por iniciativa própria, só uma parcela muito pequena deles consegue bancar os estudos. “A maioria vende o almoço para comprar o jantar”, afirma.

Segundo o economista, a iniciativa privada é a ponte principal para melhorar a produtividade. Ele adverte, no entanto, que existe um risco de o trabalhador desqualificado ser substituído por uma máquina. “Quando a economia voltar a crescer e o investimento retornar, o empresário vai se perguntar se faz sentido contratar, por exemplo, um caixa de supermercado com baixa produtividade ou se é mais barato comprar uma caixa registradora automática que faça esse serviço a um custo menor e sem encargos trabalhistas”, afirma.

Tecnologia deixa empregador mais seletivo na hora de contratar

Foi-se o tempo que máquina registradora do supermercado fazia só as quatro operações matemáticas. Hoje, na prática, ela é um computador que tem conexão direta com cerca de 40 mil itens do estoque e é capaz de determinar, ao fim do dia, quanto foi vendido de cada produto. “O operador de caixa tem de ter 2.º grau e conhecimentos básicos de informática. A exigência é grande para uma remuneração na faixa de R$ 1,1 mil”, diz o presidente do Sindicato dos Comerciários e da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah.

De fato, com a grande oferta de mão de obra e a evolução tecnológica, as exigências das empresas na hora de contratar têm aumentado. Nos últimos 12 meses até março, 12% dos contratados para a função de vendedor de loja estavam cursando faculdade ou tinha já concluído o curso superior e 76% tinham ensino médio completo, aponta levantamento feito com base nas informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados pelo professor sênior da FEA-USP Hélio Zylberstajn. O quadro se repete para balconista de farmácia, outra ocupação que, teoricamente, não exigiria tanta qualificação, já que o salário médio é de R$ 1,3 mil.

Nesse caso, 83,2% dos admitidos nos últimos 12 meses até março têm ensino médio completo e quase 10% estão cursando ou concluíram a universidade.

Deslocamento

“Quem tem pouca escolaridade neste momento está tendo muita dificuldade de encontrar emprego porque parte das vagas que poderia ocupar está sendo preenchida por pessoas que têm formação maior do que a necessária”, afirma Zylberstajn. Ele diz que esse movimento de deslocamento da mão de obra ocorre em períodos de recessão prolongada.

Para Lucila Sciotti, superintendente de operações do Serviço Nacional do Comércio (Senac) São Paulo, é preciso haver esforço maior, por parte do poder público, de aproximar a capacitação que é oferecida aos estudantes das necessidades das empresas. “Muitas vezes, a formação dos profissionais é deficitária. Alguns alunos chegam até nós sem saber fazer contas simples ou têm dificuldade em interpretar textos”, diz. “É preciso direcionar as políticas públicas para resolver esses gargalos.”

Diante da falta de qualificação barrando as contrações, Patah diz que no último Mutirão do Emprego promovido pelo sindicato foram ofertados também cursos gratuitos de qualificação em parceria com Senai, Senac e Centro Paula Souza. Ao todo foram cerca de 1, 3 mil vagas. Das mil vagas oferecidas pelo Centro Paula Souza, 450 pessoas se matricularam nos cursos de estoquista, assistente administrativo, confeiteiro, cuidador de idosos, maquiagem, recepção e atendimento e vitrinista. “Pela primeira vez fizemos mutirão com capacitação: mais do que aumento salarial, o importante hoje é qualificar o trabalhador”, afirma.

No próximo evento programado para julho, Patah diz que devem ser oferecidas, no mínimo, 10 mil vagas. A intenção é atender também aos trabalhadores em situação vulnerável, com vagas para ocupações que exigem menos qualificação, como na área de limpeza, por exemplo.

Frustração

Após horas de espera para deixar um currículo no último mutirão do emprego, no qual uma fila interminável serpenteava o Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, os candidatos a uma vaga voltaram para casa frustrados. Eles não sabem qual foi o real motivo para terem sido rejeitados.

“É o currículo ou alguma coisa que está acontecendo com a minha vida. Até na igreja já fui”, diz Renata Cristina Gama, 35 anos e mãe de dois filhos. Desempregada há quatro anos, ela não terminou a faculdade de pedagogia e o seu último emprego foi numa escola. No mutirão, deixou currículos em cinco grandes empresas que estavam no evento. Chegou a participar de minientrevistas, mas o processo seletivo não avançou.

No momento, faz um curso gratuito de auxiliar administrativo, mas não acha que vai conseguir alguma coisa por conta disso.

Já a ascensorista Rosemeire Soares Ayres, de 41 anos, sem emprego há mais de um ano, acredita que quanto mais qualificação, maior a chance de recolocação. Com o segundo grau completo, hoje faz curso de atendimento ao público. Mas coleciona pelo menos sete cursos rápidos. Deixou vários currículos no mutirão e não foi chamada. “Acho que é por causa dessa crise mesmo. Abre uma vaga e vêm mil pessoas para concorrer.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Facilitaram o acesso ao diploma de nivel superior a pessoas que concluiram o nivel fundamental sem saber interpretar um texto ou fazer calculos basicos; Cotas etc. O resultado é mao-de-obra de "nivel superior" desempregada e desqualificada, ja que o ensino basico e fundamental foi pessimo. E agora a crise dos doutores; um monte de pos sem resultado. Viva os estudantes uteis e felizes. Mas dinheiro nao falta, ver o exemplo da funpec.

  2. Eis uma realidade frustrante experienciada por milhões de brasileiros, e agora aferida pelo PNAD. O que ainda falta para que o famigerado Sistema S (que é mantido com recursos do contribuinte repassados pela União) proponha ao governo uma força-tarefa visando à qualificação profissional da massa desempregada?
    Os cursos oferecidos por entidades como Senai e Senac, só para ficar nesses dois, cobram preços praticamente proibitivos para quem não tem renda básica e almeja ingressar no mercado de trabalho.

  3. Pátria educadora petista, fábrica de analfabetos funcionais. Destruíram inclusive as universidades. Agora se dizem e em defesa da educação. E os zumbis seguem os chamados em defesa do caos.

  4. É impressionante como a desgraça da humanidade a culpa é do PT. Parece até que antes do PT tudo no Brasil era as mil maravilhas. Ora essa, me poupem dessas idiotices e falta de conhecimento histórico.

  5. Esse é o saldo desses governos maravilhosos, universidades formando aos tubos, pronatecs idem, e o desemprego mandando todos para o lixo. Culpa de políticas desastradas, e de políticos que só querem jogar para a mídia, sem se importar com as consequências, provocando no povo , desespero e desilusão. Infelizmente nem todos conseguem ser Ronaldinhos como o filhotinho do Lula.

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Política

Não há acordo para excluir Estados e municípios, garante relator da reforma

Foto: Agência Cânara

O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse neste sábado, 1º, em sua conta no Twitter que ainda não bateu o martelo sobre a permanência ou não de Estados e municípios na proposta. Como mostrou o Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, a equipe econômica pode abrir mão desse ponto diante da resistência de parlamentares em assumir o ônus da aprovação da reforma no lugar de governadores e prefeitos.

“Importante deixar claro: não firmei nenhum acordo com o governo para excluir Estados e municípios da reforma da Previdência. Também não bati o martelo sobre nenhum ponto dessa questão. Seguimos estudando as várias possibilidades”, disse o relator na rede social.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Os governadores do PT doidos para o Congresso aprovar a reforma da previdência.
    Mas nos palanques e na frente dos eleitores dizem que são contra, que Bolsonaro é mau.
    Seria ótimo que deixasse o abacaxi nas mãos dos governadores.
    Aprovava só para a União e os governadores populistas que se virassem e arcassem o ônus da impopularidade.
    Em 1998, o PT disse que FHC colocar a idade mínima em 48 e 53 anos e taxar os inativos era retirar direitos dos trabalhadores.
    Em 2003, mal sentou na cadeira, Lula aumentou a idade mínima dos servidores públicos em 55 e 60 e criou a conta previdência para os inativos.
    Caras de pau esse pessoal.
    Posam de bonzinhos, mas quando assumem o poder fazem igual ou pior.
    No Brasil, falam de direitos do trabalhador.
    Nos países onde governam, os trabalhadores não têm emprego, ganham mal e não tem direito a greve.
    Em anexo o salário de um médico é de 200 reais.
    O comunismo é muito bom…
    Para os outros…

  2. Vamos chamar Lula, Dilma e Temeroso para resolver isso, eles são os responsaveis por essa situação de calamidade em que vivemos, triste país que teve a sorte de ter tantos ladroes inocentes como presidentes.

    1. Vc, Pedro, não consegue enxergar um palmo adiante do nariz. Coitado de vc.

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Saúde

Liberar venda de cigarro eletrônico será retrocesso, diz especialista

Os efeitos positivos no Brasil do combate ao tabagismo podem se perder, em parte, caso os cigarros eletrônicos tenham a venda liberada no país. A coordenadora do Comitê de Controle do Tabagismo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Jaqueline Scholz, disse que é preciso manter a proibição, porque os impactos desse produto são maiores do que os dos cigarros convencionais. Para a médica, seria um grande retrocesso a abertura do mercado a esses produtos.

“Toda essa política antitabaco, de prevenção e de cessação poderia ser perdida, na medida em que você vem com outros produtos que ainda não estão queimados porque não existe trabalho do ponto de vista de saúde pública mostrando o impacto do real dano que isso vai provocar”, disse em entrevista à Agência Brasil.

De acordo com a médica, o Juul, que é tipo de cigarro aquecido no formato de um pen drive, vendido nos Estados Unidos, além de causar mais dependência, libera uma quantidade maior de nicotina. Segundo a coordenadora, lá, a FDA [Food and Drug Administration], agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos está preocupada com os jovens que são a maioria dos consumidores desse produto.

“Para nós é de assustar ver no mundo, por exemplo, o juul, o cigarro aquecido, que desde 2015 quando foi lançado é líder de mercado. O FDA está desesperado com o número de usuários com dificuldade de cessação, porque o produto libera mais nicotina. Um pen drive pequeno libera mais nicotina do que quase dois maços de cigarro convencional, e os adolescentes são aprisionados na dependência à nicotina”, disse. Segundo ela, na Universidade na qual esteve na semana passada para a formatura do seu filho, um colega dele foi expulso após ser flagrado três vezes com um juul.

De acordo com Jaqueline Scholz, essa expulsão é apenas um dos casos que têm preocupado diretores de escolas americanas por causa do uso de cigarros eletrônicos entre os alunos. “Há relatos de diretores de escola solicitando auxílio porque os adolescentes não conseguem se privar. Eles têm abstinência rápida. É uma forma de nicotina diferente dos outros cigarros ou mesmo dos outros cigarros eletrônicos. Isso faz com que a absorção seja maior e a concentração do produto também é maior, então, o impacto cerebral é muito grande. É impressionante. A gente não quer isso aqui”.

A médica fez questão de acentuar os efeitos nocivos sobre a saúde de quem faz uso do juul, que atinge também o lado emocional da pessoa. “O custo psicoemocional é muito grande. A pessoa precisa ser medicada em uma crise de abstinência, porque se privou do produto, não consegue ter controle emocional e tem sintomas como irritabilidade, falta de concentração, angústia por não ter o produto. Isso destrói o cérebro”, disse. “Essa para mim é a grande questão. A questão da dependência e de como o indivíduo depende da droga a cada momento para poder pensar, raciocinar e viver”, completou.


Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. Liberado já é! Vende em todas as…
      Só não é regulamentado.

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Política

Eleitor de 2º turno descola mais rápido de Bolsonaro, diz pesquisa

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Desde que o presidente Jair Bolsonaro tomou posse, há cinco meses, pesquisas mediram aumento em sua taxa de desaprovação. O mais recente levantamento do instituto Ideia Big Data mostra que o desembarque do bolsonarismo tem sido mais significativo em parte expressiva do eleitorado que votou no então candidato do PSL apenas no segundo turno da eleição presidencial de 2018. Essa parcela de eleitores, em tese, aderiu a Bolsonaro com o objetivo de evitar a volta do PT ao governo federal.

A desaprovação da atual administração tem como eixo central a persistência da crise econômica e do desemprego em níveis elevados.

Segundo a pesquisa da Ideia Big Data, a maior parte dos eleitores que optaram por Bolsonaro e hoje rejeita o governo é formada por mulheres com idade entre 25 e 40 anos, integrantes das classes B e C, não evangélicas e que vivem em cidades com mais de 200 mil habitantes nas regiões Norte e Nordeste.

Eles votaram no presidente apenas no segundo turno e representam cerca de 10 pontos porcentuais dos 18 que Bolsonaro perdeu desde a posse, conforme a série mensal de pesquisas do Ideia Big Data.

Um dos argumentos apresentados para o recuo no apoio a Bolsonaro é o desconhecimento das propostas do então candidato durante a campanha eleitoral, segundo o economista e pesquisador Maurício Moura, fundador do instituto.De acordo com Moura, a este argumento se somam outros fatores: os ruídos provocados por integrantes do governo nas redes sociais e a ausência de medidas para gerar empregos e combater a crise econômica.

Moradora da Lomba do Pinheiro, bairro periférico de Porto Alegre, a empreendedora Elaine Lima, de 36 anos, votou no 17 (o número do PSL) de Bolsonaro em busca de mais segurança. Mas se diz agora decepcionada. “O que me atraiu, principalmente, foi o discurso do Bolsonaro de combate à violência. Ele parecia ser porreta naquilo que falava. Aqui na região a criminalidade tomou conta, é um bangue-bangue diário. Eu tenho medo de andar nas ruas e acreditei nele durante as eleições. Mas o Bolsonaro assumiu como presidente e a gente não vê nada. Eu já perdi as esperanças. Não vejo um bom futuro para nós”, afirmou.

Para Moura, essa camada da população, que ele chama de “classe média-média”, é “mais sensível às questões econômicas”. “Muito do apoio que Bolsonaro teve no segundo turno foi mais por rejeição ao PT do que por identificação com a plataforma dele. Bolsonaro não expôs de maneira plena suas plataformas durante a campanha e muitos estão conhecendo só agora as propostas do presidente para diversas áreas.”

O pesquisador reiterou que muitos eleitores votaram em Bolsonaro sem conhecer bem as ideias do presidente. “Isso dá um apoio muito frágil.” Um exemplo disso é o decreto que facilita o acesso a armas de fogo. Nos últimos dias, Bolsonaro passou a reforçar a ideia de que, no Planalto, não vai abandonar as promessas de campanha.

Moura afirmou que a aprovação ao governo sofreu uma queda abrupta nos dois primeiros meses de mandato e, agora, se estabilizou. Mas a dificuldade em cumprir promessas de crescimento econômico a médio prazo e as investigações envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) podem causar um descolamento ainda maior, atingindo o núcleo duro do bolsonarismo.

A Ideia Big Data vem consultando eleitores sobre o desempenho do governo desde o início do ano, sempre entre os dias 3 e 6 de cada mês. O acompanhamento mostra forte queda na aprovação do presidente. A soma dos eleitores que aprovam ou aprovam totalmente o governo era de 49% em janeiro. Hoje, é de 31%.

Já a soma dos que desaprovam ou desaprovam totalmente o governo subiu de 21% para 36% entre janeiro e maio. A Ideia Big Data ouviu 1.660 pessoas. A margem de erro é de 3,2 pontos, para mais ou para menos.

‘Antissistema’. Para o publicitário Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva, especializado na classe C, o eleitorado que votou em Bolsonaro no segundo turno não era apenas antipetista, mas antissistema. “É um voto que foi para Bolsonaro a partir da facada”, afirmou ele, numa referência ao atentado sofrido por Bolsonaro durante campanha de rua em Juiz de Fora (MG), em setembro passado.

Segundo ele, presidente e governo entram na zona de risco ao optar por um discurso no qual mantêm os ataques a adversários e fazem acenos à sua base fiel. “A população está cansada desse processo de divisão e o governo perde todas as oportunidades de sair dele. No governo, Bolsonaro mantém o discurso de candidato a deputado, em que o apoio de apenas uma parcela da sociedade já é suficiente.”

A insatisfação de Elaine aumentou com a decisão tomada pelo governo, em março, de não renovar a permanência do efetivo da Força Nacional no Rio Grande do Sul. Ela deixou de acompanhar o noticiário político. “A política me deixa muito triste e irritada. Não vejo mais televisão e, quando escuto no rádio as notícias de política, não consigo mais acompanhar. Olha o que o aconteceu com a Educação? É só besteirol.”

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. O presidente, seu filhos, os ministros aloprados (educação e relações exteriores) e o guru precisam parar de criar polêmicas e trabalharem.

  2. Engraçado, será que esse povo que tá decepcionado com Bolsonaro não está vendo o monte de esquerdista votando contra e segurando braços e mãos do presidente? Se não fosse a oposição atrapalhando o Brasil ja seria outro!! Mesmo assim vai ser !!

    1. A culpa nunca é do presidente. É sempre das "forças ocultas", ou do Lula, ou do PT… coitadinho do Boso. Chega de desculpa. Tem que governar e pronto!

  3. ótimo, parabéns a brasileiros que não se iludem, muito menos são aliados cegos, e conseguem ver os defeitos de quem não está fazendo o melhor pra o país. Se a maioria dos brasileiros fossem assim, com certeza éramos um país melhor e mais justo.

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Economia

Maioria dos usuários do cheque especial é de baixa renda

A maioria dos usuários do cheque especial é da faixa renda mais baixa, de até dois salários mínimos, concluiu o Banco Central (BC) no Relatório de Economia Bancária, divulgado na última semana.

Segundo o BC, 44% dos usuários do cheque especial têm renda de até dois salários mínimos. Acima de dois salários mínimos até cinco, são 33,5% dos usuários dessa modalidade de crédito. Entre mais de cinco até 10 salários mínimos, 13,8%, e acima de 10 salários mínimos, 8,8%.

No relatório, o BC diz que “o cheque especial se destaca não apenas por ser um produto com taxas de juros elevadas (média de 312,6% ao ano nas operações concedidas em dezembro de 2018), mas também pelo fato de sua oferta ocorrer de forma praticamente automática nos casos de limite de crédito pré-aprovado. Essas características proporcionam ao usuário maior facilidade, agilidade e conveniência de acesso, ao contrário de outras modalidades de crédito, tais como empréstimos e financiamentos, em que o processo de análise de risco e aprovação geralmente demanda maior tempo. Por outro lado, surge a dúvida se os usuários realmente internalizam, em suas decisões de tomada de crédito, os custos envolvidos nessa conveniência de acesso ao crédito por meio do cheque especial”.

Na última segunda-feira (27), o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmou que o cheque especial, com seu custo alto, “penaliza mais a parte da população de renda baixa”. Ele enfatizou a importância da educação financeira para ajudar os superendividados.

Os dados por escolaridade indicam que os brasileiros com ensino médio completo são os que mais usam o cheque especial (46,3%). O uso por outras faixas de escolaridade são: Fundamental incompleto, 7,5%; Fundamental completo,7,5%; Médio incompleto, 4,8%; e a partir de superior incompleto, 34%. “Os usuários com nível mais alto de escolaridade – a partir de ensino superior incompleto – endividam-se menos no cheque especial em relação ao total das suas dívidas no Sistema Financeiro Nacional”, diz Banco Central.

Inadimplência

Em dezembro de 2018, o saldo total do cheque especial totalizou R$ 21,98 bilhões, dos quais R$ 3,38 bilhões estavam inadimplentes. Esse nível de inadimplência de 15,36% é bem superior à média do total de operações de crédito para pessoas físicas, 3,25%, destacou o BC.

Segundo o BC, no final do ano passado, aproximadamente 16,8% dos usuários de cheque especial estavam inadimplentes em pelo menos um produto de crédito e 8,8% estavam inadimplentes no próprio cheque especial. “Os percentuais de inadimplência caem quanto maiores os níveis de escolaridade, de renda e idade dos tomadores. Uma vez que baixa escolaridade e baixa renda estão interligadas, é difícil saber se a maior inadimplência é resultado do não entendimento das características do produto (questão educacional) ou do seu custo elevado (questão de renda) ou ainda de uma combinação dos dois”.

O valor médio de utilização do cheque foi de cerca de R$1.310 em dezembro de 2018, valor inferior ao registrado em dezembro de 2016 (R$1.410) e em dezembro de 2017 (R$1.359). Em dezembro de 2018, o gasto médio mensal com juros ficou em R$ 136,00, valor 5,9% superior ao registrado em dezembro de 2017 (R$128,40).

Em relação à recorrência na utilização do cheque especial, ao longo de 2018, 19,5% do total de usuários do período utilizaram o cheque especial em todos os 12 meses do ano. O BC destacou ainda que mais de 50% dos usuários desse instrumento tomaram esse crédito em mais de seis meses. Os que utilizaram somente uma vez no ano correspondem a 12,2% do total de usuários.

Participação no crédito

Segundo o BC, o cheque especial tem “participação modesta” na carteira de crédito do sistema bancário, com menos de 1% do total, mas foi responsável por aproximadamente 10% da margem de juros líquida (descontada a provisão para inadimplência). “Por outro lado, mesmo existindo a possibilidade de redução de margens de juros por parte das instituições financeiras, enfatiza-se a importância de os usuários bancários adequarem a utilização do cheque especial ao perfil emergencial dessa modalidade, tendo consciência dos custos gerados diante de suas características e, sempre que possível, selecionar alternativas de crédito “não rotativo”, orienta o BC.

Agência Brasil

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Política

Flávio Bolsonaro empregou assessores sem crachá funcional

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) empregou parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, quando ele era deputado estadual no Rio de Janeiro (RJ). Segundo o jornal O Globo, quatro deles não tinham crachá funcional da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

O vendedor aposentado José Procópio Valle e Maria José de Siqueira e Silva, pai e tia de Ana Cristina, trabalharam cinco e nove anos, respectivamente.

O senador disse que os parentes da ex-mulher do presidente foram nomeados porque eram “qualificados para as funções que exerciam”.

Em abril, Queiroz, Flávio Bolsonaro e outras 84 pessoas e 9 empresas tiveram o sigilo fiscal e bancário quebrados pela Justiça do Rio a pedido do Ministério Público. Segundo o jornal O Globo, os promotores encontraram indícios robustos de uma organização criminosa no gabinete do atual senador quando ele era deputado na Alerj por recolher parte do salário dos assessores, prática conhecida como “rachadinha”, e fazer transações imobiliárias com valores fraudados para “lavar dinheiro”.

O ex-assessor alega que arrecadava o dinheiro dos colegas de gabinete para contratar outros assessores externos para aumentar a capacidade eleitoral de Flávio Bolsonaro, mas que o então deputado estadual não tinha conhecimento.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Basicamente, bandido bom é bandido julgado e preso. Pouco me dá se é do meu viés político, sem tem sobrenome ou história, o fim é cadeia.

    1. Quem tem bandido de estimacao, se acha "util"…. Se tiver culpa, vai preso igual ao lula.

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