Polícia

Compartilhar notícias falsas é algo tão grave quanto a disseminação de vírus de computador

Vamos retomar nossa conversa sobre o universo da internet, que engloba desde o funcionamento dos computadores e seus programas até os smartphones, os aplicativos e o que mais vier a ser inventado.

Um assunto que desperta muita dúvida diz respeito ao funcionamento de redes sociais como Facebook e WhatsApp. Outra questão recorrente é como evitar vírus e outros tipos de malware. Pois bem, os dois tópicos têm se entrelaçado ultimamente, e não num bom sentido.

Como costumo explicar na coluna, o primeiro passo para evitar ameaças virtuais é não acreditar em tudo o que se recebe por email e redes sociais, nem sair clicando em qualquer link ou anexo. Afinal, para espalhar vírus é muito comum o uso de mensagens alarmantes ou atraentes, como avisos sobre suspensão de documentos ou prêmios mirabolantes que não existem.

Também é preciso tomar cuidado para evitar outro tipo de ameaça, tão grave quanto os vírus: as “fake news” (notícias falsas). Infelizmente, elas têm sido disseminadas por todos os lados do espectro político e muita gente ainda cai nelas.

Não é porque algum amigo ou familiar divulga uma suposta notícia pelo WhatsApp que ela é real. Para se certificar, veja se o fato foi veiculado também pela mídia profissional. Pode acreditar: se a história for bombástica e verdadeira, grandes jornais, sites, rádios e TVs vão falar do assunto.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. diga isso pro G1, O Globo, Estadão e pro próprio Folhapress e Folha.
    Gosto muito do seu blog BG, mas ontem decidi não acessar mais.
    Entro aqui umas 12x por dia pra ver as notícias, sempre comento.
    Mas ultimamente você deu uma guinada violenta pra esquerda e passou
    praticamente a ser só um replicador desses jornais citados.
    Entrei hoje só pra comentar isso.
    Um abraço aí e boa sorte na sua profissão.
    Lembre-se que serão muitos anos de governo de direita: bolsonaro, depois moro e etc…

    1. Quem chama o BG de esquerdista não pode ser chamado de burro… é muito mais que isso. Ora, se é!!!

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Diversos

Empresas aéreas pedem atenção ao fim do horário de verão à meia-noite deste sábado

Quando o relógio marcar meia-noite hoje, quem mora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país vai ter que atrasar os ponteiros em uma hora. Preocupada que os passageiros percam seus voos, a Associação Brasileira das Empreas Aéreas (Abear) chama atenção para o fato de que a hora marcada no bilhete já leva em conta o horário vigente na data da viagem.

A informação sobre os horários de partida e de chegada consideram, inclusive, as diferenças de fuso que resultam do fim do horário de verão. A Abear recomenda que, em caso de dúvida, o consumidor busque informação no site ou nos canais de atendimento telefônico das companhias aéreas.

Confira os estados onde será preciso atrasar o relógio hoje: Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Espírito Santo, em Goiás, em Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. O horário não sofre nenhuma alteração nos estados das regiões Norte e Nordeste, que não são incluídos no horário de verão.

O Globo

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Política

Haddad pediu para presidir PT, e Lula disse não

A decisão de Lula para que Gleisi Hoffmann presida o PT até 2021 foi tomada ainda no ano passado. No fim de 2018, quando Fernando Haddad visitou Lula em Curitiba, ele pediu abertamente a Lula para presidir o PT.

Lula negou e anunciou que queria Gleisi, por ter, na avaliação do ex-presidente, o perfil combativo necessário ao PT e coragem para abraçar a defesa de temas impopulares — o Lula, livre entre eles.

Na conversa, após ter o pedido da presidência recusado, Haddad perguntou se poderia presidir a Fundação Perseu Abramo. Lula também disse que não.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Foi rebaixado a semi-poste.
    Lula é uma farça que em pouco tempo até os fanáticos irão ver.

    1. Os doentes do PT tem que levar o lema de #lulalivre por varios anos.
      Enquanto isso acontecer sera melhor para o brasil.

  2. Kkkkkkk, palhaços. Baixar a cabeça pra um ditadozin de partido e comandante do maior roubo de dinheiro público da história contemporânea mundial. Só sendo da mesma láia. É mole ou quer mais?

  3. Haddad não visão do Lula não serve para presidir o PT e nem uma fundação, mas queriam o mesmo como presidente, vergonha, preocupação ZERO desse petralhas com o Brasil.

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Polícia

Punição para crime eleitoral como caso de laranja esbarra em lei frágil e estrutura, dizem especialistas

Lei fraca, prazos exíguos para investigar e falta de braços para fazer a apuração. É esse o triângulo das Bermudas da legislação eleitoral, segundo especialistas, que transforma em raridade a punição de partidos que recorrem a laranjas para cumprir a cota de candidatas mulheres, de 30%, ou usam essa reserva para desviar recursos do fundo eleitoral.

A legislação brasileira é tão desdentada e cheia de lacunas que, se ficar comprovado que o então presidente do PSL, Gustavo Bebianno, cometeu fraude com recursos do fundo partidário, nada acontecerá com ele na Justiça eleitoral, ainda de acordo com especialistas ouvidos pela Folha. Bebianno só terá uma punição mais dura se ficar comprovado que ele cometeu crime.

Hoje na berlinda no governo, ele presidiu o PSL, coordenou a campanha vitoriosa de Jair Bolsonaro e foi nomeado ministro da Secretaria-Geral da Presidência. A Folha revelou no último domingo (10) que Bebianno liberou R$ 400 mil para uma candidata a deputada em Pernambuco que teve 274 votos. Há suspeitas de que os valores tenham sido desviados.

O ministro do Turismo, Marcelo Alvaro Antônio (PSL), também está sob suspeição de ter patrocinado candidaturas de fachada em MG. Quatro candidatas receberam recursos públicos, os quais acabaram em empresas dos familiares do político.

“A Justiça eleitoral é risível e foi feita para não punir ninguém. Os prazos são muito curtos”, diz Walber Agra, professor da Universidade Federal de Pernambuco, que obteve o título de livre-docente na USP com uma tese sobre financiamento de campanha.

O prazo para contestação das contas é de 15 dias após a diplomação do candidato, cujo prazo final é 19 de dezembro. Ou seja, na segunda quinzena de janeiro já não era possível fazer qualquer questionamento.

No caso das suspeitas sobre os laranjas do PSL, a lei é generosa com presidentes de partido, de acordo com Diogo Rais, professor de direito eleitoral da Universidade Mackenzie.

“A legislação não prevê a responsabilidade objetiva do presidente do partido na distribuição de verbas. Só haverá punição se ficar comprovado que o presidente do PSL sabia que era uma fraude e participou dela como coautor”, afirma.

São Paulo tem dois casos em que houve punição pelo uso de laranjas, em Santa Rosa do Viterbo e Cafelândia. Em agosto de 2017, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) cassou o registro de 22 candidatos a vereador pelo uso de candidatas laranjas no ano anterior. Entre os cassados havia dois vereadores eleitos, do Solidariedade e do Partido de Mobilização Nacional.

Em Cafelândia, foram cassados os diplomas de 20 candidatos a vereador pela coligação PR-PTB em novembro de 2017. Oito deles não podem disputar eleições por oito anos.

Casos similares ao de Santa Rosa do Viterbo e Cafelândia têm sido arquivados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), segundo Luciana Ramos, professora do curso de direito da Fundação Getulio Vargas e coordenadora da pesquisa Democracia e Representação Feminina.

O argumento do TSE para não julgar as candidaturas laranjas é que essa corte não analisa provas, mas apenas questões legais, como ocorre com todo tribunal superior. “Por causa desse argumento bizarro não há jurisprudência sobre as candidaturas laranjas”, afirma Ramos.

A promotora Vera Taderti, que atua na Justiça eleitoral, monitorou as candidaturas femininas nas últimas eleições e encontrou casos em que o dinheiro do fundo partidário não era usado por mulheres.

“O desvio de recurso para o partido é uma novidade de 2018 porque foi criada uma cota para mulheres no fundo eleitoral”, afirma Taderti.

Se o partido tiver 50% de candidatas mulheres, elas poderiam usar até metade dos recursos do fundo. “Os partidos escolhem mulheres que nem sabem o que faz uma deputada porque são as mais facilmente manipuláveis.”

Segundo ela, o próprio TRE vem tratando as cotas como uma questão menor. “Teve caso de mulher filiada a um partido que saiu candidata por outro, o que é ilegal, mas o TRE tratou o caso como se fosse um errinho”, diz.

Menos cético do que outros especialistas em direito eleitoral, Filippe Lizardo, professor dessa matéria no IDP (Instituto de Direito Público), aponta alguns avanços na legislação nos últimos três anos.

A criação em 2017 do Fundo Especial de Financiamento de Campanha foi acompanhada de um endurecimento na lei, segundo Lizardo. Agora há pena de prisão (de 2 a 6 anos) para quem se apropria de recursos do fundo.

“Há um vácuo legal para punir crimes eleitorais, e o maior exemplo é que não existe norma legal para penalizar o caixa dois. Mas a pena de prisão para desvios é uma boa novidade”, afirma.

O grande problema, para ele, é que a Justiça eleitoral não tem braços para analisar as contas, com um agravante: o prazo para o exame é de cerca de 40 dias. “A estrutura da Justiça eleitoral para a questão das contas é ainda muito precária”, afirma.

Em São Paulo, o TRE criou força-tarefa de 42 servidores, que funcionou entre entre 6 de novembro e 16 de dezembro, para examinar as contas de 167 candidatos eleitos (governador, dois senadores, 70 deputados federais e 94 estaduais). Os que não foram eleitos terão os seus gastos analisados por oito servidores.

Não há investigação. É feita uma análise formal das contas, que apura se o candidato recebeu recursos de fontes vedadas (sindicato ou governo estrangeiro, por exemplo) ou se extrapolou o limite de gastos estabelecido por lei.

A estrutura do TSE, que analisa as contas dos candidatos à Presidência, tem 11 contadores e seis auxiliares.

Folhapress

Opinião dos leitores

    1. Como bem explicitou Palocci sobre as campanhas de luladrão/dilmanta, Muito dinheiro de corrupção. Verbas partidárias é troco. Rsrsrs

  1. Vamos partir do princípio de quem faz as leis é parte interessada
    Então legislam em causa própria ??!!

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Esporte

Atleta internado após incêndio no Flamengo inicia dieta oral

As queimaduras do atleta Jhonata Ventura vem respondendo bem aos curativos e ele já iniciou dieta oral, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que divulgou um boletim médico na manhã de hoje (16).

Jhonata está internado no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.

O jovem é o último dos três feridos que permanece internado após o incêndio que destruiu o alojamento das categorias de base no Centro de Treinamento do Flamengo, no dia 8 de fevereiro. A tragédia deixou 10 mortos, e, entre os sobreviventes, Jhonata foi o que apresentou os ferimentos mais graves, com entre 30% e 35% do corpo com queimaduras de terceiro grau.

A secretaria informou também que as lesões na face do atleta já estão cicatrizadas e ele está hemodinamicamente estável.

Jhonata está acordado e atende a comandos simples. Ele segue sendo tratado com antibióticos e, apesar da melhora, ainda precisa de máscara de oxigênio.

Agência Brasil

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Tecnologia

Muro na fronteira com o México e EUA pode ser patrulhado por drones

A polêmica disputa sobre o financiamento do muro entre EUA e México – que causou a mais longa paralisação do governo federal norte-americano – ganhou um novo capítulo: uso de drones. Muitas fabricantes do aparelho acreditam que ele seja opção inevitável para a proteção da divisa e ajudaria a Patrulha de Fronteira dos EUA a enxergar mais longe e se comunicar melhor.

Esse movimento se fortaleceu depois de o presidente Donald Trump declarar nesta sexta-feira, 15, emergência nacional para financiar a construção do muro. Agora, empresas produtoras de drones esperam faturar com a venda dos dispositivos para aplicação nas fronteiras. Isso porque, na prática, a declaração dá a Trump a permissão para usar fundos federais sem aprovação do Congresso Americano.

A decisão do presidente veio mesmo depois de o Congresso aprovar na quinta-feira, 14, lei de orçamentos que inclui US$ 1,3 bilhão para o projeto do muro. Entre outras coisas, o projeto incluia “tecnologia de ponta ao longo da fronteira para melhorar a consciência situacional”. Se assinada por Trump, a legislação poderia evitar nova paralisação do governo.

O projeto, no entanto, não incluía a exigência de Trump de US$ 5,7 bilhões para as obras. Por isso, o presidente considerou a lei insuficiente e declarou o estado de emergência.

Segundo os defensores da proposta, drones facilitariam a diferenciação de imigrantes e contrabandistas que rondam a fronteira. Fabricantes desses dispositivos como a Tactical Micro, a Fortem Technologies, a AeroVironment, a PrecisionHawk e a Aria Insights, apoiam a proposta.

“Essa poderia ser a solução do século 21 para o problema de proteger as fronteiras”, disse Chris Eheim, engenheiro aeroespacial e diretor de tecnologia da Sunflower Labs, uma startup de segurança doméstica. A agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA já usa alguns drones militares grandes e barulhentos, mas a inovação moderna deste tipo de dispositivo poderia equipar os oficiais com aeronaves menores e mais baratas que poderiam ser colocadas atrás de um caminhão.

O deputado democrata da Carolina do Sul, James Clyburn, apoiou a ideia em um artigo de opinião mês passado ao site The Hill quando sugeriu um “muro inteligente. A parede de Clyburn usaria drones e sensores para criar “uma barreira tecnológica muito alta para se escalar, muito larga para dar a volta e muito profunda para se cavar”.

“Os drones são um ajuste natural para a segurança nas fronteiras”, disse Diana Cooper, vice-presidente sênior da PrecisionHawk, empresa que vende ferramentas de gerenciamento desses dispositivos. Ela argumenta que é “muito mais fácil retocar um drone do que um satélite”.

Além disso, drones são uma tendência nas fronteiras que já está nos planos de uso de muitas agências de aplicação de leis.

Usá-los na fronteira internacional marcaria a mais recente expansão desses veículos não tripulados. Corretores de imóveis usam o dispositivo para criar vídeos promocionais espetaculares para propriedades, fotógrafos de casamento para tirar fotos panorâmicas de recém-casados e operadores de gasodutos para inspecionar sua infraestrutura.

A alfândega e a proteção de fronteiras não comentaram sobre as possibilidades de uso de drones na fronteira entre Méxio e EUA.

Alta tecnologia e invasão de privacidade

Por outro lado, alguns grupos ativistas não estão satisfeitos com a vigilância em massa nas fronteiras possibilitada por drones e outros mecanismos, como reconhecimento facial e impressões digitais. Vários grupos ativistas de direitos humanos e liberdades individuais dos Estados Unidos entregaram milhares de assinaturas aos democratas na quinta-feira, 14, de pessoas que se opõem à tecnologia.

Em uma carta Congresso na semana passada, grupos disseram a casa legislativa não deveria ampliar o financiamento para a tecnologia de fronteira e que os cidadãos de outros países também deveriam estar preocupados. “Sabemos que a fronteira é frequentemente um campo de testes para a tecnologia de vigilância que é posteriormente implantada nos Estados Unidos. Isso representa uma séria ameaça aos direitos humanos e às liberdades constitucionais”, disse a carta.

Da mesma forma, Neema Singh Guliani, uma advogada da União Americana de Liberdades Civis, considera que vigilância constante em uma área pode custar riscos a privacidade e liberdades civis para residentes e viajantes em uma área de fronteira. Guliani já trabalhou no Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (ou DHS, na sigla em inglês).

“Muitos de nós teríamos objeções à infraestrutura de vigilância em nossas comunidades, que poderiam rastrear em todos os lugares que fôssemos, seja a um consultório médico ou a um local de culto”, argumentou a advogada. Para ela, o uso de drones na fronteira iria capturar uma grande quantidade de dados pessoais.

Estudos e votações no governo sobre a aplicação de drones na fronteira já levantava preocupações. Um relatório de 2018 do Government Accountability Office (que seria órgão similar à Controladoria Geral da União) encontrou problemas de privacidade com o uso de dados, assim como um relatório de 2014 não encontrou evidências de que os drones ajudaram na redução de custos de vigilância de fronteira e com a apreensão de pessoas que tentam atravessá-la ilegalmente.

Apesar da resistência dos grupos contrários à tecnologia, Cooper, a vice-presidente sênior da PrecisionHawk, aposta no monitoramento mais frequente do que acontece nos arredores das fronteiras, independentemente de como as diferenças políticas de hoje estão resolvidas. “Com parede ou não, o futuro dependerá de drones”, concluiu.

Drones Modernos

A Alfândega e Proteção de Fronteiras usa drones de estilo militar, grandes e barulhentos, que podem voar até 9 milhas, para procurar atividades ilegais como contrabando perto da fronteira.

Porém, os drones mais modernos, menores e mais baratos que as grandes alternativas militares, podem ser adaptados para usos específicos nas fronteiras. Possivelmente, os equipamentos não operariam isoladamente. Vários executivos viram seus produtos como um bom complemento para muros, cercas e outras barreiras físicas. Além disso, a nova tecnologia de sensores pode ajudar os agentes a saber onde posicionar os dispositivos.

Olhar Digital

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Tecnologia

Parnamirim confirma parceria com o Campus Party e garante programa

Parnamirim confirmou ontem, 15, uma parceria com o Instituto Campus Party durante a realização de um dos principais eventos de tecnologia no Brasil , em São Paulo.

Os secretários municipais Giovani Rodrigues Júnior (Secretaria de Planejamento, Finanças – SEPLAF) e Dario Cândido de Medeiros (Grupo de Ciência e Tecnologia da Informação – GCTI) representaram o prefeito Rosano Taveira que em abril de 2018, firmou um convênio com a instituição para a implantação do programa Include, que prevê a oferta de qualificação para jovens entre 10 e 18 anos, de áreas carentes do município.

“Somos o primeiro município do Rio Grande do Norte a receber um laboratório de robótica da Campus Party. E, essa conquista vai permitir desenvolver um trabalho de excelência com os nossos jovens”, disse Taveira.

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Tecnologia

Por enquanto, Governo não mexerá no limite de dados para banda larga

O governo ainda não tem previsão sobre o início da discussão de um tema espinhoso no setor de telecomunicações: o debate sobre o limite de uso de dados para clientes de internet fixa. Segundo o ministro de Ciência, Tecnologia e Telecomunicações (MCTIC), Marcos Pontes, essa demanda das teles não é prioridade agora.

De acordo com Pontes, que falou ao jornal O Estado de S. Paulo durante a feira Campus Party, o foco dos primeiros cem dias de governo está em projetos de empreendedorismo e inovação. “Tenho um perfil de tomada de decisão baseado em fatos. E o assunto de franquias ainda não está na pauta”, disse o ministro.

É um balde de água fria para as empresas de telecomunicações. No início de 2019, o grupo Claro entrou com pedidos na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para cobrar franquia de internet (leia mais ao lado). Nesse modelo, o valor dos planos segue sendo definido por velocidade, mas as empresas podem impor limite ao tráfego de dados aos usuários – quem ultrapassá-lo poderá ter de pagar mais.

Projetos. Pontes disse ainda que o decreto do Plano Nacional de Internet das Coisas deve sair até o fim do ano. “Pedi para a equipe exibir a proposta o quanto antes.” Em dezembro, o decreto esteve prestes a ser assinado por Michel Temer, mas foi deixado de lado. Quando for publicado, o plano poderá destravar investimentos e incentivar o desenvolvimento de projetos de “cidades inteligentes”.

Outro assunto relevante para o mercado de telecomunicações é a aprovação do Projeto de Lei Complementar 79/2016, que prevê a modernização do marco regulatório do setor, considerado datado. Questionado, Pontes diz que há “uma fila” no Congresso. “O projeto de lei está pronto, mas há outras questões importantes hoje, como a Reforma da Previdência”, disse. “A pauta não é prioritária para eles (o Congresso) no momento.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

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Política

Rodrigo Maia tenta manter auxílio-mudança para reeleitos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tenta reverter decisão judicial que o proibiu de pagar uma ajuda de custo de R$ 33,7 mil para deputados reeleitos. O chamado auxílio-mudança, equivalente a um salário a mais, é pago a todos os 513 parlamentares tanto no início como no fim de cada mandato.

Anteontem, no entanto, o juiz federal Pedro Esperanza Sudário, da Justiça Federal de Sergipe, manteve a restrição imposta ao Congresso para que não seja realizado o pagamento do auxílio aos deputados e também aos senadores que foram reeleitos – e que, por tabela, não teriam gastos com mudança de cidade. Maia disse que vai recorrer da decisão.

Conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo em novembro passado, a Câmara e o Senado estimavam pagar cerca de R$ 20 milhões para o auxílio a 298 parlamentares reeleitos. No caso destes, eles teriam direito a receber quase R$ 70 mil cada, pois acumulariam o auxílio do fim do mandato anterior com o do início do novo. Desde então, 24 parlamentares informaram que iriam abrir mão do benefício.

Antecipação

O pagamento do auxílio referente ao fim do mandato foi antecipado por Maia em dezembro, enquanto ainda estava em campanha pela reeleição à presidência da Câmara. O benefício é tradicionalmente pago em 31 de janeiro, quando acaba a Legislatura, mas foi depositado no dia 28 de dezembro na conta dos parlamentares. Na ocasião, não havia qualquer decisão da Justiça impedindo o pagamento.

Já o pagamento para todos os parlamentares eleitos em outubro, segundo a reportagem apurou, está previsto para ser feito ainda neste mês. Para os reeleitos, porém, isso ainda depende de decisão judicial.

Justiça

A ação que contesta o pagamento na Justiça Federal de Sergipe foi aberta com base na reportagem do Estado que apontou o pagamento até mesmo para quem já morava em Brasília.

Antes, o juiz Alexandre Henry Alves, de Ituiutaba (MG), já havia proibido e fixado uma multa de R$ 2 mil por pagamento considerado irregular efetuado a cada deputado ou senador.

A União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1) para derrubar a decisão de Ituiutaba, mas o próprio juiz Alexandre Henry Alves declinou a competência do caso – isso porque uma ação popular sobre o mesmo tema foi apresentada antes na 2.ª Vara Federal de Sergipe, o que atraiu para ela a análise de pedidos similares em todo o País.

Pela decisão da Justiça Federal de Sergipe, deputados federais que já vivem em Brasília e que viraram senadores, ou vice-versa, também não podem receber o auxílio-mudança. Em sua decisão, o juiz ainda elevou para R$ 5 mil o valor da multa por pagamento irregular efetuado a cada parlamentar.

Benefícios

Pelas regras em vigor, além do auxílio-mudança, os deputados também têm direito a receber verba de gabinete para contratação de pessoal (no valor de R$ 78 mil), auxílio-moradia (de R$ 3 800) e cota parlamentar (cujo valor varia de R$ 30,7 mil a R$ 45,6 mil, dependendo do Estado de origem do parlamentar).

Quando o auxílio-mudança passou a valer, em fevereiro de 2015, diversos deputados reeleitos e proprietários de imóveis na cidade receberam a ajuda, identificada na folha de pagamento coma rubrica “vantagem indenizatória”.

A Câmara admite que deve rever o decreto e reavaliar os critérios de concessão deste benefício, “a fim de torná-los mais claros e restritivos”, mas não deu prazo para quando essas mudanças devem acontecer e nem informou o que poderia ser alterado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Caviloso, esse Rodrigo Maia, de quem hoje Bolsonaro é refém para fazer avançar a sua propalada reforma previdenciária.
    Além de ter mantido Bebiano no cargo neste fim de semana, mesmo que ligado a aparelhos, Maia sabe que Bolsonaro sabe que ele também sabe muito.

  2. Velha política de privilégios apoiado pelos que imprimiam uma nova república, a quem mesmo pedir socorro?

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Diversos

Vale faz acordo para atender famílias de empregados próprios e terceirizados

Vale divulgou comunicado neste sábado informando que fechou acordo parcial para atendimento emergencial às famílias e de empregados diretos ou terceirizados, vítimas do rompimento da barragem com lixo tóxico de Brumadinho (MG).

No texto, a empresa revela que pagará as despesas de funeral e verbas rescisórias das vítimas fatais. Além disso, manterá os salários dos que ainda estão desaparecidos.

Em uma próxima audiência, que já estaria agendada, embora a data não tenha sido divulgada no comunicado, a Vale irá propor indenizações por danos materiais, morais, além de planos médico, auxílio-creche, auxílio-educação, despesas de funeral, verbas rescisórias, além de atendimento psicológico e uma doação de R$ 100 mil para famílias de trabalhadores que “pereceram no rompimento” e que “não será deduzida de qualquer indenização”.

No caso de danos morais, o valor proposto a cônjuge e filhos é de R$ 300 mil; para pai e mãe será de R$ 150 mil; a irmãos, de R$ 75 mil, e que os valores por danos morais não são cumulativos

A Vale propõe ainda pagar 2/3 de 1 salário mensal do trabalhador até que ele complete 75 anos. (Luciana Antonello Xavier – [email protected])

Veja comunicado da Vale na íntegra

Nesta sexta-feira (15/2), na 5ª Vara do Trabalho de Betim, um acordo parcial foi firmado entre a Vale, o Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais e sindicatos para atender emergencialmente aos familiares de empregados próprios e terceiros atingidos pelo rompimento da barragem I, da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais. A Vale se compromete a pagar as despesas com funeral e verbas rescisórias das vítimas fatais, conforme certidão emitida pelo INSS. Também serão mantidos os salários dos que estão desaparecidos.

A empresa atuará ainda para que o pagamento do seguro de vida seja realizado da maneira mais célere possível e apresentará à Justiça a relação de nomes e dados de empregados próprios e terceiros, além de documentos relacionados a saúde e segurança dos trabalhadores.

Uma nova audiência está agendada para continuidade dos debates. Na ocasião, será tratada a proposta de pagamento de indenizações pela Vale, que, além dos itens do acordo parcial, inclui:

– Danos materiais: pagamento mensal correspondente a 2/3 de 1 (um) salário mensal líquido do trabalhador até a data em que ele completaria 75 anos. Havendo pagamento antecipado de todo o período do pensionamento, será aplicado um deságio às parcelas futuras de 6% ao ano. Por exemplo, um trabalhador de 40 anos com salário de R$ 4.000,00 por mês, receberá, a título de danos materiais, o valor aproximado de R$ 700.000,00.

– Danos morais, indenização aos parentes próximos dos trabalhadores falecidos, da seguinte forma:

Para cônjuge ou companheira(o): R$ 300 mil;

Para filhos (de qualquer idade): R$ 300 mil para cada;

Para o pai e a mãe: R$ 150 mil para cada;

Para irmãos: R$ 75 mil para cada.

Obs.: Os valores dos danos morais são cumulativos. Por exemplo: uma família composta por companheira, 2 filhos, 2 irmãos, pai e mãe do empregado falecido receberá a título de danos morais o valor de R$ 1.350.000,00 (um milhão trezentos e cinquenta mil reais).

– Plano médico: concessão de plano médico para os familiares dos trabalhadores próprios e terceirizados, no regime de credenciamento, com abrangência em todo o estado de Minas Gerais, sendo vitalício para a(o) viúva(o) ou companheira(o) e dependente(s), até completar 22 anos.

– Atendimento psicológico aos trabalhadores e familiares: até a alta médica.

– Auxílio-creche: de R$ 920,00 para o(s) filho(s) do trabalhador falecido com idade(s) até 3 anos.

– Auxílio-educação: de R$ 998,00 para o(s) filho(s) do trabalhador falecido com idade(s) de 4 a 18 anos.

– a doação de R$ 100 mil, oferecida a famílias de trabalhadores que pereceram no rompimento, não será deduzida de qualquer indenização.

Estadão Conteúdo

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Economia

Equipe econômica vai revisar 37 medidas antidumping

Depois de comprar briga com o setor agropecuário ao acabar com sobretaxa para a importação de leite em pó, a equipe econômica tem pela frente uma série de barreiras comerciais a serem reavaliadas. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), estão em revisão 37 medidas antidumping e outras 39 vencem ao longo de 2019 e terão que ser analisadas novamente.

A avaliação da atual equipe é que as ações de antidumping vinham sendo utilizadas de forma protecionista para aumentar a tarifa de importação, nem sempre lastreada em uma ação abusiva do país exportador comprovada.

As medidas antidumping são pedidas por empresas ou entidades contra exportadores de países determinados quando há indícios de que eles estão vendendo seus produtos para o Brasil a preços mais baixos do que os cobrados em seus mercados internos.

Quando recebe o pedido, a área de comércio exterior abre uma investigação e, se identificar que houve o dumping, são adotadas medidas para compensar a indústria local, com a cobrança de uma sobretaxa na importação.

Os produtos que o governo brasileiro vai analisar vão desde derivados de aço, como laminados e tubos, a agrícolas, como alho, passando por pneus, papel, vidros e insumos industriais. A China é o país com mais medidas em revisão ou prestes a vencer, 22 no total, seguida por Coreia do Sul, com sete, e Estados Unidos e Taiwan, com cinco.

De acordo com fontes da área econômica, a orientação no governo continua sendo abrir a economia de forma “ampla, coordenada e gradual”. Em paralelo, a equipe econômica pretende aplicar uma “rigorosa defesa comercial.”

O plano da equipe agora é avaliar cada medida de defesa comercial aplicada e cada setor caso a caso, e enfrentar, também caso a caso, as possíveis resistências. O exemplo citado é o dos Estados Unidos, que tem a economia considerada aberta, mas, ao mesmo tempo, tem uma forte defesa comercial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Porque os inúmeros “cientistas políticos “ de plantão não comentam sobre economia? Lembrei, o analfabetismo funcional não deixa.

    1. Esses “entendidos” só sabem insultar a desunião e destruição do estado. Como também buscar uma sombra através de “comissões”. Produzir e se sustentar com próprio suor… nada!

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Política

Bebianno apela a general Eduardo Villas Bôas para ficar no cargo

O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército, teve papel crucial no apoio dos militares a Gustavo Bebianno. Os dois conversaram ainda na noite de quinta (14), quando o ministro tentava resistir no cargo depois dos ataques de Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro —que tinham sido endossados pelo próprio pai.

Villas Bôas, que hoje assessora o general Augusto Heleno no GSI (Gabinete de Segurança Institucional), mantém ascendência e grande respeitabilidade entre os colegas. Foi o primeiro militar com quem Bebianno conversou. Outros o apoiaram na sequência.

Em meio à crise, Bebianno elogiava os militares. “Eles são o que há de melhor no governo. Leais, democratas, limpos”, dizia na sexta (15).

Uma das explicações para a fritura do auxiliar promovida por Bolsonaro, e corrente no núcleo de Bebianno, é a de que o presidente foi convencido de que ele participa de complôs no governo.

Por essa versão, Bolsonaro seria uma pessoa ressabiada, que não confia nem na própria sombra.

Opinião dos leitores

  1. V M 16/02/2019 às 08:39
    Essa corja é ridícula ,tudo envolvido com o ilícito, com roubalheira, mais a imprensa ñ é para noticiar,se assim o fizer, passa a ser inimiga das facções . Todos na cadeia URGENTEMENTE!! Esses filhos do presidente são totalmente desajustados, ñ merecem credibilidade nenhuma, é a geração de retardados produzido pela mistura biscoito recheado + Danoninho . Tenho certeza q a 1 minuto do jogo coneçar o EX Juiz MORO está arrependidíssimo de ter deixado o cargo onde era respeitado para se juntar esse bando de LUNÁTICOS

    1. Manda limpar o congresso já que vc fala em desonesto comece pela mulher de Bolsonaro depois ele depois os filhos vc não lê ou não vê jornal não cara?

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Gastronomia

PAPO DE FOGÃO: Confira a receita do risoto de funghi seco com queijo coalho e do Romeu e Julieta repaginado; assista programa na íntegra

Risoto de funghi seco com queijo coalho

INGREDIENTES:
60gr de arroz arbóreo
15gr de cebola picada
5gr de alho picado
20gr de manteiga
50gr de funghi seco hidratado
50gr de queijo coalho picado
200ml de caldo de legumes quente
Azeite e sal a gosto
1/2 taça de vinho branco

MODO DE PREPARO:

Hidrate o funghi fervendo na água por aproximadamente 5 minutos. Retire da água e reserve.
Refogue o alho, a cebola e o funghi com um fio de azeite.
Acrescente o arroz e refogar bastante.
Acrescente o vinho branco seco e deixar evaporar.
Acrescente aos poucos o caldo de legumes.
Finalizar acrescentando o queijo coalho.
Sirva em seguida.

Dica Rápida – Romeu e Julieta (Sorvete de queijo com goiabada cascão)

Ingredientes:
Sorvete
1 lata de creme de leite
½ lata de leite condensado
1 copo de requeijão
½ queijo minas padrão cortado em cubos

Calda
100g de goiabada cascão
½ copo de água
4 colheres de sopa de vinho tinto

MODO DE PREPARO:
No pote do mix ou no liquidificador coloque o creme de leite, o leite condensado, o requeijão e o queijo. Bata muito bem até o creme ficar homogêneo, até ficar tudo misturado e bem triturado.
Coloque num recipiente com tampa e leve ao freezer de 4 a 6 horas(pode colocar em formas individuais).
Na hora de servir, derreta a goiabada com um pouco de água e vinho tinto, por 30 segundos no micro-ondas ou numa panela. Se prefereir mais líquida, acrescente mais água e vinho.
Retire o sorvete do freezer alguns minutos antes de servir, coloque na taça e cubra com a calda de goiabada ainda quente.
Sirva em seguida.

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Política

PSL e MDB disputam comissão que trata de propostas econômicas

Com o direito a indicar o comando de 15 das 25 comissões da Câmara, o bloco de 11 partidos que deu sustentação à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na Casa discute como será a divisão interna no grupo. Já está certo que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ficará com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara, mas a Comissão de Finanças e Tributação, segundo colegiado mais cobiçado, ainda está indefinida.

MDB e PSL disputam o comando do colegiado, pelo qual passam quase todas as propostas relacionadas à economia. “Ainda vamos ter reuniões para discutir isso”, afirmou o líder do MDB, Baleia Rossi (SP). O líder do PSL, deputado Delegado Waldir(GO), no entanto, disse que a comissão é direito do seu partido e, caso a sigla seja preterida, haverá confusão. “Se não ficarmos com a Comissão de Finanças, vamos bagunçar o bloco todo. Vamos querer Minas e Energia”, afirmou Waldir ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A comissão ganhou os holofotes depois do rompimento da barragem em Brumadinho (MG), pois deverão passar por ela mudanças na legislação do setor de mineração.

O comando dessas comissões é disputado entre partidos e parlamentares, já que é o presidente quem define as pautas de votação, os relatores de cada proposta e garante o cronograma e o ritmo dos trabalhos. Além disso, ele ganha protagonismo na relação com o Planalto.

A mais importante é a CCJ. Pelo crivo do colegiado passa a maioria dos projetos que serão analisados pelos deputados. O PSL ainda não definiu quem deverá presidir a comissão. Há quatro candidatos no páreo: Bia Kicis (DF), Marcelo Freitas (MG), Felipe Francischini (PR) e Coronel Tadeu (SP). O partido estuda fazer um rodízio entre os parlamentares.

O PSL ainda terá direito a escolher a presidência de mais uma comissão. “Vamos tentar Segurança ou Relações Exteriores”, afirmou Waldir. Esta última tem o interesse do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. Ele já disse que não vai “bater o pé” pela presidência, mas que aceitaria a missão. O mais novo dos filhos políticos do presidente poderá travar uma disputa com o PT, que também quer a cadeira.

Oposição

Ao PT caberão pelo menos três comissões. A sigla, que elegeu o maior número de deputados na Casa (56), tem como prioridade Direitos Humanos e Educação. Além disso, deve ceder uma cadeira na composição da CCJ para a deputada Joenia Wapichana(Rede-RR).

Além da comissão de Finanças, o MDB deve tentar a Comissão de Transportes, para o deputado Gutemberg Reis (RJ). O PP, de Arthur Lira (AL), terá direito a duas comissões e quer ficar com Agricultura.

A Comissão de Defesa do Consumidor pode ficar com o PRB, que quer entregá-la a Celso Russomanno (SP), que se notabilizou por programas na TV sobre o tema. Outro deputado que tenta assumir uma comissão de área na qual já tem experiência é Marcelo Calero (PPS-RJ), ex-ministro da Cultura. O PPS, porém, deverá ter apenas uma vaga de titular no colegiado.

Estadão Conteúdo

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Diversos

Mega-Sena sorteia neste sábado prêmio de R$ 26 milhões

Foto: Agência Brasil

A Mega-Sena pode pagar neste sábado (16) um prêmio de R$ 26 milhões para quem acertar as seis dezenas do concurso 2.125 da .

O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília), na cidade de São Paulo (SP).

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

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Diversos

Horário de verão termina neste domingo em 10 estados e no DF

Motivo de alegria para uns e de tristeza para outros, o horário de verão termina à zero hora deste domingo (17). Com isso, os relógios terão que ser atrasados em uma hora (voltarão para 23h) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

O horário de verão de 2018 começou no dia de 4 novembro para moradores de 10 estados e do Distrito Federal. Até 2017, o horário de verão tinha início no terceiro domingo de outubro, mas atendendo um pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o então presidente Michel Temer alterou o início do horário para que não coincidisse com o primeiro e o segundo turno da eleição.

Viagens

Com o fim do horário de verão, é comum a confusão nos primeiros dias, por isso, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) emitiu um comunicado alertando passageiros para que fiquem atentos aos horários nos bilhetes aéreos. Vale o que está escrito no bilhete, pois eles são emitidos conforme a hora local vigente na data da viagem.

Segundo a entidade, a informação da partida se refere ao horário na cidade de origem e a da chegada ao horário da cidade de destino. Dessa forma, os bilhetes emitidos sempre consideram, além das diferenças de fuso, as diferenças resultantes do início ou fim do horário de verão. Em caso de dúvida, os passageiros devem buscar informações no site da companhia aérea ou por meio dos canais de atendimento telefônico.

Celulares

As operadoras de telefonia alteram automaticamente os relógios dos aparelhos celulares. Mas o usuário deve ficar atento se a alteração foi de fato realizada.

Horário de verão em 2019

Este ano, a adoção do horário de verão ainda é uma incógnita, e cabe ao presidente Jair Bolsonaro decidir.

No ano passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), apontaram que em termos de economia de energia, a medida não tem sido eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à “neutralidade”. O horário de verão foi criado no país com o intuito de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais quente do ano.

“A aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, nem tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro”, destaca o documento enviado à Casa Civil.

Segundo a assessoria do MME, não há previsão de balanço sobre os resultados obtidos com o horário de verão de 2018. “Serão realizadas novas análises anuais técnicas dos resultados do ciclo 2018/2019 e, quando concluídas, serão encaminhadas à Presidência da República, a quem cabe a decisão de manter ou não o horário brasileiro de verão”, informou a assessoria do MME.

No Distrito Federal, região onde o consumo, per capita, de energia residencial é o maior do país, desta vez, o horário de verão registrou, segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB), redução de 2,7% da demanda diária por energia no horário de pico, ou 30MW.

De acordo com o diretor de distribuição da CEB, Dalmo Rebello, é como se a energia de uma cidade como o Guará, localizada a 12 quilômetros do centro da capital federal, com cerca de 126 mil habitantes, fosse desligada nesse período no horário de pico. O especialista acrescenta que o horário de verão é importante para que o sistema, que nessa época, tem a demanda aumentada pelas altas temperaturas, não tenha uma sobrecarga.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. E a corrupçao a menos de 2 meses. Será uma grande batalha pra corrigir, as forças do mal são poderosíssimas, mas a de DEUS é maior e o povo brasileiro precisa

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