À esq., Fábio Assunção no aeroporto; à dir., o ator já no povoado indígena. Foto: Arquivo Pessoal
Fábio Assunção trocou a folia do Carnaval por um retiro espiritual no Acre. O ator desembarcou no Aeroporto Internacional de Rio Branco, na madrugada de segunda-feira (4), onde foi reconhecido por passageiros. “Ele chegou acompanhado de uma ou duas pessoas. Foi simpático e gentil com todos, inclusive com os que pediram fotos. O pessoal parecia não acreditar”, contou, com exclusividade ao R7, o repórter Saimo Martins, do site ContiNet. Ele soube da ida de Fábio Assunção à cidade por meio de uma fonte que viajou no mesmo voo do ator.
De acordo com o jornalista, Fábio seguiu para Aldeia Morada Nova, dos povos indígenas Shanenawa, localizada no município de Feijó, distante 362 quilômetro da capital acreana. O ator contou para a tal fonte que teria viajado ao Norte do país a fim de buscar cura para a dependência química. Martins disse que o lugar costuma ministrar aos seus visitantes durante os cultos o chá ayahuasca, também conhecido como Santo Daime. Disse ainda que o lugarejo é bastante procurado por pessoas que buscam algum tipo de ajuda.
“O ator se encontrou com os pajés da aldeia. Vai embora nesta quinta-feira (7). Nesta tarde, ele deve passar por um banho de ervas medicinais para limpeza do corpo como parte do ritual. Ontem a noite, Fábio foi regado a rapé e daime”, detalhou Saimo Martins.
À esq., o ator com o Cacique Carlos Brandão Shanenawa e a mulher, Flaviana. Arquivo Pessoal
Polêmicas
Em fevereiro deste ano, Fábio Assunção teria se envolvido em uma grande confusão. O ator teria bebido 12 doses de pinga em um estabelecimento e saído sem pagar. Em seguida, teria sido expulso de uma padaria, tudo na mesma madrugada.
Em novembro do ano passado, em entrevista ao jornalista Pedro Bial, Assunção relembrou a vez que foi preso em Pernambuco por ter bebido além da conta. Ao apresentador, o ator quebrou o silêncio sobre o diagnóstico de dependente químico. “Sim, já tive uso exagerado e uma relação obsessiva”.
O R7 entrou em contato com a assessoria de Fábio, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
Fábio Assunção é um exemplo de "Estudo de caso" para todos os jovens e adultos,em especial os menos favorecido. Se um ator renomado e com todas as condições possíveis, tem imensas dificuldades para se libertar de uma dependência/vício, imaginem os desprovidos de estrutura e condições financeiras??? O segredo é não entrar e se afastar de qualquer tipo de drogas ( lícita ou ilícita).
FÁBIO ASSUNÇÃO É UM GRANDE ATOR. INFELIZMENTE, ACOMETIDO POR UMA DEPENDÊNCIA QUÍMICA. VENDO A LUTA DELE PARA CURAR-SE, DESEJO MUITO QUE TENHA SUCESSO E REESTABELEÇA SUA SAÚDE. TAMBÉM ACHO MUITO BACANA COMO ELE TEM LIDADO COM OS PROBLEMAS CAUSADOS POR SUA DOENÇA, SENDO UMA PESSOA PÚBLICA COMO É. VAI DAR TUDO CERTO, A DEUS QUERER!
Luiz Antônio Bonat deve conduzir as primeiras audiências como responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância — Foto: Nathan D’Ornelas/Divulgação
O juiz federal Luiz Antônio Bonat, que assumiu o comando dos processos da Lava Jato em 1ª instância, no Paraná, deve comandar a primeira audiência referente à operação na tarde desta quinta-feira (7).
Por videoconferência, a partir das 14h, ele deve ouvir testemunhas de acusação sobre a 56ª fase da Lava Jato, que apura superfaturamento na construção de uma sede da Petrobras em Salvador. O processo está em fase de audiências de instrução.
Réus
Quarenta e duas pessoas são rés nesta ação penal, respondendo por crimes como corrupção, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, desvios de recursos de instituição financeira e organização criminosa.
O ex-executivo da construtora OAS, José Aldemário Pinheiro Filho – conhecido como Léo Pinheiro –, o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, o ex-tesoureiro do PT João Vacari Neto, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-executivo da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros estão entre os réus. Eles, inclusive, já foram condenados em outros processos da Lava Jato.
O G1 tenta contato com as defesas dos réus citados na reportagem.
Testemunhas
Entre as testemunhas a serem ouvidas nesta quinta-feira, estão o doleiro Alberto Youssef, o empreiteiro Ricardo Pessoa e Fernando Migliaccio, ex-diretor da Odebrecht. Eles devem prestar depoimento em São Paulo ao juiz, que acompanhará em Curitiba.
Bonat
Bonat ocupa a vaga na 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná, após a saída de Sérgio Moro, que assumiu o cargo de ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro.
A juíza Gabriela Hardt, que estava comandando as ações penais da Lava Jato desde a saída de Moro, volta a ser substituta.
Torre Pituba
A 56ª fase da Lava Jato prendeu 19 pessoas, em novembro do ano passado. A operação foi deflagrada em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Os presos foram encaminhados à Curitiba.
O nome da sede da Petrobras, em Salvador, onde foram realizadas as obras investigadas, é Torre Pituba. As construtoras OAS e Odebrecht, investigadas também em outras fases da Lava Jato são as responsáveis pela construção do prédio.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as duas empreiteiras distribuíram vantagens indevidas de, pelo menos, R$ 68.295.866.
Os valores representam quase 10% do valor da obra e, conforme o Ministério Público Federal, eram pagos indevidamente para agentes públicos da Petrobras, do PT e dirigentes da Petros.
Ainda conforme o MPF, o esquema de contratações fraudulentas e pagamentos de vantagens indevidas ocorreu entre 2009 a 2016.
Brasileiros no Qatar subiram de 560 em 2016 para 1.800 até o final de 2018. Foto: Pixabay
Maior PIB (Produto Interno Bruto) per capita do planeta, expectativa de vida de 78 anos e salário médio mensal superior a US$ 3 mil (cerca de R$ 12 mil): é essa a realidade do Qatar, nação considerada a mais rica do mundo pelo Banco Mundial, que abriga hoje quase 2.000 brasileiros.
De acordo com dados obtidos pelo R7 por meio da Embaixada do Brasil em Doha, o número de migrantes brasileiros no país — uma península de modestos 11 mil km² no Oriente Médio — subiu de 560 em 2016 para 1.800 até o final de 2018. O aumento é de 221%.
“É uma migração sistematicamente ligada ao trabalho. Há muitas oportunidades de emprego e o Oriente Médio está em constante desenvolvimento”, pondera Leonardo Freitas, sócio-fundador do escritório Hayman-Woodward, que oferece consultoria em migração de profissionais e tem sede em cidades como Rio de Janeiro e Dubai.
“Questões como qualidade de vida e segurança pesam para os brasileiros. E o aumento neste período específico também tem a ver com a situação instável da política e da economia no Brasil”, acrescenta.
Freitas diz que, entre os clientes da companhia que buscam se mudar para o Oriente Médio, a maioria (28%) procura o Qatar: “A legislação migratória catariana condiciona a permissão de residência no país à assinatura de um contrato de trabalho. As pessoas têm que ir para trabalhar ou empreender”.
Depois do Qatar, há os que preferem Emirados Árabes Unidos (21%) e Turquia (18%), além de Omã (12%) e Kuwait (12%). Cerca de 74% dos interessados são homens. Quase metade (49%) tem entre 30 e 44 anos e a maior parte (29%) são profissionais da aviação em geral. Logo atrás aparecem engenheiros (23%) e médicos (17%).
Em busca de estabilidade
A paranaense Claudia Kamiya, de 41 anos, é uma das que se mudaram recentemente para Doha: ela foi para acompanhar o marido, piloto de avião, há três anos e meio. À época, o casal já tinha a primeira filha — o segundo, atualmente com dois anos, nasceu lá.
“Não havia perspectiva de crescimento profissional para meu marido no Brasil. Ele era copiloto nacional em uma companhia aérea. A fila de pessoas que estavam à frente dele para uma promoção era muito longa. Ele fez o processo seletivo para trabalhar em uma empresa do Qatar e passou. Viemos em busca de estabilidade, segurança e educação”, afirma, em entrevista ao R7.
Apesar dos predicados cheios de ostentação da nova casa, Claudia assegura que seu dia a dia passa longe dos luxos: “Tenho uma rotina normal — levo e busco as crianças na escola, cuido da casa… Meu filho, inclusive, nasceu em um hospital público, não pagamos nada. Fui muito bem tratada”, aponta.
Para a brasileira, a maior dificuldade em morar fora é ficar longe da família e dos amigos de longa data: “Sinto falta da convivência. Mas no geral, me adaptei muito bem, gosto de morar aqui e fui bem recebida”, diz.
A família de Claudia Kamiya vive no Qatar há três anos. Foto: Arquivo pessoal
A perspectiva de retorno parece cada vez mais remota: “É claro que eu espero que o Brasil melhore, até porque muitas pessoas que amo estão sobrevivendo a essa crise. E não se pode dizer nunca, mas o fato é que hoje não voltaríamos”, avalia.
Migração para o Golfo
Nas nações banhadas pelo Golfo Pérsico — braço de mar situado em meio ao Oriente Médio que concentra mais de metade das reservas mundiais conhecidas de petróleo —, a migração de profissionais não é um fenômeno exclusivo do Qatar, embora o país lidere as estatísticas.
Um levantamento do Gulf Research Center (empresa de análise de dados regional) aponta que 89,9% da população catariana é composta por estrangeiros. Nos Emirados Árabes Unidos, a taxa é de 88,5%; no Kuwait, de 69,4%. O que mais esses lugares têm em comum? Tornaram-se independentes na segunda metade do século 20, há menos de 60 anos.
“Os países do Golfo Pérsico são países em desenvolvimento. O Qatar, por exemplo, ganhou independência em 1971 e se descobriu rico em reservas de gás liquefeito de petróleo em 1976. Desde então, é completamente dependente da força de trabalho dos migrantes para sua construção e modernização”, explica Paulino Cozzi, pesquisador no Centro de Estudos do Golfo na Universidade do Qatar.
Costumes flexíveis
A dependência da força de trabalho dos migrantes e a diversidade da população, aliás, fazem do Qatar um lugar mais flexível em relação aos costumes muçulmanos — assim como na maioria esmagadora dos vizinhos árabes, a religião oficial no país é o islamismo.
A paulista Patricia Keller, que se mudou há nove anos também para acompanhar o marido piloto, garante que não teve grandes dificuldades para se adaptar à cultura local. “Por mais que algumas práticas sejam diferentes, eu encarei tudo como uma oportunidade de aprender”, aponta.
Em Doha, Patricia — que hoje tem 39 anos — já trabalhou como modelo comercial e hoje atua como professora de equitação. “É tudo muito diferente do que eu fazia no Brasil — onde era analista de sistemas”, conta.
“O que falam em relação à cultura rígida no Qatar, sinceramente, acredito que seja um pouco de mito. Não é recomendado usar roupas curtas ou decotadas, por exemplo, mas para mim não faz muita diferença. Também não há bebida alcoólica à vontade, mas no meu caso isso também não faz falta”, afirma.
Patricia Keller é professora de equitação no Qatar. Foto: Arquivo pessoal
Na opinião da brasileira, as vantagens da vida no país — como salários competitivos e baixos índices de violência — compensam as pequenas disparidades culturais.
Dificuldades estruturais
Ainda que as perspectivas pareçam alvissareiras para a maioria dos migrantes, o pesquisador Paulino Cozzi ressalta que o Qatar enfrenta dificuldades estruturais significativas. “A mobilidade urbana é um problema e os transportes públicos são limitados a pouquíssimas linhas de ônibus — geralmente utilizadas por trabalhadores estrangeiros com salários baixos”, avalia.
Mesmo os arranha-céus, letreiros eletrônicos e avenidas iluminadas que figuram nas fotografias de Doha não são um retrato 100% fiel à realidade, destaca Cozzi: “O tráfego também precisa ser resolvido, já que há obras em todos os lugares e faltam novas vias. Há poucos espaços públicos e quase nenhuma facilidade para pedestres”.
O objetivo do país é superar a maior parte dos obstáculos até 2022, quando sediará a Copa do Mundo FIFA. Leonardo Freitas, do escritório Hayman-Woodward, considera que, até lá, a tendência é que a migração aumente. “Esses eventos devem gerar uma vitrine muito grande do quão interessante é a vida no Oriente Médio”, finaliza.
O técnico Moacir Júnior convocou 18 atletas para o jogo desta quinta-feira (7), às 21h30, contra o Santos-SP, no Estádio Pacaembu, em São Paulo/SP, válido pela segunda fase da Copa do Brasil. O jogo é único e em caso de empate, a decisão vai para os pênaltis.
As baixas ficam por conta dos volantes Galiardo, Judson, Marquinhos e Gabriel Nunes, entregues ao Departamento Médico. Por outro lado, o comandante alvirrubro conta com as voltas do lateral Vinícius e do atacante Adriano Pardal, que não atuaram contra o Potiguar de Mossoró na última semana – pelo Campeonato Estadual – por estarem suspensos, além do meia-atacante Roger Gaúcho, recém-contratado.
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GOLEIROS: Ewerton e Rafael Copetti;
ZAGUEIROS: Alison, Alisson Brand e Adriano Alves;
LATERAIS: Vinícius, Diego e Kaike;
VOLANTES: Jadson, Luisinho e Leandro Melo;
MEIAS: Adenilson, Hiltinho e Roger Gaúcho;
ATACANTES: Jean Patric, Adriano Pardal, Max e Murici.
PENSO QUE MELHOR SERÁ UMA DERROTA DIGNA AO MECÃO. A VITÓRIA NOS TRARIA UM BOM DINHEIRO, MAS TAMBÉM O DESMANTELAMENTO DE NOSSA EQUIPE, JÁ QUE, COM A VITRINE DO JOGO, OS JOGADORES MAIS DESTACADOS SERIAM ACHACADOS POR OUTROS TIMES MELHOR COLOCADOS NO CENÁRIO NACIONAL E DIFICILMENTE O MECÃO CONSEGUIRIA MANTÊ-LOS. O PRINCIPAL, PARA ESSA TEMPORADA, É A CONQUISTA DO ESTADUAL (PARA GARANTIR CALENDÁRIO E DAR ÂNIMO PARA O BRASILEIRO) E O ACESSO À SÉRIE C. PRECISAMOS TER UM TIME ENTROSADO. OS JOGADORES POSSÍVEIS PARA OS OBJETIVOS DA TEMPORADA SÃO OS QUE ESTÃO AÍ. TUDO QUE NÃO PRECISAMOS É TIMES COM MAIS CONDIÇÕES FINANCEIRAS ATRAPALHANDO O DIFÍCIL PLANEJAMENTO RUMO O SUCESSO. UMA DERROTA DIGNA PARA O MECÃO (1 X 0) E UMA ACACHAPANTE DERROTA AO AVC É TUDO QUE QUERO PARA HOJE À NOITE.
A comissão técnica alvinegra definiu nessa quarta-feira (6), depois do último treinamento preparativo da equipe, a relação com os jogadores convocados para o desafio diante do Moto Club/MA, marcado para esta quinta-feira (7), às 20h30, no Frasqueirão. O treinador Ranielle Ribeiro relacionou 23 atletas para o jogo, confronto válido pela 2ª fase da Copa do Brasil 2019.
O técnico segue sem contar com o zagueiro Vinicius, que passou por uma cirurgia no joelho, e com o meia Kaká, ainda em recuperação de uma lesão muscular na coxa.
As novidades são os retornos do meia Xavier e do atacante Rodrigo Rodrigues, que estão recuperados de lesão e voltam a ficar à disposição.
Confira a relação completa:
Goleiros: Edson e Saulo;
Laterais: Ivan, Wenderson, Jonathan e Evandro;
Zagueiros: Mauricio, Adalberto, Henrique e Yan;
Volantes: Anderson Pedra, Joílson e Felipe Guedes;
Meias: Xavier, Valdemir, Peu, Boris Sagredo e Pepe Álvarez;
Atacantes: Rodrigo Rodrigues, Neto, Eder, Anderson e Wanderson.
O Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) informa que o nível da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório de água do Rio Grande do Norte, no município de Itajá, na região Oeste, subiu 9% do dia 21 de fevereiro até essa quarta-feira (6), período em que aumentaram as chuvas no estado.
Segundo o Dnocs, ao todo, o nível da água na barragem aumentou 35 cm, o que corresponde a um volume de 19,7 milhões de metros cúbicos de água, e passou a ter, após as chuvas de fevereiro e março, 495,7 milhões de metros cúbicos de água, o que representa 20,66% da sua capacidade.
Antes desse período chuvoso, a barragem tinha 11,33% da sua capacidade ocupada – 9% a menos.
A Armando Ribeiro Gonçalves suporta, ao todo, 2,4 bilhões de metros cúbicos de água.
A deputada estadual eleita Janaína Paschoal (PSL) diz com exclusividade à ISTOÉ que a reação ao tweet de Bolsonaro com cenas de Golden Shower foi polarizada. “Não é o caso do professor Reale Jr, mas muitos dos que pedem o afastamento do presidente estariam aplaudindo a postagem, caso fosse feita por um político esquerdista. Seria considerada cult”, afirma. A declaração veio após o jurista e autor do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Miguel Reale Jr., afirmar que a falta de decoro do presidente ao compartilhar o vídeo no Twitter seria motivo para o impedimento do presidente.
Ainda assim, a deputada diz que Jair Bolsonaro não deveria ter compartilhado o conteúdo em questão. Ela concorda com Reale que “não existem dois Bolsonaros” e que o presidente precisa ter melhor dimensão do papel oficial de suas redes. No entanto, considera que o clamor por afastamento do chefe de estado tenha mais a ver com questões ideológicas que técnicas.
No geral, Janaína afirma que Bolsonaro ainda não entendeu a dimensão de suas declarações. Para prevenir confusões do tipo, ela pondera: “Eu até entendo aconselhável que o porta-voz da presidência passe a fazer as publicações do presidente”. Para ela, a dificuldade da comunidade internacional entender a intenção de Jair Bolsonaro ao postar as imagens também gera preocupação.
A jurista eleita comenta ainda que pensou o dia inteiro no ocorrido e ouviu vários pontos de vista. “Sigo entendendo que o presidente não deveria ter compartilhado, mas a reação da maioria não me pareceu sincera, se deu mais em razão do autor da postagem que à postagem em si”, concluiu.
Grande Justiceiro, há uma diferença muito grande entre um cidadão comum e um presidente da República, não? Pessoa pública tem postura a zelar e na posição dele, mais ainda, pois representa uma nação. Não defendo Lula. Se errou deve pagar. Não devemos justificar erros com outros. O que estamos vendo são esquerdopatas e direitopatas mal informados e sem senso de cidadãos responsáveis. Se queremos mudar um país , devemos começar por nós mesmos. Vamos esquecer partidos e candidatos. O Estado nos representa, mas nada está acima do povo.
Quem deveria ser criticado ou penalizado, quem estava fazendo atos obscenos em praça, ou quem divulgou como forma de impactar e provocar uma reação a esse absurdo. Interessante no caso do museu acariciando homem nu, não houve qualquer reação contra quem praticou, contra quem divulgou, a esquerda somente reagiu a quem criticou duramente esses atos, e foi o bolsonaro quem criticou. Aí está a iniputabilidade esquerdopatas. Nojeira!
Presidente ou fiscal do c. dos outros???
Tem que parar de falar ( besteiras) como nas eleições
Melhor agir que postar coisas desse tipo.
Pensei que o cargo de presidente não sobraria tempo pra nada. Seria acordar e resolver os problemas do país, que não são poucos, até à noite, sem hora pra dormir.
O cara todo dia tá no twitter falando besteira ou alfinetando para desviar o foco das besteiras que ele mesmo fabrica. Daqui a pouco vai postar algo com foco na reforma da previdência, alegando ser a salvação do país. Mas, peraí! Quem afugenta investidor é a falta de uma reforma tributária e uma reforma política pra tirar todos os corruptos, todos mesmos, inclusive o próprio.
Oh Zé Morais, o luladrão tinha tempo para tomar 51 e roubar feito doido e ninguem da esquerda reclama ate hj, pq sera? isso se chama fanatismo e esquerdopatismo. Quero saber se um presidente tbm não é um cidadão comum q caga e tem horas vagas, aff pqp
Janaína está certa, se as imagens fosse postada por alguma liderança da esquerda, pseudo intelectual vinculado a esquerda, seria considerado cultura, que cultura!
Mas pensando no que vimos nos últimos 06 meses, Bolsonaro já conseguiu feitos inacreditáveis, vejamos:
– Fez 02 comunistas ateus participar de missa durante o período eleitoral;
– Fez o PT trocar o vermelho pelo verde e amarelo durante a campanha eleitoral;
– Fez os hipócritas ditos comunistas e socialista se posicionar contra a libertinagem que tanto apoiam, aplaudem e dão toda cobertura;
– Fez artistas e pseudo intelectuais opinarem contra a relação homo afetiva e sexual que eles fazem uso e apologia, devido as imagens ter sido veiculada por líder da direita;
– Faz os esquerdopatas perder o sono por ter que se posicionar contra as mudanças na rigidez para efetividade contra o crime e na luta contra o fim da impunidade.
Enfim, Bolsonaro tem sido o pesadelo de todos que estão viciados na apropriação dos recursos públicos, no aparelhamento estatal e usurpação pública como forma de manutenção política.
Não preciso nem ser de direita para saber que o povo não esta preocupado com o certo ou errado e sim, com cada pensamento que Jair Bolsonaro postar, falar, desenhar, cagar, mijar, etc…
POVO MEDÍOCRE.
Santa Cruz recebeu o Bahia na Arena das Dunas pela segunda fase da Copa Continental do Brasil, perde por 1 a 0 e está fora da competição.
Foto: Maria Clara Mayumi / FNF
O Santa Cruz de Natal recebeu a equipe do Bahia-BA na noite dessa quarta-feira (6), na Arena das Dunas, em jogo válido pela segunda fase da Copa Continental do Brasil. Em jogo único, uma vitória simples garantia a classificação para a próxima fase da competição. A equipe potiguar acabou perdendo por 1 a 0 e se despediu da Copa Continental do Brasil.
O único gol da partida saiu aos 29 minutos do primeiro tempo, após o zagueiro Jadson, do Santa Cruz, cometer pênalti em Gilberto. O camisa 9 foi quem bateu e converteu para a equipe baiana. O gol garantiu a classificação do Bahia para a terceira fase da Copa Continental do Brasil, que já tem adversário definido, o CRB-AL.
O Santa Cruz de Natal agora volta todas as atenções para a Copa Rio Grande do Norte, segundo turno do Campeonato Potiguar. O Santa entra em campo no próximo domingo (10), contra o Palmeira, no Nazarenão, a partir das 16h. A equipe é a 7ª colocada da Copa Rio Grande do Norte.
A pedra causa cólica renal quando sai do rim e cai no canal que o liga à bexiga. Foto: Freepik
A pedra no rim pode ser a ‘ponta do iceberg’ de outros problemas, segundo a nefrologista Ita Heilberg, coordenadora do Ambulatório de Litíase Renal da disciplina de Nefrologia da Unifesp, referência no assunto.
“Existe uma razão para um cálculo estar se formando, principalmente se não for um cálculo único. É preciso fazer uma avaliação do metabolismo da urina com um nefrologista para saber o que está por trás disso”, afirma.
Ela explica que todas as pessoas excretam sais minerais pela urina, que formam cristais. Quando são pequenos, são eliminados. Já quando são um pouco maiores, a tendência é que se agreguem. Isso é provocado por um desequilíbrio metabólico na urina.
“A pedra é causada pelo desequilíbrio entre os promotores e os inibidores da formação de cristais na urina. Primeiramente, é necessário identificar quais são as alterações metabólicas que estão provocando isso para poder modificar o ambiente urinário que é onde essas compressões se formam”, explica.
Cirurgia bariátrica predispõe pedra nos rins
Essas alterações metabólicas estão relacionadas principalmente ao excesso de substâncias como cálcio, oxalato de cálcio, fosfato de cálcio e à falta de citrato de cálcio. Cerca de 85% dos cálculos são formados por oxalato de cálcio. “É preciso saber o que a pessoa tem para saber o que será corrigido”, diz.
“Alguns pacientes fazem muitas infecções urinárias e o núcleo da pedra é formado por bactéria”, completa.
Segundo a nefrologista, ainda existem diversas pesquisas em andamento para entender quais doenças estão por trás dos cálculos renais. “O cálculo renal seria uma consequência”, afirma.
Ela explica que hoje já se tem conhecimento que doenças, ou condições, provocam cálculo renal: diabetes, adenoma na paratireoide, cirurgia bariátrica, que pode predispor a pedras, doença inflamatória intestinal, que excreta determinadas substâncias e produz cálculo renal, alguns medicamentos que causam precipitação de sais na urina e alguns suplementos alimentares.
“Mesmo quem tem predisposição genética não vai ter necessariamente pedra. Pode não ter. Se toma pouca água, a urina fica concentrada, o que já é um fator de risco para cálculos”, diz. Segundo ela, a média de ingestão de água por dia deve ser de 2 litros.
“Quando se produz mais que 2 cálculos na vida, já é indício de maior propensão à formação de pedras. Já é pessoa com fator de risco para ter novos cálculos”, completa.
Dieta interfere na formação de cálculos
A hipertensão é outra doença que tem associação com a formação da pedra. A nefrologista afirma que ainda não existe um mecanismo que consiga explicar a razão disso. “Coincidentemente há muitos pacientes hipertensos que também formam cálculos renais”, diz.
A dieta interfere nas substâncias que serão excretadas na urina e influenciam a formação do cálculo. A nefrologista ressalta que contribuem para o problema, além da ingestão de pouca água, o consumo excessivo de sal e de proteínas.
“Quem tem pedras de oxalato não devem consumir, em excesso, alimentos que contenham a substância”, orienta o nefrologista Marcos Alexandre Vieira, presidente da Fundação Pró-Rim.
Ela afirma que as principais são carambola, beterraba e folha verdes, como couve e espinafre.
O nefrologista ressalta que uma dieta pobre em cálcio pode estimular a formação de pedras de oxalato. “O cálcio e o oxalato se unem no estômago, não deixando formar a pedra. Quando se restringe o cálcio, pode se formar pedra de oxalato”, diz.
Já sucos cítricos, como de laranja e limão, ajudam a prevenir pedras formadas por citrato, segundo Vieira.
Pedra é mais frequente entre 30 e 50 anos
A formação de cálculos renais é mais frequente no sexo masculino, entre os 30 e 50 anos de idade, segundo o presidente da Fundação Pró-Rim.
“A indicação para intervenção depende de cada caso, mas normalmente cálculos acima de 0,8 mm tem essa indicação, especialmente quando o cálculo obstrui o ureter, canal que leva urina do rim à bexiga”, afirma.
De acordo com Ita Heilberg, um dos principais avanços em relação às pedras nos rins se deu em relação aos meios de extração dos cálculos do organismo.
“Hoje em dia existem processos endoscópicos nos quais as pedras são retiradas por meio de cateter”, diz.
Ela se refere à ureterolitotripsia. O procedimento, realizado por um urologista, consiste em introduzir uma câmera endoscópica pela uretra, que alcança a pedra no ureter, quebrando-a e a removendo, segundo Vieira.
Outra técnica considerada avançada é o tratamento por meio de ondas de choque. O paciente entre em uma máquina na qual ondas de choque fragmentam a pedra. Reduzidas a poucos milímetros, elas são eliminadas espontaneamente.
Pedra costuma levar até 72 horas para ser expelida
A pedra só causa cólica quando ela sai dos rins e cai no ureter. Ao se mover ou obstruir o canal, causa dor intensa, comumente comparada à dor do parto. Ao cair na bexiga, a dor cessa. Nos homens, a dor pode voltar quando a pedra percorrer a uretra.
“O tempo que leva para ser expelida depende da sua localização e anatomia. Pedras menores que 5 mm tem 90% de chance de sair. Se ela está na bexiga, tem mais chance de sair, mas, se está alojada no rim, pode ficar lá até os 95 anos”, diz Ita.
Quando está no ureter, a tomografia é o exame de imagem capaz de detectá-la.
Ainda não existe remédio para dissolver a pedra, segundo o médico. Um recurso, considerado recente, é o uso de remédio contra hiperplasia de próstata que promove a contração do ureter e, por consequência, ajuda a expelir a pedra.
“Um cálculo costuma levar, em média, no máximo 72 horas para ser expelido. Não se recomenda que fique com o cálculo por mais que 15 dias, pois a obstrução a longo prazo pode levar à insuficiência renal crônica. Por isso é importante o acompanhamento de um urologista”, diz Vieira.
A médica explica que a pedra no rim é uma condição antiga na história da humanidade. “Tem muita evolução ainda. Estamos caminhando, mas não estamos totalmente livres dela”. “Como apresenta uma causa multifatorial, é difícil eliminar a formação do cálculo renal por completo”, conclui.
O Município de Brejinho terá que pagar a quantia de R$ 20 mil, referente ao abalo moral experimentado por um artista que sofreu violação de seus direitos autorais. Motivo: modificações realizadas em uma escultura construída por ele na praça pública da cidade, sem o seu consentimento. As modificações alteraram substancialmente a percepção original da obra, tendo a Prefeitura realizado, inclusive, a retirada da gravação do nome do autor original da peça.
Ao procurar o Poder Judiciário, o artista teve ganho de causa na primeira instância, porém o Município de Brejinho recorreu ao segundo grau quanto ao valor da condenação. Ao analisarem o recurso, os desembargadores da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, decidiram manter a condenação do Município, apenas reduzindo o valor indenizatório.
No recurso, a Prefeitura sustentava que, ao contrário do que alegou o autor, este não sofreu nenhum abalo moral passível de indenização, pois o reparo realizado por outro artista na estátua esculpida pelo autor da ação não descaracterizou a obra, mas apenas restaurou-a em razão da deterioração natural e da sujeira acumulada pelo decurso do tempo.
Argumentava também que o monumento construído pelo autor na praça pública da cidade não pode ser considerado uma obra de arte, para fins de proteção pela Lei n.º 9.610/98, uma vez que não possui um mínimo de originalidade, tratando-se apenas da reprodução da imagem dos três Reis Magos.
Por fim, defendeu que o valor indenizatório fixado na sentença foi arbitrado de modo desproporcional e exorbitante, extrapolando os critérios para a quantificação do montante da reparação por dano moral, de maneira que deve ser reduzido, sob pena de caracterizar enriquecimento ilícito ao Município. Assim, pediu para que a sentença seja reformada, julgando-se improcedente o pedido autoral. Alternativamente, pleiteou pela diminuição do valor indenizatório.
Alteração na obra
O relator do recurso, desembargador Amílcar Maia, considerou que, quanto ao reconhecimento do direito de indenizar, a decisão apelada não merece qualquer retoque. Isso porque, como bem afirmou a magistrada de primeira instância, a posterior modificação do monumento esculpido pelo autor, sem o seu consentimento, com a descaracterização da originalidade da obra, representou violação a direitos autorais do artista, os quais são protegidos pela Constituição Federal e pela Lei n.º 9.610/98.
Segundo o relator, as fotografias anexadas aos autos evidenciam, com clareza, a modificação substancial do monumento esculpido pelo artista, que, inclusive, teve a gravação do seu nome na obra substituída pelo nome da terceira pessoa que efetuou as alterações contestadas.
“Comparando-se as esculturas originais com o resultado da obra após as mudanças, vê-se que houve uma alteração significativa na percepção inicial da arte, tanto em relação às cores, quanto à altura e detalhes dos três reis magos, podendo o mesmo observador pensar que houve a substituição do monumento”, comentou.
Abalo moral
Amílcar Maia chamou a atenção para o fato de que a obra foi contratada para ser instalada em praça pública, em local bastante visível à população local, de modo que qualquer modificação efetuada é facilmente perceptível por todos, o que, para o artista, representa verdadeira ofensa ao seu trabalho intelectual.
“E não se diga, como quer fazer prevalecer o ente público, que as mudanças na obra de arte construída pelo autor foram efetuadas apenas a título de conservação, pois embora o apelante não tenha agido de má-fé, o certo é que não houve consentimento do artista original para as alterações promovidas, sendo cabível a reparação moral pleiteada”, concluiu.
Entretanto, levando em consideração as particularidades do caso concreto, e tendo como parâmetros os montantes indenizatórios fixados no Tribunal de Justiça potiguar, o relator do recurso entendeu que o valor de R$ 20 mil mostra-se razoável e proporcional ao abalo moral sofrido pelo artista.
No glossário do G1 estão as descrições dos termos mais comuns usados na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.
– Abono pecuniário: É a possibilidade que o trabalhador tem de converter dez dias do período de férias a que tiver direito em pagamento.
– Acréscimo patrimonial: É o aumento de riqueza justificado pela renda de determinado indivíduo/contribuinte.
– Alienação de bens e direitos: É caracterizada como compra e venda, permuta, desapropriação, doação em pagamento, doação, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins.
– Alienação de moeda estrangeira: São operações de alienação feitas em moeda de outro país. Os ganhos em reais obtidos na alienação mantida em espécie estão sujeitos à tributação definitiva com alíquota de 15%, quando o total das alienações forem superiores a US$ 5 mil.
– Alimentandos: São filhos de pais divorciados, separados judicialmente ou por escritura pública que recebem pensão alimentícia.
– Alíquota: Em direito tributário, alíquota é o percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para apurar o valor de um tributo
– Ano-calendário: É o ano anterior ao ano corrente. Se estamos em 2019, o ano-calendário será o de 2018
– Aplicação financeira: É o valor em espécie depositado em instituição financeira com a finalidade de obter rendimento.
– Base de cálculo: No direito tributário, base de cálculo é a grandeza econômica sobre a qual se aplica a alíquota para calcular a quantia de imposto a pagar.
– Carnê Leão: É o imposto mensal obrigatório para a pessoa física residente no país que recebe rendimentos de pessoa física ou do exterior, quando não tributados na fonte no Brasil.
– CNPJ: O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) é um número único que identifica uma pessoa jurídica junto à Receita Federal.
– Comprovante de rendimento: É o documento com o qual se comprova a existência e a realização de rendimentos.
– Contribuição patronal: É o pagamento efetuado pelo empregador para a Previdência Social, incidente sobre o valor da remuneração do empregado.
– Contribuinte: É o sujeito passivo de uma obrigação tributária. Em termos comuns, é aquele que deve, por previsão legal, pagar tributos ao Fisco.
– Contribuinte incapaz: São as pessoas que não podem praticar pessoalmente os atos ou negócios jurídicos.
– Contribuinte menor emancipado: É aquele contribuinte que, mesmo sem ter atingido os dezoito anos de idade, tem direitos e deveres de um cidadão maior de idade.
– Crédito tributário: No direito tributário, é o vínculo jurídico que obriga o contribuinte ou responsável (sujeito passivo) ao Estado (sujeito ativo) ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária.
– Darf: Documento de Arrecadação de Receitas Federais é o documento utilizado pelas pessoas físicas e jurídicas para pagamentos de impostos, contribuições e taxas para a receita federal.
– Declaração de Ajuste Anual do IRPF: É o nome completo da declaração do Imposto de Renda. Trata-se do instrumento entregue, pela pessoa física, à Receita Federal do Brasil.
– Declaração usando os descontos legais: É o tipo de declaração do IRPF que permite abater determinadas despesas do Imposto de Renda. É ideal para quem tem deduções que superam 20% dos rendimentos anuais.
– Declaração conjunta: É a declaração apresentada em nome de um dos cônjuges, abrangendo todos os rendimentos do casal e outro cônjuge dependente.
– Declaração de bens e direitos: É a parte da declaração de ajuste anual, onde são relacionados detalhadamente os bens imóveis, móveis e direitos que faziam parte do patrimônio em 31 de dezembro do ano-calendário.
– Declaração retificadora: A declaração retificadora é o instrumento que a pessoa física envia a Receita Federal do Brasil para substituir a declaração de ajuste anual entregue com incorreções.
– Declaração com o desconto simplificado: É a declaração que implica a substituição das deduções previstas na legislação tributária pelo desconto de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na declaração.
– Dedução: Ação de deduzir; subtração,diminuição; abatimento. No caso do IR, pode-se deduzir despesas que diminuem a base de cálculo do imposto devido.
– Dedução de incentivo: É o desconto efetuado do imposto devido, limitado a 6%, referente ao Estatuto da Criança e do Adolescente, incentivo à cultura, à atividade Audiovisual e ao desporto. E mais 2%, sendo 1% ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) e 1% ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).
– Dedutibilidade: A ação de poder deduzir a despesa que reduz a base de cálculo do Imposto de Renda.
– Dependente: Pessoa que não dispõe de recursos para promover a sua subsistência e que vive às custas de outra. Na declaração do IR é informada como dependente de quem a mantenha.
– Doação: É o contrato, gratuito e formal, em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.
– Emolumento: Emolumento é o rendimento de um cargo, além do ordenado fixo.
– Espólio: Bens que alguém, morrendo, deixou. É o total dos bens e direitos que pertencia ao falecido.
– Evolução patrimonial: São todas as alterações sofridas pelo patrimônio na sua composição qualitativa e/ou quantitativa.
– FGTS: É o fundo criado em 1967 pelo governo federal para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho.
– Fonte pagadora: Fonte pagadora é a pessoa física ou jurídica que efetuou o pagamento de rendimentos ao contribuinte.
– Ganho de capital: É a diferença positiva entre o valor da venda de um bem ou direito e o valor pelo qual ele foi adquirido.
– Honorário: É a remuneração de quem exerce uma profissão liberal: advogado, médico etc.
– Imposto a pagar: É a diferença positiva entre o imposto apurado e o imposto pago
– Imposto a restituir: É a diferença negativa entre o imposto apurado e o imposto pago
– Imposto complementar: É o recolhimento de Imposto de Renda facultativo que o contribuinte pode antecipar até o mês de dezembro do ano-calendário, quando tenha recebidos rendimentos de mais de uma fonte pagadora.
– Imposto devido: É o valor do imposto apurado antes da compensação do imposto retido na fonte e pago pelo carnê-leão.
– Imposto de renda retido na fonte: É o imposto que é descontado dos rendimentos do contribuinte pela fonte pagadora.
– INSS: É uma autarquia do governo federal que recebe as contribuições para a manutenção do regime geral da Previdência Social, sendo responsável pelo pagamento da aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença etc.
– Isenção de Imposto de Renda: É a dispensa do pagamento do imposto em casos que são garantidos por lei.
– Isento do Imposto de Renda: É aquele desobrigado, dispensado ou eximido do pagamento do imposto.
– Limite de dedução: É o teto aquele fixado por lei para limitar as deduções que reduzem a base de cálculo do imposto.
– Livro caixa: É o livro no qual o contribuinte pode deduzir da receita decorrente do exercício da atividade as despesas permitidas, ou seja, as despesas necessárias para exercer a atividade
– Natureza da ocupação: É a espécie de atividade que determinado indivíduo exerce: serviço ou trabalho, seja manual ou intelectual.
– Numerário: Moeda, dinheiro efetivo. A quantia ou soma em dinheiro que uma pessoa tem no caixa.
– Ocupação principal: É a atividade principal exercida por determinado indivíduo, seja trabalho manual ou intelectual.
– Ônus real: É uma obrigação que limita a fruição e a disposição da propriedade e que recai sobre coisas móveis ou imóveis, por força de direitos reais sobre coisas alheias.
– Pensão alimentícia: É a quantia fixada pelo juiz ou escritura pública que deve ser atendida pelo responsável, para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge.
– Permuta: É o ato no qual os contratantes trocam ou cambiam entre si coisas de sua propriedade.
– Pessoa física: Homem ou mulher ao qual se atribuem direitos e obrigações.
– Pessoa jurídica: Conjunto de normas de proteção e defesa do trabalhador ou do funcionário, mediante aposentadoria, amparo nas doenças, montepios, etc.
– Previdência privada: Previdência privada, também chamada de previdência complementar, é uma forma de seguro contratado para garantir uma renda futura ao comprador ou seu beneficiário.
– Pró-labore: Expressão latina que significa pelo trabalho; remuneração do trabalho realizado por sócio, gerente ou administradores de uma empresa.
– Recibo da declaração: É o documento que comprova a efetiva entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.
– Rendimento: É o total recebido, durante certo período, como remuneração de trabalho ou de prestação de serviços, ou como lucro de transações comerciais ou financeiras de investimentos de capital etc.
– Rendimento bruto: Todo o produto do capital do trabalho, alimentos e pensões percebidos em dinheiro; proventos de qualquer natureza.
– Rendimento próprio: É a remuneração recebida no próprio nome de determinado indivíduo/contribuinte.
– Rendimento isento: É aquele que não sofrem a cobrança do imposto de renda, pois têm isenção garantida por lei.
– Rendimento não-tributável: É o mesmo que rendimento isento.
– Rendimento tributável: É o proveniente do trabalho assalariado; remunerações por trabalho prestado no exercício de emprego, cargos e funções, e quaisquer proventos ou vantagens percebidos, aluguéis, juros etc.
– Tributação exclusiva/definitiva: É quando o imposto sobre a renda retido na fonte não pode ser compensado na declaração anual.
– União estável: É aquela entre um homem e uma mulher desimpedidos dos laços do casamento ou separadas de fato.
A partir desta quinta-feira, 7 de março, os contribuintes poderão fazer a entrega da declaração de Imposto de Renda de 2019. O programa para preencher o formulário da declaração de ano-base 2018 já está disponível no site da Receita Federal . Quem precisa prestar contas sobre os ganhos do ano passado tem até 30 de abril para enviar as informações.
É preciso ficar atento ao relógio. A Receita Federal não aceita o envio de declaração entre 1h e 5h da madrugada. Assim, quem chega tarde do trabalho, precisa se programar para não ter problemas ao enviar. Aos sábados e domingos o Fisco também recebe os formulários, mas com a mesma restrição de horário.
O GLOBO preparou abaixo um guia detalhado sobre como preencher cada um dos campos do formulário. Quem preencher antes, tem mais chances de receber a restituição primeiro . Neste ano, a novidade é que o contribuinte precisará informar o CPF de todos os dependentes, independentemente da idade deles. Veja aqui como tirar o CPF de menores de idade.
Além deste guia, O GLOBO também terá um espaço especial sobre o Imposto de Renda 2019. Os leitores podem enviar perguntas para o email [email protected] e acompanhar, semanalmente, um especialista da área de Imposto de Renda da EY (Ernst & Young), em entrevistas ao vivo na página do GLOBO no Facebook.
O contribuinte deve acessar o site da Receita Federal (http://receita.economia.gov.br/interface/cidadao/irpf/2019/download ) e baixar o programa para fazer a declaração do Imposto de Renda (IR) de 2019. Na página, o usuário deve clicar na opção “download do programa”, na aba IRPF 2019. Na sequência, é preciso escolher qual o sistema operacional do computador que está baixando o programa. O usuário será direcionado para outra página, na qual deverá fazer o download do programa.
No site da Receita Federal, o contribuinte deve baixar o programa para preencher a declaração Foto: Reprodução
Com o programa baixado e instalado na máquina, logo na primeira tela do software, o contribuinte deverá optar entre importar dados da declaração do ano anterior ou preencher uma do zero. Quem está entregando o IR pela primeira vez deve escolher a opção “Criar Nova Declaração”.
Quem está entregando o IR pela primeira vez deve escolher a opção “Criar Nova Declaração” Foto: Reprodução
A tela seguinte permite que o contribuinte escolha que tipo de declaração vai fazer. Escolha a opção “Declaração de Ajuste Anual” e inclua nome e CPF. Uma caixa de diálogo recomendará o preenchimento de todas as fichas nas telas seguintes para, no final, escolher entre os modelos simplificados — com desconto de 20% dos rendimentos tributáveis — ou completo — com direito a todas as deduções legais.
Identificação do Contribuinte
As etapas de preenchimento da declaração do IR são divididas em fichas, exibidas na barra esquerda do programa. A primeira delas é destinada à identificação do contribuinte. É preciso clicar no ícone, no centro da tela, e informar dados como nome, data de nascimento e título de eleitor. Nesta tela também devem ser inseridos endereço completo e profissão.
Alguns dados podem ser preenchidos automaticamente: o programa dá a opção de recuperar os dados da declaração do ano anterior já salvos no computador. Perdeu a declaração do ano anterior? Clique aqui para saber como recuperar os dados.
Dependentes e alimentandos
Após a identificação, o contribuinte deve fornecer informações sobre dependentes, caso tenha. Para isso, é preciso clicar na segunda aba da barra esquerda, “dependentes”. Após, clique em “novo” no canto inferior direito da tela.
Informações sobre os dependentes devem ser prestadas à Receita Foto: Reprodução
Podem ser dependentes, para efeito do imposto sobre a renda:
* Companheiro(a) com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos, ou cônjuge. Mas, atenção, nem sempre declarar o cônjuge como dependente é vantajoso. Clique aqui e saiba qual é a melhor opção em cada caso.
* Filho(a) ou enteado(a), até 21 anos de idade, ou, em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho.
* Filho(a) ou enteado(a), se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, até 24 anos de idade;
* Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial, até 21 anos, ou em qualquer idade, quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
* Irmão(ã), neto(a) ou bisneto(a), sem arrimo dos pais, com idade de 21 anos até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;
* Pais, avós e bisavós que, em 2018, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 22.847,76;
* Menor pobre até 21 anos que o contribuinte crie e eduque e de quem detenha a guarda judicial;
* Pessoa absolutamente incapaz, da qual o contribuinte seja tutor ou curador.
Categoria diferente da dos dependentes, alimentandos são os beneficiários de pensão alimentícia determinada por acordo com decisão judicial. Não há limite de idade nem renda. A inclusão dos dados deve ser feita na ficha “alimentandos”, na aba da barra esquerda. Ao contrário dos dependentes, não há uma dedução fixa por alimentando.
Mas as despesas com instrução e saúde podem ser deduzidas, desde que determinadas por ordem judicial — entenda mais sobre isso no capítulo sobre pagamentos deste passo a passo.
É preciso ter atenção, uma vez que há diferença entre dependente e alimentando Foto: Reprodução
Para incluir um alimentando, basta clicar em “novo”, no canto inferior direito, e inserir nome, CPF e data de nascimento. Também é preciso detalhar se a pessoa é residente no Brasil ou no exterior.
A omissão de dados sobre alimentandos é um dos erros mais comuns que levam o contribuinte a cair na malha fina.
Rendimentos recebidos de pessoa jurídica:
O programa para preenchimento da declaração conta com seis fichas para informações sobre rendimentos. Para quem é funcionário de uma empresa, a principal tela a ser preenchida é a de rendimentos tributáveis recebidos de pessoa jurídica.
Todos os dados para o preenchimento da ficha estão no informe de rendimentos, que deve ser entregue pelos empregadores até o último dia de fevereiro. Para inserir uma fonte pagadora, clique em “novo”, no canto inferior direito, e preencha os campos.
A ficha tem duas abas, uma para o titular e outra para os dependentes. Um dos erros mais comuns é não incluir os rendimentos dos dependentes. Esses ganhos devem ser inseridos, mesmo que não somem a renda mínima obrigatória para declaração do Imposto de Renda, pois serão somados no cálculo do tributo, no fim do processo. A inclusão dos dados é feita da mesma forma.
Rendimentos recebidos de pessoa física e do exterior:
Quem é profissional autônomo ou proprietário de imóvel alugado, por exemplo, deve preencher os ganhos com essas fontes na ficha de rendimentos de pessoas físicas. É possível importar os dados diretamente do programa do carnê-leão, utilizado por profissionais autônomos.
O preenchimento manual também está disponível. O procedimento para inclusão de rendimentos de dependentes é semelhante ao da ficha de rendimentos de pessoas físicas: basta clicar na aba “dependentes” para inserir as informações.
Nesta tela, também devem ser inseridos eventuais ganhos no exterior, inclusive representações diplomáticas e organismos internacionais, observados os acordos, tratados e convenções internacionais firmados entre o Brasil e o país ou organismo de origem dos rendimentos, ou a existência de reciprocidade de tratamento.
É importante lembrar que os rendimentos em moeda estrangeira decorrentes de venda de bens ou de ações devem ser inseridos em outra ficha, dedicada às informações sobre ganho de capital.
Os rendimentos em moeda estrangeira devem ser convertidos em dólar americano de acordo com o câmbio da data do recebimento e, depois, em reais, seguindo o valor para compra fixado pelo Banco Central para o último dia útil da primeira quinzena do mês anterior ao do recebimento do dinheiro.
Rendimentos isentos e não tributáveis:
Apesar de não estarem sujeitos à cobrança de imposto, os rendimentos isentos devem ser relacionados nesta ficha. Caem nesta categoria as receitas de fontes como bolsas de estudos, rendimento da caderneta de poupança e heranças. Também entram nesse quadro os rendimentos com alienações de bens de pequeno valor (até R$ 20 mil para ações e até R$ 35 mil para demais casos). Lucros maiores devem ser informados na seção de ganho de capital.
Assim como nas outras fichas, os ganhos de dependentes devem ser informados em alguns casos. Por exemplo, maiores de 65 anos têm direito à isenção caso recebam benefício de até R$ 1.903,98 por mês, durante o ano-calendário de 2018. Caso o contribuinte tenha colocado pais ou avós como dependentes, deve informar esse valor na opção 10: “Parcela isenta de proventos de aposentadoria”.
Essa ficha agora tem duas abas: “Rendimentos” e “Totais”. As informações são inseridas pelo contribuinte na aba “Rendimentos”, selecionando o Tipo de Rendimento.
Rendimentos com tributação exclusiva na fonte:
A maior parte dos itens desta ficha — como décimo terceiro salário — é de preenchimento automático. As informações são transportadas de outros formulários da declaração. São de preenchimento manual, no entanto, itens como a participação nos lucros e resultados. Para incluir, basta clicar no ícone ao lado da linha correspondente.
Assim como a de rendimentos isentos, essa ficha agora tem duas abas: “Rendimentos” e “Totais”. As informações são inseridas na aba “Rendimentos”, selecionando o Tipo de Rendimento.
Rendimentos com imposto com exibilidade suspensa:
A ficha só será utilizada por contribuintes que tenham alguma cobrança de imposto contestada na Justiça. São tributos que existem, mas ainda não podem ser cobrados. Nesse caso, é preciso preencher as informações da fonte pagadora e o valor do imposto retido. Quem não se enquadra nesta situação pode deixar a ficha em branco.
Rendimentos recebidos acumuladamente:
Nesta tela, é preciso informar o valor recebido de salários ou pensões referentes a anos anteriores, que foram depositados de uma só vez no ano anterior. O mecanismo foi criado para evitar a tributação excessiva, caso os ganhos fossem acrescentados aos rendimentos tributáveis de pessoa jurídica. É possível incluir dados do titular ou dos dependentes.
O programa da Receita oferece duas opções de tributação para esses casos: ajuste anual (em que o valor é acrescido aos rendimentos tributáveis) e exclusiva na fonte (em que se aplica uma fórmula para cobrança do tributo exclusivamente na fonte). O ideal é fazer a simulação dos dois tipos.
Imposto pago/retido (e no exterior)
A tela é de preenchimento automático, com a exceção de casos de impostos pagos no exterior. É possível incluir tributos recolhidos em países onde haja reciprocidade de tratamento. Nesses casos, é possível compensar o valor, desde que não sujeito à restituição ou compensação no país de origem. A lista dos 30 países com os quais o Brasil tem acordo está disponível na página de ajuda do programa de preenchimento da declaração.
Pagamentos
Nesta ficha, devem ser informados despesas com educação, saúde, planos de previdência e outros gastos, como pensão alimentícia. Vale lembrar que, no caso da pensão alimentícia, só é dedutível o valor determinado por ordem judicial: pagamentos efetuados por acordo informal não entram no cálculo do desconto.
Doações
O programa de declaração conta com duas fichas para inclusão de doações. A primeira delas é destinada a repasses para instituições de caridade e outras causas. A Receita limita os tipos de doações válidos para dedução a categorias como incentivo aos esportes, à cultura e ações no âmbito do estatuto do idoso. A lista completa está disponível no software da declaração. Para acrescentar estas informações na declaração, clique na opção “novo” na parte inferior do programa. Em seguida, escolha o tipo de doação, na aba “código”.
Doações a partidos políticos:
Para declarar doações a candidatos ou partidos políticos, o contribuinte deve acessar outra ficha, dedicada exclusivamente a esse tipo de informação. O formulário é mais simples: basta incluir nome, CNPJ do comitê ou partido e data da doação. Este é o último campo da barra vertical da esquerda.
Bens, dívidas e ganhos de capital
Bens:
No Brasil, não há tributação sobre o patrimônio. Há incidência de imposto, no entanto, sobre o chamado ganho de capital — o lucro com a venda de um determinado bem. Por isso, é importante manter atualizadas as informações sobre bens e direitos, como imóveis e ações. Esses dados são declarados na ficha bens e direitos. Para incluir um bem, basta clicar em “novo”.
Um dos erros mais comuns de contribuintes é atualizar o valor de um imóvel, por exemplo, de acordo com o preço de mercado. O correto é repetir o valor de compra: a exceção fica com os casos em que tenha sido feito algum tipo de melhoria. No caso de um apartamento comprado a R$ 400 mil em 2017 e que tenha sido reformado por R$ 50 mil em 2018, a declaração ficará da seguinte forma: no campo “situação em 31/12/207”, colocar o valor de R$ 400 mil. Ao lado, no campo “situação em 31/12/2018”, colocar o valor de R$ 450 mil.
Dívidas:
Também é necessario informar a situação, em 31 de dezembro do ano passado, das dívidas. As informações são fornecidas pelos bancos aos clientes. Não entram nesse quadro financiamentos do Sistema Financeiro Habitacional (SFH), nem dívidas inferiores a R$ 5 mil.
Ganho de capital:
A declaração da venda de um bem é feita em uma aba diferente. É preciso ir até a “Ganhos de capital”, no menu à esquerda, e clicar na linha correspondente: “Bens imóveis”, “Direitos/Bens móveis” e “Participações societárias”. O preenchimento dos dados é feito exclusivamente por meio da importação dos dados de outro programa, o GCAP 2018, disponível neste link: http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento-do-imposto-de-renda-de-pessoa-fisica/ganho-de-capital/programa-de-apuracao-de-ganhos-de-capital-moeda-nacional/2018/programa-de-apuracao-dos-ganhos-de-capital-gcap2018.
Atividade rural:
Em “Atividade Rural”, produtores rurais devem preencher os dados ou importar as informações do programa AR 2018, disponível no Programa Livro Caixa da Atividade Rural 2018 (http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/pagamentos-e-parcelamentos/pagamento-do-imposto-de-renda-de-pessoa-fisica/livro-caixa-da-atividade-rural-1/copy_of_program-livro-caixa-da-atividade-rural-2017-versao-java), para declarar movimentações como compra e venda de animais e terrenos.
Aplicações em renda variável:
Estas fichas devem ser preenchidas por quem investiu no mercado financeiro no ano anterior. Há duas abas a serem preenchidas: operações comuns/day trade, em que são incluídos os ganhos com vendas de ações e outros ativos, como ouro; e os rendimentos com operações de fundos de investimento imobiliário. Em ambos os casos, devem ser incluídos os dados do titular e do dependente.
Espólio
Em caso de contribuinte que já tenha morrido, a declaração de Imposto de Renda deve continuar sendo entregue, enquanto o espólio não for concluído — processo que pode demorar anos. Para que haja a obrigação, basta que o CPF do falecido se enquadre em um dos critérios estabelecidos pela Receita, como, por exemplo, ter um bem avaliado em mais de R$ 300 mil. Nesse tipo de situação, a ficha “espólio” deve ser preenchida com os dados do inventariante.
Revisão e envio
Antes de concluir, é importante checar se os dados estão corretos. Um erro de digitação pode ser suficiente para fazer com que a declaração caia na malha fina. Para isso, clique na opção “verificar pendências”, também na coluna da esquerda. Caso haja alguma inconsistência, o programa alertará. Em caso de contribuintes que estão declarando pela primeira vez, haverá um aviso indicando a ausência do número da declaração do ano anterior. E atenção: o alerta, no entanto, não impede o envio do formulário.
Escolha do modelo, simplificado ou completo:
Com as informações já preenchidas, é possível verificar qual modelo é mais vantajoso: simplificado, em que é descontado 20% dos rendimentos tributáveis; ou completo, com todas as deduções (gastos com educação, saúde etc.). Para comparar os modelos, basta clicar na lupa ao lado do item “Opção pela tributação”, na barra da esquerda. Uma nova tela se abrirá com o cálculo do imposto a restituir ou a pagar, de acordo com o caso. Para ver os detalhes dos cálculos, role a tela do menu do lado esquerdo e clique em “Resumo da declaração” e, depois, em “Cálculo do Imposto”. Nesta tela, também é necessário incluir os dados bancários para depósito da restituição.
Quem é casado, vive em união estável ou tem companheiro ou companheira — incluindo também relações homoafetivas — pode fazer a declaração do Imposto de Renda 2019 em conjunto ou separadamente.
A Receita acabou com o Receitanet, programa que o contribuinte tinha que baixar para enviar a declaração. Agora, um botão no lado inferior esquerdo faz esse serviço: “Entregar declaração”. Clicando ali, uma nova tela é exibida para seleção da declaração a ser enviada. Depois de enviada, o contribuinte deve imprimir e guardar o recibo. Em caso de haver imposto a pagar, já é possível imediatamente imprimir as guias. Quem não imprimir pode depois ir ao menu do lado esquerdo e fazê-lo.
É falsa uma postagem no Twitter em que Xuxa supostamente criticaria Jair Bolsonaro por divulgar um vídeo escatológico —e em que o presidente responderia a ela de forma grosseira.
DAS ANTIGAS
De acordo com amigos da apresentadora, Bolsonaro jamais seria indelicado. Embora não tenha nenhuma proximidade com Xuxa, ele conheceu o pai dela, Luiz Floriano Meneghel, que foi sargento do Exército.
O plano da Petrobras de acelerar a venda de campos maduros terrestres e em águas rasas pode desencadear uma série de investimentos nessas áreas e na cadeia de fornecedores da indústria de óleo e gás natural, avaliam especialistas e executivos ouvidos pelo Valor. A expectativa é que o desenvolvimento desses campos, nas mãos de outras empresas de menor porte, deverá gerar mais demandas por equipamentos e arrecadação de impostos.
“Temos campos terrestres, campos de águas rasas e alguns campos em águas profundas que envelheceram. Eles são pequenos em relação às dimensões dos campos maiores de águas profundas e o pré-sal. Então nós temos certeza que outros produtores terão condições de cuidar melhor deles”, disse o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em entrevista coletiva sobre o resultado de 2018, na última semana.
A petroleira já informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a intenção de vender 70% de um total de 250 campos maduros terrestres e em águas rasas. Para o diretor da autarquia, Décio Oddone, a medida pode provocar uma retomada nos investimentos nessas áreas.
“Para a União, é importante que esses campos recebam investimentos o mais rapidamente possível”, afirmou Oddone. “Não vamos modernizar a indústria de petróleo no Brasil só trazendo as grandes empresas para operar no pré-sal”, completou ele.
De acordo com a agência, a produção de petróleo em águas rasas no país caiu 40%, entre 2013 e 2018, para 166 mil barris diários. A produção terrestre, por sua vez, recuou 36%, entre 2012 e 2018, para 115 mil barris diários. Na área de exploração, o número de poços perfurados em águas rasas caiu 90%, entre 2012 e 2017, para sete unidades, enquanto a perfuração em terra, recuou 73% entre 2015 e 2017, para 85 poços.
Segundo Marcelo Bastos, sócio diretor da consultoria B-in Partners, empresas menores terão melhores condições para desenvolver essas áreas, pois operam com um padrão de custo mais baixo. “O resultado é uma maior produção de petróleo no país, maior arrecadação de royalties e maior demanda para a indústria de serviços”, completou ele.
Victor Galante, sócio do Tauil & Chequer Advogados, concorda com a avaliação do consultor. “Quando você desenvolve um campo maduro, de águas rasas, blocos onshore, você consegue movimentar toda a indústria. Você vai ter pequenas e médias empresas contratando mão de obra, contratando serviços de perfuração, de produção, etc”, explicou.
Na última semana, a Petrobras informou que teve início a fase vinculante do processo de cessão da totalidade de suas participações nos campos terrestres Lagoa Parda, Lagoa Parda Norte e Lagoa Piabanha, no Espírito Santo.
A petroleira tenta vender os seus campos em águas rasas e terrestres desde 2016, mas o processo de desinvestimentos desses ativos pouco avançou desde então. Em três anos, o saldo é de 37 concessões vendidas e 66 ainda em fase de negociações. Embora cerca de um terço dos ativos tenha sido vendido, nenhum negócio foi concluído até o momento.
Logo no primeiro ano, a venda desses ativos sofreu alguns reveses na Justiça e dentro do próprio Tribunal de Contas da União (TCU), que questionavam a falta de transparência da estatal em seus processos de desinvestimentos. As contestações levaram a petroleira a adotar uma nova sistemática de venda e, em 2017, os desinvestimentos foram retomados do zero.
No fim do ano passado, a companhia fechou seus dois primeiros contratos: com a Perenco, para venda dos campos de Pargo, Carapeba e Vermelho, na costa do estado do Rio de Janeiro, por US$ 370 milhões; e com a 3R Petroleum, para alienação de 34 campos terrestres na Bacia Potiguar, por US$ 453,1 milhões.
A venda dos ativos em terra, contudo, se encontra suspensa desde dezembro, por força de uma liminar concedida pela Justiça do Trabalho do Rio Grande do Norte, sob a alegação de que o representante dos empregados não estava presente na reunião do conselho de administração que a aprovou o negócio.
Diante da demora para concluir as negociações, a ANP decidiu, no ano passado, pressionar para que a estatal acelere as negociações de seus campos terrestres e em águas rasas. O órgão regulador obrigou a Petrobras a apresentar uma lista com os campos de produção da Rodada Zero (cujas concessões vencem a partir de 2025) com os quais pretende ficar e aqueles que pretende vender e devolver à União.
A agência definiu então um prazo até junho deste ano para que a estatal conclua os processos de desinvestimentos em curso. Foi após a decisão da autarquia que a petroleira informou a intenção de vender cerca de 70% dessas concessões. Além disso, a estatal pediu a postergação do prazo para concluir os negócios. A agência ainda analisa o pleito.
Para o professor do Grupo de Economia da Energia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GEE/UFRJ) Edmar Almeida existem alguns entraves que dificultam a venda dos ativos em terra e águas rasas no Brasil. No caso dos campos onshore, ele destaca que a monetização do óleo é difícil e muito dependente da Petrobras, que concentra 98% da capacidade de refino do país e detém a maior parte da logística de escoamento.
O especialista também explica que há pendências regulatórias relacionadas às atividades de descomissionamento, sobretudo das plataformas marítimas.
“Muitos campos ainda dependem de extensão dos contratos de concessão e, enquanto a ANP e Ibama não concluem a revisão do arcabouço regulatório do descomissionamento, há incertezas sobre com quem ficam os passivos de abandono das plataformas. Isso tudo dificulta as negociações. E, enquanto a Petrobras não vender esses ativos, não há investimentos. A produção desses campos maduros continua em declínio e a cadeia de fornecedores continua desmobilizada”, afirmou Almeida.
Bastos, da B-In Partners, compartilha da visão do professor. Para ele, a demora na revisão da regulação para o descomissionamento leva empresas menores a serem mais conservadoras, subestimando os valores dos ativos por segurança. “Isso pode tornar a aquisição inviável economicamente, deixando de produzir um volume de óleo relevante, reduzindo a atividade da indústria e acelerando a perda de receita para municípios em áreas maduras.”
Email enviado no dia 14 de setembro por Zuleide para o TRE-MG – Reprodução
Uma integrante do PSL em Minas Gerais afirma que o atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a chamou pessoalmente para ser uma candidata laranja na eleição de 2018, com o compromisso de que ela devolvesse ao partido parte do dinheiro público do fundo eleitoral.
Zuleide Oliveira, 41, inscrita na disputa a deputada estadual, fez uma denúncia ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais em 19 de setembro, mas obteve apenas uma resposta protocolar da Justiça Eleitoral.
A candidata é a primeira a implicar diretamente o hoje ministro no esquema de desvio de dinheiro público por meio de candidaturas de laranjas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
O caso foi revelado pela Folha no início de fevereiro e levou à queda de Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência. Polícia Federal e Ministério Público de Minas investigam o esquema.
Zuleide diz em entrevista à Folha ter se encontrado com Álvaro Antônio em seu escritório parlamentar, em Belo Horizonte, em 11 de setembro, na companhia do marido e de um amigo.
Ela afirma não saber se algum dinheiro foi depositado porque o controle das contas bancárias ficou, segundo ela, com os dirigentes do partido.
“Eu não entendia de nada, eles que fizeram tudo [para registrar a candidatura], eu não tirei uma certidão minha, eles tiraram por lá, eu só enviei meu documento e eles fizeram tudo. Acredito, sim, que fui mais uma candidata-laranja, porque assinei toda a documentação que era necessária e não tive conhecimento de nada que eu estava fazendo (…) Fui usada, a minha candidatura foi usada para fazer parte de uma lavagem de dinheiro do partido”, afirmou Zuleide.
Ela diz que, neste encontro, foi instada por Álvaro Antônio a assinar requerimento de solicitação da verba, endereçado ao então presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno.
Procurado pela reportagem, o ministro do Turismo diz não se lembrar da reunião.
“Ele [ministro] disse pra mim assim: ‘Então a gente vai fazer o seguinte: você assina a documentação, que essa documentação é pra vir o fundo partidário pra você. (…) Para o repasse ser feito, você tem que assinar essa documentação. E eu repasso a você R$ 60 mil, e você tem que repassar pra gente R$ 45 mil. Você vai ficar com R$ 15 mil para sua campanha. E o material é tudo por nossa conta, é R$ 80 mil em materiais'”, afirma Zuleide.
A reportagem teve acesso a emails e mensagens de áudio trocados por ela com cinco dirigentes do PSL mineiro, comandado à época por Álvaro Antônio, incluindo um recado escrito por Rodrigo Brito, então assessor parlamentar do ministro, com o endereço do escritório do político em Belo Horizonte.
Há também email do partido com requerimento para solicitação da verba da cota das mulheres a Bebianno.
“Marcelo ofereceu um monte de coisa”, diz Zuleide, afirmando que o hoje ministro prometeu que ela ganharia uma vaga na Funai ou na secretaria de Saúde da região. Ela mora em Santa Rita de Caldas, a cerca de 50 km de Poços de Caldas, no sul do estado.
Zuleide acabou tendo o pedido de registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral devido a uma condenação em 2016, transitada em julgado, por uma briga com outra mulher. Ela enviou a sentença ao PSL de Minas por email no final de agosto.
“Eles já sabiam que não ia dar em nada [a candidatura, por ser ficha suja]. Hoje eu sei que eles sabiam que não iam aparecer meus votos, que eu não ia conseguir concorrer às eleições porque eu estava com os direitos políticos suspensos. Eles sabiam de tudo isso. Ele quis falar para mim que não ia dar em nada [a condenação não seria problema] pra mim poder preencher a chapa”.
Zuleide afirma que tudo começou no fim de julho com um telefonema de uma assessora de Álvaro Antônio, Cláudia, questionando se ela não gostaria de sair candidata pelo PSL. Após o convite, foi para a convenção estadual do partido, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, em 28 de julho, ocasião em que teve o primeiro contato com Álvaro Antônio.
Após isso, Rodrigo, o assessor do político, passou a enviar mensagens solicitando documentos.
Álvaro Antônio era filiado ao PR e migrou junto com Bolsonaro para o PSL, tendo sido o deputado federal mais votado em Minas.
No comando estadual do PSL, foi o responsável pela montagem da chapa de candidatos do partido e definiu, com o aval da direção nacional, o repasse das verbas públicas da legenda aos candidatos.
Até hoje, Zuleide não apresentou a prestação de contas à Justiça por se recusar a atender aos pedidos de dirigentes do PSL. A candidata afirma nunca ter ido ao banco ver os extratos.
Ela diz que recebeu 25 mil santinhos —em todos eles, Álvaro Antônio aparece dividindo o espaço— em 25 de setembro, em Belo Horizonte. Nem o PSL de Minas nem o PSL nacional declaram à Justiça gastos com a candidata.
Em uma das mensagens enviadas a Zuleide, Rodrigo Brito enviou a ela o telefone de Mateus Von Rondon, hoje assessor especial do ministro.
Rondon prestou serviços ao gabinete de Álvaro Antônio até 2018. O Ministério Público o investiga como o principal elo entre o ministro e o esquema de laranjas.
No TSE, no entanto, não aparece que tenha prestado serviço a candidata do sul de Minas.
Os dirigentes do PSL mineiro cujos nomes aparecem nos emails e nas mensagens de WhatsApp dela são, além de Rodrigo Brito, Aguinaldo Mascarenhas, então chefe de gabinete de Álvaro Antônio em Minas e hoje presidente do partido no estado, Michelle Paim, tesoureira, Gustavo Graça, também da direção do PSL em Minas, e Leonardo Andrade, advogado da sigla.
Como a Folha mostrou em reportagens publicadas desde 4 de fevereiro, um grupo de quatro candidatas do partido recebeu R$ 279 mil, tendo tido votação ínfima. Parte desse dinheiro voltou para empresas de pessoas ligadas ao gabinete do hoje ministro.
Uma quinta candidata, Cleuzenir Barbosa, deu depoimento ao Ministério Público em dezembro afirmando ter sido pressionada por dois assessores de Álvaro Antônio a devolver parte dos R$ 60 mil que recebeu da verba do PSL. Ela diz que o ministro sabia de tudo.
OUTRO LADO
Em nota, Álvaro Antônio afirmou não se lembrar de encontros específicos com Zuleide e nega que tenha feito oferta de valores do fundo ou pedido de devolução de dinheiro a ela.
“Em setembro, Marcelo Álvaro Antônio recebeu diversos pré-candidatos e eleitores na sede do PSL. Ele não se lembra ter se reunido especificamente com a sra, Zuleide. O ministro jamais ofereceu ou pediu a devolução de qualquer valor, seja do fundo eleitoral ou de qualquer outra fonte, à sra. Zuleide.”
O ministro também afirma que jamais indicou profissionais para qualquer candidatura.
Disse ainda que o PSL forneceu material de campanha aos seus candidatos e que “as despesas do partido foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral na prestação de contas”, não especificando se de forma individual ou coletiva. “O partido respeitou a impugnação declarada pela Justiça Eleitoral da candidatura da sra. Zuleide.”
O ministrou reiterou na nota não ter havido qualquer candidatura laranja no PSL de Minas. “A campanha político-partidária da Folha de S.Paulo contra o ministro Marcelo Álvaro Antônio, citado em mais de 100 matérias desde 04 de fevereiro, ultrapassou todos os limites do razoável. Ao julgar, condenar e atacar a honra do ministro, o jornal e os jornalistas agiram de forma leviana e, por isso, estão sendo processados.”
O ministro tentou censurar a Folha, mas teve seu pedido negado pela Justiça em Brasília.
Procurado, Mateus Von Rondon, assessor do ministro e também citado no escândalo, não respondeu.
Controle de imigração no terminal 2 do aeroporto de Heathrow, em Londres – Neil Hall – 4.jun.14/Reuters
O número de brasileiros impedidos de entrar nos países da União Europeia (UE) aumentou 62% em 2018, em comparação com o ano anterior.
Dados divulgados no último relatório de riscos da Frontex, a agência de fronteiras da UE, indicam que 4.984 brasileiros tiveram sua entrada recusada na Europa em 2018, contra 3.086 em 2017.
Com o resultado, o Brasil se tornou a sétima nacionalidade com mais cidadãos barrados no continente.
Em 2017, o país ocupava a décima posição na lista. A Ucrânia lidera a lista deste ano de países com mais cidadãos rejeitados na Europa: 57,5 mil, o equivalente a 30% de todas as pessoas barradas. Houve uma alta de 55% em relação a 2017.
Em um distante segundo lugar está a Rússia, com 25,9 mil entradas recusadas, uma queda de 29% em relação ao ano anterior. A Albânia aparece logo em seguida, com 24,5 mil de seus nacionais barrados na UE.
De acordo com as autoridades migratórias, a maior parte dos casos é motivada por falta de documentação adequada e meios que comprovem as condições exigidas de estadia.
O aumento na quantidade de brasileiros barrados no velho continente foi bem mais expressivo do que a subida geral de imigrantes impedidos de entrar na UE no período, de 4%.
A quantidade de brasileiros deportados dos países europeus também cresceu. Em 2018, 1.926 imigrantes do Brasil foram forçados a retornar dos países membros da União Europeia: uma alta de 22% em relação a 2017.
O número de brasileiros apanhados em situação irregular, por ter extrapolado o período de permanência como turista, aumentou, sendo a maior parte dos casos identificados em Portugal.
As autoridades portuguesas ainda não divulgaram as estatísticas oficiais de 2018, mas já anteciparam que houve aumento significativo na comunidade brasileira no país.
Na Europa, o aumento de brasileiros em situação irregular contrasta com a redução geral de migrantes que cruzam ilegalmente as fronteiras europeias. Em 2018, foi registrado o menor patamar dos últimos cinco anos: 150.114 pessoas.
As autoridades europeias atribuem a forte queda à menor quantidade de pessoas tentando chegar ao continente pelas rotas do Mediterrâneo central, que vai da Tunísia à Itália.
A rota migratória que passa pelo Marrocos e vai para a Espanha, porém, está em alta, com aumento de 157% no número de chegadas em relação à 2017.
Viiixe, vai fumar pouco o cachimbo da PAZ!!!
Fábio Assunção é um exemplo de "Estudo de caso" para todos os jovens e adultos,em especial os menos favorecido. Se um ator renomado e com todas as condições possíveis, tem imensas dificuldades para se libertar de uma dependência/vício, imaginem os desprovidos de estrutura e condições financeiras??? O segredo é não entrar e se afastar de qualquer tipo de drogas ( lícita ou ilícita).
FÁBIO ASSUNÇÃO É UM GRANDE ATOR. INFELIZMENTE, ACOMETIDO POR UMA DEPENDÊNCIA QUÍMICA. VENDO A LUTA DELE PARA CURAR-SE, DESEJO MUITO QUE TENHA SUCESSO E REESTABELEÇA SUA SAÚDE. TAMBÉM ACHO MUITO BACANA COMO ELE TEM LIDADO COM OS PROBLEMAS CAUSADOS POR SUA DOENÇA, SENDO UMA PESSOA PÚBLICA COMO É. VAI DAR TUDO CERTO, A DEUS QUERER!