Diversos

Quero fazer propaganda da minha marca. Mas eu começo por onde? Faço o quê?

Por PEDRO RATTS

Publicitário

Escuto essa frase e essa pergunta aí do título todo dia. Num mundo de centenas, milhares de possibilidades para você investir na marca da sua empresa ou produto, e, acredite, você sempre vai precisas investir na marca da sua empresa ou produto, realmente fica complexo identificar e escolher o que fazer, onde anunciar, como divulgar. A diferença entre a escolha certa e a escolha errada pode ser de alguns milhares de reais perdidos no final do ano.

E o que fazer então? Bem, baseado numa experiência de muitos anos fazendo exatamente isso pros nossos clientes, nós desenvolvemos na Ratts Ratis um formato de diagnóstico, análise e estratégia que começa onde realmente tem de começar (e na maioria das vezes pula-se essa etapa): um diagnóstico completo da situação da marca ou produto.

Uma vez coletados todos os dados, por meio de uma poderosa ferramenta de diagnóstico, estes dados são analisados, compilados num relatório resumido e é feita, aí sim, uma estratégia para seis meses ou um ano, com tudo no lugar, conceito definido, estratégia de mídia definida e, o melhor de tudo, sua pequena (ou média, ou grande) verba otimizada e você só contrata a agência se quiser, pois recebe a estratégia pronta. Fazer propaganda da sua marca não é caro. Caro é fazer sem estratégia. Quer conhecer mais sobre este modelo que vem conquistando novos clientes? Me manda aí um zap no 99981-1112.

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Judiciário

Ex-tabelião substituto na Grande Natal é condenado a 11 anos de prisão por desvio de recursos

O juiz Diego Costa Pinto Dantas, da Vara Única de Extremoz, condenou o ex-tabelião substituto do Cartório Único de Extremoz, Gustavo Eugênio Costa de Souza, a 11 anos e dez meses de reclusão, em regime fechado, pela prática dos crimes de peculato e lavagem de capitais. Na mesma sentença também foi condenada a namorada do réu, Lourdyanna Agostinho de Lima da Silva, a oito anos e quatro meses de reclusão pelos mesmos crimes.

As condenações são consequência da Operação Senhorio, deflagrada em abril de 2018 pelo Ministério Público Estadual, para apurar, inicialmente, os crimes de falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, estelionato e lavagem de dinheiro, praticados no âmbito do cartório, pelos tabeliães titular e substitutos daquele ofício, bem como por corretor do ramo imobiliário e empresário.

O caso

Como consequência de um Mandado de Busca e Apreensão cumprido contra Gustavo Eugênio no curso da operação Senhorio, com a apreensão de um aparelho celular e de um computador do denunciado, foi apurado pelo Ministério Público que entre os meses de agosto de 2017 e abril de 2018, os réus se apropriaram e desviaram a quantia de R$ 83.516,36 referentes a taxas cartorárias e emolumentos do cartório.

De acordo com a Denúncia do MP, aproveitando-se do cargo de tabelião substituto, Gustavo Eugênio transacionava com usuários do serviço público, via WhatsApp, a confecção de certidões e escrituras públicas. Ao repassar os valores das taxas e emolumentos aos usuários dos serviços, o réu solicitava que a transferência ou depósito do dinheiro correspondente fosse realizado na conta bancária de titularidade de sua namorada, Lourdyanna.

Ainda, segundo o MP, a funcionária do cartório Jeniffer Karoliny Lima de Souza Silva atuava como “braço direito” de Gustavo, sendo uma das principais responsáveis pela confecção das certidões e escrituras negociadas, bem como ajudando-o a encobrir o desvio das taxas e emolumentos para a conta bancária de Lourdyanna.

Contudo, Jeniffer Karoliny foi absolvida pelo juiz Diego Dantas por falta de provas. Para o magistrado, as provas produzidas em juízo não corroboraram a tese do Ministério Público. “Na verdade, a análise dessas provais orais é no sentido de que Karoliny era secretária de Gustavo Eugênio, tendo apenas uma relação profissional com o ex-tabelião”, diz a sentença.

Decisão

Para o juiz Diego Dantas, a materialidade dos delitos de peculato e lavagem de capitais se encontra plenamente comprovada nos autos, “não pairando quaisquer dúvidas quanto à ocorrência do desvio e apropriação de recursos públicos (taxas cartorárias e emolumentos) pertencentes ao Cartório Único de Extremoz/RN e da ocultação destes valores mediante a utilização de conta bancária de terceiro não vinculado a referida serventia extrajudicial”.

O Ministério Público apontou 25 transações relativas a serviços cartorários entre Gustavo Eugênio Costa de Souza e usuários da serventia extrajudicial, cujo somatório é de R$ 83.513,36 e corresponde justamente ao dinheiro público não repassado ao Cartório de Extremoz.

“A autoria do crime de peculato (25 vezes) e lavagem de capitais apurados neste feito resultou satisfatoriamente comprovada e aponta os réus Gustavo Eugênio Costa de Souza e Lourdyanna Agostinho de Lima da Silva como autores das condutas criminosas em deslinde”, diz a sentença.

Processo n.º 0101400-97.2018.8.20.0162
TJRN

 

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Educação

Começa o prazo para participar da lista de espera do Sisu

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Os estudantes que não foram aprovados em nenhuma das opções de curso pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) podem, a partir desta terça-feira(29), integrar a lista de espera do programa. O prazo para que isso seja feito vai até o dia 5 de fevereiro.

A adesão pode ser feita na página do Sisu. Os candidatos podem escolher entrar na lista de espera para a primeira ou para a segunda opção de curso feita na hora da inscrição.
Os alunos na lista serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

A partir desta edição do Sisu, os estudantes que foram selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

O resultado do Sisu está disponível desde ontem (28). Aqueles que foram selecionados devem fazer a matrícula nas instituições de ensino, no período de 30 de janeiro a 4 de fevereiro.

Os estudantes devem ficar atentos aos dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em seu edital próprio.

Ao todo, o Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Puderam se inscrever no programa os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, mais de 1,8 milhão de candidatos se inscreveram.

Agência Brasil

 

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Polícia

Engenheiros que atestaram segurança da barragem de Brumadinho são presos em SP

O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Civil do estado cumpriram na manhã desta terça-feira (29) dois mandados de prisão expedidos pela Justiça Estadual de Minas Gerais contra engenheiros que atestaram a segurança da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), que se rompeu na última sexta-feira. Em Minas, foram cumpridos outros três mandados de prisão.

Na noite de segunda-feira (28), a Defesa Civil de Minas Gerais informou que há 65 mortos e 279 desaparecidos após a tragédia provocada pelo rompimento da barragem da mineradora Vale, na região metropolitana de Belo Horizonte. Nesta terça-feira, começa o quinto dia de buscas no local.

A prisão dos engenheiros em São Paulo ocorreu nos bairros de Moema e Vila Mariana, Zona Sul da cidade. As ordens são de prisão temporária, com validade de 30 dias, e foram expedidas pela Justiça no domingo.

As ações em São Paulo, parte de uma operação que também se desenvolve em Minas Gerais, são coordenadas por promotores do núcleo da capital do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP de São Paulo, e pelo Departamento de Capturas (Decade) da Polícia Civil paulista.

Suspeita de documentos fraudados

A Polícia Federal em São Paulo também participa da operação e cumpre, neste momento, dois mandados de busca e apreensão em empresas que prestaram serviços para a Vale. O nome das empresas ainda não foi divulgado.

Os investigadores do Ministério Público e da polícia apuram se documentos técnicos, feitos por empresas contratadas pela Vale e que atestavam a segurança da barragem que se rompeu, foram, de alguma maneira, fraudados.

Toda a operação é coordenada por policiais, promotores e procuradores de Minas Gerais. A força-tarefa envolve a Polícia Federal, o Ministério Público Estadual e Federal e a Polícia Civil.

G1

Opinião dos leitores

  1. Exatamente…cadê a OAB,DIREITOS HUMANOS,ONU….há entendi,esses só se preocupam com BANDIDOS

  2. Vamos fazer uma lista de presença em Brumadinho:
    Direitos Humanos – FALTOU (não foi encontrado ainda o corpo de nenhum bandido);
    OAB – FALTOU;
    ONU – FALTOU;
    ONGs AMBIENTALISTAS – FALTOU
    FEMINISTAS – FALTOU (o primeiro corpo foi de uma médica);
    ARTISTAS GLOBAIS e INTELECTUAIS – NEM SEQUER SE PRONUNCIARAM;
    Bombeiros com salários ATRASADOS – PRESENTE
    Policiais criticados pela mídia – PRESENTE
    Voluntários e trabalhadores – PRESENTE

    1. Parabéns,excelente comentário ,cadê esse povo intelectual????

  3. Estão colocando ordem na casa ou a turma do "quanto pior melhor" vai dizer que é autoritarismo?
    Quem foi preso pelo desastre em Mariana? Alguém foi responsabilizado?
    Sugiro a turma da esquerda que não gostam de ler e raciocinar, façam um enorme esforço e vejam o conteúdo do decreto num. 8.572 de 23/11/2015 assinado por Dilma Rousseff, conhecem?
    Depois comecem a blasfemar. Quem era o governador de Minas até dezembro de 2018? Qual o partido dele? Qual a razão dele ter suspendido as vistorias nas barragens de dejetos de Minas?

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Jornalismo

Antes de ser expulso da PM, ex-oficial e chefe de milícia homenageado por Flávio Bolsonaro já era citado por morte e invasão. Mãe e esposa foram do gabinete do parlamentar

Foragido desde a última terça-feira, quando teve início a Operação Os Intocáveis, o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, de 42 anos, é, hoje, um dos homens mais procurados do país. Foi numa guerra travada entre os herdeiros do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho, assassinado em 28 de setembro de 2004, que ele começou a se envolver com o crime organizado. De segurança de contraventor a matador de aluguel, virou, segundo investigadores, chefe do Escritório do Crime, grupo suspeito de participação em vários crimes no estado, inclusive o homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março do ano passado.

Um levantamento do GLOBO mostra que Adriano, procurado inclusive pela Interpol, teve, ao longo dos anos, uma vida dupla: por um lado, era denunciado por crimes como assassinatos e grilagem de terra; por outro, tinha forte atuação nas ruas como PM. Um relatório da Subsecretaria de Inteligência (da extinta Secretaria de Segurança) e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) mostra que, cinco anos antes de ser expulso da polícia, o ex-oficial apareceu na investigação de uma tentativa de assassinato. O documento, de outubro de 2011, cita um ataque ao pecuarista Rogério Mesquita, em 10 de maio de 2008. Vários tiros de fuzil e pistola foram disparados contra o carro da vítima, que estava com mulher e filhos em Cachoeira de Macacu.

Vítima intimidada

Segundo as investigações mencionadas no relatório, Rogério sobreviveu, reconheceu e denunciou Adriano, e passou a ser perseguido. Dois dias depois do atentado, o ex-PM foi à casa da vítima, que trabalhava para o contraventor Maninho. Em depoimento à Draco, Rogério disse que Adriano, muito nervoso, tentou intimidá-lo: “E aí, paraíba, tentaram te pegar? Que história é essa que estão comentando que você disse que eu tentei de matar? Tu sabe que, se fosse eu, tu tava morto”, teria dito Adriano.

Com medo daquele que até hoje é considerado um dos melhores atiradores que já passaram pelo Bope, Rogério, que tinha sobrevivido a quatro tiros, respondeu que não sabia quem estava por trás da tentativa de assassinato. O pecuarista, no entanto, sabia. A Adriano, ele admitiu apenas que buscava justiça. O ex-capitão ainda teria tentado demovê-lo da ideia de dar prosseguimento à investigação, e procurou a mulher de Rogério. De acordo com o relatório da Subsecretaria de Inteligência e da Draco, no encontro, ela perguntou a Adriano por que, além do marido, foi alvo do ataque, juntamente com os filhos. Está registrado que o ex-PM lhe deu a seguinte resposta: “No Iraque, quando se quer matar uma pessoa, explode-se um quarteirão inteiro, por isso é a lei do cão”.

Rogério, amigo de infância de Maninho, administrava os bens do bicheiro, inclusive um haras. Adriano, na época, trabalhava como segurança de José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, também bicheiro e marido de Shanna Harouche Garcia Lopes, filha de Maninho. O casal não estaria satisfeito com o trabalho do pecuarista. De acordo com o relatório, Rogério ficou em meio a uma disputa pela herança do contraventor. O Ministério Público do Rio denunciou Adriano e outras pessoas por suspeita de participação no atentado, mas, na Justiça, as testemunhas não fizeram o reconhecimento dos acusados.

Em 28 de janeiro de 2009, oito meses depois do ataque, Rogério, então com 54 anos, foi assassinado em plena luz do dia, às 11h47m, na esquina das ruas Visconde de Pirajá e Maria Quitéria, a cerca de cem metros da Praia de Ipanema. Um homem desceu da garupa de uma moto o matou com um tiro na nuca. Rogério havia acabado de sair de uma academia de ginástica.

Em 16 de setembro de 2011, Zé Personal também foi morto, supostamente por conta da disputa pelo espólio de Maninho, que incluía o controle de máquinas caça-níqueis. O assassinato é um dos 19 crimes que, atribuídos à contravenção, voltaram a ser investigados, após longo tempo de inquéritos parados na Delegacia de Homicídios da Capital.

Adriano foi expulso da PM em 30 de dezembro de 2013, após responder a um conselho de justificação por ligação com o jogo do bicho.

HOMENAGEM

Quando foi homenageado com a maior condecoração concedida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a Medalha Tiradentes, por iniciativa do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (à época filiado ao PP, hoje senador eleito pelo PSL), o então policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega estava preso por suspeita de homicídio.

A Mãe e esposa de Adriano Magalhães trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro.

 

Opinião dos leitores

  1. Seria a mesma globo cujo artistas viviam de fazer selfs com João de deus?
    É a mesma globo que não moveu uma palha para descobrir quem pagou os advogados de Adélio?
    É a mesma globo que saiu insinuando que a morte de Marielle foi encomendada por a, b e c que até hoje não foram relacionados ao crime?
    Existe alguma prova da ligação de Flávio com essas pessoas?
    Quem não aceita diminuir a menor idade penal é Flávio?
    Quem não aceita aumentar a pena dos bandidos e acabar com as reduções das penas é Flávio?
    Quem não apoia o cidadão poder ter arma para se defender é Flávio?
    Quem criou a audiência de custódia para soltar bandido logo depois de ser preso foi Flávio?
    Quem deixou terrorista italiano, com várias mortes nas costas, seguro no Brasil foi Flávio?
    Se 01 dessas resposta chegar, comprovadamente ao nome de Flávio Bolsonaro, podemos voltar a discutir, senão, deixa de choro, parem de mimimi e vão trabalhar desocupados mentirosos.

    1. O mensageiro não invalida a mensagem. Nada disso que você falou retira o fato de Flávio Bolsonaro ter louvado miliciano. Não tenho bandido de estimação. O pau que desce no couro de quem louva terrorista italiano deve descer no couro de quem louva terrorista miliciano.

  2. Ora, ora, a nossa Assembléia prestou homenagem ao medico e hoje presidiário Roger Abdalmassir. Quem foi o deputado que propôs??

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Polícia

FEMINICÍDIO SEM LIMITES: Jovem é morta pelo marido preso durante visita íntima em CDP de SP e outra morre atropelada e esfaqueada pelo ex-marido

Uma jovem de 22 anos foi assassinada pelo marido durante visita íntima, neste domingo (27), no interior do Centro de Detenção Provisória (CDP), de Jundiaí, interior de São Paulo. A mulher, Nicolly Guimarães Sapucci, foi derrubada do beliche e agredida com vários chutes no rosto.

À polícia, o agressor assumiu o crime e disse ter sido motivado por ciúmes. Ela chegou a ser socorrida e levada a um hospital da cidade, mas não resistiu. Conforme a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o autor do feminicídio, Michael Denis Freitas, de 25 anos, foi autuado em flagrante e continuará preso.

De acordo com boletim registrado na Polícia Civil, a jovem morava em Bragança Paulista e vivia com Freitas desde agosto de 2017. No ano passado, ele foi preso após ser acusado de roubo. No dia do crime, os dois estavam na cela reservada para visitas íntimas, quando teriam começado a discutir. O acusado teria empurrado a mulher para fora do beliche e, já no chão, desferido chutes em seu rosto.

Conforme a SAP, por volta das 15h50, perto do término do horário da visitação, o agente que conduzia os visitantes para fora do pavilhão percebeu que a mulher não havia saído da cela onde acontecia a visita íntima. Nesse momento, alguns detentos solicitaram socorro, alegando que uma visitante teria sofrido um acidente na cela. Os agentes encontraram a jovem com hematomas e inconsciente.

Ela foi levada para o Hospital São Vicente, mas não se recuperou e acabou morrendo por volta das 20h40. No hospital, segundo a SAP, foi constatado que ela sofreu traumatismo craniano. Encaminhado à delegacia da Polícia Civil, o preso assumiu as agressões, resultantes de uma briga motivada por ciúmes. Ela relatou à polícia que derrubou a mulher da cama e a agrediu com socos e pontapés.

A pasta informou ter sido aberto um procedimento disciplinar e preliminar para apuração dos fatos. O preso foi isolado preventivamente em cela disciplinar e será pedida ao juiz local sua internação em regime disciplinar diferenciado. Segundo a SAP, a mulher era cadastrada no rol de visitas ao preso desde maio do ano passado e realizava visitas regulares.

Na página que ela mantinha em rede social, Nicolly relatou que o marido era muito ciumento e havia brigas, mas que no final “tudo acaba em muito amor”. Em outra postagem, ela declarou seu amor ao parceiro e disse que ficaria com ele até o fim. “Troquei as maquiagens pelas lágrimas, o salto pelo chinelo, a balada pelo trabalho, as viagens pela visita. Troquei minha vida pela sua. To (sic) com você até o fim.”

Outro caso

Em Sarapuí, também no interior paulista, a diarista Cleonice de Oliveira Costa, de 41 anos, foi atropelada pelo ex-marido quando saía de casa para trabalhar, nesta segunda-feira, 28. Ao ver que ela ainda estava viva, o suspeito, Cristiano Mendes dos Anjos, desceu do carro e a golpeou com várias facadas.

Em seguida, o homem foi para sua casa, no mesmo bairro, e tentou se matar, ferindo-se com a faca no abdômen. Ele foi levado para um hospital de Itapetininga e ficou sob escolta. Assim que receber alta, o homem será autuado por feminicídio. Conforme parentes da vítima, o ex não se conformava com a separação.

ESTADÃO CONTEÚDO

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Judiciário

Justiça determina que Urbana readmita funcionários demitidos por Carlos Eduardo em 2017

O Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (TRT21) determinou, nesta segunda-feira, 28, que a Companhia de Serviços Urbanos de Natal (Urbana) readmita, em até 48h, os servidores que foram dispensados em 2017 sob alegação de corte de gastos para manter o equilíbrio financeiro do órgão. Foram demitidos 242 aposentados, mas que ainda desempenhavam funções na Companhia.

De acordo com o desembargador Zeu Palmeira Sobrinho, que assinou a decisão, a medida foi exercida com base num despacho do Supremo Tribunal Federal (STF) de novembro de 2018 reiterando a suspensão dos processos sobre dispensa imotivada de empregados de estatais. Os funcionários demitidos da Urbana alegavam, justamente, terem sido dispensados sem qualquer motivo.

Além do prazo de 48h para a reintegração dos funcionários, a decisão pede que a Urbana restabeleça, de imediato, o pagamento das remunerações de todos eles (exceto os que tenham optado pelo recebimento das verbas rescisórias), inclusive pelos dias de afastamento, sob pena de multa diária em valor de R$ 1 mil por trabalhador.

O desembargador Zeu Palmeira Sobrinho determinou, ainda, que a Urbana “se abstenha de eleger como critério de dispensa a situação de aposentadoria espontânea de determinado trabalhador ou dispensar sem a devida motivação qualquer obreiro”, também sob pena de multa diária de R$ 1 mil por cada servidor dispensado.

Clique aqui e confira a decisão na íntegra.

AGORA RN

Opinião dos leitores

  1. Só uma correção: o Dr. Zeu Palmeira é Juiz e não Desembargador como foi citado. Esse processo já rola a dois anos e essa é a segunda vez que o Dr. Zeu Palmeira manda a Prefeitura reintegrar o grupo e eles encontram "brechas" , infelizmente e não cumprem. Dos 241 demitidos arbitrariamente, pelo ex (graças a Deus) Prefeito Carlos Eduardo, só restam no processo 49 funcionários. 192 aceitaram fazer acordos, do jeito que a Urbana queria e mandava. Os 49 guerreiros restantes, continuam na batalha, não arredam o pé. A justiça dos homens pode até ter brechas e falhar, mas a divina não falha.
    Essas pessoas eram aposentados por tempo de contribuição (recebendo pelo INSS que não onera em nada a folha da Urbana) e tinham direito por lei, a trabalhar até os 70 anos. Foram demitidos Sem Justa Causa, sem aviso prévio, sem dó e sem receberem nenhum tostão. A Urbana poderia ter avisado, ou ter feito um PDV, em consideração pelo menos ao tempo de serviço prestados por eles, mas não : a maldade foi tão grande que o pessoal dormiu funcionário em dezembro e acordou (após um Natal e Reveillon que se gasta muito) Demitidos dia 02 de janeiro de 2017. Falaram na entrevista a uma Rádio, que o motivo maior era financeiro, pois bem: logo que houve a demissão, foi criada uma Diretoria Jurídica (Antes era somente uma Assessoria e sempre funcionou bem. Pasmem!!!!para esse Advogado que defende até hoje a demissão de 241 Pais de família), fora um monte de terceirizadas pagando altíssimo. Mas vamos para a frente. A verdade sempre prevalece. Não viu o que aconteceu com o Carlos Eduardo? pois é, toda maldade volta em dose dupla. É igual a dizer que Gentileza gera Gentileza, maldade é igual, aguardem.

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Jornalismo

Mourão volta a afirmar que Brasil não pensa em mudar embaixada e “Bolsonaro falou, mas foi na campanha”

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Presidente em exercício, Hamilton Mourão durante audiência com autoridades religiosas cristãs da Palestina Foto: Romério Cunha/VPR

 

O embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Mohamed Khalil Alzeben, afirmou nesta segunda-feira, 28, que o seu País espera que o governo não transfira a embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém, como havia indicado o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Ele se reuniu com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, durante a tarde.

“Falamos sobre esse assunto. Qualquer assunto sobre isso será estudado pelas altas autoridades brasileiras. Esperamos que isso não vai acontecer. […] Isso será danoso para israelenses, para palestinos, para o Brasil, para o mundo inteiro, para a paz. Por isso esperamos que não vá acontecer”, disse Alzeben ao fim do encontro. Questionado sobre se Mourão havia dito que essa já era uma questão definida, o embaixador afirmou que “isso está em discussão, discussão muito longa”.

Em dezembro, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que a transferência da embaixada brasileira era uma questão de tempo. Ele esteve no Brasil para acompanhar a posse de Bolsonaro.

A transferência da representação diplomática brasileira para Jerusalém, um gesto de reconhecimento de que a cidade sagrada é a capital do Estado de Israel, foi promessa de campanha de Bolsonaro. A última vez que o presidente eleito tocou publicamente no assunto foi num post no Twitter, ainda em novembro.

Além do embaixador palestino, participaram do encontro também autoridades religiosas cristãs do país. De acordo com Alzeben, o grupo expressou desejos para que Bolsonaro se recupere rapidamente da cirurgia a que foi submetido durante a manhã para a retirada da bolsa de colostomia e entregou uma carta de condolências para o presidente e o Brasil em razão do desastre da mineradora Vale em Brumadinho (MG).

“Saímos muito satisfeitos de que as boas relações vão continuar entre os dois países, respeitando o direito internacional e a tradição brasileira ao longo dos últimos 70 anos”, disse. Alezeben afirmou ainda que a comitiva fez um convite para que Bolsonaro e Mourão visitem a Palestina. “Os convidamos para irmos à Igreja da Natividade e da Ressurreição em Jerusalém e juntos rezar pela paz. Esperamos que isso seja realizado em breve”, disse.

Já o presidente em exercício, Hamilton Mourão, voltou a afirmar que o governo brasileiro não considera mudar de local a embaixada da Autoridade Palestina no Brasil.

“O  que o embaixador da Palestina veio tratar é obviamente a questão da embaixada. Ele trouxe os representantes de religiões cristãs que estão lá. Tem quase 30 mil. A gente pensa que é todo mundo muçulmano, mas não. A resposta que eu dei foi uma resposta de Estado. O Estado brasileiro não está pensando em nenhuma mudança de embaixada”, disse. Ao sair da reunião, Alzebem afirmou esperar que isso não aconteça.

Mourão minimizou a questão. “Bolsonaro falou, mas foi na campanha”, disse. Ele também ressaltou que qualquer decisão só será tomada após o retorno do presidente. No Twitter, o vice-presidente destacou que “é preciso promover a convivência pacífica entre os povos e religiões”.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. Brasileiro não pode se impor que os covardes aparecem. Os árabes vão comer o que? Os outros maiores produtores de alimentos do mundo, EUA e Austrália, já mudaram ou anunciaram a embaixada em Jerusalém. O Brasil não pode porque vai afetar a paz mundial…

  2. Se isso acontecer, além dos problemas que já enfrentamos no dia a dia com relação a segurança, ainda teremos que lidar com fundamentalistas e terroristas. O Brasil não tem capacidade para lidar com essa situação.

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Economia

APÓS BLOQUEIO DE BILHÕES: Especialista diz que mudança política na Venezuela é inevitável

decisão dos Estados Unidos de bloquear o acesso do governo de Nicolás Maduro a dinheiro pago pela compra de petróleo da Venezuela é um dos passos de uma espiral muito veloz de mudança política no país, avalia Diego Area, diretor associado do centro Adrienne Arsht Latin América, do think tank Atlantic Council, em Washington.

“O que está claro é que é um processo que vai em espiral muito veloz. A reconstrução de países é um processo de médio prazo, mas a mudança política é inevitável e virá, porque a comunidade internacional está absolutamente comprometida e há uma pressão social interna”, afirma Area.

Ele destaca que a medida dos EUA que atinge a PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo, é uma estratégia que nasceu na presidência interina da Venezuela, de Juan Guaidó. “Há algumas horas fizeram um comunicado pedindo que congelassem os ativos”, afirma Area, que considera o congelamento uma medida para “proteger o dinheiro” do regime de Maduro.

A medida adotada pelos EUA nesta segunda-feira foi considerada como “perigosa” por economistas como Jeffrey Sachs que, em entrevista à CNN, disse que o passo tomado em Washington poderia levar a Venezuela a uma “catástrofe”.

Diego Area considera que a população venezuelana já está sofrendo limitações e, portanto, a medida adotada pelos EUA não impõe sanções ao povo, mas sim protege o dinheiro do país.

“Guaidó foi muito claro em dizer que é um processo ordenado e progressivo. A primeira medida é congelar. Posteriormente, se buscará os mecanismos para que esse dinheiro oxigene o seu governo para permitir que ele possa começar a executar o poder. Vai gerar um efeito positivo no médio prazo”, avalia.

“O povo venezuelano está esperançoso pelo retorno à democracia e reconstrução do país. O que está claro é que enquanto Maduro continuará usurpando o poder, a miséria continuará”, afirma.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. É a ditadura mais sem futuro do mundo. O opositor faz comício a luz do sol, sem a menor preocupação. Ditadura de vergonha era a nossa, escreveu não leu…o pau comia. O lema era "ame-o ou deixe-o". Herzog, zuzu Angel, Stuart Angel, outra centena ou milhares morreram por menos. Djalma Maranhão cujo crime foi alfabetizar 25 mil crianças pobres, foi preso e morreu no exílio. Isso sim era ditadura.

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Televisão

Governo Bolsonaro reestrutura EBC e demite 45 comissionados

Quatro dias depois de uma “inspeção surpresa” feita pelo ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), no Rio de Janeiro, a direção da empresa anunciou nesta segunda-feira, 28, reestruturação dos quadros e redução de 45 cargos em comissão.

As demissões atingem funcionários do Rio, Brasília, São Paulo e Maranhão. Nem todos deixarão a empresa por serem servidores de carreira, mas vão perder os cargos comissionados. “Vamos enxugar o quadro, deixá-lo mais eficiente, com menos custo, mas cabe ao presidente da EBC executar isso. Ele é quem vai definir quem e quando será cortado. A forma de executar cabe ao presidente da EBC”, disse Santos Cruz.

A nota da EBC comunicando os afastamentos informa ainda que a partir desta segunda, o Repórter Brasil Maranhão, programa jornalístico local da TV Brasil no Estado, deixará de ser exibido. A ideia é reduzir o quadro em 30%.

Inicialmente, o presidente Jair Bolsonaro havia anunciado que extinguiria a EBC. Agora, a intenção é juntar os quadros da TV Brasil, criada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com a NBR, TV que faz as transmissões oficiais do governo em um só núcleo. Além disso, o governo quer limitar os cargos em comissão ao mínimo possível e colocar funcionários de carreira nos postos.

Na “visita surpresa” à EBC-Rio, na semana passada, o ministro encomendou, no departamento de Recursos Humanos, um relatório sobre quantas pessoas e cargos tem cada setor, a folha de ponto e a informação sobre quem é funcionário de carreira e quem é comissionado.

Em nota, a direção da EBC comunicou a reestruturação da empresa e informou que “o objetivo das mudanças é adequar a empresa à meta de otimizar despesas, com vistas à sustentabilidade até 2022, conforme estabelecida no Planejamento Estratégico”.

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. A EBC é uma das maiores vergonhas paridas na era petralha. Somente no último semestre de 2017, seus funcionários apresentaram 2.845 atestados médicos e pedidos de afastamento, o que dá quase 16 por dia. O número é maior do que o quadro da empresa, que tem 2.307 empregados. Um acordo coletivo permite aos funcionários até mesmo faltarem cinco vezes ao trabalho para acompanhar parentes (cônjuge, companheiro, pai, mãe, filho, enteado, irmão ou dependente legal) em consultas ao médico ou ao dentista. Outra vantagem: empregado só perde o salário integral após 4 meses de afastamento. Nem precisa mais explicar por que a audiência da famigerada "TV Lula" não passa de um traço (-).

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Jornalismo

Rejeito de barragem de Brumadinho já percorreu 57 km

O governo de Minas informou nesta segunda-feira, 28, que os rejeitos da barragem de Brumadinho, que se rompeu na sexta-feira, 25, já se deslocaram 57 km do local de rompimento. A lama chegou a Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte.

A velocidade média de deslocamento pelo Rio Paraopeba diminuiu de 1,6 km/h, no domingo, para 0,83 km/h nesta segunda. O Serviço Geológico do Brasil prevê que os sedimentos alcancem a Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre os municípios de Curvelo e Pompéu, até 10 de fevereiro.

O governo de Minas monitora o fluxo dos rejeitos pelo Rio Paraopeba a faz análises de qualidade da água em 47 pontos. O levantamento analisa temperatura, oxigênio dissolvido, turbidez, pH, a série de metais e a concentração de sedimentos na água.

Por causa do rompimento da barragem, os índices de turbidez da água aumentaram logo após o desastre, mas, ao longo dos últimos dias, vem diminuindo. O limite legal para um curso d’água como o Paraopeba é de 100 NTU (unidade de turbidez).

Às 8 horas de sábado, dia seguinte à tragédia, a 19 km do acidente, foram medidos 63.700 NTU. Já às 16h30, a turbidez havia caído para 34.220 NTU. No domingo, o índice estava em 17.000 NTU e nesta segunda-feira, em 11.600 NTU.

ESTADÃO CONTEÚDO

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Meio Ambiente

Brumadinho é o maior desastre da década em barragens no mundo, alerta OIT

A tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida na sexta-feira, 25, é o pior desastre em uma barragem da década no mundo. Quem faz o alerta é a Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, nesta segunda-feira, 28, emitiu um comunicado para apontar para a necessidade de reforço global nas medidas de segurança quando o assunto é mineração.

“Esse é o pior desastre em uma barragem na década”, declarou a entidade, que monitora os acidentes de trabalho registrados em todo o mundo. Sua avaliação leva em conta o número potencial de vítimas mortais no Brasil.

Em setembro de 2008, o rompimento de uma barragem em Shanxi, na China, fez pelo menos 254 mortos. Em 2015, 113 pessoas morreram em Mianmar, também depois do rompimento de uma barragem.

A OIT, porém, alerta que outras tragédias envolvendo situações similares causaram uma perda “ainda maior de vidas no passado, em todas as regiões do mundo”.

Em 1965, um acidente no Chile causou a morte de mais de 300 pessoas e destruiu a cidade de El Cobre. Um ano depois, na Bulgária, outra barragem causaria oficialmente 107 mortes. As contas extra-oficiais, porém, apontam para mais de 480 vítimas no país que, na época, vivia sob regime comunista.

A Europa Ocidental também viveu os impactos de um rompimento de uma barragem. Em 1985, mais de 285 pessoas morreram na Itália.

A OIT ainda afirma que o Brasil ratificou em 2004 uma convenção internacional para garantir a segurança e a saúde nas atividades de mineração, nove anos depois que o instrumento fora aprovado.

Num comunicado, o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, apontou que cerca de 300 pessoas continuam desaparecidas em Brumadinho: “Essa tragédia é uma triste lembrança da importância crucial de um sistema para garantir a segurança e saúde para os trabalhadores e a proteção de suas comunidades”.

Segundo ele, a OIT continua disposta a ajudar o Brasil a fortalecer esses mecanismos para “prevenir futuros acidentes”

Estadão Conteúdo

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Economia

RN não terá ajuda financeira do Tesouro Nacional. Receberá apenas apoio técnico

A ajuda aos estados com problemas financeiros terá impacto de R$ 127,4 bilhões sobre a Dívida Pública Federal de 2019 a 2022, revelou hoje (28) o Tesouro Nacional. Desse total, R$ 95,4 bilhões correspondem ao que a União deixará de receber com os programas de renegociação e com liminares na Justiça. Os R$ 32 bilhões equivalem às garantias que o Tesouro terá de executar de estados que derem calote. Hoje, secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, explicou que estados que decretaram situação de calamidade financeira, como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima, não receberão ajuda financeira do Tesouro, apenas auxílio técnico para traçar programas de ajuste fiscal e de melhorias de gestão.

De 2016 a 2018, as sucessivas ajudas financeiras aos estados deram prejuízo de R$ 82 bilhões à União. Do total, R$ 71,4 bilhões representam o que o Tesouro deixou de receber dos estados que renegociaram os débitos e R$ 10,6 bilhões correspondem às garantias honradas pelo governo federal.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira pelo secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que divulgou o Plano Anual de Financiamento (PAF) para a dívida pública em 2019. Segundo os técnicos do órgão, o dinheiro que a União deixa de receber dos estados e a execução de garantias da União podem se refletir tanto no aumento da dívida pública como na redução do colchão da dívida pública (reserva financeira de segurança do Tesouro).
Recuperação fiscal

O Tesouro Nacional informa que os cálculos incluem a possibilidade de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul de ingressarem no regime de recuperação fiscal, como o estado do Rio de Janeiro. Segundo Almeida, os dois estados estão em negociações para mudarem a forma como registram as despesas com pessoal para apresentarem um plano de ajuste ao Tesouro Nacional e negociarem a adesão ao programa de socorro financeiro.

“Minas Gerais está construindo esse plano de ajuste e deve trazer a proposta em fevereiro. A partir daí, tem período de negociação. O Rio Grande do Sul, possivelmente em algum momento, vai apresentar o plano deles”, disse Almeida. O secretário no entanto, explicou que estados que decretaram situação de calamidade financeira, como Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima, não receberão ajuda financeira do Tesouro, apenas auxílio técnico para traçar programas de ajuste fiscal e de melhorias de gestão

De acordo com Almeida, a aprovação da reforma da Previdência representa a melhor possibilidade de que os estados reequilibrarem as finanças. Isso porque a maior parte dos gastos locais está nas despesas com o funcionalismo local. “Os governadores estão querendo aprovar a reforma da Previdência. Dois terços dos inativos dos estados se aposentam, em média, aos 49 anos de idade”, disse o secretário.

Socorro financeiro

Desde 2016, a aprovação de três leis complementares diminuiu o montante financeiro que a União recebe dos estados. A primeira, a Lei Complementar (LC) 148 trocou os indexadores das dívidas dos estados. Aprovada em 2014, essa lei só entrou em vigor no início de 2016. A LC 156, de 2017, alongou em 20 anos o prazo da dívida dos estados, com suspensão do pagamento do serviço da dívida por seis meses.

Por fim, a LC 159, também de 2017, instituiu o regime de recuperação fiscal, que prevê a suspensão do pagamento das parcelas das dívidas por três anos em troca de um programa de ajuste fiscal dos governos locais. Até agora, apenas o estado do Rio de Janeiro cumpriu os requisitos para aderir ao programa.

O governo federal também deixa de receber recursos dos estados por causa de liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a unidades da Federação com dificuldades financeiras, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

As garantias honradas representam o valor que o Tesouro cobre de estados que pegam dinheiro emprestado com bancos e ficam inadimplentes. Tradicionalmente, a União desconta, dos repasses do Fundo de Participação dos Estados, a quantia gasta para executar as garantias.

No entanto, uma série de liminares impede a retenção dos recursos, assim como a adesão de estados ao regime de recuperação fiscal. Nesses casos, a União desembolsa recursos da conta única do Tesouro sem contrapartida, o que aumenta a necessidade de aumentar a dívida pública ou usar o colchão da dívida.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Forum dos servidores deu a idéia pra governadora tirar o máximo possível de comissionados e aproveitar servidores de carreira, seria uma diminuição de gasto com salários mas a governadora recusou essa idéia pq cargo comissionado é os pagamentos de apoio político no Brasil.

  2. Ajuda aos Estados dá prejuízo à União? Temos uma Federação ou não? O Estado (União, Estados e Municípios) não são empresas para dar lucros, ela existe para fomentar a educação, saúde, segurança e economia da nação.

  3. O congresso tem que aprovar medidas de retirar o grande bolo de imposto que fica com o governo federal. Exemplos federal 50 somente e o restante para prefeituras e Estados. Não pode é Estados e municípios ficar de Pires na mão.

    1. Pq o PT não fez isso? Todo o tempo que ficou no poder não foi suficiente? Ou não quiseram fazer?

  4. Alguém diga ao presidente que é obrigação dele repassar verba federal, que não é dele, a todos os estados independente de viés ideológico assim como faziam os governos anteriores a esse. Obrigada

    1. Não se trata de repasses obrigatórios, está se falando de ajuda, algo a mais. Acontece que pra isso é preciso que o estado faça sua parte: reduzir gastos por exemplo, como está fazendo o governo federal. Ademais pq o PT quando era governo federal não ajudou a Rosalba? Quando tá no poder faz o que quer, quando tá na oposição os outros tem que fazer o que vcs querem. Tenha santa paciência.

  5. De "apoio técnico" o governo do RN já está farto. "Nunca ântef na iftória dêfit" elefante manco houve tantos doutores em cargos estratégicos da administração pública. Já competência política e gestão eficiente para destravar a máquina… nem com "ajuda dos universitários".

  6. Pelo o andar da carruagem e por escolhas ideológicas da.governadora, o RN não vai sair do buraco tão cedo. Todo mundo sabe q sem as reformas estruturantes, não há solução econômico/financeiro , para o RN. Mas, por capricho e ideologia da governadora, vamos a cada dia afundando no poço. Né mesmo.

  7. Resumindo, acredito que nesse caso se, a governadora tivesse um plano de privatizar as estatais como por exemplo: CAERN, POTIGÁS, CEASA,UERN e também aumento das alíquotas, outra coisa demitir boa parte desses cargos comissionados. Enquanto servidora pública concursada e já aposentada tenho minhas convicções que para esse destrave no nosso RN só acontecerá, se a governadora tomar essas medidas antipáticas que seria a porta de entrada para a redução das dívidas e só assim estaria mais fácil negociar com o governo federal condições melhores para sanar a situação do estado que se encontra totalmente quebrado e, caso permaneça nessa de não aceitar tomar essas medidas, quem irá ficar sofrendo mais quatro anos são os servidores públicos e comerciantes, porque o servidor sem o poder de comprar nem o básico os pequenos comerciantes estão incluídos nesse contexto.

    1. Depois de aposentada começou a falar merda?! Mais bom-senso. E outra: de onde você tirou a ideia de que a uern pode ser privatizada? É muita ignorância! A UERN não é um orgão arrecadador ou que dá lucro. Já vi que a senhora é uma inimiga da educação!

  8. Alguém diga para governadora SEM NOÇÃO ,que usou de falta de educação em NÃO IR A POSSE DO PRESIDENTE ELEITO DO BRASIL,que não se governa sozinha ,que precisamos do governo federal,mas os PTralhas SÃO UMA QUADRILHA MAL INTENCIONADA

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Meio Ambiente

Governo Federal recomenda fiscalização imediada em barragens

O governo federal vai recomendar que os órgãos reguladores do setor de mineração fiscalizem todas as barragens que apresentem risco potencial à vida humana. A recomendação do governo será para que as fiscalizações ocorram imediatamente. A resolução do gabinete de crise será publicada amanhã (29) no Diário Oficial da União.

“O Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastres resolve [recomendar que] realizem imediatamente fiscalização nas barragens sob sua jurisdição, de modo a priorizar aquelas classificadas como possuidoras de ‘dano potencial associado alto’ ou com ‘risco alto'”, diz um trecho do documento.

A resolução foi resultado da reunião ocorrida na tarde de hoje (28) para discutir o desastre ocorrido após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG).

Participaram da reunião os ministros Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Bento Costa Lima (Minas e Energia) e Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional).

O governo também recomenda a auditoria e revisão nos procedimentos de fiscalização e que os órgãos fiscalizadores avaliem a necessidade de remover instalações de empresas e, consequentemente, seus funcionários, localizados próximo às barragens. Vários funcionários da Vale, empresa responsável pela Mina Córrego do Feijão, trabalhavam em locais próximos a barragem que rompeu, e estão desaparecidos.

O Conselho Ministerial que se reuniu hoje também criou um subcomitê responsável por propor uma revisão e uma atualização da Política Nacional de Segurança de Barragens. A política de segurança também será alvo de discussão na reunião do Conselho de Governo, a ser presidida por Hamilton Mourão, presidente da República em exercício.

Agência Brasil

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Economia

Vale tem que ser preservada, diz diretor da companhia

O diretor financeiro da Vale, Luciano Siani, defendeu nesta segunda (28) que qualquer solução para os estragos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho (MG) passe pela preservação da companhia.

Ele alegou que cerca de 500 mil famílias, entre trabalhadores e acionistas dependem da empresa.

“Evidentemente, a solução ideal deveria passar pela preservação da saúde financeira da companhia”, afirmou, em entrevista para anunciar medidas de apoio a vítimas do desastre.

Ações judiciais já bloquearam R$ 11,8 bilhões da mineradora, que perdeu R$ 71 bilhões em valor de mercado e teve sua classificação de risco rebaixada pela Fitch após o desastre.

Siani não quis comentar a queda do valor das ações nem a possibilidade de intervenção do governo no comando da empresa, dizendo que a prioridade no momento é o resgate de vítimas e a remediação dos danos ambientais.

“O fato de ações caírem ou subirem é completamente secundário neste momento”, comentou. “O espírito da companhia é que todos os outros assuntos são de menor importância.”

Ele evitou também falar sobre as causas do acidente, que ocorreu pouco mais de três anos após o rompimento de outra barragem em Mariana (MG), que deixou 19 mortos e um rastro de lama que chegou ao Oceano Atlântico.

Em nenhum dos casos, o sistema de monitoramento preventivo da companhia detectou risco de colapso das barragens. “Temos que contratar especialistas para entender por que o monitoramento não funcionou”, disse o diretor da mineradora.

Nesta segunda, a Vale anunciou a suspensão de pagamento de dividendos para acionistas e de bônus para executivos, além da criação de dois comitês independentes para investigar o acidente e a segurança das barragens.

Siani disse que a decisão sobre os dividendos era “óbvia” e que a criação dos comitês tem o objetivo de dar maior independência ao grupo que vai apurar os fatos.

Segundo ele, em comum nos dois casos está o fato de serem barragens com altamente a montante, tecnologia que não é mais usada pela empresa. Siani disse que a Vale planeja um “plano robusto” de investimentos para melhorar a segurança das barragens.

“Mesmo essas barragens antigas e desativadas, como foi o caso dessa, vão passar por investimentos significativos para zerar o risco”, afirmou.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. A vida! Qual a importância? Este diretor tem que ser o primeiro a ser preso. Falar que temos que contratar empresas que realmente avisem do perigo, é assinar sua sentença. Que absurdo!

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Política

Maia fecha acordo com PP, MDB e PTB e praticamente garante reeleição na Câmara

Foto: Agência Câmara

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), conseguiu desfazer o único bloco que ameaçava sua reeleição no comando da Casa. Ele fechou, nesta segunda (28), um acordo com dirigentes do PP e do MDB.

Com isso, o democrata liquida as chances de essas três siglas fecharem uma aliança com a esquerda na tentativa de, ao menos, jogar a disputa para o segundo turno.

Folhapress

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