O homem que disse que Antonio Palocci lhe pediu dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff em 2010 irá para casa hoje. A autorização para que Paulo Roberto Costa responda, em prisão domiciliar, ao processo em que é acusado de desvio de recursos da Petrobras já foi assinado pelo juiz Sérgio Moro, da 13a Vara Federal de Curitiba. Costa deixará a carceragem da PF no Paraná e rumará para o Rio, onde sua família mora. Ele será monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
A petelândia está em pânico. A autorização para a prisão domiciliar já é um benefício concedido pela Justiça em razão da delação premiada. E coisas assim só acontecem quando o preso efetivamente contribui para elucidar um esquema criminoso; quando se avalia que suas informações são relevantes.
Já sabemos parte do que disse o ex-diretor da Petrobras. E é tudo muito escabroso. Ele forneceu uma lista grande de políticos que estariam vinculados à quadrilha que desviava dinheiro da estatal. Lá estão alguns grandes do Congresso, como Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara. Integra a lista, segundo ele, Edison Lobão, ministro das Minas e Energia. Pertence à turma, ele assegurou, João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.
Ocorre que Costa não parou por aí, não. Ele também admitiu ao Ministério Público e à PF que recebeu, sim, propina na operação de compra da refinaria de Pasadena, nos EUA. Só no seu bolso, teria ido parar R$ 1,5 milhão. E olhem que ele não era o homem forte dessa operação. É que ele poderia reter documentos para análise por um tempo — ou liberá-los com celeridade. Ele foi rápido, cobrou por isso e, confessa, recebeu. Resta saber de quem.
E Paulo Roberto, informa a VEJA desta semana, disse algo infinitamente mais grave do que tudo isso: em 2010, Antonio Palocci, então coordenador da campanha de Dilma e depois seu chefe da Casa Civil, recorreu aos préstimos do grupo criminoso para pedir R$ 2 milhões para a campanha da petista. Atenção! Essa grana ilegal, criminosa, teria sido pedida na cota do PP. Outros partidos teriam também as suas respectivas, muito especialmente PMDB e PT. Íntimo do poder, ele era: Lula o chamava de “Paulinho”. Superfofo mesmo, né?
Já há um monte de petistas que perderam o sono. Acho que o que veio a público até agora é muito pouco para que lhe concedam benefício tão grande, tantas são as evidências de crimes. Isso só nos faz supor que ele disse muito mais.
Tremei, companheiros!
Por Reinaldo Azevedo
Natal, 01 de outubro de 2014.
Caro Bruno, cônscio da importância do seu blog venho aqui denunciar algo que merece destaque, salvo melhor juízo de valor. Existe um sindicato alcunhado de SINAI que está interferindo na vida funcional de centenas de servidores estaduais. Em agosto, próximo passado, o Governo do RN mediante decisão judicial pagou a implantação de cargos e salários desses funcionários. A ação que havia sido impetrada pelo dito SINAI ganhou o aval da justiça potiguar. Contudo, a supracitada entidade sindical NÃO tem o direito de deduzir valores do contra-cheque de NINGUÉM, exceto daqueles que a ela estão filiados e/ou sindicalizados. No entanto, para surpresa nossa a Secretaria de Administração deste Estado efetuou o desconto em agosto de aproximadamente 20% e ainda irá deduzir mais 12 parcelas em torno de 6% do valor auferido judicialmente em favor do referido sindicato. Indagamos: (1) Como pode uma entidade solicitar uma dedução no salário de um servidor e o órgão responsável pela implementação dos holerites (Sec. Administração) NÃO exigir da mesma um documento de filiação e/ou autorização do funcionário avalizando o pleito??? (2) Que poder tem esse SINAI junto a Sec. de Administração??? Entende-se que qualquer sindicato legalmente constituído poderá interferir nos ganhos dos já sofridos funcionários estaduais. Cabe-nos registrar que o Poder Judiciário, por sua livre decisão, decidiu estender a todos os funcionários os ganhos auferidos na ação e não somente aos sindicalizados contidos na peça processual. Todavia, reiteramos que isto NÃO confere direito ao SINAI para descontar valores de funcionários NÃO sindicalizados. Realmente, caro bruno, existe algo de estranho na atitude da Sec. de Administração. Um forte abraço,
Marcos.
AMIGO MEU NÃO TEM DEFEITO, E INIMIGO, SE NÃO TIVER EU BOTO!
Com a capacidade de investigação que possui a revista VEJA, percebo que se quisesse, certamente já teria esclarecido os casos do MENSALÃO MINEIRO, o CARTEL em licitações do Metrô em SP e no DF, envolvendo 18 empresas. Além da Siemens, seriam ainda participantes subsidiárias da francesa Alstom, da canadense Bombardier, da espanhola CAF e da japonesa Mitsui. Os casos do AEROPORTO DO CLAUDIO e a MISTERIOSA QUEDA DO JATINHO FANTASMA, juntamente com o esclarecimento da sua origem e quem pagava a conta.
Então perguntar não ofende: PORQUE NÃO O FAZ?
Reta final… VELHAS NOVIDADES TRAVESTIDAS DE NOVAS…
Paulo Roberto Costa, Paulo Roberto Costa, Paulo Roberto Costa, Paulo Roberto, Paulo…
REPETIÇÃO, REPETIÇÃO, REPETIÇÃO…
Notícia REQUENTADA, REQUENTADA, REQUENTADA… Até domingo, quem sabe muda alguma coisa…
Depois da eleição essa notícia vai desaparecer do mapa por bons tempos. Até a eleição de Prefeito. Onde tudo começará outra vezzzzz.
Pois, “Para quem acredita que a corrupção somente passou a existir nos últimos doze anos no Brasil, vai aí uma informação bombástica: O governo FHC foi marcado por casos de corrupção não menos escandalosos. Um deles foi a extinção da Comissão Especial de Investigação (CEI), logo após assumir o poder em 1995, órgão criado durante o governo Itamar Franco para investigar denúncias de corrupção no governo federal. De acordo com a Carta Maior, “foi a primeira experiência de controle social, externo, da corrupção, em contraposição ao controle corporativo. Era independente e com amplos poderes para ajudar a sanear a administração Pública Federal. Instalada em 4 de fevereiro de 1994, tinha poderes para determinar suspensão de procedimentos ou execução de condutas suspeitas, recomendar investigações, auditorias e sindicâncias e propor ao presidente da República providências, inclusive legislativas, para coibir fatos e ocorrências contrárias ao interesse público”. Além disso, os desvios de verbas na SUDAM e na SUDENE (extintas somente quase no final de seu mandato, em 2001) somaram quase R$ 4 bilhões, além da existência de caixa dois para reeleição e denúncias de compra de votos de parlamentares para aprovação da emenda da reeleição." (Nanda disse)
OBS: De ontem pra hoje, já foram quantos posts falando do Paulo Roberto Costa? Mas ainda não me disseram o signo dele… kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk