A capa do jornal Tribuna do Norte desta sábado (19) chamou atenção dos mais antenados. Na semana em que a latam falou sobre vantagens e desvantagens do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará na disputa pelo Hub, centro de conexões, a TN usou sua capa para enfatizar uma suposta desvantagem do próprio RN. Enquanto isso, o Diário de Pernambuco e o O Povo, periódico cearense, ressaltaram aspectos positivos de seus respectivos estados. A linha editorial é completamente distinta da Tribuna do Norte em relação aos demais.
Abrigar o Hub da Latam trará aproximadamente 10 mil empregos e adicionará a nossa economia cerca de 7,1 bilhões de reais, conforme estudos publicizados pela companhia aérea.
DO BLOG: A capa da Tribuna do Norte de ontem(Sábado 19), não vai definir quem irá levar a melhor na disputa pelo HUB, mas a reportagem mostram detalhes do relatório técnico da consultoria contratada pela TAM, e da destaque na CAPA do jornal da família alves, para o principal ponto negativo apresentado no relatório, que é o maior custo para implantar o HUB no RN em relação aos concorrentes. O fato é que a reportagem causou muita polêmica nas redes sociais na tarde de sábado e na manhã deste domingo no RN e até nos estados vizinhos, e também nos grupos de whattsapp. Será que aquela frase famosa do Jornalista Cassiano Arruda está em voga? “No RN se gasta 200 para evitar que outro 20”
Enquanto não se define o porto do aeroporto, Lan, Tam e LATAM vão adquirindo benefícios, e incentivos fiscais. E as três empresas reunidas ou separadas, não tem a mínima ideia onde vão atracar seus navios voadores.
Concordo quando se fala que devemos desmontar o palanque, pois não visualizo nenhum vencedor nas ultimas eleições, e sim um perdedor que é o RN, quanto ao aeroporto muito me admira porque só se via falar que não prestava pra nada, hoje leva vantagem sobre vários aspectos sobres outros estados.
Penso que não precisamos levar tanto a sério, o jornal apresentou um fato jornalístico ao estilo Folha de São Paulo, e pelo visto, teve sucesso em repercutir. Se o custo do investimento inicial em NAT é mais alto, isso é um fato, vamos em frente. Todavia, não vejo porque a preocupação. É evidente que os custos de instalação serão considerados, mas é preciso ter em conta duas coisas: primeiro a dimensão desse custo, segundo, como a própria Presidente da TAM afirmou, serão considerados o custo de instalação (sobretudo) o custo operacional, custo este em que NAT (SGSB) tem vantagem permanente sobre FOR e REC. (1) Sobre a dimensão desse investimento é preciso dizer que um Airbus A330, que faz vôos internacionais, custa 220 milhões de dólares. A um câmbio de 3,50 fica por R$ 770 milhões. Um só avião é mais caro que o investimento em qualquer um dos aeroportos, e serão pelo menos 20 aviões desses para um vôo diário aos destinos europeus, ou seja, algo como R$ 15 bilhões quando em operação em plena escala, o chamado Full Scale Hub. (2) A outra questão é o custo operacional. Pelos meus cálculos, com a vantagem de custo de combustível de NAT sobre FOR em 2% e sobre REC em 4%, a diferença do investimento a mais em NAT se paga em 2 anos em relação a FOR, e em 4 anos em relação a REC. A partir daí, em NAT é só lucro. E ainda há um aspecto fundamental, o porte atual do terreno do aeroporto de NAT o qualifica para atender uma demanda futura praticamente ilimitada, podemos chegar 100 milhões de passageiros por ano e até mais, algo impossível para FOR e NAT. O hub em São Gonçalo é não apenas melhor no curto prazo, mas muito superior no longo prazo. Natal caminha para ser a Dubai da América do Sul. Quem tiver interesse em saber mais, veja essa minha contribuição: https://goo.gl/gtgG5l
Rubens, muito boa sua colocação.
Acredito também que será uma grande oportunidade para o RN, lógico que junto com o bônus vem o ônus também.
Prof., vc esquece de detalhes importantes. O custo do voo EUR/NAT ou USA/FOR pode até ser menor q em rec, e as escalas? Como o hub vai ser de escalas regionais(eh o q a tam está mostrando até agora) e a demanda maior eh ssa, rec e depois for, o custo menor fica numa localização mais centralizada entre as 3. Isso talvez explica o fato de rec ter voo sem pra Miami, lisboa, África, etc e nat não vejo nenhum. Eu vejo custo total (trajeto até o Brasil + escalas regionais) ser menor em rec. Por ser influente nas outras capitais. Faca uma conta rápida, num voo lisboa até aqui no NÉ, uns 30% da demanda fica em rec, outros 25 em ssa, outros 20 em for, o resto distribui nas outras capitais. O custo das escala vai ser menor de rec até os outros destinos pelas distâncias médias menores. Vc só não diz isso. Esse Serpro em nat, ele pode no futuro sim, disputar escalas de vooo argentinos, chilenos, etc com GRU. Aí eh ouro perfil de hub, e não esse da tam
Prof. Rubens Ramos li seu relatório e gostaria de fazer alguns questionamentos.
Desde já o parabenizo pelas informações fundamentadas, num assunto tão complexo como este e que está mexendo com os nervos de todo os nordestinos.
Esse HUB servirá para ligações do NE com Europa, Américas do Sul, Central e do Norte, África, Ásia e Oceania.
Seu estudo trata apenas da Europa e é nesse destino que faço os questionamentos.
Todos nós sabemos que NAT é mais perto da Europa que FOR ou REC, mas não sabia o quanto isso representava em vantagem. Graças ao seu estudo agora eu sei.
Considerando o custo de combustível em relação ao custo total da passagem, sair de NAT é 0,6% mais barato que em FOR e 1,2% que em REC.
Isso é uma excelente vantagem pra NAT!
Mas…
Caso a TAM escolha NAT, segundo estudos da Oxford, ela vai faturar cerca de 10% a menos que em REC.
Vou tentar explicar o porque.
O nobre professor considerou apenas o segundo trecho da viagem (aquele do HUB ao destino).
Só que no primeiro trecho (aquele da origem pro HUB), tem vantagem a cidade que possui maior demanda para o transporte de cargas e/ou pessoas.
É por esse motivo que São Paulo é o principal HUB do Brasil.
É por esse motivo que, para alguns destinos na Europa, nós nordestinos temos que descer a São Paulo e depois subir pra Europa.
O maior custo num avião são poltronas e bagageiros vazios.
Por exemplo:
Supondo que uma pessoa more em Recife e tenha como destino a cidade de Berlim (Alemanha), temos o seguinte custo (conforme o local de instalação do HUB):
. NAT/Berlim – R$ 2.000,00
. REC/Berlim – R$ 2.024,00 (custo 1,2% maior)
Mas se estiver em REC ainda se tem o custo do trecho pra NAT.
Vamos supor que este trecho fique em R$ 200,00 (pode até ser um valor menor que este, mas será impossível ser um valor menor que a diferença de R$ 24,00 equivalente ao 1,2%).
Isso vai encarecer em mais 10% o custo total do futuro passageiro.
Por esse custo maior, muitas empresas/pessoas podem desistir de enviar suas cargas/pessoas pelo HUB pois o valor final ficaria mais dispendioso.
Quando dou exemplo do aeroporto dos Guararapes me refiro ao atual líder em movimento de cargas e o segundo em passageiros no NE.
O mesmo raciocínio serve para passageiros de capitais como João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador, ou seja, o primeiro trecho é mais perto e consequentemente mais barato de se enviar por REC que por NAT.
Estou apenas tentando enriquecer o debate e acredito que todas as três concorrente estão no páreo e a menor diferença vai ser fundamental na escolha da TAM.
Um grande abraço!
Henrique Alves ainda nao esqueceu a derrota sofrida para Robinson Faria na disputa para o governo do RN. Concordo com BG que a reportagem em nada vai influenciar a decisao da Latam mas fica muito feio expor para a opinião publica uma desvantagem para o RN no quesito custo de implantação.
Altamente lamentável! Parece até piada. "Se o crédito não é meu não será de mais ninguém". Lamentável pensar assim não só como um político principalmente como ser humano. Não custa nada lembrar que o sujeito foi eleito pelo povo pra mais de 10 mandatos como deputado.
Rapaz a classe política do nosso estado é totalmente desunida e só pensam em levar a melhor. Mesmo se for para ajudar o estado eles não se unem pq o que tá no poder vai levar o nome por ter conseguido trazer tal projeto. O macete e tirar de A a Z do poder. Fazer uma renovação geral.
O otimismo, faz parte do realizar de tuto que existe, o marketing é uma alavanca indutora do realizar, por isso a nossa imprensa deve mostrar nossos pontos positivos, que de imediato pode até serem menos atrativos, porém a economia de estarmos mais próximo do continente europeu, nosso principal mercado alvo, ao longo dos anos esta diferença nos custos nas instalaçoes será recompensada e nos localizamos bem mais estratégicos do resto do nosso país, lembrando também que memo nos considerando uma metrópole somos menos de 50 % das desmais concorrentes, por isso cálculo estimado em 10.000 empregos diretos imagino que venha nos agregar 100.000 pessoas a nossa metrópole mesmo assim não irá nós sufocar, pois somos melhor estruturados no que diz repeito as
instalações de hotéis, supermercados e outros ….
Restaurantes…..
Sendo mero veículo de exposição política de seus controladores, esse tipo de postura obriga aos assinantes a cancelarem seus relacionamentos.
Acredito que estando, como se comenta, enfrentando dificuldades financeiras que levaram a demissões, essa ajuda aos estados vizinhos seja com o objetivo de se transferir para lá mediante algum subsídio.
A lacração não tem limite, a vereadora Brisa Bracchi não perde tempo para lacrar nas redes sociais. Em um post esbravejante, Brisa criticou de forma veemente a notícia de que a Secretaria de Saúde de Natal publicou editais para Organizações Sociais de Saúde administrarem as UPAs de Natal. O modelo, de acordo com a SMS, pode levar a uma economia de até 18 milhões de reais por ano.
A vereadora é contra economia de recursos públicos?
Brisa, mais uma vez falando para a própria bolha, escreveu que vai “enfrentar cada tentativa de entregar a saúde pública a interesses privados”.
Ela só esqueceu de dizer que o PT e aliados do partido já contrataram OSS em estados e capitais. Bahia, Fortaleza, Piauí e Recife são alguns dos exemplos.
O Brasil voltou a integrar a lista dos 20 países com maior número de crianças não vacinadas no mundo. Os dados são de relatório divulgado nesta terça-feira (15) pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), com base em informações de 2024.
O país havia deixado o ranking em 2023 depois de avanços na cobertura vacinal. No entanto, com a piora no último ano, retornou à lista, ocupando agora a 17ª posição global.
Em 2024, cerca de 229.000 crianças brasileiras não receberam nenhuma dose da DTP, conhecida como vacina tríplice bacteriana e administrada como vacina pentavalente pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações). O imunizante protege contra difteria, tétano e coqueluche. Em 2023, eram 103.000 crianças nessa condição.
A DTP é considerada um dos principais indicadores de acesso à imunização de rotina. A ausência da 1ª dose classifica a criança como “zero dose”, ou seja, que não recebeu nenhuma vacina. Na região da América Latina, só o México apresentou número absoluto maior de crianças não vacinadas em 2024, com 341.000 registros. Globalmente, o Brasil ficou atrás de países como Mianmar, Costa do Marfim e Camarões.
CENÁRIO GLOBAL
Em 2024, 89% das crianças no mundo (cerca de 115 milhões) receberam ao menos uma dose da DTP, e 85% (aproximadamente 109 milhões) completaram as 3 doses.
Em relação a 2023, cerca de 171.000 crianças a mais receberam ao menos uma vacina e 1 milhão a mais completaram o esquema de 3 doses da DTP. Segundo a OMS, “embora os avanços sejam modestos, eles indicam progresso contínuo dos países em proteger as crianças, mesmo diante de desafios crescentes”.
Apesar dos avanços, 14,3 milhões de crianças ainda não receberam nenhuma dose de vacina, e outras 5,7 milhões foram apenas parcialmente imunizadas. Em 2024, nenhuma das 17 vacinas monitoradas atingiu a meta mínima de 90% de cobertura.
De acordo com a OMS, a falta de acesso à imunização está relacionada a diversos fatores, como falhas na oferta de serviços, desigualdade territorial, conflitos armados, instabilidade política e desinformação sobre vacinas.
Na primeira reunião entre ministros, empresários e representantes da indústria e do agronegócio para mapear os impactos do tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump a partir de 1º de agosto, o setor produtivo teve um ponto de consenso: a defesa da negociação. O empresariado defende que o governo esgote as possibilidades de diálogo com o governo americano antes de se cogitar qualquer hipótese de retaliação.
O mesmo tom consta em nota divulgada ontem pela Câmara de Comércio dos EUA e a Câmara Americana de Comércio (AmCham Brasil). As entidades pedem que os dois países iniciem “negociações de alto nível” e alertam que a imposição de sobretaxa como resposta a tensões políticas “corre o risco de causar danos reais a uma das relações econômicas mais importantes dos EUA e estabelece um precedente preocupante”.
A nota lembra ainda que mais de 6.500 pequenas empresas nos EUA dependem de produtos importados do Brasil, enquanto 3.900 empresas americanas investem no país.
Trump: Fiz ‘porque posso’
Apesar dos apelos por negociação e argumentos inclusive de empresas americanas, ao ser indagado ontem sobre a tarifa de 50% para o Brasil, Trump afirmou:
“(Fiz) porque eu posso fazer isso. Ninguém mais conseguiria”.
Em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, se reuniu com 37 lideranças industriais, como máquinas e equipamentos, alumínio, têxtil, aviação, calçados, entre outros, pela manhã e com 19 do agronegócio (carne, frutas, pescados) no período da tarde.
Também participaram do encontro o ministro da Casa Civil, Rui Costa, da Fazenda, Fernando Haddad, do Planejamento, Simone Tebet, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O governo não se comprometeu em tentar um patamar específico de alíquota. O recado foi claro de que os 50% estão postos e que o governo tentará negociar. Os empresários saíram aliviados com a promessa do governo de que não usará a palavra retaliação antes de 1º de agosto para não fechar as portas da diplomacia.
A indústria deixou claro que não é possível substituir o mercado americano no curto prazo e que construir um mercado alternativo seria um processo de muitos anos. O setor privado indicou que alguns caminhos para levar aos americanos são acordos na área de etanol e de bitributação, que podem interessá-los.
“Houve uma colocação aqui de que o prazo é exíguo, mas a ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, mas procurar resolver até o dia 31. O governo vai trabalhar para resolver e avançar nos próximos dias”, Geraldo Alckmin, vice-presidente.
Uma das propostas defendidas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), por federações industriais e parte do agronegócio foi o pedido de um prazo de 90 dias para que as tarifas entrassem em vigor, caso não seja possível chegar a um acordo até 1º de agosto.
“Estamos falando aqui só de perde-perde. Não tem ganha-ganha. Perde a indústria, perde a economia, perde o social. Gostaríamos de colocar na mesa um adiamento de 90 dias no prazo para início da vigência (da tarifa)”, pontuou Ricardo Alban, presidente da CNI, que vê risco de perda de 110 mil postos de trabalho caso o tarifaço entre em vigor.
Alban destacou que o país não deve tomar medidas “intempestivas”.
“O Brasil não pretende ser reativo intempestivamente, o que entendemos aqui é que o Brasil não vai se precipitar para retaliar com ações econômicas”, afirmou.
Após a reunião com a indústria, Alckmin afirmou que o objetivo do governo é resolver a questão o mais rápido possível e disse que se houver necessidade de mais prazo seria possível trabalhar nesse sentido. No fim da tarde, porém, reiterou que a posição do governo é pela solução definitiva o mais rápido possível.
“Houve uma colocação aqui de que o prazo é exíguo, mas a ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, mas procurar resolver até o dia 31. O governo vai trabalhar para resolver e avançar nos próximos dias”, disse o vice-presidente.
Outras estratégias discutidas durante o encontro incluem o envio de uma nova carta aos EUA, cobrando resposta a uma correspondência enviada em maio.
Com a articulação com o empresariado, Alckmin explicou que foi acertado que as empresas vão procurar companhias americanas com quem fazem negócios, como fornecedores, compradores, exportadores e executivos.
Trabalhadores terceirizados que atuam na rede pública estadual de saúde do Rio Grande do Norte decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado a partir dessa quarta-feira, 16 de julho, por não receberem os salários referentes ao mês de junho até o dia 15. A paralisação atinge profissionais vinculados à empresa JMT Service Locação de Mão de Obra Ltda., que presta serviços à Secretaria Estadual de Saúde (SESAP/RN).
A decisão foi tomada em assembleia realizada com o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais e Casas de Saúde do RN (SIPERN), que denunciou os constantes atrasos nos pagamentos de salários e do vale alimentação.
Segundo o sindicato, a greve será suspensa somente caso os pagamentos sejam efetuados até a próxima terça-feira. Ainda de acordo com o SIPERN, durante o movimento serão mantidos 30% do efetivo, em escala mínima, para garantir os serviços essenciais à população.
Confira abaixo o ofício enviado pelo SIPERN à JMT:
SIPERN
Natal/RN, 11 de julho de 2025.
OFÍCIO N.º 0033/2025 Prezado Senhor Sócio Administrador da JMT Service Locação de Mão de Obra Ltda. R. dos Potiguares, 2300 – Lagoa Nova, Natal – RN
Prezado Senhor,
Diante do O ATRASO NO PAGAMENTO DOS SALÁRIOS DE JUNHO DE 2025, dos trabalhadores terceirizados que prestam serviços à Secretaria Estadual de Saúde (SESAP/RN), os trabalhadores desta empresa, reunidos em Assembleia com o Sindicato, deliberaram pelo indicativo de greve permanente em face dos constantes atrasos no pagamento dos salários e Vale Alimentação.
Tendo em vista o consignado na Ata da Audiência de Mediação realizada da SRTE/RN (13622.200101/2025-70), os trabalhadores destas empresas, que estão em indicativo de greve permanente, vêm por meio de seu sindicato informar que caso não sejam efetuados os pagamentos dos salários até o dia 15 de julho de 25, SERÁ DEFLAGRADA, POR TEMPOS INDETERMINADOS, A PARTIR DO DIA 16 de julho de 25, que perdurará até o efetivo pagamento integral das referidas verbas. Destacamos que, caso o pagamento seja efetuado a greve será suspensa.
Informamos que serão mantidas escalas mínimas de até 30% (trinta por cento), a fim que sejam mantidos os serviços essenciais à população do Estado.
Confiantes de contarmos com a especial atenção, valemo-nos do ensejo para renovarmos nossos protestos de consideração e apreço.
Atenciosamente,
Domingos da Silva Ferreira Diretor-Presidente Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Técnicos, Duchistas, Massagistas e Empregados em Hospitais, Casas de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte – SIPERN
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio da AGU (Advocacia Geral da União), pediu nesta terça-feira (15) para o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes uma medida cautelar (provisória) que torne o decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) válido novamente.
A solicitação foi feita em audiência de conciliação com o Congresso no Supremo. O advogado-geral da União, Jorge Messias, não quis negociar com os representantes do Legislativo e pediu que Moraes decida sobre o assunto. O governo diz que o decreto é constitucional.
“Requereu-se a concessão da medida cautelar pleiteada, visando à imediata restauração plena da vigência do Decreto 12.499/2025. A medida é de fundamental importância para que o princípio da separação de poderes seja restabelecido”, disse Messias em nota oficial depois da reunião, que terminou sem acordo.
Os pleitos foram os seguintes:
governo – quer insistir na judicialização e espera decisão do Supremo para manter a alta no tributo;
Senado – pediu mais tempo para negociar enquanto a alta do imposto estiver suspensa.
Na prática, o movimento da AGU joga pressão para o Judiciário, que terá que decidir sobre o tema. O governo espera, inclusive, que a resposta saia em até 7 dias, por conta da urgência do tema, segundo apurou o Poder360.
Sem o pedido de liminar, Moraes teria mais conforto para esperar até agosto antes de dar uma solução para o impasse. Agora, terá de dizer se concede ou não essa decisão provisória.
Uma decisão de Moraes em favor do governo tem o risco de causar uma indisposição com o Congresso se derrubar a decisão de deputados e senadores que em grande maioria vetaram o aumento do IOF pretendido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e por Lula.
Quando precisou decidir sobre o tema pela 1ª vez, o ministro suspendeu tanto o decreto do governo quanto a medida do Congresso que os derrubou, ou seja, mantendo o cenário inalterado. Agora, terá que decidir em favor de um lado ou de outro.
O ministro do STF é um dos mais criticados pela direita, com setores mais radicais propondo o seu impeachment. Se Moraes derrubar a decisão do Legislativo sobre o IOF, aumentará um pouco mais a indisposição de deputados e senadores contra o magistrado.
Os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), esperam que Moraes não tome nenhuma decisão antes de o próprio Congresso apresentar alguma solução, o que só deve ser feito em agosto por conta do recesso legislativo.
Motta e Alcolumbre já mostraram um cardápio de possíveis cortes de despesas para a equipe econômica, bem como opções para aumentar a arrecadação, como a distribuição de dividendos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para o governo federal.
O governo, no entanto, defende que seu decreto para elevar o imposto é constitucional e sua derrubada fere o princípio da separação dos Poderes.
REUNIÃO SEM RESULTADO
A ata da reunião desta terça-feira (15) diz que a advocacia do Senado pediu mais tempo para negociação. Já o governo Lula deixou a determinação nas mãos do STF.
O texto afirma que Moraes “indagou se seriam possíveis concessões recíprocas que pudessem resultar na conciliação”. Logo depois, o documento diz que o governo optou por manter a judicialização.
“Os presentes disseram que, apesar da importância do diálogo e da iniciativa desta audiência, preferiam aguardar a decisão judicial”, lê-se na ata.
Messias publicou um comunicado depois da reunião. Defendeu que o movimento veio alinhado às determinações do Ministério da Fazenda, comandado por Haddad.
“A medida é de fundamental importância para que o princípio da separação de poderes seja restabelecido”, disse o ministro na nota.
Audiências de conciliação são realizadas para que os envolvidos em um processo tentem chegar a um acordo antes de uma decisão judicial.
O IMPASSE DO IOF
O governo Lula queria emplacar a alta no imposto financeiro para fortalecer a arrecadação e evitar congelamentos no Orçamento. O Congresso e o empresariado reagiram em massa contra a determinação.
A Câmara e o Senado decidiram derrubar o texto que aumentou o IOF em 25 de junho.
Na Casa Baixa, foram 383 votos a favor da revogação e 98 contra. O decreto legislativo com as novas normas é o número 176 de 2025. Já no Senado, a votação foi simbólica –sem contagem nominal.
O caso está no Supremo. O ministro da Corte Alexandre de Moraes suspendeu tanto os decretos do Executivo que elevaram o IOF quanto o texto aprovado pelo Congresso que derrubava a medida.
Moraes também convocou a audiência de conciliação sobre a questão. O encontro é realizado para que as partes de um processo entrem em acordo sobre o tema.
Os deputados e senadores derrubaram os decretos de Lula por considerarem os textos abusivos. Além disso, mencionaram que o IOF tem função regulatória e não poderia ser utilizado para arrecadar.
A equipe econômica argumenta que é sua função definir as taxas. Segundo o time de Haddad, o ponto principal do decreto não era elevar a receita pública.
Leia uma cronologia com os principais desdobramentos do impasse do IOF:
22.mai – durante a tarde, a equipe econômica aumenta o IOF via decreto para fortalecer a arrecadação. Impacto estimado é de R$ 20,1 bilhões em 2025;
22.mai – perto da madrugada, Fazenda revê parte do decreto. Arrecadação no ano diminui para R$ 19,1 bilhões;
28.mai – depois de reunião, Alcolumbre e Motta dão 10 dias para Haddad apresentar alternativas ao decreto do IOF;
8.jun – é feita uma nova reunião. Haddad anuncia que vai reduzir a alta do IOF e enviar medida provisória com aumento de outros impostos para compensar. O impacto do decreto para 2025 cai para perto de R$ 12 bilhões;
11.jun – Haddad lança medida provisória com aumento de outros impostos e com mudanças em compensação tributária. Fazenda espera fortalecer arrecadação em aproximadamente R$ 10 bilhões em 2025;
16.jun – Câmara aprova urgência para votação do projeto para derrubar a alta do IOF;
24.jun – de surpresa, Motta anuncia votação do projeto às 23h35 em uma rede social;
25.jun – Câmara aprova a queda do decreto por 383 votos a favor e 98 contra;
25.jun – Senado derruba em votação simbólica (sem contagem de votos);
1º.jul – governo aciona oficialmente o STF para judicializar o impasse.
Passadas as primeiras consultas ao setor privado, o governo federal corre contra o tempo em busca do interlocutor ideal para endereçar a negociação com os Estados Unidos, na tentativa de que o presidente Donald Trump reveja o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras.
Oficialmente, o encaminhamento será feito ao USTR — sigla para United States Trade Representative (em tradução livre, Representante Comercial dos Estados Unidos).
Mas o próprio vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera as negociações no Brasil, afirmou durante as reuniões com empresários realizadas nesta terça-feira (15) que essa é uma das maiores dificuldades atualmente para resolver o problema.
Segundo um dos presentes, Alckmin foi transparente ao dizer que a interlocução com a Casa Branca é difícil.
Na segunda-feira, ele já havia revelado, por exemplo, que a proposta brasileira de negociação sobre o tarifaço de 10%, aplicado em abril contra o Brasil, foi enviada no dia 16 de maio e nunca obteve resposta.
Além disso, empresários relataram que a dinâmica do governo Trump dificulta ainda mais esse processo, pois tudo é centralizado na Casa Branca e as comunicações são, preferencialmente, informais, não seguindo a cartilha clássica da diplomacia e das negociações comerciais.
Isso, disse à CNN um empresário, vale tanto para governos quanto para os lobistas de Washington que estão sendo acionados para atuar em nome das empresas brasileiras junto ao governo americano.
A leitura dos empresários é de que o governo brasileiro falhou, desde que Trump assumiu, ao superestimar a capacidade de interlocução tradicional e não estabelecer pontes de diálogo com um dirigente como Trump, por acreditar que as vias formais resolveriam a situação quando surgisse um problema.
O problema surgiu — e agora o tempo é curto para solucioná-lo. Daí a demanda empresarial para que haja, ao menos, um pedido de adiamento do prazo de implementação do tarifaço por 90 dias. O governo, no entanto, resiste à ideia.
A opção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, de priorizar a Embaixada dos Estados Unidos é vista como uma boa iniciativa, mas que, por outro lado, pode dificultar a busca por um interlocutor único com acesso a Trump.
Além disso, o elo de Tarcísio é um encarregado de negócios, função diplomática de menor hierarquia no Departamento de Estado.
Para piorar, há o receio de que o governo brasileiro avance nas negociações e haja uma contra-articulação por parte do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem mais acesso à Casa Branca do que o próprio governo brasileiro, e defende que o tarifaço só seja revertido se houver anistia aos investigados na suposta trama golpista e nos atos de 8 de janeiro — algo que nem o Palácio do Planalto nem o Palácio dos Bandeirantes considera nas negociações.
Por ordem do presidente Donald Trump, o governo dos Estados Unidos abriu uma investigação comercial contra o Brasil com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. A apuração vai determinar se atos, políticas e práticas do governo brasileiro são de alguma forma injustas ou discriminatórias e prejudicam ou restringem o comércio americano.
A investigação analisará as práticas brasileiras no que diz respeito a comércio digital e serviços de pagamento eletrônico, tarifas, interferência em medidas anticorrupção, proteção à propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal.
Segundo nota de Jamieson Greer, o representante americano para o comércio, a investigação foi aberta para analisar “os ataques do Brasil às empresas americanas de redes sociais, assim como outras práticas comerciais desleais que prejudicam empresas, trabalhadores, agricultores e inovadores tecnológicos dos Estados Unidos”.
Trump anunciou que o governo americano investigaria o Brasil na carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que também impôs tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros. Na ocasião, o americano criticou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e as decisões da Justiça brasileira contra empresas de mídia americana.
Greer afirma que sua pasta tem detalhado “há décadas as práticas comerciais desleais do Brasil que restringem o acesso dos exportadores americanos ao seu mercado”. O representante diz ainda que as supostas medidas brasileiras “justificam uma investigação minuciosa e, possivelmente, ações de retaliação”.
A nota detalha os aspectos que serão investigados. Leia a íntegra das justificativas:
“Comércio digital e serviços de pagamento eletrônico: o Brasil pode estar minando a competitividade de empresas americanas nesses setores, por exemplo, retaliando contra elas por não censurarem discursos políticos ou restringindo sua capacidade de oferecer serviços no país;
Tarifas injustas e preferenciais: o Brasil concede tarifas preferenciais mais baixas para exportações de certos parceiros comerciais competitivos globalmente, prejudicando as exportações dos EUA;
Aplicação de medidas anticorrupção: o Brasil falha em aplicar medidas de transparência e combate à corrupção levanta preocupações quanto ao cumprimento de normas internacionais contra o suborno e a corrupção;
Proteção da propriedade intelectual: o Brasil aparentemente não oferece proteção e aplicação adequadas dos direitos de propriedade intelectual, prejudicando trabalhadores americanos cujos meios de vida dependem da inovação e criatividade dos EUA;
Etanol: o Brasil recuou em seu compromisso de tratar o etanol dos EUA com isenção tarifária quase total e passou a aplicar tarifas significativamente mais altas às exportações americanas;
Desmatamento ilegal: o Brasil parece falhar na aplicação eficaz de leis e regulamentos destinados a conter o desmatamento ilegal, prejudicando a competitividade de produtores americanos de madeira e produtos agrícolas.”
O prefeito Jaime Calado assinou nesta terça-feira (15) a ordem de serviço para a reforma do Mercado de Artesanato Dona Neném Felipe, em Santo Antônio do Potengi. O espaço será transformado em um polo cultural com a implantação da primeira Escola de Cerâmica Artística do Nordeste, fruto de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A iniciativa marca um novo momento para o mercado, que há 35 anos é símbolo da produção cultural e do talento dos artesãos da região. O espaço, que no passado funcionava como um mercado popular com venda de frutas e produtos diversos, foi reestruturado em 2009, ainda na primeira gestão de Jaime Calado, e passou a se chamar oficialmente Mercado de Artesanato Dona Neném, em homenagem à ceramista que transformou o Galo Branco em uma peça artesanal decorativa.
Agora, de volta à Prefeitura, o prefeito reafirma seu compromisso com a cultura local: “Queremos ampliar ainda mais as conexões com o ensino superior. Ter uma escola de arte em cerâmica aqui representa a preservação da cultura do nosso povo. O galo de Dona Neném é um símbolo de uma arte viva”, destacou Jaime Calado.
A artesã Daniela Amaral, moradora de Santo Antônio, se emocionou ao falar sobre o impacto da obra: “A gestão do prefeito Jaime Calado nos acolheu. Agora, nos sentimos valorizados. Em apenas seis meses de gestão, sentimos essa mudança, principalmente com a garantia desse espaço que há 35 anos retrata a história de um povo.”
O secretário de Cultura do município, Gleydson Almeida, também reforçou a importância do momento: “Esse dia vai entrar para a história. Estamos valorizando a ancestralidade desse lugar, que tanto nos orgulha.”
Representando a UFRN, o professor Carlos Alberto Pascocimas destacou o potencial da parceria: “Estaremos trazendo para os artesãos novas tecnologias e possibilidades na arte cerâmica — como pigmentações e novas modalidades —, somando ao talento natural que eles já possuem.”
O projeto de reforma foi viabilizado por emenda parlamentar do deputado federal Fernando Mineiro, no valor de R$ 327.065,00 e área construída de 325,17 m². A obra foi licitada ao custo de R$ 283.122,27.
No depoimento, o alvo detalhou sua relação com os líderes do esquema e descreveu como emprestou seu nome para negócios e movimentações financeiras. Operação Amicis.
O que você vai ler:
Um dos alvos da investigação que apura um esquema de lavagem de dinheiro em Natal na Operação Amicis, Lucas Ananias Lopes Silveira de Sousa prestou depoimento às autoridades e confrontou a acusação de “laranja” que lhe é atribuída. Segundo afirmou, ele foi enganado por João Eduardo Costa de Souza, conhecido como “Duda”, e Layana Soares da Costa.
No depoimento, Lucas detalhou sua relação com os líderes do esquema e descreveu como emprestou seu nome para negócios e movimentações financeiras controladas por Duda e Layana.
Quiosque de fachada
O ponto de partida da parceria, segundo Lucas, foi o convite de Duda para abrir um quiosque de suplementos, em agosto ou setembro de 2023. Eles se conheceram na academia Pulse. Lucas aparecia como único sócio formal da empresa, mas afirma que a gestão do negócio era inteiramente feita por Duda e Layana.
Ele declarou ter investido R$ 10 mil em mercadorias e atuava na parte técnica, com base em sua experiência no setor e que tinha recursos disponíveis após ter morado três anos nos Estados Unidos. Apesar disso, todas as decisões de compra e administração partiam do casal. A conta bancária da empresa era acessada por ele e também por Duda e Layana.
Empresas e contratos
Lucas contou que o contador do quiosque, José Ildo Pereira Leonardo, era ligado a Duda e que nunca o conheceu pessoalmente. Toda a documentação da empresa foi assinada digitalmente por orientação do suposto líder do esquema.
Além disso, Lucas admitiu ter autorizado o uso do próprio nome para registrar veículos comprados por Duda. Um deles, uma Land Rover Discovery, teve financiamento assinado por Lucas, embora os pagamentos estivessem sob responsabilidade de Duda — que teria começado a atrasá-los. Outra caminhonete, uma Triton L200, está registrada em nome da empresa L.A. Suplementos, ligada a Lucas.
Movimentações financeiras
Chamam atenção as transações feitas por meio da empresa L.A. Serviços de Saúde, também em nome de Lucas. Segundo ele, foram transferidos R$ 151 mil para a empresa LL Construções e Locações de Máquinas Ltda., inicialmente registrada em nome de Luanderson Lima e depois passada para João Pereira Neto, outro investigado. A L.A. Serviços de Saúde teria movimentado cerca de R$ 645 mil em apenas quatro meses.
Lucas disse desconhecer transferências feitas para a empresa NP Locações e Serviços, alegando que a gestão financeira era conduzida por Duda e Layana.
“Eu fui totalmente vítima e acredito que quando vocês puxarem conversas aí, você vai ver eu cobrando a ele [Duda], eu cobrando a irmão dele, eu compartilhando com amigos a minha indignação por ele ter comprado um carro no meu nome e não ter honrado os pagamentos“.
Quando questionado se alguém pode ter transferido a empresa sem o seu consentimento, Lucas responde com firmeza: “Com certeza, com certeza. Não tenho um pensamento disso”. Ele menciona que o contador, José Hildo, com quem ele “nunca nem vi pessoalmente”, tinha a senha do GOV.br e acesso para movimentar documentos digitalmente.
Polícia vê indícios de lavagem
De acordo com a investigação, Lucas Ananias compõe o chamado “Núcleo Fungível” do grupo, sendo usado como interposto para ocultar patrimônio. Os investigadores apontam que ele mantém um estilo de vida de “influencer” e possui um patrimônio incompatível com sua renda.
Além da Discovery e da Triton L200, uma BMW 320i Active Flex 2018 também está registrada em seu nome. O contador José Ildo é citado pela polícia como responsável pela abertura de empresas de fachada e alterações contratuais fraudulentas.
A apuração continua sob sigilo, com os investigadores aprofundando as conexões entre os envolvidos.
O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), anulou nesta terça-feira (15) todos os atos da Operação Lava Jato contra o doleiro Alberto Youssef.
Com a decisão, ficam invalidadas todas as determinações do ex-juiz Sergio Moro no processo.
Segundo Toffoli, Youssef foi alvo de um “conluio” entre a PF (Polícia Federal), o MPF (Ministério Público Federal) e Moro.
“A parcialidade do juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba extrapolou todos os limites, porquanto os constantes ajustes e combinações realizados entre o magistrado e o Parquet e apontados acima representam verdadeiro conluio a inviabilizar o exercício do contraditório e da ampla defesa pelo requerente”, argumenta Toffoli.
Para o ministro, o processo contra o doleiro tinha “cartas marcadas”, com decisões tomadas a partir de um objetivo definido de garantir a condenação dos investigados.
Ainda de acordo com Toffoli, ficou evidente que Moro e os procuradores passaram a articular estratégias e medidas em contra Youssef, comprometendo seu direito a um julgamento imparcial.
“Ressalta-se a clara mistura da função de acusação com a de julgar, corroendo-se as bases do processo penal democrático”, afirma o ministro.
Toffoli também citou a gravação clandestina de conversas de Youssef dentro da cela da Polícia Federal, em 2014, como exemplo da proximidade entre o juiz e os acusadores, além de prova dos abusos cometidos pela operação.
Segundo a defesa, a escuta funcionou por 11 dias e teria sido usada para pressionar o doleiro a firmar um acordo de colaboração.
Apesar da anulação dos atos, o ministro ressaltou que a decisão não invalida o acordo de delação premiada firmado por Youssef, um dos mais relevantes da Lava Jato e base para diversas investigações e sentenças da Justiça no Paraná.
Youssef foi um dos primeiros presos da operação, em março de 2014. Condenado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, ele fechou novo acordo de delação e, em novembro de 2016, passou ao regime de prisão domiciliar. Em 2017, foi autorizado a cumprir pena em regime aberto.
Enquanto não se define o porto do aeroporto, Lan, Tam e LATAM vão adquirindo benefícios, e incentivos fiscais. E as três empresas reunidas ou separadas, não tem a mínima ideia onde vão atracar seus navios voadores.
http://www.publikador.com/economia/maracaja/2015/09/um-hub-no-ar/
http://www.publikador.com/historia/maracaja/2015/08/o-bug-do-hug/
Concordo quando se fala que devemos desmontar o palanque, pois não visualizo nenhum vencedor nas ultimas eleições, e sim um perdedor que é o RN, quanto ao aeroporto muito me admira porque só se via falar que não prestava pra nada, hoje leva vantagem sobre vários aspectos sobres outros estados.
Nem tanto
Penso que não precisamos levar tanto a sério, o jornal apresentou um fato jornalístico ao estilo Folha de São Paulo, e pelo visto, teve sucesso em repercutir. Se o custo do investimento inicial em NAT é mais alto, isso é um fato, vamos em frente. Todavia, não vejo porque a preocupação. É evidente que os custos de instalação serão considerados, mas é preciso ter em conta duas coisas: primeiro a dimensão desse custo, segundo, como a própria Presidente da TAM afirmou, serão considerados o custo de instalação (sobretudo) o custo operacional, custo este em que NAT (SGSB) tem vantagem permanente sobre FOR e REC. (1) Sobre a dimensão desse investimento é preciso dizer que um Airbus A330, que faz vôos internacionais, custa 220 milhões de dólares. A um câmbio de 3,50 fica por R$ 770 milhões. Um só avião é mais caro que o investimento em qualquer um dos aeroportos, e serão pelo menos 20 aviões desses para um vôo diário aos destinos europeus, ou seja, algo como R$ 15 bilhões quando em operação em plena escala, o chamado Full Scale Hub. (2) A outra questão é o custo operacional. Pelos meus cálculos, com a vantagem de custo de combustível de NAT sobre FOR em 2% e sobre REC em 4%, a diferença do investimento a mais em NAT se paga em 2 anos em relação a FOR, e em 4 anos em relação a REC. A partir daí, em NAT é só lucro. E ainda há um aspecto fundamental, o porte atual do terreno do aeroporto de NAT o qualifica para atender uma demanda futura praticamente ilimitada, podemos chegar 100 milhões de passageiros por ano e até mais, algo impossível para FOR e NAT. O hub em São Gonçalo é não apenas melhor no curto prazo, mas muito superior no longo prazo. Natal caminha para ser a Dubai da América do Sul. Quem tiver interesse em saber mais, veja essa minha contribuição: https://goo.gl/gtgG5l
Rubens, muito boa sua colocação.
Acredito também que será uma grande oportunidade para o RN, lógico que junto com o bônus vem o ônus também.
Prof., vc esquece de detalhes importantes. O custo do voo EUR/NAT ou USA/FOR pode até ser menor q em rec, e as escalas? Como o hub vai ser de escalas regionais(eh o q a tam está mostrando até agora) e a demanda maior eh ssa, rec e depois for, o custo menor fica numa localização mais centralizada entre as 3. Isso talvez explica o fato de rec ter voo sem pra Miami, lisboa, África, etc e nat não vejo nenhum. Eu vejo custo total (trajeto até o Brasil + escalas regionais) ser menor em rec. Por ser influente nas outras capitais. Faca uma conta rápida, num voo lisboa até aqui no NÉ, uns 30% da demanda fica em rec, outros 25 em ssa, outros 20 em for, o resto distribui nas outras capitais. O custo das escala vai ser menor de rec até os outros destinos pelas distâncias médias menores. Vc só não diz isso. Esse Serpro em nat, ele pode no futuro sim, disputar escalas de vooo argentinos, chilenos, etc com GRU. Aí eh ouro perfil de hub, e não esse da tam
Prof. Rubens Ramos li seu relatório e gostaria de fazer alguns questionamentos.
Desde já o parabenizo pelas informações fundamentadas, num assunto tão complexo como este e que está mexendo com os nervos de todo os nordestinos.
Esse HUB servirá para ligações do NE com Europa, Américas do Sul, Central e do Norte, África, Ásia e Oceania.
Seu estudo trata apenas da Europa e é nesse destino que faço os questionamentos.
Todos nós sabemos que NAT é mais perto da Europa que FOR ou REC, mas não sabia o quanto isso representava em vantagem. Graças ao seu estudo agora eu sei.
Considerando o custo de combustível em relação ao custo total da passagem, sair de NAT é 0,6% mais barato que em FOR e 1,2% que em REC.
Isso é uma excelente vantagem pra NAT!
Mas…
Caso a TAM escolha NAT, segundo estudos da Oxford, ela vai faturar cerca de 10% a menos que em REC.
Vou tentar explicar o porque.
O nobre professor considerou apenas o segundo trecho da viagem (aquele do HUB ao destino).
Só que no primeiro trecho (aquele da origem pro HUB), tem vantagem a cidade que possui maior demanda para o transporte de cargas e/ou pessoas.
É por esse motivo que São Paulo é o principal HUB do Brasil.
É por esse motivo que, para alguns destinos na Europa, nós nordestinos temos que descer a São Paulo e depois subir pra Europa.
O maior custo num avião são poltronas e bagageiros vazios.
Por exemplo:
Supondo que uma pessoa more em Recife e tenha como destino a cidade de Berlim (Alemanha), temos o seguinte custo (conforme o local de instalação do HUB):
. NAT/Berlim – R$ 2.000,00
. REC/Berlim – R$ 2.024,00 (custo 1,2% maior)
Mas se estiver em REC ainda se tem o custo do trecho pra NAT.
Vamos supor que este trecho fique em R$ 200,00 (pode até ser um valor menor que este, mas será impossível ser um valor menor que a diferença de R$ 24,00 equivalente ao 1,2%).
Isso vai encarecer em mais 10% o custo total do futuro passageiro.
Por esse custo maior, muitas empresas/pessoas podem desistir de enviar suas cargas/pessoas pelo HUB pois o valor final ficaria mais dispendioso.
Quando dou exemplo do aeroporto dos Guararapes me refiro ao atual líder em movimento de cargas e o segundo em passageiros no NE.
O mesmo raciocínio serve para passageiros de capitais como João Pessoa, Maceió, Aracaju e Salvador, ou seja, o primeiro trecho é mais perto e consequentemente mais barato de se enviar por REC que por NAT.
Estou apenas tentando enriquecer o debate e acredito que todas as três concorrente estão no páreo e a menor diferença vai ser fundamental na escolha da TAM.
Um grande abraço!
Henrique Alves ainda nao esqueceu a derrota sofrida para Robinson Faria na disputa para o governo do RN. Concordo com BG que a reportagem em nada vai influenciar a decisao da Latam mas fica muito feio expor para a opinião publica uma desvantagem para o RN no quesito custo de implantação.
Altamente lamentável! Parece até piada. "Se o crédito não é meu não será de mais ninguém". Lamentável pensar assim não só como um político principalmente como ser humano. Não custa nada lembrar que o sujeito foi eleito pelo povo pra mais de 10 mandatos como deputado.
Rapaz a classe política do nosso estado é totalmente desunida e só pensam em levar a melhor. Mesmo se for para ajudar o estado eles não se unem pq o que tá no poder vai levar o nome por ter conseguido trazer tal projeto. O macete e tirar de A a Z do poder. Fazer uma renovação geral.
Ainda vai demorar pra essa ferida da derrota ser curada !!
O otimismo, faz parte do realizar de tuto que existe, o marketing é uma alavanca indutora do realizar, por isso a nossa imprensa deve mostrar nossos pontos positivos, que de imediato pode até serem menos atrativos, porém a economia de estarmos mais próximo do continente europeu, nosso principal mercado alvo, ao longo dos anos esta diferença nos custos nas instalaçoes será recompensada e nos localizamos bem mais estratégicos do resto do nosso país, lembrando também que memo nos considerando uma metrópole somos menos de 50 % das desmais concorrentes, por isso cálculo estimado em 10.000 empregos diretos imagino que venha nos agregar 100.000 pessoas a nossa metrópole mesmo assim não irá nós sufocar, pois somos melhor estruturados no que diz repeito as
instalações de hotéis, supermercados e outros ….
Restaurantes…..
Nada mais típico dos Alves!!!!
Esse pessoal usa a política somente para benefício próprio .
O maior inimigo está dentro de casa.
Cassiano tem razão, BG; sofremos ainda de uma terrível "Síndrome de cachorro vira-latas", para citar outro grande sujeito; Nelson Rodrigues.
Cassiano tem razão, BG… Sofremos ainda de uma terrível "síndrome de cachorro vira-latas", para citar outro grande cara, Nelson Rodrigues.
Sendo mero veículo de exposição política de seus controladores, esse tipo de postura obriga aos assinantes a cancelarem seus relacionamentos.
Acredito que estando, como se comenta, enfrentando dificuldades financeiras que levaram a demissões, essa ajuda aos estados vizinhos seja com o objetivo de se transferir para lá mediante algum subsídio.
Já passou da hora de desarmarem o palanque e trabalharem pelo RN. Chega dessa besteira de quem ganhou ou perdeu a população do RN não aguenta mais.
Isso demonstra o (des)interesse ou até mesmo a torcida contrária do ministro do turismo com a vinda do HUB para nosso estado!!