Está na Tribuna do Norte
Se aprovada, a Lei de Promoção de Praças da Polícia Militar e Bombeiros do Rio Grande do Norte vai gerar um impacto de R$ 20 milhões na folha de pagamento do Estado ao longo de três anos. O projeto – um dos principais pontos de reivindicação da categoria que cruzou os braços por 12 horas na última terça-feira – está na Controladoria Geral do Estado (Control) e deve ser enviado à Assembleia Legislativa (AL) até a próxima quarta-feira, dia 30. Nos últimos quatro anos, o salário de soldados de ambas instituições foi reajustado em 25%. Além da lei de promoção, a categoria quer reajuste de 56,7%.
Ontem, representantes das associações dos soldados, cabos e suboficiais da Polícia Militar e Bombeiros estiveram na AL para questionar aos parlamentares sobre o andamento da lei tão logo a minuta chegue à sede do Legislativo. O encontro com os deputados ocorreu minutos antes do titular da secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Eliéser Girão, prestar esclarecimentos sobre a pasta no Plenário da Casa.
No encontro entre policiais e deputados, o líder do Governo na AL, Getúlio Rego (DEM), disse que a ordem é ter agilidade na análise do processo. “Temos total interesse em analisar esse lei. Assim como analisamos os casos da saúde e educação, vamos priorizar a lei do pessoal da segurança”, disse.
No intervalo de quatro anos, essa será a terceira lei enviada pelos soldados da PM e Bombeiros que será analisada pelos deputados. Em 2010, a AL aprovou um reajuste salarial da categoria que garantiu o aumento de R$ 180,00 no salário dos soldados.
Em janeiro de 2012, uma nova lei estabeleceu o subsídio como padrão remuneratório dos praças. A mudança só foi efetivada em julho daquele ano e representou um ganho de R$ 400,00 no salário dos soldados. As demais patentes também tiveram reajuste. Com os ajustes ao longo desse tempo, o salário do soldado passou de R$ 1.750,00 para R$ 2.200,00.
O presidente da Associação dos Bombeiros, Rodrigo Maribondo, explicou que a Lei de Promoções, além de garantir um novo reajuste salarial, vai possibilitar a mudança de nível dos soldados. “Hoje, as poucas promoções que ocorrem, só é possível se o soldado ou oficial judicializar a questão. Sem a intervenção da Justiça, não há promoção”, disse.
Junto à Lei de Promoções, está a solicitação de reajuste de 56,7%. Se aprovado – e essa é a promessa do Governo do Estado – o impacto da Lei será de R$ 20 milhões na folha de pagamento do Estado. “Esse montante será diluído em três anos. Não é uma proposta absurda para o Governo”, colocou Maribondo.
Acho q a tribuna esqueceu de quanto valia o salário mínimo a quatro anos atrás… Pq pelo q entendi da report. Está achando q já foi o suficiente o aumente de 180,00 e outro na casa de 400,00… Deveria dar mas ênfase a reportagens de corrupções, lavagens, políticos aumentando salários por si próprios… Simmm o aumento do salário nesse período foi 309,00… Vergonhaaaa as duas variáveis…
Olha aí uma prova incontestável que esse discurso do "limite prudencial" é conversa mole, pura enrolação, obra de ficção contábil e discurso político sem credibilidade.
De repente, sem qualquer medida, sem redução das despesas, sem dispensa dos cargos comissionados, estão sendo prestigiados a saúde, os defensores públicos, os policiais e os bombeiros.
Isso é mágica? Se não é a prova que o MP precisava para questionar os atrasos no pagamento dos salários e as demais categorias buscarem na justiça a implantação dos outros planos de cargos e salários.
A população irá assimilar bem esse aumento de custo da folha de pagamento do estado, para que a Polícia Militar e os Bombeiros tenham as suas justas reivindicações atendidas.
O pior é a enorme quantidade de dinheiro que se perde na corrupção e na má gestão governamental e também no pagamento de elevados salários, ajudas de custo e verbas de gabinete a deputados.