Uma situação inconveniente vem causando sérios transtornos as equipes do Setor de Serviço Social do Hospital Monsenhor Walfredo (HMWG). Um paciente de descendência africana, até o momento identificado como, Cristoff George Reginaldo Ascais, admitido em agosto passado e falecido 16 dias após sua entrada, continua sob a guarda do hospital, sem que nenhum familiar ou amigo tenha comparecido ao setor para solicitar a Declaração de Óbito que viabilizará a transferência do corpo para a África e, por fim, o sepultamento.
Para tentar resolver o problema, o Serviço Social entrou em contato com a embaixada africana, ainda em agosto, para que a família do paciente pudesse ser avisada do ocorrido. No entanto, até esta data, nada foi solucionado e o corpo do africano permanece há quase dois meses sob a responsabilidade do Walfredo Gurgel.
Segundo a chefe do Serviço Social, Sandra Moura, “o consulado africano se limitou a nos dizer que a Polícia Federal havia sido inteirada da situação e que estava cuidando do caso”, contou. Sandra ainda explica que: quando um paciente vem a óbito e está no hospital sem documentos, sem familiares ou amigos e não há nenhuma pista de como descobrir sua identidade, ele é classificado como não identificado.
A diretora geral do HMWG, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, diz que esta não é a primeira vez que o hospital enfrente este tipo de problema. “Recentemente tivemos outro caso semelhante com uma paciente francesa. Os órgãos competentes precisam agilizar as medidas cabíveis para equacionar estes casos mais rapidamente”, afirmou a diretora.
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