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Brasil encerra 2016 com um em cada três consumidores com nome sujo

O Brasil encerrou 2016 com 58,3 milhões de pessoas com nome sujo, embora a inadimplência tenha desacelerado no ano passado, segundo levantamento do birô de crédito SPC Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) divulgado nesta terça-feira (10).

O dado significa que um em cada três consumidores brasileiros terminou o ano inscrito no cadastro de negativados, aumento de 700 mil casos, mas desaceleração em relação a 2015, quando a alta foi de 2,5 milhões de pessoas com nome sujo.

O aumento de negativados ocorreu em um contexto de desemprego em patamares históricos, atingindo 12,1 milhões de pessoas em novembro, e inflação de 6,29% no ano, pouco abaixo do teto da meta, que é 6,5%.

Esses fatores contribuíram para achatar a renda dos consumidores, que se viram com dificuldades para pagar as contas em meio à recessão que afeta o país.

Segundo o levantamento, 39% dos adultos estão em cadastros de inadimplentes, com restrições para realizar compras parceladas ou tomar empréstimos.

“A explicação para a desaceleração do crescimento da inadimplência desde o primeiro trimestre do ano reside no fato de que o próprio cenário de recessão da economia, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, também restringiu a tomada de crédito por parte dos consumidores”, afirma, em nota, o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

“Isso quer dizer que o consumidor encontra mais dificuldade para se endividar e, sem se endividar, não pode ficar inadimplente”, explica.

Em dezembro, o indicador de inadimplência recuou 0,41% em relação a novembro, ajudado pela injeção de recursos do 13º salário.

Na comparação com 2015, o indicador avançou 1,44%, o que “confirma a tendência de desaceleração da inadimplência observada desde o primeiro trimestre de 2016”, afirma Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Por regiões, o Sudeste possui o maior número de consumidores com nome sujo no país, com total de 24,23 milhões de pessoas (37,3% dos adultos da região). Em seguida vem o Nordeste, com 15,74 milhões de negativados (39,7% dos adultos). O Sul tem 7,96 milhões de inadimplentes (35,8% de adultos). O Norte possui 5,34 milhões (46% da população adulta) e o Centro-Oeste, 4,99 milhões de inadimplentes (43,8%).

Em relação à faixa etária, a maior parcela de negativados se encontra entre os 30 e 39 anos (49,38% da população dessa faixa). Entre as pessoas com idade entre 18 e 24 anos, a fatia cai para 19,38%, e entre os idosos, a proporção vai a 29,50%.

Folha Press

 

Opinião dos leitores

  1. HOUSTON TEMOS UM PROBLEMA… Esta do jeito que os banqueiros gostam. Juros sobre juros. Corruptos malditos.

  2. CULPA DE QUEM ????? BRASILIA!!!! TRANCARAM TUDO, PARARAM TUDO PARA FAZER ESTA MERDA QUE FIZERAM E OS PRÓPRIOS AMIGOS, COMO PAULINHO DA FORÇA HOJE DIZEM QUE O GOVERNO ESTÁ PIOR QUE O DA ANTA (DILMA) E FOI A PRIMEIRA VERDADE QUE FALOU EM SUA VIDA !!!

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