Política

STJ autoriza varredura nas contas de Orlando Silva e Agnelo Queiroz

O STJ determinou a quebra do sigilos bancários e fiscal de Agnelo Queiroz (PT) e Orlando Silva (PCdoB).

Deve-se a providência a um pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Ele apura as desvios praticados no Ministério do Esporte.

Agnelo, hoje governador do DF, chefiou a pasta até 2006, sob Lula. Foi sucedido por Orlando, afastado por Dilma Rousseff há duas semanas.

Segundo Gurgel, a quebra dos sigilos é necessária para “averiguar a compatibilidade” entre o patrimônio e a renda dos investigados.

Serão varejados os dados relativos ao período de janeirode 2005 a dezembro de 2010. Os advogados da dupla não esboçaram intenção de recorrer.

“Pode quebrar, sem problema. Não vamos fazer nenhum recurso porque quem não deve não teme”, disse Luís Carlos Alcoforado, defensor de Agnelo.

Antônio Carlos de Almeida Castro, advogado de Orlando, considerou “açodada” a providência.

Mas assentiu: “Se é para investigar, que o faça de forma de cabal, porque provará a inocência. Portanto, a quebra de sigilo é positiva.”

Josias de Souza

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Jornalismo

O "teatro" na posse de Aldo "Rabelo" no Ministério do Esporte

Realizou-se nesta segunda (31), no Planalto, a cerimônia de transmissão de cargo do Ministério do Esporte.

Sobrevivente da Era Lula, Orlando Silva, do PCdoB, passou o bastão para Aldo Rebelo, do mesmo PCdoB.

Dilma nomeou Aldo a contragosto. Preferia Flávio Dino, o pecedobê que preside a Embratur.

Ao discursar, a presidente como que denunciou a mal jeito ao errar o nome do novo ministro. Chamou Rebelo de Rabelo.

Perto do que estava por vir, o ato falho virou detalhe. Dilma elogiou o ministro que, há três dias, foi demitido por suspeita de corrupção. Disse coisas assim:

“Orlando Silva fez um excepcional trabalho. Esse trabalho foi incansável para a preparação do Brasil para os grandes eventos esportivos que sediaremos.”

Ou assim: “Orlando Silva não perde meu respeito, desejo muita sorte na sua cruzada pela verdade.”

A presidente também recobriu de elogios o partido acusado de converter a pasta do Esporte em usina de captação de verbas:

“O PCdoB tem sido um parceiro leal e relevante no nosso projeto nacional de governo.”

Orlando Silva, o “excepcional”, ocupara o microfone antes de Dilma, a contraditória. Vangloriou-se do trabalho realizado.

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Opinião dos leitores

    1. Caro Mário, se vc ler até o final vai ver o nome do autor do texto. Abcs

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Jornalismo

Orlando Silva embolsou mais de R$ 357 mil em diárias em 5 anos

Durante o tempo em que esteve no comando do Esporte (de 2006 até a semana passada), Orlando Silva embolsou 147 556 reais com diárias de viagem. Em restituições, foram mais 210 332 reais.

Para se ter uma ideia do volume de diárias pagas a Silva, o diplomata Antonio Patriota, que sempre ocupou postos de destaque no Itamaraty e atualmente é o chanceler de Dilma Rousseff recebeu, no mesmo período, em diárias 29 782 reais – o valor em restituições foi ainda menor.

Enquanto esteve por cima no Esporte, Silva custou ao país 357 888 reais, já descontados aí o salário e demais benesses do cargo.

Por Lauro Jardim

Opinião dos leitores

  1. Meu Caro Bruno
    Essa conta só pode está errada… Sem querer defender o ministro, percebe-se que existe muita maldade na informação. Se não vejamos:
    R$ 357.888,00 em 5 anos representa em média, R$ 71.577,60 por ano e por mês a singela quantia de R$ 5.964,48. Qualquer Secretário aqui do RN que precise viajar 3 0u 4 vezes por mês à Brasília perfaz essa quantia. Considerando que o ministro tinha uma agenda concorrida, inclusive no exterior, acho que esse valor esta muito modesto.

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Política

Cai mais um ministro; Orlando Silva entregará carta de demissão a Dilma

O ministro do Esporte, Orlando Silva, vai entregar sua carta de demissão na tarde desta quarta-feira em encontro com a presidente Dilma Rousseff. O ministro participou no início desta manhã de uma reunião no Palácio do Planalto para discutir o agravamento de sua situação, com a abertura do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar as denúncias de desvio de verbas do Programa Segundo Tempo . O nome de consenso do PCdoB para substituí-lo é o de Aldo Rebelo, ex-ministro de Relações Institucionais do governo Lula.

Participaram da reunião o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, o presidente do PCdoB, Renato Rabelo, além dos líderes do partido na Câmara, Osmar Júnior, e no Senado, Inácio Arruda.

Antes da reunião, o presidente do PCdoB teve uma longa conversa com Orlando, já para avaliar o cenário contra o ministro. Na segunda-feira, a avaliação do Planalto era de que o partido deveria conduzir saída do ministro .

Em reunião da cúpula do PCdoB na terça-feira à noite, na casa do deputado Aldo Rebelo (SP), os integrantes do partido jogaram a toalha e decidiram que não havia mais como sustentar a permanência de Orlando Silva. Depois de muita discussão com o presidente do partido e outros líderes, o nome de consenso para substituir Orlando era o do ex-ministro Aldo Rebelo.

– A unanimidade da bancada concluiu que a situação era insustentável e estava atingindo o partido como um todo. Num primeiro momento, a decisão era se unir em torno do nome de Orlando porque todo mundo achava que era tudo mentira, e ainda acha. Mas ele perdeu todas as condições políticas de continuar no cargo. Na reunião a coisa se afunilou para o nome do Aldo – contou um dos parlamentares presentes à reunião.

Fonte: O Globo

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Esporte

Gravação mostra que Ministério do Esporte tentou encobrir fraudes de delator

“Eu só posso dizer a você duas coisas: primeiro, nós vamos apurar que merda é essa. A coisa fugiu do controle, e, por isso, estamos abrindo uma outra frente…”

“…Isso é um absurdo, está errado. Antes de mais nada, tá errado. […] Como é que você tá sendo cobrado em R$ 3 milhões?”

Os comentários acima foram feitos, em abril de 2008, numa reunião noturna realizada na surdina, no Ministério do Esporte.

Foram pronunciados por Fábio Hansen, à época chefe de gabinete da Secretaria de Esporte Educacional, a repartição que gerencia o programa ‘Segundo Tempo’.

Auxiliado por Charles Rocha, então chefe de gabinete da secretaria-executiva do Ministério do Esporte, Hansen tentava acalmar o policial militar João Dias Ferreira.

Hoje, João Dias frequenta o notíciario como delator de um esquema que desvia verbas do Esporte para as arcas do PCdoB, partido do ministro Orlando Silva.

Naquela noite de 2008, o policial, dono de duas ONGs brindadas com verbas de convênios esportivos, era apenas uma ameaça de escândalo.

Precavido, João Dias gravou a reunião. Como já era esperado, o teor da gavação veio à luz nas páginas da última edição de ‘Veja’.

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Esporte

Fifa exclui ministro Orlando Silva das negociações da Copa no Brasil

Dilma Rousseff ainda não disse o que pretende fazer com Orlando Silva. Mas, para a Fifa, o ministro dos Esportes é jogo jogado.

Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa, disse que a entidade terá um novo interlocutor no governo brasileiro nos acertos para a realização da Copa-2014.

Em novembro, a cúpula da Fifa reúne-se com representantes do governo brasileiro. Segundo Jerôme, Orlando Silva não estará nesse encontro.

“Vamos ver o novo representante da presidente Dilma”, disse o mandachuva da Fifa.

De duas, uma: ou a Fifa foi informada com antecedência da demissão do ministro ou concluiu por conta própria que ele não é honesto o bastante.

Considerando-se a ficha corrida de dirigentes da própria Fifa, não resta à platéia senão acatar o veredicto. Não se deve discutir com especialistas.

Josias de Souza

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Esporte

Dilma vai demitir Orlando Silva. PCdoB vê PT por trás das denúncias

Estadão

Preocupada com a crise no Ministério do Esporte, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência logo que chegou de Angola, na noite desta quinta-feira, 20, com a coordenação política do governo. Apesar de não ter convicção do envolvimento do ministro Orlando Silva em fraudes nos convênios da pasta, Dilma está certa de que o desgaste político é irreversível. Ela decidiu substituir Orlando, mas a tendência é que mantenha o ministério com o PC do B.

Dilma ouviu os relatos do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, sobre o andamento das investigações na Polícia Federal e no Ministério Público. A pedido de Orlando, a Advocacia-Geral da União impetrou queixa-crime contra o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira, que o acusam de desvio de recursos no programa Segundo Tempo.

“Nós temos de ter muita serenidade nessa hora porque não apareceu nenhuma prova contra o Orlando”, disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, momentos antes de participar da reunião com Dilma, no Palácio da Alvorada. Carvalho afirmou que o governo não planeja tirar o ministério do PC do B.

A saída de Orlando, porém, é considerada questão de tempo pelo Palácio do Planalto. Auxiliares de Dilma suspeitam de ações da Fifa e da CBF para desgastar o ministro, mas o PC do B vê o dedo do PT na operação e avisou que abrirá guerra contra o governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, caso seja abandonado à própria sorte.

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Opinião dos leitores

  1. E AINDA FALTAM TRES ANOS PRA COPA DO MUNDO, IMAGINEM O QUE VEM POR AI…

    SE ISSO É APENAS APONTA DO ICEBERG, O ROMBO DEVE SER GRANDE E LARGO.

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Denúncia

A queda do Ministro

A decisão do procurador-geral da República Roberto Gurgel de investigar Orlando Silva deve apressar-lhe a queda do Ministério dos Esportes.

Antes de voar para a África, no domingo (16), Dilma Rousseff determinara a Orlando que se defendesse das acusações do delator João Dias.

De volta a Brasília na noite desta quinta (20), a presidente pretende chamar o ministro para uma conversa. Deve ocorrer antes do fim de semana.

Na expressão de um auxiliar de Dilma, ela quer “retirar o Ministério dos Esportes das páginas policiais.”

Consolida-se no Planalto a avaliação de que Orlando já não reúne condições políticas para se manter na Esplanada.

Prevê-se que o quadro tende a agravar-se com o pedido de abertura de inquérito que o chefe do Ministério Público remeterá ao STF.

Sob investigação, Orlando Silva terá de depor na condição de suspeito. Seus atos administrativos serão varejados. Pode ter os sigilos bancário e fiscal quebrados.

Ainda que saia do processo com atestado de inocência, seu calvário será longo. Mantendo-o no cargo, Dilma carregará a cruz junto com ele.

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Esporte

#EsporteGate. BOMBA vai explodir

Reunido a portas fechadas com lideranças da oposição, o PM João Dias forneceu detalhes sobre o esquema de cobrança propinas da pasta dos Esportes. Informou que o balcão funcionava no prédio do próprio ministério, forneceu nomes de empresas e de pessoas, esmiuçou reuniões e disse ter gravado uma delas.

Mais: João Dias declarou a senadores e deputados oposicionistas que já entregou a gravação à revista ‘Veja’. Disse que será veiculada no próximo fim de semana. Segundo João Dias, soam no áudio as vozes de assessores do Ministério dos Esportes que se reuniram com ele a pedido do ministro Orlando Silva.

A conversa é de abril de 2008, época em que Orlando já ocupava a poltrona de ministro. Serviu para alinhavar um acordo nada republicano. Combinou-se que João Dias não denunciaria a engrenagem de cobrança de propinas. Algo que ameaçava fazer.

Em troca do silêncio, a equipe de Orlando Silva isentaria duas ONGs do PM de irregularidades em convênios firmados com o ministério. Coisa de R$ 3,2 milhões. O acordo fora esboçado, segundo João Dias, numa reunião que ele mantivera antes com o próprio Orlando Silva. Esse diálogo prévio não foi gravado.

Porém, disse o PM aos parlamentares, o áudio do segundo encontro, captado sem que os presentes soubessem, faz menção à combinação feita com o ministro. O blog conversou com três dos parlamentares que ouviram o relato de João Dias: Álvaro Dias (PSDB-PR), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Os três declararam-se impressionados com a riqueza de detalhes do relato. Em essência, o detrator de Orlando Silva contou o seguinte:

1. Rescisão retroativa: Combinou-se que João Dias, em litígio com os operadores do esquema de propinas, teria encerrados os convênios de suas ONGs. Embora o acerto seja de abril de 2008, o termo do encerramento dos negócios foi datado de dezembro de 2007. Por quê? Para evitar que irregularidades apontadas posteriormente caíssem na malha de órgãos de controle como TCU e da CGU.

2. Central de fraudes: João Dias disse que entrou em atrito com Orlando Silva e Cia. ao recusar-se a pagar propina de 20% sobre os convênios que celebrou. Pagou, segundo disse, entre 1% e 2%. A central de desvios funcionava, segundo o acusador, nas dependências do ministério. Envolvia convênios do programa ‘Segundo Tempo.’

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Jornalismo

Ministro tem que pegar o BECO

Por sua extrema gravidade, não basta que se investigue a fundo a denúncia de que o ministro do Esporte, Orlando Silva, do PC do B, se beneficiou pessoalmente do desvio de recursos do programa Segundo Tempo, criado para promover atividades esportivas com crianças e adolescentes pobres. O programa foi terceirizado para organizações não governamentais (ONGs) conveniadas com a pasta – e, claro, dirigidas por gente do partido do ministro. A acusação, divulgada no fim da semana pela revista Veja, deixou Orlando Silva sem condições de continuar no cargo. Ele pediu à Polícia Federal que investigue o caso, que certamente acabará nos tribunais. Mas, no âmbito da política, o princípio da presunção de inocência não se aplica nem se pode esperar que sentenças transitem em julgado. O ministro precisa sair não apenas para não ter a sua autoridade cada vez mais desgastada, que é o que costuma acontecer nessas circunstâncias, mas sobretudo para poupar a presidente Dilma Rousseff de novas atribulações no campo minado da corrupção – bem agora que o Esporte ganhou uma projeção sem precedentes, com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 no País e dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, dois anos depois.

Em fevereiro último uma série de reportagens deste jornal revelou que o Segundo Tempo era uma mina de ouro para o PC do B, graças justamente aos convênios da pasta com entidades ligadas à sigla, realizados sem licitação. Somente em 2010 o aparelhado Ministério desembolsou R$ 30 milhões em transferências – em mais de um sentido – do gênero. Ao que tudo indica, o contubérnio começou com o antecessor de Orlando Silva, Agnelo Queiroz, que se elegeu governador do Distrito Federal (DF) depois de trocar o PC do B pelo PT. Comissões de 20% que teriam sido pagas ao partido da foice podem ter somado ao longo da era Lula cerca de R$ 40 milhões. Mas os “comunistas” não guardavam tudo para si. Teriam ajudado a cobrir gastos da campanha do presidente, em 2006, diz o policial militar (PM) e ex-militante do PC do B João Dias Ferreira. Em abril do ano passado, ele foi preso na Operação Shaolin, da Polícia Civil do DF, por suspeita de participação no desvio de R$ 1,99 milhão repassado pelo Ministério dos Esportes, mediante dois convênios, à Associação João Dias de Kung Fu.

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Opinião dos leitores

  1. Não sabia que a presunção de inocência, princípio constitucional, não se aplicava ao cidadão simplesmente por ele ser político. Esse Jornal já mostrou no ano passado qual o seu papel na mídia nacional.

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Sátira

Ministro dos Esportes, Orlando Silva é ouro no revezamento 4 por R$ 100

Da Piauí Herald

SUBSOLO – O Ministro dos Esportes Orlando Silva conquistou um expressivo resultado para o país ao bater o recorde mundial no revezamento 4 por R$ 100 indoor. “Treinei durante semanas o momento exato da passagem das notas para não perder sequer um décimo de segundo. Sou capaz de receber em 0.86 segundos cada maço de cédulas de R$ 100”, explicou orgulhoso.

Presente na abertura dos jogos Pan-Americanos em Guadalajara, Orlando destacou o crescimento da modalidade no país: “Cada vez vejo mais ministros praticando o revezamento 4 por R$ 100 e tenho certeza que, em breve, meu recorde será batido. Em poucos anos, Brasília será uma potência esportiva na modalidade”, discursou emocionado.

Em solenidade no final da tarde, Orlando Silva anunciou o repasse de verbas significativas para a ONG Segunda Caixa. “Tenho o sonho de levar o revezamento 4 por R$ 100 para as olimpíadas de 2016. Através da ONG, faremos milhares de crianças entrar para a política de forma a poderem praticar a modalidade “, explicou.

Opinião dos leitores

  1. A queda do ministro Orlando Silva é uma questão de Dias.  De José Dias, policial militar que denunciou esquema de propina no Ministério dos Esportes.

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Jornalismo

PM chama Ministro do Esporte de "bandido"

O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal que acusou o ministro dos Esportes, Orlando Silva, de participar de desvios de recursos do ministério, chamou-o neste domingo (16) de “bandido”, em mensagem postada em seu blog na internet.

João Dias Ferreira disse que tem como provar as acusações que fez à revista “Veja”.

“O que falei pra revista está devidamente gravado e será apresentado às autoridades competentes.”

Numa mensagem dirigida ao ministro, Ferreira afirmou: “Você está equivocado, eu não sou bandido, bandido é você e sua quadrilha que faz e refaz qualquer processo do ministério de acordo com sua conveniência e você sabe muito bem disso!”

O soldado da PM, que em 2006 foi candidato derrotado a deputado distrital pelo PC do B em Brasília, também fez uma ameaça à direção nacional do partido, que ontem soltou uma nota em apoio ao ministro.

“Sugestão: era bom o PC do B nacional ficar calado antes de sair em defesa do Orlando sumariamente.”

Em entrevista publicada ontem pela “Veja”, o soldado Ferreira afirma que Orlando Silva tinha participação direta num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que distribui recursos a ONGs para projetos de incentivo à prática de esportes por jovens.

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