Polícia

RJ: Operação mira quadrilha que vende drogas pelas redes sociais e aceita criptomoedas como pagamento

Alluan Araújo, o Alfafa, é apontado como o chefe da quadrilha Foto: Reprodução

Uma quadrilha que vendia drogas pelas redes sociais e até recebia criptomoedas como pagamento, para driblar os órgãos financeiros, é alvo de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado na manhã desta sexta-feira. Intitulada Operação Batutinha, os agentes têm como objetivo cumprir 18 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão. Os acusados atuavam em bairros nobres da Zona Sul do Rio e na Barra da Tijuca. Até as 8h30m, 11 homens já haviam sido presos.

Entre os detidos está Alluan Araújo, o Alfafa, apontado como o chefe da quadrilha. Ele foi encontrado em casa, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Além dele, também foi preso o ex-policial militar Edmilson Gomes da Silva, apontado como o segurança do bonde.

De acordo com os investigadores, a quadrilha fazia os atendimentos pelo WhatsApp e aceitava pagamentos em criptomoedas. As moedas digitais mais utilizadas pelo grupo eram Bitcoin e Ethereum.

O grupo foi monitorado por pelo menos nove meses. As investigações apontaram “a existência de uma verdadeira sociedade empresária criminosa com sofisticada organização para aquisição, armazenamento e distribuição de drogas de alta pureza aos clientes finais que residem em regiões abastadas do Rio de Janeiro”, diz a Polícia Civil.

De acordo com os investigadores, a quadrilha investigada chegou a comprar armamentos, “incluindo fuzis de grosso calibre para proteção e emprego contra organizações rivais, contando ainda com a segurança do ex-policial militar para movimentações de entorpecentes e entregas de grandes valores em espécie”.

Durante o período investigação foram realizadas prisões em flagrante em bairros nobres, perícias criminais e papiloscópicas em veículos utilizados pelos indiciados, análise de conteúdos telemáticos de telefones apreendidos após quebras judiciais que culminaram com a conclusão do inquérito a denúncia dos suspeitos.

O Globo

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Polícia

VÍDEO mostra mulher grávida agredida por marido tentando se jogar pela janela no RJ; homem foi preso em flagrante

Fotos: Reprodução/rede social

O soldador e motorista de aplicativo Vitor Batista, de 32 anos, foi preso por agredir a mulher grávida de três meses em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta terça-feira (14). Os momentos de desespero vividos por Maria José, de 35 anos, foram filmados pelos vizinhos. Nas imagens, a vítima chega a tentar pular a janela.

Na Delegacia de Atendimento à Mulher, Vitor alegou que era “apenas uma briga de casal”.

Maria José contou que apanhou com frequência, ao longo de toda a relação de quase dois anos. Em maio, para fugir da violência, ela disse que se jogou da janela do apartamento no segundo andar — cena quase se repetiu, mas agora registrada pelos vizinhos.

“Ele tinha ciúme e era muito possessivo, não me deixava ir para rua, só para o trabalho. Inclusive perdi meu emprego. No que ele me agredia, eu ficava marcada e não podia trabalhar. Eu inventava desculpas, porque eu ficava dentro de casa”, conta Maria José.

Segundo a polícia, a ação dos vizinhos foi fundamental para a prisão do agressor.

Vídeo abaixo:

Pedido de socorro em papel

Na segunda-feira (13), Maria José chegou a atirar um papel com um pedido de socorro pela janela. O agressor viu e disse que iria matá-la, segundo a delegada Fernanda Fernandes, da Deam.

“Ela disse que já vinha sofrendo agressões durante a semana, mas que ontem ele teria agredido o filho dela e começou uma discussão. Hoje essa discussão continuou e o autor agrediu ela novamente. Ela tentou se jogar da novamente da janela para fugir dessas agressões”, disse Fernanda.

“Talvez se os vizinhos não tivessem denunciado, filmando, a vítima não teria sobrevivido”, completou a delegada.

Maria José afirmou que acreditava em uma mudança de comportamento do companheiro.

“A gente sempre acredita que a pessoa possa vir a mudar, só que o tempo continua a agressão, e a ficha vai caindo. E só piora. Eu não tinha coragem. Eu tinha vergonha”, disse a vítima.

G1

 

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Polícia

Polícia Civil prende no Rio de Janeiro apontado como chefe do tráfico no morro de Mãe Luiza, em Natal

Policiais Civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) prenderam, nesta quinta-feira (26) Jussier de Araújo Santos, conhecido como “Siê ou Corintiano”. Ele foi detido no Rio de Janeiro, sendo apontado como chefe do tráfico no bairro Mãe Luiza, na cidade de Natal.

Após um trabalho investigativo, policiais civis da DEICOR identificaram que Jussier de Araújo estava escondido há quase dois anos na cidade do Rio de Janeiro, em um “flat” localizado em bairro nobre. De acordo com as investigações, ele vivia na companhia da esposa, tendo uma vida confortável, decorrente do abastecimento do tráfico de drogas no morro de Mãe Luiza, em Natal, e em mais quatro estados. A apuração ainda indicou que ele atuava para que uma facção criminosa do Rio de Janeiro se estabelecesse no Rio Grande do Norte, disputando com uma facção local, e se intitulava “dono do Morro de Mãe Luiza”.

Em seu desfavor, havia três mandados de prisão decorrentes de uma operação da DEICOR realizada em fevereiro de 2019, quando foram apreendidos, na cidade de Taipu, 13 armas de fogo, sendo: cinco fuzis, três escopetas calibre .12, cinco pistolas, mais de 3.000 munições, explosivos, 10 coletes balísticos, nove rádios comunicadores e grampos. Com as investigações, foram identificados 19 pessoas envolvidas na ação, sendo que todos já tinham sido presos ou foram mortos em confronto, exceto Jussier de Araújo, que foi preso nesta quinta-feira (26).

Também foi dado cumprimento a um quarto mandado de prisão, referente à fuga de Jussier de Araújo de uma operação da DEICOR, realizada também em 2019, na praia de Búzios, onde havia uma festa de aniversário de um foragido da Justiça, o qual tinha em seu desfavor 10 mandados de prisão em aberto. Na ocasião da festa, cerca de 30 pessoas foram conduzidas à delegacia, porém Jussier Araújo conseguiu fugir do local.

Jussier Araújo está sendo recambiado para o estado do Rio Grande do Norte, para cumprimento de pena. A operação deflagrada pela DEICOR faz parte da operação MOSAICO da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (SEOPI/MJSP) e contou com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

Opinião dos leitores

  1. Isso é o resultado do pedido de suspensão das operações policiais pelos esquerdopatas adoradores de bandidos ao STF, as favelas do RJ viraram refúgio para o bandidagem do Brasil todo de onde comandam o tráfico a distância e em segurança.

    1. O cara estava lá morando faz dois anos, você é burro ou mau-caráter? Consegue comentar uma notícia sem meter teu viés, vassalo de político?

  2. Hoje o bairro de Mãe Luiza tem segurança pra população, a taxa de homicídio na região foi reduzida a próximo de 0; se tem uma pessoa que trás segurança pros moradores de Mãe Luiza, essa pessoa é Siê. Mais honesto e honrado do que muitos governantes por ai.

    1. Free Ganja p população..
      Abaixo o genocida..
      Siê é o jogador do globo?
      Lembro dele jogando na aabb

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Saúde

RJ autoriza aplicar Pfizer caso falte AstraZeneca para segunda dose

Foto: © Reuters/Denis Balibouse/ Direitos Reservados

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) autorizou a utilização da vacina da Pfizer contra covid-19 como segunda dose para a Oxford/AstraZeneca, apenas no caso de o estado não receber quantidade suficiente desse imunizante. Segundo a SES, a decisão foi publicada ontem em uma nota técnica.

A SES reforça que a intercambiabilidade com essas vacinas só poderá ser realizada se os municípios registrarem falta da vacina Oxford/AstraZeneca para completar o esquema vacinal de quem já recebeu esse imunizante na primeira dose.

Segundo a SES, a decisão foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a vigilância estadual.

A vacina Oxford/AstraZeneca é produzida no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apesar de poder produzir mais de 1 milhão de doses por dia, o instituto tem sua capacidade limitada pela disponibilidade do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), que precisa ser importado da China.

Bio-Manguinhos já iniciou o processo de transferência de tecnologia para se tornar autossuficiente na produção do insumo, mas os primeiros lotes da vacina produzida com IFA nacional só devem ficar prontos no quarto trimestre deste ano.

Até a semana passada, a Fiocruz já havia produzido e entregado 80,5 milhões das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca. A fundação já encomendou IFA para mais doses e prevê reforçar a produção com o ingrediente farmacêutico ativo nacional.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

    1. Inclusive, esse intercâmbio entre plataformas diversas é a forma mais eficaz de vacinação.

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Esporte

Justiça do RJ anula decisão que determinava intervenção na CBF

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro anulou nesta segunda-feira a sentença de primeira instância que determinava uma intervenção na CBF. A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Umpierre de Mello Serra, da 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça após recurso da entidade que controla o futebol brasileiro.

Ele concedeu um efeito suspensivo aos advogados da CBF minutos depois de os interventores Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, chegarem à CBF.

Um dos argumentos do desembargador é que a intervenção “contraria frontalmente a Lei Pelé”. O artigo 90 da lei diz que dirigentes de clubes não podem assumir “cargo ou função em entidade de administração do desporto”. Ou seja: por ser presidente do Flamengo, Rodolfo Landim não pode ocupar nenhum cargo na CBF, mesmo que temporariamente. O desembargador também citou o artigo 217 da Constituição, que trata da autonomia das entidades esportivas.

Na semana passada, o juiz juiz Mario Cunha Olinto Filho anulou a Assembleia Geral da CBF que mudou a forma de votação para a presidência de entidade, ocorrida em 2017. Com isso, a eleição de Rogério Caboclo para a presidência, em abril de 2018, está anulada. A CBF entrou com recurso contra a decisão na 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Autor da ação que decretou a intervenção na CBF, o Ministério Público deve recorrer. A decisão do desembargador não é definitiva. O caso será apreciado pelos demais integrantes da 17ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro nos próximos dias.

Com a decisão do desembargador, a entidade continuará sendo comandada pelo paraense Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes. Ele assumiu o cargo em junho após Rogério Caboclo ter sido afastado. Ele é acusado por uma funcionária da CBF de assédio sexual e assédio moral. Caboclo nega.

A investigação da Comissão de Ética sobre a conduta do dirigente deverá ser encerrada neste mês. Ele corre risco de ser banido do futebol, caso os integrantes da assembleia geral o considerem culpado.

A crise na CBF

A CBF atravessa uma das maiores maior crise da sua história. Em 6 de junho, o Rogério Caboclo foi afastado da presidência da entidade pela Comissão de Ética do Futebol. A decisão ocorreu dois dias depois de o ge revelar que uma funcionária da entidade o acusou de assédio sexual e assédio moral. Ele nega as acusações.

Desde então, Caboclo e Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade, travam nos bastidores uma disputa pelo comando da CBF. Del Nero foi banido do futebol pela Fifa em 2018, acusado de diversos crimes pelo Departamento de Justiça dos EUA. Ele nega as acusações e recorre ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) da punição da Fifa. Caboclo tenta retomar o cargo por meio de um recurso apresentado ao STJD.

Globo Esporte

 

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Saúde

‘Peguei covid fazendo swing’: a reação dos frequentadores após interdição de boate de sexo no RJ com 300 pessoas

Foto: Reprodução/Prefeitura do Rio

Uma boate dedicada a encontros íntimos entre casais que reunia mais de 300 pessoas, no Rio de Janeiro, foi interditada. Localizada em um casarão em uma avenida discreta na Barra da Tijuca, a Asha Club é uma “balada liberal”, ou casa de “swing” — como é conhecida internacionalmente a prática de sexo entre casais ou trocas de parceiros.

O estabelecimento foi multado e fechado por tempo indeterminado pela Vigilância Sanitária “devido a aglomeração”, segundo a Prefeitura. A BBC News Brasil enviou questionamentos aos responsáveis pela Asha Club, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

O episódio lança luz sobre uma prática que atrai muitos adeptos no Brasil, mas é cercada de tabus e controvérsia, especialmente quando isso acontece em meio a uma pandemia, com uma série de restrições impostas por governos para conter a circulação do coronavírus.

“Ninguém usava (máscara), eu só levava na bolsa mesmo”, diz à BBC News Brasil Andrea*, que frequentava a Asha Club. “Ninguém pensa nisso na hora. Eu particularmente não penso, é o tempo todo abaixando máscara, tirando máscara, máscara cai, pega a máscara de volta… A vontade, o gostar, o desejo e o prazer — essas coisas falam mais alto para mim do que o distanciamento.”

Ela se diz frustrada com o fim das festas, mas reconhece que a interdição foi prudente. “Pra ser sincera, acho que não tem como fazer swing na pandemia. Eu não respeito isso, mas acho que não tem como (fazer) de forma alguma, nem se diminuir a capacidade (da casa), nem se usar álcool, porque as coisas são muito frenéticas lá dentro. O beijo rola o tempo todo, as mãos, o sexo.”

“Eu não gostei (do fechamento), mas a gente tem que aceitar”, avalia. “É a minha diversão e a de muita gente, mas acho que eles estão certos. E a vacina já está aí, daqui a pouco a gente vai tomar, vai ficar tudo bem, aí volta tudo de novo.”

É importante ressaltar que, segundo autoridades de saúde, mesmo vacinadas, as pessoas ainda podem transmitir o vírus e devem manter o distanciamento físico e o uso de máscaras até que uma parcela suficiente da população esteja vacinada e a pandemia seja controlada, com números de casos e mortes bem reduzidos — o que não é o caso do Brasil.

A visão dos frequentadores

Além de Andrea, a BBC News Brasil ouviu outros frequentadores da boate que foi fechada e que costumam ir a festas de swing privadas e outros estabelecimentos do tipo que seguem funcionando.

Todos apoiam o fechamento e concordam que a prática contradiz medidas de controle do coronavírus — e seus depoimentos também revelam questões pouco discutidas sobre o tema, desde a maior sensação de segurança das mulheres nestes espaços em relação ao outros locais que frequentam no dia-a-dia até o senso de comunidade e aceitação que muitos dizem encontrar na cena “swinger”.

Mauro* era um frequentador assíduo da Asha Club. Após visitarem a casa na semana anterior, já vacinados, ele e a companheira planejavam participar do evento interrompido pela Prefeitura do Rio, mas cancelaram os planos após um contratempo.

A sua história pessoal ilustra a contradição entre pandemia e swing. “A gente não estava indo. Em dezembro, meio que demos uma afrouxada e fomos curtir a casa. Ficamos doentes. Foi meio que instantâneo, a gente não estava indo para lugar nenhum, passamos o ano passado todo sem fazer nada, e aí, no momento em que a gente voltou a curtir alguma coisa, ficamos doentes.”

Dias depois da visita, ambos confirmaram que tinham contraído o coronavírus. “Comecei a sentir todos os sintomas, muita febre, garganta inflamada e tal. Fiquei bem mal, e aí paramos de frequentar.”

Hoje, ele defende medidas duras de fiscalização e diz que as casas deveriam exigir comprovantes de vacinação, além de oferecerem espaços mais arejados. “Na casa de swing, você tem relação com pessoas de vários lugares, Estados e países.”

Enquanto o Brasil é criticado internacionalmente pela falta de uma legislação clara definindo restrições nacionais para conter a doença, as principais autoridades mundiais de saúde apontam que não existe tratamento comprovadamente eficaz contra a covid-19 — eficazes são as medidas para não contrair o vírus, como distanciamento físico, uso de máscara e lavagem de mãos.

Todas as práticas recomendadas se mostram inviáveis em casas de swing, onde a proximidade entre os presentes é constante. Além disso, as vacinas contra a covid-19 ajudam a evitar infecções, mas são mais eficazes para prevenir os quadros mais graves da doença ou mortes.

Até a publicação desta reportagem, 42,5% dos brasileiros haviam recebido uma dose de vacina. Os totalmente imunizados — com duas doses ou dose única — representavam 16,2%.

Preocupação e prazer

Juliana*, outra frequentadora da Asha Club, estima em “trezentas, quatrocentas” o número de pessoas que encontrou quando visitou a casa em meio à pandemia.

Ela conta que, por conta do trabalho, faz testes de covid-19 a cada três dias. “(Por isso) quanto a mim, eu sempre estive despreocupada. Mas é claro que você tem aquela preocupaçãozinha com os outros, mas não deixa de ir, né? Eu acho que a gente devia se preocupar sim, mas a realidade é que a gente não se preocupa. Depois que está lá dentro, a gente meio que esquece.”

Autoridades alertam que testes rápidos, como os que são muitas vezes usados nestes casos, não podem ser empregados isoladamente para confirmar se uma pessoa tem ou não coronavírus. A eficácia dos testes rápidos também varia de marca para marca e é afetada conforme o intervalo entre o contágio e o teste, que não envolve análise em laboratório e tem resultado entre 15 e 30 minutos.

A Organização Pan-Americana da Saúde não recomenda sua aplicação em pessoas sem os sintomas mais conhecidos da doença, como febre, tosse contínua, dor de cabeça e perda ou mudança de olfato e paladar.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em nota técnica, aponta que os “testes rápidos para pesquisa de antígenos não substituem o PCR-RT, considerado o padrão ouro para diagnóstico da infecção pelo vírus da covid-19.” Vale lembrar que mesmo os testes de covid-19 laboratoriais podem falhar em detectar o vírus.

Juliana conta que está afastada da prática há alguns meses. Diz apoiar o aumento da fiscalização, mas aponta o que, em sua opinião, há contradições nas políticas públicas de controle da pandemia.

“Se as casas de festas normais estão funcionando, acho hipocrisia fechar a Asha. Porque tudo que você faz na Asha, você faz numa boate normal. A diferença é que as vezes você sai de lá e vai transar em outro lugar. Então, se ela tem um protocolo a seguir e não está seguindo, com certeza tem que ser fechada. E botar 300 pessoas dentro de uma casa não é seguir protocolo.”

Carlos* também costumava ir à Asha e diz ser “contra estar num ambiente fechado sem proteção”. “É o mesmo que frequentarmos estes clubes e nos relacionarmos sem preservativo. Não tem nexo”, diz.

Procurada, a Secretaria de Ordem Pública da Prefeitura do Rio informou que um decreto em vigor desde 8 de julho — as normas têm sido renovadas conforme a avaliação semanal das taxas de transmissão do vírus na cidade — suspende o “funcionamento de boates, danceterias e salões de dança” na capital fluminense e esclarece que por isso a casa de swing foi interditada.

Além destes espaços, “festas que necessitem de autorização transitória, em áreas públicas e particulares” também estão proibidas. Já “casas de espetáculo e concerto e as apresentações artísticas em espaços de eventos” estão permitidas se não houver filas de espera, aglomerações na entrada e saída, e limite de 40% da lotação máxima em espaços fechados, e 60% em locais abertos. Distanciamento mínimo de 1,5m é exigido entre os presentes” — outro item não respeitado na boate interditada.

“Na verdade, acho que o que falta é fiscalização”, afirma Juliana.

A Secretaria de Ordem Pública afirma que, desde o início do ano, 151 festas e eventos clandestinos foram encerrados no Rio de Janeiro.

‘Mais respeitoso que Carnaval ou transporte público’

Como outros entrevistados, Juliana enfatiza que as festas não se resumem a sexo ou encontros fortuitos. “Numa balada liberal, a diferença é o respeito. Hoje, como mulher, você vai a uma boate ou outros lugares os caras não respeitam. Eles te pegam, eles te apertam, eles te passam a mão e muitas vezes você se aborrece. Por esses constrangimentos eu nunca passei por isso numa casa de swing”, diz.

“Então, muitas vezes, eu prefiro ir pra uma casa de swing pra curtir a minha noite mesmo sem sexo, sabendo que eu vou ser respeitada, do que ir para uma balada normal, sabendo que vou me aborrecer.”

Andrea concorda e explica o que a atrai para a cena de swing. “É um lugar mais respeitoso do que o Carnaval de rua, do que o transporte público, do que uma casa de shows normal. Não, você não é obrigada a nada — nem lá e nem em lugar nenhum. A gente nunca é obrigada a fazer nada”, diz. “Se você disse não, é não. E se você disse sim, vamos ser felizes e desfrutar de muito prazer.”

Mauro traz a perspectiva masculina sobre o tema. “O swing nunca vai contra a vontade da mulher, ele acontece justamente se a mulher quiser, se ela tiver vontade, se ela estiver confortável. Na minha relação é assim, e para muitos casais que eu conheço e que são adeptos a esse tipo de vida é assim, tem que ser em comum acordo para as duas partes, com muito diálogo”, diz. “Se não houver respeito, nada acontece.”

Carlos descreve em detalhes o espaço agora lacrado pelas autoridades. “São três ambientes, sendo o primeiro andar com uma pista de dança com mesas e cadeiras, a mesa do DJ, dois poledances e o open bar. Passando pela pista de dança, têm as cabines, que são os lugares onde existem as brincadeiras”, diz.

“Já no segundo andar têm vários quartos, seguranças e a pessoa que fica limpando o tempo todo os ambientes. Além dos quartos lá em cima, tem uma sala muito grande com duas camas imensas e com colchões de borracha iguais aos dos hospitais, com vários casais fazendo sexo, sendo que ninguém toca em ninguém sem consentimento.”

Todos os entrevistados descrevem a prática do swing como algo que vai além do sexo e também tem a ver com um espírito comunitário.

“Tem um casal que marquei de conhecer lá, mas acabou que nada rolou, só ficou na amizade mesmo, e somos amigos até hoje. Tem grupo no WhatsApp, é um ajudando o outro, não só sobre sexo e essas coisas, não. Tem amizade também, tem companheirismo. Tem hora que a gente está triste e procura aquela amiga para conversar. É meio que uma comunidade mesmo”, diz Andrea.

Já Juliana diz valorizar estes ambientes por serem locais onde “as mulheres comandam”. “As pessoas têm preconceito e eu também tinha esse preconceito. Quando minha amiga me chamou pela primeira vez eu fiquei meio assim, ‘nossa, vou pra uma casa de swing, chegando lá, vou ter que transar muito, vou ter que fazer com qualquer um, e não é assim que funciona. É uma boate normal, você só faz você quiser, e se não quiser fazer nada, você não faz nada”, diz. “Da primeira vez que fui, me diverti demais. No final eu deitei e dormi no sofá.”

Ela continua: “Sou uma mulher sexualmente livre. E, por ser assim, não me obrigo a nada, nem tenho medo de ser julgada. “O que você faz ou não entre quatro paredes não diz respeito a ninguém e nem define seu caráter. As pessoas precisam entender que suas preferências sexuais não te definem”.

BBC

 

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Polícia

VIRALIZOU – (FOTO): Policial abraça vítima que foi feita refém após salvá-la no RJ

Foto: Reprodução

Na manhã desta quarta-feira (7), a Polícia Militar do Rio de Janeiro foi acionada para impedir uma tentativa de assalto a um loja de telefonia em Angra dos Reis (RJ). Assim que os agentes de segurança chegaram, um dos assaltantes fez uma mulher de refém, levando-a até o meio da rua sob a mira de uma pistola, por horas sem fim. Um policial civil que estava de folga se misturou aos populares que acompanhavam a cena e pôs fim ao sequestro, salvando a vida de Vitória Oliveira. Após o resgate, em meio à tensão e ao choque, o agente deu um abraço apertado na vítima, para dizer que, enfim, tudo ficaria bem.

Horas depois do salvamento, Vitória fez uma postagem afirmando que ‘nasceu de novo’. “Quero agradecer primeiramente a Deus e a todos os policiais envolvidos, não tenho como expressar a alegria de poder voltar para casa hoje e ver minha família novamente. 07/07/2021, o dia que eu nasci de novo”, escreveu a vendedora fluminense.

Foto: Reprodução

R7

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Educação

Com novas regras, escolas do Rio e SP já podem ter 100% dos alunos presenciais na volta das férias

Foto: Leo Martins / Agência O Globo

As cidades do Rio e de São Paulo se aproximam do fim do rodízio em salas de aulas. Com novas regras, as escolas com mais espaço, em geral as privadas e de elite, poderão ter 100% dos estudantes presencialmente, em todas as classes e dias da semana. As mais apertadas, no entanto, continuam no no modelo híbrido, sendo parte das lições no colégio, e outra em casa.

Em São Paulo, o governador João Doria anunciou o fim da limitação de 35% da turma presencial, seja pública ou privada. Agora, a regra passa a ser o tamanho das salas: aquelas que comportarem todos os alunos com um metro de distância entre si poderão funcionar sem rodízio. A capital paulista decidiu seguir a mudança, que já está valendo.

— O avanço da vacinação e a redução de casos nos possibilita avançar em alguma flexibilização. Mas ainda é preciso tomar muitos cuidados, especialmente por causa da variante Delta, já identificada aqui — afirmou Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 do estado de São Paulo.

Na rede estadual do Rio, a liberação de alunos em sala de aula ainda é definida pela proporção da turma. Em cidades com bandeira laranja, como está a maior parte do estado, podem 50% dos estudantes. Aquelas no nível verde é possível 100% em sala.

No entanto, na cidade do Rio, responsável por regular a rede municipal e a privada, houve uma diminuição no tamanho da distância entre crianças: passou de 1,5 metro para um metro. A regra foi definida há duas semanas, após aprovação do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da prefeitura.

“A análise de um estudo feito em escolas públicas em Massachusetts, nos EUA, comparou o impacto de políticas de distanciamento de um metro e dois metros, mostrando que a diferença da distância recomendada não alterou o número de casos. Com isso, concluiu que políticas de distanciamento de um metro podem ser adotadas em escolas sem que a segurança da comunidade seja prejudicada”, divulgou o município.

Apesar de parecer pouca, essa diferença de 0,5 metro é fundamental para o fim dos rodízios. Com ela, algumas escolas privadas já decidiram e estão comunicando os pais de alunos que, na volta das férias em agosto, haverá a volta completa. Esses são os casos, por exemplo, da Eleva e do Colégio Recanto. A rede Mopi discute o tema, mas a tendência é definir a mudança também. No entanto, essa não deve ser a realidade da maior parte das escolas públicas da cidade, que possuem salas mais apertadas.

— Na sala do meu filho tem de 25 a 28 alunos e, com um metro de distanciamento, só cabem nove por vez — conta Cátia Guimarães, mãe de um estudante da rede.

Pais de alunos da rede municipal do Rio reclamam ainda que, além de diminuir a distância de alunos em sala de aula, a prefeitura do Rio decidiu acabar com as aulas ao vivo pela internet. Segundo Guimarães, a medida prejudica tanto os que optam pelas lições à distância, quanto aqueles que fazem o sistema híbrido.

— Quanto mais crianças entram no rodízio, mais tempo elas ficam estudando em casa. Hoje, os alunos da turma do meu filho vão para a escola semana sim, semana não. Com mais estudantes se revezando, podem passar para semana sim, duas não. E a aula ao vivo é o único momento em que os estudantes têm contato direto com o professor quando estão no sistema remoto— diz.

Desigualdade

Estudo do Instituto Unibanco e do Insper com base em pesquisas acadêmicas dos últimos dez anos descobriu que, mesmo em condições ideais, o ensino remoto consegue apenas 17% da aprendizagem esperada em Matemática e 38% de Linguagem.

Por isso, especialistas em educação se preocupam com a desigualdade de aprendizagem entre alunos de escolas funcionando integralmente de forma presencial e dos que seguem em sistema de ensino híbrido ou até mesmo completamente remoto.

No primeiro semestre de 2021, enquanto 18 redes estaduais tiveram 100% das aulas de forma remota, todas as particulares já foram autorizadas a passar para algum formato híbrido, no qual pelo menos parte das atividades é feita dentro da escola. E, nas últimas seis semanas, não houve proibição em nenhum momento de que a rede privada funcionasse com rodízio.

— Muitos jovens em situação de vulnerabilidade estudaram apenas com apostilas que eram corrigidas à distância por seus professores. Se a gente pensar no Enem, as chances desses alunos competirem com quem já passou pelo menos para o híbrido são muito desiguais — avalia Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV.

Nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, revelou que trabalha em uma portaria com o Ministério da Educação para disciplinar a volta às aulas no país. Por enquanto, outros estados e capitais têm regras mais rígidas do que as atuais de Rio e São Paulo — que, na prática, inviabilizam um retorno sem rodízio.

Rio Grande do Sul, Bahia e Minas Gerais determinaram uma distância mínima de 1,5 metros por estudante. Em Salvador e Porto Alegre também. Já Belo Horizonte determinou dois metros. No Distrito Federal, a regra define que metade da turma terá aulas presenciais em uma semana e o restante terá ensino remoto, alternando os grupos a cada semana.

— O mínimo razoável de distanciamento entre os alunos é 1,5 metro, atrelado a uma boa infraestrutura para oferecer salas arejadas, todos usando máscaras e passando álcool em gel ou lavando as mãos com frequência, a disponibilização de máscaras, de preferência a PFF2/N35, tudo isso em conjunto à vacinação — afirma Eliseu Waldnan, epidemiologista e professor da Universidade de São Paulo (USP).

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. Os estados que querem voltar com 100% deveriam é fornecer Internet de boa qualidade nas escolas e para os alunos para que pudessem fornecer um ensino híbrido de qualidade e não expor a comunidade escolar dessa forma.

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Polícia

FOTO E VÍDEOS: Tentativa de roubo com refém termina com assaltante morto e dois presos no RJ

Foto: Reprodução

Um assaltante, de 20 anos, morreu e dois foram presos em Angra dos Reis (RJ), nesta quarta-feira (7), durante uma tentativa de roubo a uma loja de celulares. De acordo com a Polícia Militar, a corporação foi acionada e quando chegou ao local, dois dos três assaltantes se entregaram. As informações são do G1.

No entanto, um terceiro homem saiu da loja com uma mulher feita de refém. Com uma arma apontada para vítima, o assaltante foi caminhando até a Rua Coronel Carvalho, onde um policial à paisana conseguiu atirar nele e liberar a refém.

Conforme a PM, o baleado chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu e morreu. Com ele foi apreendida uma pistola calibre 9 mm. A vítima não se feriu fisicamente. Os dois presos foram levados para a delegacia da cidade.

Isto É

 

Opinião dos leitores

  1. Não posso ver um JOVI apanhando e sendo morto pela polícia pq robô um célula, quem disse isso?

    1. Agora virão os defensores da insegurança social, aqueles que defendem bandidos e tem seus corruptos para adorar, afirmando que a PM foi violenta com um pobrezinho excluído social que apenas tentava ganhar seu pão a mesa.
      Vocês sabem em quem esse tipo de gente vota? Menos 01 eleitor para eles.
      Parabéns a PM, só com ações forte e incisiva dessa vocês levam o sentimento de segurança a sociedade.

    2. Tu trabalha cara? Estou levantando um muro aqui, deixa de tirar uma de sabe tudo e vem me ajudar vagabundo.

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Polícia

PF investiga fraudes em contratos celebrados entre empresa de tecnologia e órgãos públicos federais no RN, PB, CE, RJ, GO e DF

Foto: Reprodução/ PF

Um esquema criminoso, que desviou ao menos R$ 16 milhões de três órgãos públicos federais a partir de contratos fraudulentos, foi alvo da Operação Bouchonée, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (29). Policiais federais cumpriram um total de 50 mandados de busca e apreensão em diferentes estados – inclusive no Ceará.

De acordo com a PF, os contratos fraudulentos foram celebrados entre uma empresa do ramo de Tecnologia da Informação (TI) e o Ministério da Integração Nacional (MI), o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), nos anos de 2017 e 2018. A organização criminosa ainda tentou firmar um contrato com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), mas não foi concretizado.

A Justiça Federal determinou o cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão, em endereços no Ceará, no Distrito Federal, em Goiás, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Norte e na Paraíba. Segundo a PF, em território cearense foi cumprido apenas um mandado de busca e apreensão, no Município de Icapuí.

As fraudes iniciaram em uma licitação do Ministério da Integração Nacional, que resultou na criação de uma ata de registro de preços, instrumento que viabilizou que outros órgãos contratassem diretamente a empresa de TI investigada, por meio de adesões a essa ata.

A PF cita que os investigados criaram uma espécie de “kit adesão”, com minutas e modelos de documentos necessários para que outros órgãos formalizassem a adesão à ata de registro de preços. O “kit” era repassado aos servidores públicos cooptados, que, mediante o pagamento de propina, iniciavam o processo de adesão à ata do MI.

LAVAGEM DE DINHEIRO EM LOJAS DE VINHOS

A Polícia Federal apurou que os investigados realizaram lavagem de dinheiro em lojas de vinhos. Somente uma loja recebeu transferências de mais de R$ 3 milhões da empresa de Tecnologia da Informação, em um período de apenas quatro meses.

Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 50 anos de prisão.

Diário do Nordeste – Verdes Mares

 

Opinião dos leitores

    1. Concordo. Tem que passar esse país a limpo. Mas não podemos esquecer das fraudes atuais, aquelas desse governo, que agora começam a aparecer.

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Política

Deputado Daniel Silveira é preso novamente no RJ

Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira a prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). O motivo é o não pagamento da fiança de R$ 100 mil fixada pelo ministro após violações do monitoramento eletrônico usado pelo congressista, que integra a base aliada do presidente Jair Bolsonaro.

“No caso em análise, está largamente demonstrada, diante das repetidas violações ao monitoramento eletrônico imposto, a inadequação da medida cautelar em cessar o periculum libertatis do denunciado, o que indica a necessidade de restabelecimento da prisão, não sendo vislumbradas, por ora, outras medidas aptas a cumprir sua função como bem salientado pela Procuradoria Geral da República, que, quando instada a se manifestar acerca das violações ao monitoramento eletrônico, pugnou, em primeiro lugar, pelo “fim da substitutividade” e retorno da prisão”, diz o ministro na decisão.

No último dia 4 de junho, a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou a favor da volta do deputado federal para a prisão, em razão das sucessivas violações em seu monitoramento por tornozeleira eletrônica. O parlamentar bolsonarista está em regime domiciliar desde 14 de março.

No parecer, a PGR menciona relatórios da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária que mostram violações da tornozeleira, como descarregamento da bateria e rompimento do lacre.

“Todos os fatos já coletados nos autos demonstram que que o sistema de tornozeleira eletrônica não tem se mostrado hábil a inibir o requerido a permanecer na atitude de confronto com o sistema de Justiça enquanto são conduzidos os feitos tendentes a sua responsabilização. Ao que se apresenta nos autos, a medida cautelar de monitoramento eletrônico não tem sido suficiente à contenção eficaz dos impulsos do requerido que desafiam a lei penal e o sistema de justiça”, diz Medeiros.

Como alternativa a medida de prisão mais rígida, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, sugeriu a imposição de multas para as falhas na tornozeleira, “para evitar a resistência injustificada à determinação judicial e a repetição dos incidentes já ocorridos”. Por isso, Moraes determinou o pagamento da fiança de R$ 100 mil — que não foi paga.

“Não consta dos autos, entretanto, qualquer notícia de depósito da fiança estabelecida. Pelo contrário, DANIEL SILVEIRA, em petição protocolada às 13h38min de 23/6/2021, informou que não depositou nenhum valor, circunstância que se verifica até o momento. A contagem do prazo de 48h para o depósito, iniciada dia 21/6/2021 – primeiro dia útil após a intimação –, está inequivocamente esgotada”, explicou o ministro do STF na decisão desta quinta-feira.

Em 16 de fevereiro, Silveira foi preso em flagrante por crime inafiançável após divulgar em rede social vídeo no qual defende o AI-5 — instrumento mais duro da ditadura militar — e a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o que é inconstitucional.

Após parecer favorável da própria PGR, a prisão foi substituída por domiciliar com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Em abril, o deputado virou réu no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, aberto em abril do ano passado no Supremo a pedido do Ministério Público.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Será que o Deputado tá liso?
    Daniel, bumbum de way….pede essa grana pra aquele amigo do teu presidente, o senador Chico Rodrigues, que ele tem. Só precisa limpar.

    Dentro da cueca mas no traseiro.

  2. E Bolsonaro não vai falar nada não? Vai defender a cadelinha dele não?
    Vai não…
    Morre de medo do Moraes…kkkkkkkkk

  3. 😂😂😂😂😂😂😂😂😂
    O Pitbull virou Lasie…
    😂😂😂😂😂😂😂😂😂
    Tão brabo quando tava ameaçando os ministros do STF…. kkkkkkkkkk
    É por isso que Bozo morre de medo do Moraes… O Ministro é pau de dar em doido… Bozo num instante cria juízo antes de se meter com o Min Moraes…
    NÃO ACABOU PORRA!

    1. Não fale isso que os Bozominions ficam pistola…kkkkkkkkk
      Bozo não tem medo do Moraes…é que Bozo só ameaça mulheres, entendeu?
      Ameaçar o Ministro Moraes tem que ter 3 culhões…e o Bozo não tem nenhum…kkkkkk

  4. O cabra valente esse Renan Calheiros… tá querendo prender todo mundo!!! É capitão américa do nordeste!!! O cruzado da luz contra as trevas!!! Um imundo desses… avalie aí a qualidade da turma celebrando RE-NAN CA-LHEI-ROS

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Geral

Mc Kevin teria caído da sacada de hotel após tentar pular de uma varanda para a outra por causa de um suposta “brincadeira de mau gosto”, diz modelo

Foto: Reprodução/Instagram

Anny Alves, Musa do Tucuruvi, foi às redes explicar como o cantor Mc Kevin teria caído da sacada do 11º andar de um hotel no Rio. “Depois do show, os meninos chamaram um monte de mulher no quarto, o Kevin tava do lado e os moleques chamaram ele e trancaram lá. Foi uma brincadeira de mal gosto. Bateram na porta e ele achou que fosse a mulher dele. Se desesperou e foi tentar pular de uma varanda para outra, o vidro quebrou e os dois despencaram. Kevin não resistiu e acabou falecendo”, disse.

Momentos depois de postar o vídeo, ela deletou o post. “Tudo o que eu postei falando não é mentira, é real. Só tirei os stories porque não estou aqui na intenção de fazer fofoca, na intenção de ganhar visualização , seguidor… achei melhor excluir por causa disso. Na real estamos chateados com tudo isso, a última coisa que queremos é fofoquinha. Um monte de site dizendo que eu estava no Rio e no quarto também. Não acreditem nessas coisas”, finalizou.

Kevin Nascimento Bueno, de 23 anos, conhecido como MC Kevin, morreu na noite deste domingo (16) depois de cair do 11º andar de um hotel na orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O Corpo de Bombeiros foi acionado às 18h13 para a ocorrência da queda. MC Kevin foi levado pelos bombeiros em estado muito grave ao hospital Miguel Couto, na Gávea, na Zona Sul, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil informou que a 16ª delegacia está investigando o caso.

Na noite de domingo, MC Kevin se apresentou em uma balada do Rio. Ele visitava a cidade acompanhado da mulher, a advogada Deolane Bezerra. Após a confirmação da morte do marido, ela compartilhou uma mensagem nos Stories do Instagram. “Você é e sempre será o amor da minha vida. O amor mais lindo que eu já tive, o homem que mais me amou e me admirou. Vai com Deus, meu menino! Eu sempre vou te amar”, disse.

Globo, via Glamour

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Polícia

Fachin pede esclarecimentos sobre operação no RJ que deixou 25 mortos; no entanto, um dos vídeos é de uma execução que ocorreu no RS, e já circulava desde fevereiro

Foto: Fabiano Rocha / Fabiano Rocha

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Procuradoria-Geral de Justiça no Rio de Janeiro tomem providências sobre a ação policial na favela do Jacarezinho que deixou 25 mortos nesta quinta-feira (6).

O ministro enviou às duas instituições fotos e vídeos atribuídos à ação no Rio de Janeiro pelo Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin – um projeto da Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No entanto, um dos vídeos é de uma execução que ocorreu no Rio Grande do Sul, e já circulava desde fevereiro (leia mais abaixo). No ofício, o ministro, com base no que viu nas imagens que recebeu, afirma que “em um dos vídeos, há indícios de atos que, em tese, poderiam configurar execução arbitrária”.

Com base no que ocorreu no Rio de Janeiro, o ministro Edson Fachin irá decidir se a ação no Jacarezinho descumpriu determinação do próprio STF que limitava ações policiais em comunidades do Rio de Janeiro durante a pandemia.

Fachin decidirá também se pede esclarecimentos ao governador fluminense, Claudio Castro, sobre os procedimentos adotados para impedir ações abusivas das forças policiais.

Para a entidade, houve violação da decisão tomada pela Corte no ano passado, que permitia ações somente em casos excepcionais e justificados ao Ministério Público. De acordo com o Núcleo, essa decisão vem sendo “deliberadamente descumprida pelas polícias Civil e Militar do estado, resultando sempre em ações de enorme violência, com frequentes abusos de autoridade e nenhum controle por parte do Ministério Público Estadual do Rio”.

No caso específico da ação no Jacarezinho, a entidade cobra que o governo do Rio de Janeiro apresente justificativas para a realização da operação e também um relatório do resultado da ação, com dados sobre número de armas apreendidas, detenções e o total de mortes.

Vídeo do Rio Grande do Sul

Um dos vídeos enviados pelo Núcleo de Assessoria Jurídica Universitária Popular Luiza Mahin ao STF mostra imagens de homens fardados que invadem uma casa e efetuam disparos na cabeça de um morador, sem dar chances de defesa.

Segundo o delegado titular, Gabriel Zanella, da Delegacia de Homicídios de Santa Maria (RS), o vídeo é de uma execução ocorrida em 6 de dezembro no estado do Rio Grande do Sul. “A investigação de homicídio consumado está em andamento. Não são policiais. São bandidos com vestimenta de Polícia Militar”, disse.

Procurado pela CNN, o gabinete do ministro Edson Fachin não tratou diretamente do equívoco. Informou que “recebeu o material da entidade, e repassou aos órgãos competentes – PGR e MP do Rio – inclusive com a cautela de que são fatos relatados e que em tese poderiam configurar execução arbitrária. Caberá agora a esses órgãos avaliarem, inclusive, a veracidade do conteúdo”.

A CNN aguarda um posicionamento do núcleo jurídico ligado à UFRJ, responsável pelo envio das imagens ao STF.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O importante é criminalizar a polícia, não importa como isso aconteça.
    Seja verdade ou mentira.

  2. Esse demônio que vesti de preto deveria pegar esses traficante e levar para a casa dele e pronto resolvido o problema para o cidadão!

  3. Talvez os elementos nefasto do STF que agora tomaram partido pelo lado do banditismo em detrimento em defender a sociedade , tá na hora de conter as ações criminosas desses elementos nocivos à sociedade.

  4. Os brasileiros precisam arranjar um jeito de mudar a maioria desses ministros do STF, antes que seja tarde demais

  5. A única observação a ser feita é SE todos eram bandidos, independente de terem ficha criminal, se eram todos bandidos, eram pra morrer mesmo, mas se havia algum inocente, aí tem algo errado, pois a vida de um inocente não paga a de 30 bandidos, ou alguém queria perder um pai ou filho só para exterminarem 30 bandidos? Creio que não.

  6. É nisso que o judiciário se transformou? Pedir investigação baseado em vídeos sem perícia? Sem analisar a localize onde foi filmado? Pode vir asteróide!!!

  7. Daqui a 5 , 10 anos quem vai mandar no Brasil são as Facções. Nós do BEM estamos lascados. A justiça é toda a favor da marginalidade.

  8. Já tem varios vídeos rolando , dos suposto estudantes de Jacarezinho onde deveria está com caderno ou coisa do tipo . Era na realidade armas , granadas e fuzil … todo vagabundo mesmos …. e ninguém fala do rapaz era policial mal entrou na favela já levou tiro na cabeça ( deixa principalmente sua mãe com problemas AVC )

  9. Fachon vá in loco. Suba a comunidade sozinho e vá saber do chefe do tráfico ou de seus subordinados.
    Onde já se viu proibir a polícia de prender ladrão?
    Que inversão de valores estamos vivendo!
    Vsa Excelência e o STF parece que trabalham para bandidos ao invés de serem guardiões da Constituição Federal e servir ao povo brasileiro de bem.
    Canalhas!

    1. E você parece que só vê favela por trás do vidro do teu carro, passando de longe, achando que alí só tem vagabundo.

    2. Aluísio, pare de repetir clichês dos anos 80.
      As favelas viraram universidades do crime.
      Pra escapar disso tem que ter muito caráter e base familiar sólida.

    3. Aluísio ou você é um péssimo leitor ou tem sérias limitações em interpretação de texto.
      Em momento algum do meu texto falei algo do que você argumenta no seu texto.
      Apenas, disse que se o Exmo juiz quisesse saber sobre a operação policial deveria ele mesmo ir ao chefe do tráfico, e pedir explicações. E que os ministros do STF, sob minha ótica, não estão cumprindo seu papel constitucional.
      Entendeu? Não? Então lamento sua ignorância.

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Polícia

Policial civil morto em operação no Jacarezinho-RJ tinha 8 anos de corporação e deixa mãe de cama, vítima de AVC

Foto: Reprodução

O policial civil André Leonardo de Mello Frias, de 48 anos, deve ser enterrado nesta sexta-feira (7). Baleado durante operação no Jacarezinho, na quinta (6), ele estava casado desde 2018 com uma policial civil e tinha um enteado de 10 anos.

O policial também era responsável pelo sustento da mãe que sofreu um AVC há três anos e vive sobre uma cama.

Entre várias operações, Frias participou da apreensão de 60 fuzis no Galeão, em 2017.

O agente foi atingido por um tiro na cabeça pouco depois das 6h, quando começou a operação. Ele tinha acabado de descer do Caveirão, o veículo blindado da Polícia Civil.

Às 6h30, o policial chegava para ser atendido no Hospital Salgado Filho, no Méier, mas não resistiu aos ferimentos. O agente foi uma das 25 pessoas que morreram na operação desta quinta-feira (6), na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. De acordo com a polícia, 24 eram traficantes.

A decisão de descer do Caveirão e seguir a pé pela favela aconteceu após a equipe que estava no interior do veículo se deparar com barreiras colocadas por traficantes no meio da rua.

Seis policiais desceram do veículo e entraram na comunidade do Jacarezinho a pé. André Frias era um dos últimos da fila de agentes. A partir do momento em que deixaram o Caveirão, a equipe começou a ser alvo dos disparos.

Segundo a polícia, havia uma espécie de casamata, feita de concreto com um buraco para que o criminoso coloque o fuzil e realize os disparos. Foi de lá que partiu o tiro que atingiu o policial.

“O policial baleado na cabeça foi alvejado de uma construção de concreto. Havia várias dessas na favela. Eles se planejaram. Tiveram tempo. Fizeram um bunker de defesa para atacar a polícia”, contou Rodrigo Oliveira, subsecretário Operacional da Polícia Civil.

Dois policiais já estavam abrigados e um terceiro ferido no braço quando um disparo bateu no chão, ricocheteou e atingiu a cabeça de André Frias que estava agachado.

“Se tivéssemos o helicóptero, com câmera e todo o suporte, talvez o policial não tivesse morrido. Talvez tivéssemos menos mortos. Porque ele protege a todo. O helicóptero diminui confronto. Com o helicóptero há menos letalidade”, disse Ronaldo Oliveira, assessor especial da Secretaria de Polícia Civil.

G1

Opinião dos leitores

  1. Jacarezinho 28 mortos _ 6 fuzis aprendidos
    Vivenda da Barra _117 fuzis
    Nenhum morto .

  2. É muito triste ver um policial morrendo em plena atividade, mais triste ainda é ver que as autoridades não dão o devido apoio a essas operações, pelo contrário chove críticas, querem o Brasil entregue a bandidagem, a sociedade tem de fazer isso parar, a polícia tem de exigir respeito os governantes devem servir a sociedade e não a si próprios.

  3. Uma perda irreparável. Espera-se que o sacrifício tenha válido a pena. Parede que após uma reunião com bolsonaro, o governador do Rio descobriu que o tráfico estava aliciando crianças. Isso é a grande novidade, ninguém sabia e nem nunca na história do tráfico no Rio isso tinha acontecido. Esse parece ser o fato novo que justificou a operação. Então, espera-se que a operação tenha acabado com o aliciamento de crianças pelo tráfico, senão fica cheirando a apenas o desejo de matar por matar e arriscar a vida de policiais sem um resultado esperado.

  4. Não tem 1 FDP se solidarizando com a morte desse POLICIAL, nas imagens na TELEVISÃO, aparece vários bandidos altamente armados, queriam que a POLÍCIA , chegasse pedindo POR FAVOR ??? A bala comendo no centro , BANDO DE FDP

    1. Infelizmente, sua colega de bancada, Mariana Vieira, prefere chorar a morte de 24 bandidos! O discurso dela deu ânsia de vômito e nó no estômago. Ela é BA adoram fazer discurso pra platéia.
      Lamentável!

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Política

Mourão diz que ‘narcoguerrilha’ do tráfico de drogas precisa ser combatida no Rio, e fala sobre mortos em operação policial no Jacarezinho: “tudo bandido”

FOTO: PABLO JACOB/AGÊNCIA O Globo

Ao comentar a operação policial no Jacarezinho que deixou 25 mortos, vice-presidente Hamilton Mourão comparou a situação do Rio de Janeiro a de uma guerra, com a presença de “narcoguerrilhas”, e afirmou que as vítimas eram “bandidos” e “marginais”. Apesar da fala de Mourão, a identidade de 24 dos mortos não foi divulgada, então não é possível saber quais crimes são atribuídos a eles.

— Tudo bandido. Entra um policial, em uma operação normal, leva um tiro na cabeça de cima de uma laje. Lamentavelmente essas quadrilhas do narcotráfico, elas são verdadeiras narcoguerrilhas, que tem controle sobre determinadas áreas — disse o vice-presidente, ao chegar no Palácio do Planalto, na manhã desta sexta-feira.

Mourão afirmou que o Rio de Janeiro tem uma “problema sério” na área de segurança que precisa ser resolvido:

— É um problema da cidade do Rio de Janeiro, que já levou várias vezes que as Forças Armadas fossem chamadas a intervir. É um problema sério da cidade do Rio de Janeiro que vamos ter que resolver um dia ou outro.

A operação foi montada após a Justiça determinar a prisão de 21 pessoas acusadas de tráfico de drogas. Dos mandados de prisão, três foram cumpridos e outros três procurados acabaram mortos durante os confrontos. Outros três suspeitos foram presos, totalizado seis detenções durante a ação.

Moradores do Jacarezinho relataram abusos durante a operação. Uma equipe da Defensoria Pública foi à comunidade e ouviu denúncias sobre essas supostas arbitrariedades por parte dos policiais.

Mais tarde, em uma entrevista à rádio O Povo CBN, Mourão voltou a comentar a operação e disse ter quase “certeza absoluta” de que os mortos eram “marginais”, apesar de admitir não ter “todos os dados”. O vice-presidente também disse que a situação no Rio é “quase a mesma coisa” de um combate em um país inimigo.

— Isso é a mesma coisa que se a gente tivesse combatendo no país inimigo. Quase a mesma coisa. A partir daí houve esse combate de encontro e tenho quase que absoluta certeza, não tenho todos os dados disso, que os mortos eram os marginais que estavam lá, armados, enfrentando a força da ordem.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Proxima vez que o caverao entrar na comunidade com
    Tiroteio deveria adaptar cadeiras na parte externas e levar sentados o pessoal que defende BANDIDOS.

  2. Proxima vez que o caverao entrar na comunidade com Tiroteio deveria adaptar cadeiras na parte externas e levar sentados o pessoal que defende BANDIDOS.

  3. Queria ver vcs por engano entrasse em uma dessas comunidades ….o que esses homenzinhos de bem faria com vcs….. só bandido … entre lá para ver o que acontece vão te receber com bolinho e guarana…. falar é fácil …PARABENS Vice presidente.

    1. Proxima vez que o caverao entrar na comunidade com
      Tiroteio deveria adaptar cadeiras na parte externas e levar sentados o pessoal que defende BANDIDOS.

  4. Parabéns aos comentários do vice-presidente Mourão! Não tem que se comemorar como bem disse o delegado da PC do RJ, mas tem sim que se fazer um combate aos traficantes! Tem que revidar e tem que atirar na mesma proporção, se eles atiram para matar, o que precisa ser feito? Parar de sensacionalismo! Palhaçada, a “esquerda” se perde com discurso de complacência, temos que combater o crime e isso envolve milicianos que são em sua maioria formado por membros da segurança pública. Fato notório no RJ!

  5. O artigo dessa globolixo é tão tendencioso (pró bandidos, claro), que levanta dúvidas sobre os crimes cometidos logo no início mas, no seu 5° parágrafo, esclarece que 3 dos mortos faziam parte dos 21 elementos que a justiça mandou prender por tráfico de drogas. O jornalismo dessa gente acabou faz tempo.

  6. Botem p cima dessa bandidagem que escraviza a população. É só ter um pouco mais de cuidado para não atingir um inocente. De resta é sentar fogo nessas pragas.

  7. Um dia ou outro eles resolvem…e desde dos anos 80 o tráfico existe e massacra o RJ e agora o país todo

  8. Corretíssimo os comentários do General Mourão. Parabéns. Quem gosta de bandido, bandido também é.

    1. Vixe, aí vc complica muita gente cara! Pq o que tem de bandido condenado por corrupção ou investigado por peculato de rachadinha por aí cheio de apoiadores…

    2. Depois quando sair a lista descobriremos que inocentes morreram e descobriremos que alguns traficantes foram mortos para dá lugar a outros traficantes amigos da milícia. É só questão de tempo.

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Polícia

Operação no Jacarezinho é a mais letal da história do RJ; ONG de Direitos Humanos critica ação policial

Foto: Reginaldo Pimenta/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

A operação policial mais letal da história do Rio aconteceu nesta quinta-feira (6) no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, deixando 25 pessoas mortas. Às 15h45, a operação seguia em andamento.

O levantamento foi feito pelo G1 com informações do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da plataforma Fogo Cruzado.

Um dos mortos foi o policial civil André Leonardo de Mello Frias, da Delegacia de Combate à Drogas (Dcod). A Polícia Civil diz que os outros 24 assassinados são suspeitos de integrar o crime organizado, mas não revelou as identidades ou as circunstâncias em que foram mortos.

O sociólogo Daniel Hirata, do Geni/UFF, classifica a operação como inaceitável e diz que é mais grave do que chacinas como a de Baixada Fluminense, em 2005, ou a de Vigário Geral, em 1993.

“Foi a operação mais letal que consta na nossa base de dados, não tem como qualificar de outra maneira que não como uma operação desastrosa (…) É uma ação autorizada pelas autoridades policiais, o que torna a situação muito mais grave”.

Ele diz que, segundo os moradores, a ação se tornou mais violenta após a morte do policial e que ficou “incontrolável”.

Em nota, a Polícia Civil disse que fez uma operação contra o crime organizado e que comunicou o Ministério Público sobre a ação, como determina o Supremo Tribunal Federal (STF).

Desde junho do ano passado, o STF suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A decisão permite ações apenas em “hipóteses absolutamente excepcionais”, com o Ministério Público sendo avisado.

“Temos uma cadeia de responsabilizações que precisa ser apurada. Se trata de uma operação policial, um caso gravíssimo de violência de Estado. Não é grupo de extermínio, maus policiais, milicianos. É uma operação autorizada pelas autoridades. E tudo isso em um momento em que há a determinação de suspensão das operações policiais nas comunidades pelo Supremo Tribunal Federal”, diz o especialista.

Em nota, o MP informou que foi comunicado “logo após o seu início, sendo recebida às 9h”. A operação, segundo o MP, foi feita para cumprir prisão preventiva e buscas e apreensão contra traficantes.

O MP afirmou ainda que está investigando o caso e que recebeu ocorrências de abuso policial em seu plantão de atendimento

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. ficam falando que foi um massacre? pq querem tanto esses 24 bandidos vivos? bandidos que nao tem mais jeito de viver em sociedade. Massacre seria se fossem de policiais mortos por esses bandidos! Olhem a quantidades de armas que estavam com esses bandidos? É MUITO FALSO MORALISMO NESSE NOSSO PAÍS DESSE TAL DE POLITICAMENTE CORRETO VIU! As nações europeias chamam de massacre porque la nao tem traficante com arma de guerra, mas aqui tem e o traficante aqui que usa arma de guerra ele vai p/ matar policial. Aí essas ONGs esperam o que? Que o policial consiga algemar um traficante que lhe aponta um fuzil? Não tem outro jeito nao p/ um bandido assim nao, senao levar um tiro da policia. Por que é tao dificil de raciocinar assim? a operação ta de parabens, precisar ter mais operações, senao esses bandidos vao continuar dominando o país!

  2. Civil é a infeliz mãe que pariu um imbecil desse que questiona a morte de bandidos! Não morreram civis! Morreram pessoas que escolheram ser a escória da humanidade! Que morram cada vez mais delinquentes!

  3. Quando um cidadão de bem é assassinado por traficantes, nenhuma ONG de Direitos Humanos se pronuncia sobre o assunto. Essas organizações são defensoras de bandidos.

  4. Acho que quem era pra ser investigado são esses lideres dessas ONGs…”Assassinados”os bichinhos inocentes de fuzil na mão.

  5. ONGs.. tem que criticar ação dos bandidos oras, se eles se entregassem não teria confronto ! Excelente trabalho da polícia, esta de parabéns!

  6. É por esses motivos que o país está nesse buraco sem volta, a polícia apenas revidou uma injusta agreção, o crime organizado protegido por autoridades de todos os segmentos da sociedade, sem contar essas ONGs protetoras de bandidos. Parabéns a PMERJ.

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